Agência Estado
14/05/2009
A emenda 19 da Medida Provisória 449, que isenta agentes públicos de responder judicialmente por decisões tomadas com o objetivo de evitar crises no sistema financeiro, virou motivo de divergência entre membros da equipe de governo. O Banco Central está a favor da emenda, enquanto o Ministério da Justiça defende o veto ao dispositivo.
Diante do impasse, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou os dois lados a evitar disputas públicas e optou por aguardar a reação de setores jurídicos e da economia antes de decidir sobre o veto ou sanção da emenda.
O presidente tem prazo de 15 dias úteis, contados a partir do momento em que receber a MP, para sancionar ou vetar a totalidade ou partes do texto. "É uma discussão grande. Setores do governo têm posições diferentes", admitiu o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. "Não vai se fazer nada que seja inconstitucional", acrescentou.
O deputado Flávio Dino (PC do B-MA) está concluindo a minuta da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) para recorrer ao Supremo (STF), se necessário, apontando, pelo menos, o que considera duas afrontas à Constituição na MP 449 - a começar pelo fato de ser proibido legislar em matéria penal por meio de medida provisória. Um dos efeitos da eventual lei, diz Dino, será o arquivamento de centenas de processos judiciais.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Governo diverge sobre MP 449
Publicado por Agência de Notícias às 14.5.09
Marcadores: Tributária
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