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23/05/2008
De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o sistema tributário brasileiro é o mais complexo e caro do mundo. Para se ter uma idéia, atualmente, existem 61 tributos.
Além disso, observa-se no Brasil a chamada multi-incidência tributária ou efeito cascata horizontal e vertical, que é o tributo que incide sobre outros tributos sucessivamente. A tributação híbrida, por sua vez, faz com que tributos sejam utilizados, ao mesmo tempo, com finalidade arrecadatória e regulatória.
Normas tributárias
Segundo o Instituto, existem mais de 3.200 normas tributárias em vigor, por meio da Constituição Federal, leis ordinárias, complementares, medidas provisórias, decretos-leis, decretos, portarias etc.
No total, são cinco quilômetros e meio de normas ou 55.767 artigos, 33.374 parágrafos, 23.497 incisos e 9.956 alíneas.
Como o cidadão paga tributo
Conforme estima o IBPT, os brasileiros pagam, em média, 15% de tributos sobre sua renda, na forma de Imposto de Renda e contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Sobre o patrimônio, incide cerca de 3%, na forma de IPVA e IPTU, por exemplo.
Além disso, o cidadão paga em torno de 22,51% de tributos sobre o consumo (ICMS, IPI, PIS, Cofins etc.). No total, são 40,51% do rendimento bruto ou 148 dias trabalhados em um ano apenas para arcar com os tributos.
No ano passado, os brasileiros pagaram R$ 923 bilhões em tributos, o que significa R$ 2,53 bilhões por dia, R$ 105 milhões por hora, R$ 1,76 milhão por minuto e R$ 29,275 mil por segundo.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Sistema tributário brasileiro é o mais complexo e caro do mundo, revela IBPT
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23.5.08
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Brasil deve fortalecer regras para crescer, avalia OCDE
Conclusão faz parte de um relatório da entidade sobre reforma regulatória no país.Em maio de 2007, o Brasil foi convidado a fortalecer relações com a OCDE.
Agência Estado
23/05/2008
O Brasil deve fortalecer e melhorar a regulamentação em setores importantes para a economia, como energia elétrica, telecomunicações e transporte, avalia a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A conclusão faz parte de um relatório da entidade sobre reforma regulatória no país, que será divulgado durante workshop nos dias 28 e 29 de maio, em Brasília.
Para a OCDE, melhorias na regulamentação podem estimular o crescimento econômico do Brasil, assim como elevar a qualidade dos serviços prestados à população. Em maio de 2007, o Brasil foi convidado a fortalecer relações com a OCDE, com o objetivo de uma possível adesão.
A OCDE, com sede em Paris, reúne atualmente 30 países, que produzem mais da metade de toda a riqueza do mundo. O Brasil não faz parte da organização.
Brazil finds more oil near huge offshore field
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: May 22, 2008
Filed at 11:24 a.m. ET
RIO DE JANEIRO, Brazil (AP) -- Brazil's state-run oil company has struck oil in ultra-deep waters off the Atlantic coast, near the huge Tupi field it discovered last year, the company said.
Petroleo Brasileiro SA has discovered new deposits of medium-grade crude at a depth of 22,221 feet in the Santos Basin, 155 miles off the coast of the state of Sao Paulo, the company said in a statement late Wednesday.
Petrobras did not specify how much oil had been found, and its offices were closed Thursday for a national holiday.
The discovery lies in a deep-water area near Brazil's Tupi field, which Petrobras in November said could have recoverable reserves of up to 8 billion barrels of oil. Tupi was the largest oil find in the Western Hemisphere since the Cantarell field was tapped in the Gulf of Mexico in 1976.
Petrobras, which recently passed Microsoft Corp. to become the world's sixth-largest company, has a 66 percent stake in the new offshore find, while Royal Dutch Shell PLC holds a 20 percent share and Portuguese oil company Galp Energia holds 14 percent.
The oil has a density of between 25 and 28 degrees on the American Petroleum Institute scale, Petrobras said.
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23.5.08
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Crise de alimentos é oportunidade para América Latina, diz OEA
EFE
23/05/2008
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, afirmou que a crise alimentícia supõe uma oportunidade para a América Latina, já que a região tem um enorme potencial de produção e importa muito pouco de outros países.
Em um encontro com jornalistas, o chefe da OEA explicou que a América Latina é a região que "menos alimentos importa no mundo", e que por isso poderia "ampliar perfeitamente sua presença no mercado de alimentos".
Insulza declarou que para isso os governos latino-americanos deveriam, além de subsidiar alimentos para populações mais pobres, destinar recursos a estender os terrenos para a produção de alimentos.
O secretário-geral da OEA insistirá no tema em seu discurso de inauguração da 38ª Assembléia Geral da entidade, que ocorrerá de 1º a 3 de junho em Medellín, na Colômbia.
Insulza lembrou que, segundo analistas, mais de 30 países do mundo sofrerão as conseqüências da crise alimentícia em sua estabilidade política. Foi o que ocorreu em abril no Haiti, onde vários distúrbios se deveram a uma grave falta de alimentos.
Os protestos suscitaram uma crise política no país caribenho e custaram o posto do primeiro-ministro Jacques Edouard Alexis.
O titular da OEA expressou seu temor de que "cada organização esteja formulando novamente planos próprios para abordar a crise alimentícia", e exigiu de organismos internacionais que "concentrem as ajudas" e as distribuam por meio de poucas instituições.
Segundo sua opinião, a ajuda humanitária pode ser canalizada por meio de alguma "instituição renomada que se dedique a distribuir alimentos no mundo inteiro".
Outro aspecto que preocupa Insulza são os subsídios do setor agrícola.
"Não resta dúvida. A política agrícola tem um peso maior para a proteção do produtor. É preciso estar um pouco mais do lado dos consumidores, e isso significa eliminar algumas barreiras artificiais impostas pelos seres humanos aos alimentos", completou.
Um tema politicamente delicado é a produção de biocombustíveis em plena crise alimentícia, segundo Insulza.
"No caso da América Latina e dos EUA terá de ser discutido com mais interesse o tema do etanol", em referência à considerável produção dos EUA desse biocombustível a partir do milho.
De acordo com o titular da OEA, produzir etanol a partir de alimentos básicos como o milho "é uma barbaridade".
"O que me parece errado é (...) o discurso geral contra o uso de produtos agrícolas para gerar energia, porque é perfeitamente possível ampliar muito a superfície destinada ao cultivo de cana-de-açúcar. E açúcar não vai faltar nem vai ficar muito caro", comentou.
A crise alimentícia poderia ser alvo de uma resolução na Assembléia Geral da OEA, ainda segundo Insulza.
Ex-secretários da Receita criticam reforma tributária
23/05/2008
A proposta de reforma tributária do governo foi criticada nesta terça-feira pelos ex-secretários da Receita Federal Everardo Maciel e Osíris Lopes Filho, em audiência pública da comissão especial que analisa a matéria (PECs 233/08, 31/07 e outras). Everardo argumentou que, embora as alíquotas do novo ICMS possam ser fixadas definitivamente, a reforma permite a variação da base de cálculo, o que, na prática, possibilitaria o aumento da carga tributária.
De acordo com Everardo, que foi secretário durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a unificação do PIS com o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica não muda o quadro atual, pois os dois impostos têm a mesma base de cálculo. Ele também criticou a extinção da Cide - que, em sua avaliação, reduziu a sonegação no setor de combustíveis.
Lei Complementar Everardo Maciel afirmou que boa parte da reforma poderia ser feita por lei complementar e questionou pontos cruciais do texto, como a necessidade ou não de acabar com a guerra fiscal e se existe mesmo simplificação na unificação das 27 leis estaduais do ICMS.
Ele condenou o poder concedido ao Confaz para fixar as alíquotas do novo ICMS. Em resposta, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que a redação foi retirada de uma proposta aprovada em comissão da Câmara em 2003. Ele afirmou que a guerra fiscal, com a possibilidade de os estados reduzirem o ICMS para atrair investimentos, é nociva, porque gera insegurança entre os investidores.
IVA federal Para Osíris Lopes Filho, que foi secretário da Receita durante o governo do ex-presidente Itamar Franco, a reforma fere a autonomia estadual e acaba com as fontes específicas da Seguridade Social, que são uma conquista da Constituição de 1988. O ex-secretário se disse "espantado" com a falta de reação contra a proposta do governo e alertou que os fundos compensatórios aos estados, previstos no texto, podem não funcionar na prática como aconteceu com a Lei Kandir.
Appy reafirmou que a reforma simplifica o sistema. Segundo ele, hoje há uma diferenciação até por atividade econômica dentro de um mesmo tributo. Appy, no entanto, reconheceu que o novo IVA federal não deve ter alíquota única, mas duas ou três, para que o setor de serviços tenha uma alíquota menor. De acordo com ele, há tendência de redução da carga tributária com o crescimento da economia.
O sistema atual, disse o secretário, não consegue reduzir impostos indiretos e aumentar os diretos sem afetar a distribuição de recursos para estados e municípios. "Com a reforma, isso poderá ser feito, aumentando a progressividade do sistema - quem ganhar mais, pagará mais."
CPMF Appy contestou a afirmação do presidente da Comissão de Direito Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo, Antonio Carlos do Amaral, de que a reforma propicia a recriação da CPMF, já que o IVA federal deverá incidir sobre bens, mas o texto não define quais seriam. Appy argumentou que a expressão "operação com bens" existe na legislação européia, na qual não há CPMF, e garantiu que a base do novo imposto será a mesma do PIS e da Cofins.
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23.5.08
Marcadores: Tributária
Lugo pede que Brasil e Paraguai aprovem entrada da Venezuela
Ansa
23/05/2008
O presidente eleito do Paraguai, Fernando Lugo, afirmou nesta quinta-feira que seu país e o Brasil "estão em dívida" com a Venezuela, que aguarda a aprovação dos parlamentos destas duas nações para ingressar no bloco do Mercosul. “Estamos em dívida os brasileiros e os paraguaios, são os dois países cujos parlamentos ainda não deram sua aprovação", afirmou Lugo em coletiva de imprensa em Montevidéu, após se reunir com seu futuro colega uruguaio, Tabaré Vázquez, ao final de uma visita de dois dias ao país. O ex-bispo católico, que assumirá a presidência do Paraguai em 15 de agosto, esclareceu que preferiria evitar um pronunciamento oficial, mas se disse "pessoalmente de acordo que o Mercosul deve crescer tanto quanto o aporte destes países nos ajude a todos a crescer de maneira equitativa". Venezuela está em processo de incorporação ao bloco do Mercosul, integrado por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e os parlamentos de Brasilia e Assunção têm pendentes a aprovação da entrada de Caracas.
Lula Suspends Plan to Start Brazil's Wealth Fund, Folha Reports
By Adriana Arai
May 23 (Bloomberg) -- Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva suspended a plan to start a sovereign wealth fund because he has questions about the use of budget resources to form it, Folha de S. Paulo newspaper reported, without saying how it obtained the information.
Lula asked Finance Minister Guido Mantega to halt the proposal after being advised by economists outside the government that it would make more sense to use the budget resources to pay debt than start a wealth fund, Folha said.
The president is still considering raising the budget surplus before interest payments to pay debt and using international reserves to create the wealth fund, Folha reported.
Officials at the presidential palace weren't immediately available for comment, the press office in Brasilia said when contacted by Bloomberg News today.
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23.5.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Nova descoberta pode elevar Brasil a potência petrolífera, diz WSJ
BBC Brasil
23/05/2008
O jornal americano Wall Street Journal diz em sua edição dexta sexta-feira que a nova descoberta de petróleo na Bacia de Santos, anunciada na quarta-feira, "esquenta especulações" sobre a ascensão do Brasil ao grupo dos grandes exportadores globais e de que o país tem reservas suficientes para "aliviar a pressão sobre os crescentes preços do petróleo".
Segundo a reportagem, "a descoberta é a última em uma série de ações bem sucedidas da empresa, aumentando as esperanças de que o Brasil será a nova grande novidade em petróleo global".
"Com o preço do petróleo batendo novos recordes, grandes descobertas no Brasil iriam aumentar o otimismo da indústria energética de que o país poderia suprir petróleo suficiente para manter o ritmo da crescente demanda", diz o jornal.
"Nas negociações na quinta-feira, na Bolsa de Nova York, o preço do barril caiu US$ 2,36, ou 1,8%, para US$ 130,81 o barril, em parte diante da perspectiva de maior suprimento vindo do Brasil", afirma o Wall Street Journal.
Segundo o jornal, as descobertas seriam especialmente bem-vindas nos Estados Unidos, garantindo uma nova fonte de petróleo em seu hemisfério.
"O foco de atenção é a Bacia de Santos, uma série de campos de petróleo potenciais enterrados sob milhas de águas ocêanicas, terra e uma teimosa camada de sal. A perfuração exploratória em diferentes campos produziu petróleo bastante similar, alimentando uma excitante nova teoria: de que a bacia pode ser um contínuo mega-depósito de petróleo."
O jornal afirma, no entanto, que apesar do otimismo, observadores dizem que há boas razões para ceticismo.
"A exploração e a extração de petróleo em águas super-profundas são uma empreitada cara e arriscada. O sal que fica sobre os potenciais campos soma desafios técnicos porque muda de lugar e é propenso a mudanças bruscas de pressão. E apesar dos avanços na tecnologia de imagens geológicas, é impossível saber a quantidade e a qualidade do petróleo escondido em um depósito até que ele comece a jorrar - um processo que leva anos."
Mas, segundo o WSJ, os investidores não estão esperando para apostar neste potencial.
"A fatia da Petrobras negociada publicamente aumentou tanto este ano que o valor de mercado da companhia ultrapassou o de empresas de nomes conhecidos, como a General Electric e a Microsoft", afirma o jornal.
Segundo a reportagem, só com as reservas já encontradas o Brasil, provavelmente, chegaria ao topo dos exportadores latino-americanos.
"Para um país que começa a abandonar seu passado como país em desenvolvimento volátil, tanta bonança pode ser bom ou ruim. O dinheiro do petróleo vai encher os cofres do governo, mas também pode deixar o Brasil tentado a adotar hábitos esbanjadores de outros grandes exportadores de petróleo", conclui o WSJ.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Clima econômico piora na América Latina e melhora no Brasil
Rodrigo Postigo
21/05/2008
O Índice de Clima Econômico da América Latina recuou para 4,9 pontos em abril, ante 5,2 pontos em janeiro, ficando abaixo da média histórica dos últimos dez anos, de 5,1 pontos, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo divulgada nesta terça-feira. No Brasil, no entanto, houve uma melhora.
O dado ficou abaixo dos 5 pontos pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2003. Segundo a FGV, isso "indica que a avaliação do desempenho econômico é considerada ruim".
A deterioração na região acompanha a tendência mundial: o índice global recuou para 4,6 pontos em abril, ante 5,1 pontos em janeiro. Na América Latina, entre os destaques o indicador teve ligeiro aumento no Brasil, Venezuela e Uruguai e caiu na Costa Rica e na Argentina.
No Brasil, o índice subiu para 6,5 pontos em abril, ante 6,4 pontos em janeiro, devido a uma melhora no componente de situação atual - para 7,9 pontos contra 7,5 pontos no começo do ano - e estabilidade no de expectativas - que ficou em 5,1 pontos em abril comparado a 5,2 pontos em janeiro.
No ranking dos países latinos-americanos da pesquisa, o Brasil ocupa o terceiro lugar, comparado à 7ª posição que ocupava no início do índice, em abril de 2007.
"Descobertas do petróleo, ganho do grau de investimento, o crescimento econômico de 2007 são alguns dos fatores que ajudam a explicar esse resultado", afirmou a FGV em nota.
Texto da reforma tributária já tem 183 emendas
Agência Brasil / Daniel Lima
21/05/2008
Até o momento, o texto da proposta de emenda à Constituição da reforma tributária recebeu 183 emendas e o número deve chegar a 200, segundo informou o presidente da Comissão Especial que analisa a matéria, deputado Antonio Palocci (PT-SP).
Palocci lembrou que a proposta de criação de um novo imposto do tipo da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), como chegou a ser acenado ontem (19) por alguns parlamentares, para reforçar o caixa da saúde, poderia ser incluída como emenda no texto da reforma.
“Se houver emenda propondo [a criação de algo semelhante à CPMF], vai ser discutida. Se vai ser aprovada ou não, não sei”.
Para Palocci não é prioridade da reforma tributária criar impostos, e a discussão dentro de proposta de reforma tributaria não é adequada. O deputado concordou, no entanto, que é importante procurar uma fonte de financiamento para a saúde.
“Se é CPMF ou não, não acho fundamental. O que não se pode aprovar é um projeto de despesa sem receita, inclusive a Lei de Responsabilidade Fiscal impede isso”.
Sobre a possibilidade de o governo usar o excesso de arrecadação para financiar a saúde em vez de usar no fundo soberano, Palocci não respondeu. Ele afirmou que é importante observar se existe realmente excesso de arrecadação.
“Acho que o ministro Mantega foi cauteloso ao não dizer se há um excesso de arracadação neste momento e, se houver, ele vai transformar em poupança pública”..
De acordo com o calendário de tramitação da proposta de reforma tributária divulgado pelo relator, deputado Sandro Mabel (PR-GO), o texto deve estar aprovado na Câmara nos dias 16 ou 17 de julho.
O calendário prevê que as audiências públicas internas e externas devem terminar no dia 15 de junho. Nos dias 20 a 27 de junho está prevista a apreciação do relatório na comissão; nos dias 8 ou 9 de julho, votação em primeiro turno no plenário e 15 ou16, a votação em segundo turno.
Palocci participou de audiência pública da Comissão Especial de Reforma Tributária, na Câmara.
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21.5.08
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DF, RJ e SP são campeões em carga tributária
Financial Web
21/05/2008
Índices estaduais, que relacionam tributos e geração de riqueza local, variam entre 10,6% e 48,4%
A carga tributária brasileira, equivalente a 35,7% do PIB, pode ser decomposta e analisada por companhias que pretendem expandir seus negócios no País. O motivo é que os índices estaduais, que relacionam tributos e geração de riqueza local, variam entre 10,6% e 48,4%. O primeiro no ranking do imposto é o Distrito Federal, seguido por Rio de Janeiro, com 35,9%, e São Paulo, que tem 30,1%. Já a carga mais baixa está no Amapá e a segunda menor em Roraima, com 11,1%.
As informações são das Secretarias do Tesouro Nacional e da Receita Federal e foram divulgadas pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Além do ranking estadual da carga tributária, a apresentação “Justiça Tributária: iniqüidades e desafios”, elaborada pelo presidente do instituto, Márcio Pochmann, traz estatísticas sobre a incidência dos impostos por setor, evoluções tributárias e comparações com outros países.
O índice de desigualdade (Gini), por exemplo, atingiu o patamar de 0,56 em 2006, o mais baixo desde 1960, quando começou um movimento de alta. A partir de então, o índice subiu e atingiu o recorde de 0,64 em 1989. O estudo também mostra que a renda brasileira ainda permanece concentrada. De acordo com o Ipea, a fatia dos 10% mais ricos da população possuam cerca de 75% dos recursos totais do País.
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21.5.08
Marcadores: Tributária
Dívida pública do Tesouro cai 2,8% em abril para R$ 1,318 tri
Rodrigo Postigo
21/05/2008
A dívida pública total do País diminuiu 2,8% em abril, de R$ 1,356 trilhão em março, para R$ 1,318 trilhão, divulgou nesta terça-feira o Tesouro Nacional. Segundo o Tesouro, a dívida pública interna diminuiu 2,5%, ao passar de R$ 1,250 trilhão, em março, para R$ 1,218 trilhão, em abril, em virtude do resgate líquido de R$ 43 bilhões.
Com relação ao estoque da dívida pública externa, houve recuo de 6,25% em relação ao mês de março, encerrando o mês de abril em R$ 99,6 bilhões, sendo R$ 76,5 bilhões referentes à dívida mobiliária e R$ 23,1 bilhões à dívida contratual.
Segundo o Tesouro, esta redução foi conseqüência da valorização do real frente às demais moedas que compõem a dívida externa, bem como do vencimento dos bônus Global 2008 e DM 2008.
A escalada dos juros no mercado futuro em meio à piora do cenário inflacionário contribuiu para a redução e para uma piora do perfil dos vencimentos em abril, afirmou o Tesouro.
A elevação da confiança do investidor estrangeiro no Brasil nos últimos meses, por outro lado, afetou a estratégia do Tesouro de recomprar títulos da sua dívida externa.
O movimento da dívida interna refletiu um resgate líquido de R$ 43 bilhões em papéis da dívida, que compensou parcialmente a apropriação de juros de R$ 11,6 bilhões no mês.
O coordenador-geral da Dívida Pública, Guilherme Pedras, afirmou que, diante da elevação dos juros, o Tesouro optou por reduzir a emissão de títulos ao longo de um mês em que os resgates já tendem a ser elevados diante da concentração de vencimentos.
"Ao longo do mês, as taxas de juros se elevaram e o Tesouro optou por fazer leilões mais conservadores", afirmou Pedras.
As emissões do Tesouro somaram R$ 27 bilhões, com concentração nos papéis atrelados à taxa Selic (47%).
A parcela do estoque dos papéis prefixados, considerados melhores para o gerenciamento da dívida, caiu de 36,26% em março para 34% em abril.
No mesmo período, a participação dos papéis atrelados à Selic sobre o total aumentaram de 36,51 para 38,41% e os corrigidos por índices de preços subiram de 27,39 para 27,63%.
A dívida cambial ficou negativa em 2,17% em abril, ante 2,24% em março.
O estoque da dívida fechou o mês com prazo médio de 41,65 meses, ante 40,26 meses em março.
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21.5.08
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Más condições de trabalho mancham indústria brasileira, alerta “FT”
BBC Brasil
21/05/2008
As más condições de trabalho para os cortadores de cana e o impacto ambiental das plantações estão "manchando" a indústria brasileira do etanol, segundo análise publicada nesta quarta-feira pelo jornal britânico Financial Times.
O artigo destaca que a maior parte da cana ainda é colhida a mão, com facões, que não mudaram muito desde que foram criados. "Os intervalos para beber água são curtos e a comida é pouca e não-apetitosa", diz o jornal.
"Essas condições provocaram uma série de críticas da União Européia de que o Brasil, o maior exportador mundial de etanol, é um ninho de práticas ruins de trabalho e ligadas ao meio ambiente."
Segundo a análise, as críticas e a tarifa de US$ 0,29 por litro imposta pela União Européia ao etanol brasileiro prejudicam a indústria que o Brasil tenta promover como a alternativa "verde" aos combustíveis fósseis.
Recentemente, o comissário ambiental da EU disse que as cotas de etanol planejadas pelo bloco devem levar em consideração "preocupações sociais e ambientais". Em resposta, o governo brasileiro ameaçou entrar com ação na Organização Mundial do Comércio.
"Os brasileiros afirmam que as críticas sobre as práticas de produção do País são, freqüentemente, uma tentativa mal disfarçada de proteger a indústria doméstica", afirma o FT, citando o ex-presidente do fórum Mercosul-UE, o brasileiro Ingo Plöger, que pergunta: "Quais são as preocupações sociais e ambientais impostas pela UE a atuais fornecedores de energia, como a Nigéria, a Venezuela, o Irã e o Iraque?"
O jornal afirma, no entanto, que o governo brasileiro está disposto a negociar com a UE e, em parte como resultado das críticas, o Estado de São Paulo - que responde por quase 80% da produção nacional - está adotando leis para melhorar as condições e eliminar o corte manual dentro dos próximos quatro anos.
"A mecanização, no entanto, não é bem-vinda pela maioria dos 300 mil trabalhadores da cana, para quem ela representa uma limitação no poder de negociação salarial e perspectivas de desemprego em breve", diz o FT.
Segundo o jornal, esses trabalhadores, normalmente, têm pouca educação e poucas chances de conseguir outros empregos.
O jornal lembra que a decisão também poderá prejudicar os Estados do Maranhão e Piauí, que recebem o dinheiro enviado por trabalhadores sazonais da colheita.
Minimizar o impacto ambiental, outra fonte de críticas internacionais, também é visto com controvérsia, afirma o FT.
Ambientalistas temem que a expansão da cultura da cana "empurre" outras culturas para regiões "sensíveis", mas o governo diz que "está combatendo essas preocupações com medidas como um decreto proibindo a plantação em áreas da Amazônia e no Pantanal".
"Ainda há bastante espaço para a expansão", afirma o jornal. "O Brasil tem cerca de 7 milhões de hectares de terra com cana plantada, dos quais 3 milhões são usados para o etanol, em comparação com 200 milhões de hectares de pasto, cerca de 21 milhões de hectares de soja e 14 milhões de hectares de milho."
Mas apesar de a cultura da cana ter tido pouco impacto ambiental até agora no Brasil, o jornal afirma que a comunidade internacional está esperando para ver o quão bem sucedido será o governo nos esforços para impedir que a produção cause danos ecológicos.
Brazil IPOs Canceled as Prices Top Profits While Bovespa Gains
By Michael Patterson and Paulo Winterstein
May 21 (Bloomberg) -- Brazil, the world's best-performing equity market, has more companies canceling initial public offerings than any nation except the U.S. after 66 percent of last year's new stocks were money-losers.
Norse Energy do Brasil SA, Banco Fibra SA and 17 other companies in Latin America's biggest economy postponed or withdrew IPOs in 2008, according to data compiled by Bloomberg. So far this year, three Brazilian companies went public, raising 780 million reais ($473 million), compared with 59 that sold 53.2 billion reais of new equity in 2007.
Investors abandoned the IPO market even as the Bovespa index rose 15 percent after most of last year's issues fell below their offer price. Brazilian companies that went public in 2007 after reporting a profit the year before sold shares at a median price- to-earnings ratio of 40.6 times, Bloomberg data show. That compares with 22.4 in China and 16.9 in India, where the economies are growing about twice as fast as Brazil.
``It was very clear that the market was probably overshooting,'' Roberto Egydio Setubal, chief executive officer of Banco Itau Holding Financeira SA, Brazil's second-largest non- government bank, said in an interview in Sao Paulo. ``This year probably will be more selective.''
The pace of IPOs typically rises when shares rally. In the U.S. where the Standard & Poor's 500 Index is down 3.7 percent this year, 40 sales have been canceled. Elsewhere in the world the total is 58.
Bovespa Record
``When you're in a bull market, you get a lot of IPOs overpriced,'' said Mark Mobius, who oversees about $47 billion in emerging-market equities as the executive chairman of Singapore- based Templeton Asset Management Ltd. ``It's not only true of Brazil, it's true of other markets.''
The 66-stock Bovespa index climbed more than six-fold since the end of 2002 as rising demand for Brazil's sugar, steel and oil boosted profits at commodities producers and falling interest rates spurred faster economic growth. S&P awarded the country an investment grade credit rating for the first time last month.
The Bovespa rallied to a record yesterday and outperformed the 20 biggest equity markets this year amid a global retreat in share prices sparked by the collapse of the subprime-mortgage market. Benchmark indexes in China and India lost more than 15 percent.
Below IPO
Industries that accounted for most of Brazil's IPOs last year -- banking, real-estate and consumer products -- are underperforming the Bovespa after the central bank raised interest rates last month for the first time in three years to cool inflation.
Iguatemi Empresa de Shopping Centers SA, a Sao Paulo-based operator of malls that sold shares last February for 42 times 2006 earnings, is trading 18 percent below its initial offering price. Bolsa de Mercadorias & Futuros-BM&F SA, the derivatives exchange that merged with Bovespa Holding SA, dropped 8 percent since the Sao Paulo-based company sold shares in November for 100 times profit. Acucar Guarani SA, a sugar processor also based in Sao Paulo, retreated 26 percent since its offering in July for 52.7 times earnings.
The prospect for higher interest rates and weaker consumer spending suggests profit forecasts are overstated, said Nick Field, who helps oversee $27 billion in emerging market equities, including about $9 billion in Brazilian stocks, at London-based Schroders Plc.
The central bank may increase its overnight rate target to 13.75 percent this year from 11.75 percent to curb the fastest rise in consumer prices since 2006, Sao Paulo-based Itau said this week.
`Massive Future Growth'
``In a world where you have more inflation concern and rising interest-rates, where there's more earnings uncertainties and macro uncertainties, people are less willing to pay for massive future growth and rather want growth now,'' Field said.
About 252 companies sold shares valued at $55.5 billion through IPOs worldwide this year, according to Bloomberg data. That's down from 478 deals and $85.1 billion during the same period in 2007, a record year for initial sales.
Norse, a Rio de Janeiro-based oil and gas explorer that canceled its sale last month, said it wants to gauge investor demand for other IPOs before reviving the offering. Norse planned to sell 23 million shares for about 18 reais each, or about 383 times reported profit for 2006, according to data compiled by Bloomberg.
``We're not urgently in need of funding so we can buy ourselves a little more time,'' said Anders Kapstad, chief financial officer of Norse Energy's Oslo-based parent Norse Energy Corp. ASA.
`Doesn't Make Sense'
Banco Fibra, a Sao Paulo-based commercial lender, withdrew its offering this month after the U.S. subprime mortgage-market's collapse sent financial shares tumbling worldwide. The MSCI World Financials Index has declined about 15 percent since Banco Fibra filed its IPO prospectus in August with the nation's securities regulator. Cassio Von Gal, the firm's finance chief, said Banco Fibra may pursue a private share sale instead.
``All bank stocks are down,'' Von Gal said in a May 14 interview. ``It doesn't make sense to enter the market now.''
Importacao Exportacao e Industria de Oleos SA, an Araucaria- Brazil-based soybean oil producer, postponed its IPO in March. Luiz Antonio Cavet, chief financial officer of the family-owned firm, said ``cautious'' investors prompted Imcopa to wait until markets improve.
The company is selling debt to finance operations and plans to offer shares ``when the moment is favorable,'' Cavet said.
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21.5.08
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Brazil stocks fall from record, currency slides
Tue May 20, 2008 10:51am EDT
SAO PAULO, May 20 (Reuters) - Brazil's stock market fell from a record high and the country's currency weakened early on Tuesday, pushed down by fresh fears about inflation at home and abroad.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo stock exchange was down 1.1 percent at 72,631.38 points after closing at a record in the last three sessions. Mining and steel sector shares led the index lower, slumping as investors took profits from a recent run-up.
Brazil's real currency BRBY slipped 0.48 percent to 1.658 per U.S. dollar, weakening for the second straight session after closing on Friday at its strongest level since January 1999. The real, which rallied 20 percent in 2007, has already gained more than 7 percent this year.
Brazilian markets fell in tandem with exchanges overseas, weighed down by concerns about inflation. A report showing that core producer prices in the United States rose in April added to concerns about inflation.
Two separate price indexes released on Tuesday also stirred concerns about inflation in Brazil, where the central bank recently raised rates to keep prices in check.
The so-called FIPE index, which tracks consumer prices in Sao Paulo, surged 0.89 percent in the monthlong period through May 15, and the wholesale-heavy IGP-M index soared 1.54 percent in the 30 days through May 10.
The worse-than-expected inflation data sent interest-rate futures <0#dij:> higher on the BM&F commodities and futures exchange in Sao Paulo, reflecting the growing consensus that Brazil's central bank will raise its benchmark lending rate again in June.
"Inflation won't let up in the short term," said Flavio Serrano, an economist at BES Investimento in Sao Paulo. "That's having an impact on the interest-rate futures market."
At the stock exchange, mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research) led the Bovespa index lower. Vale, the second heaviest weighted stock in the index, slumped 1.87 percent to 57.60 reais.
Steel-sector shares also weighed on the index, with Usiminas (USIM5.SA: Quote, Profile, Research) falling 2.75 percent to 92.00 reais and CSN (CSNA3.SA: Quote, Profile, Research) tumbling 1.75 percent to 82.89 reais. Steel shares surged in the previous two sessions, buoyed by expectations that global demand for steel products will remain strong.
Aircraft manufacturer Embraer (EMBR3.SA: Quote, Profile, Research) was down 0.29 percent at 17.26 reais, in line with the broader market, despite news that the company had received three orders for executive jets. (Reporting by Todd Benson and Vanessa Stelzer)
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21.5.08
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segunda-feira, 19 de maio de 2008
As empresas procuram contratar líderes ou comandantes?
Ivan Postigo
Analisando as definições das palavras líder e comandante chegamos a crer que ambas têm praticamente o mesmo significado e o seu uso, efetivamente, nos deixa confusos.
Vejamos seus significados:
Líder – Guia, chefe.
Liderar – Dirigir na condição de líder
Comandante – Aquele que tem um comando
Comando – Posto, autoridade, direção, liderança.
Comandar – Exercer comando
Você já observou que algumas vezes damos à palavra líder o significado de algo natural e outras de algo delegado?
Inúmeras vezes li e ouvi a expressão: Ele tem uma liderança natural!
Na realidade, quando tratamos de liderança, normalmente, estamos falando de pessoas que de uma forma única exerce influência sobre um grupo de pessoas, levando-as a tomar determinadas atitudes.
Poderíamos criar uma imagem para mostrar a diferença entre esses dois conceitos onde o líder segue a frente da massa, sendo por esta seguido. O comandante, atrás da massa os empurrando.
Bom, poderia surgir a seguinte questão: Quem comanda não lidera? Nesse conceito.......
Quem lidera pode comandar, quem comanda não necessariamente lidera.
Parecia que os conceitos ficariam claros, mas agora sim complicou, não?
Para comandar é necessário que a essa pessoa um posto seja dedicado. Esse posto deve investi-lo de autoridade e uma direção ou rumo devem ser estabelecidos. Para liderar isso não é necessário.
A liderança é exercida pelo fascínio gerado por uma idéia ou pelo magnetismo de uma pessoa.
Poderíamos encontrar um líder que não se sentisse bem cercado de pessoas?
Quando o modo de agir é que gera atração é mais difícil, contudo quando esse fato se dá com conceitos, por ele desenvolvidos, é perfeitamente normal.
Isso é facilmente observável? Não, todo conceito é contestável e contestado, portanto o líder ao defendê-lo, normalmente veementemente, dificulta a separação da atração pelo conceito ou pelo homem.
Os vilões são grandes exemplos disso. Os desenhos animados mostram muitas dessas facetas. As atitudes são reprovadas, mas seu magnetismo pessoal os torna atraentes! Tarantino, no cinema, é mestre nessa arte.
Note que o vilão é seguido por um grupo de personagens, o herói se vê sozinho, muitas vezes consegue ajuda convocando e apelando para nobres sentimentos.
Tomando o exemplo do herói, se eu me apropriar de uma idéia posso liderar já que esta exerce fascínio sobre as pessoas?
Não, você poderá comandá-las, tendo um conceito como direção.
Nas nossas empresas procuramos pessoas que mudem o status quo, que nos mostrem novos caminhos, ou que sejam capazes de garantir a execução de planos, previamente elaborados, muitas vezes sem a sua participação?
Estamos dispostos a aceitar conceitos que confrontem a ordem ou desordem instalados? Novas idéias, mesmo que não gerem mudanças radicais, são facilmente debatidas, mesmo que não aceitas?
Acordamos, sem resistências, debater um mesmo assunto, mais de uma vez, já que a pessoa recém-chegada insiste, por considerá-lo importante?
O anúncio, em muitos casos, não deveria ser: “Procura-se profissional tecnicamente atualizado, capaz de comandar equipes, levando-as a realizar trabalhos previamente estabelecidos, gostem ou não, sem contestação, própria ou do grupo?”.
Ao analisar muitas invenções e métodos de trabalho bem sucedidos em algumas organizações, observaremos que estes estiveram à disposição de outras e foram recusadas sem uma análise mais cuidadosa, levando seus criadores a buscarem locais mais férteis para sua liderança.
Pensei, pensei, não sei!
Liderar...comandar ...é a mesma coisa?
Hum, ... as empresas procuram contratar líderes ou comandantes?
Ivan Postigo
Economista, Contador , Pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Tel./fax (11) 4526 1197
Tel. (11) 9645 4652
Ipostigo@terra.com.br
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19.5.08
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Socorro! Onde estão os clientes?
Ivan Postigo
-Faça um pouco de silêncio! Consegue ouvir?
-Sim, são incontáveis empresas em busca desse personagem, o cliente.
-Durante décadas parecia fácil encontrá-los. “Secos e molhados”, ali estava um cliente. A loja da dona Nena, a farmácia do Zé, a padaria do Pepe, a livraria do Inácio, o açougue do Zuca, o barracão de cebolas Paco, o depósito de laranjas do Aristides...
-Sabe que o impressiona? Poucos tinham placas ou qualquer letreiro.Todos eram conhecidos.
-Os estabelecimentos?
-Sim e os “donos” também!
-Propaganda, comercial?
-Que nada! Não havia dinheiro nem costume de fazer reclames.-Ah, assim era chamado na época esse recurso de divulgação.
Bairros eram poucos, na verdade a gente dividia a cidade em além linha e além ponte. Você morava depois da linha do trem ou depois da ponte. Era mais difícil lembrar o nome dos locais do que dos estabelecimentos.
As ruas e bairros tinham nomes, mas a gente os conhecia mais pelos apelidos ou nomes antigos, assim como as pessoas.
Não, não era uma enorme falta de respeito, não! Era uma enorme intimidade.
Eu não dizia moro na vila Hortência, a grafia está correta, já explico, e sim na rua dos morros.
A palavra assim se manteve por ser a única colônia espanhola no Brasil-- pelo menos nunca encontrei outra.
As ruas têm nomes como Granada, Catalunha, Madri, Sevilha, e por ai vai.
Tinha o teatro Alhambra, a língua do local era portunhol, as abuelas se quedavam , ops, ficavam com seus vestidos negros nas portas tomando uma fresca e falando da vida de todo mundo, nos fins de tarde.
Isso acontecia no além ponte, agora do outro lado da cidade no além linha, esse grupo já fora considerado cigano pelos costumes, pelas festas e, penso, pela barulheira que faziam!
Fosse você neto de espanhóis ou tivesse assistido a uma conversa de meus avós com os vizinhos saberia do que estou falando. Eu era um niño – menino -- agitado, então as vezes virava assunto, Diós!
-Tá, mas cadê os clientes, na lista ai em cima só tem meia dúzia? Você pode me perguntar.
-Espalhados, concentrados, ora!
Quando decidíamos fazer o churrasco comprávamos a carne no açougue, o refrigerante na “venda”, o carvão na carvoaria, hoje está tudo diferente. Você compra tudo no açougue se quiser, pois ele tem uma mercearia dentro. Pode ser na mercearia, que tem um açougue dentro.
Como diria meu irmão caçula:
-Perto de minha casa tinha um “secos e molhados”, depois colocaram um açougue dentro, mais tarde uma loja de louças, outra de brinquedos e assim foram colocando e colocando e colocando coisas dentro. Um homem com bastante dinheiro comprou aquilo tudo e hoje chamam de hipermercado.
-É inevitável que você me pergunte onde foram parar as outras lojas que vendiam aquilo tudo, certo?
-Algumas fecharam, outras abriram e várias colocaram coisas dentro! O fato é que já não sei como chamá-las hoje, a livraria não é mais apenas a livraria, a farmácia vende até brinquedos.
-Quem bom, você se tornou um vendedor e está em busca de clientes! Eu vendo idéias, soluções, posso sim ajudá-lo na prospecção.
-Claro , posso sim ir com você ao mercado, mas antes quero que você entenda uma coisa: Os potenciais compradores estão onde você quiser. Sendo o seu produto interessante, proporcionando o retorno esperado, você poderá colocá-los a venda em qualquer lugar. Seu futuro cliente só tem que fazer alguns ajustes no layout e colocar mais um produto junto com os que já têm!
-Sim, claro, está bem mais fácil encontrar clientes agora! Como diria o filho caçula do seo Salvador – não por coincidência meu irmão- é só convence-lo a colocar coisas dentro da loja!
Ivan Postigo
Economista, Contador , Pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Tel./fax (11) 4526 1197
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Bush vai vetar ampliação de prazo para tarifa ao etanol
Congresso dos EUA aprovou medida na quarta-feira
G1 / Gustavo Porto
19/05/2008
O subsecretário do Serviço Agrícola Internacional do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), Mark Keenum, afirmou ontem que o presidente George W. Bush vetará pontos da Lei Agrícola (Farm Bill), aprovada quarta-feira. Entre eles, o artigo que amplia em dois anos a manutenção da tarifa de US$ 0,54 por galão sobre o etanol brasileiro.
No entanto, Keenum acredita que dificilmente o veto à prorrogação do prazo de 2009 para 2011 será mantido quando a Farm Bill voltar ao Congresso. "A lei foi aprovada por uma ampla maioria na Câmara e no Senado e será difícil que um veto do presidente seja mantido", avisou Keenum, que visitou ontem a Usina São Francisco, em Sertãozinho, no interior de São Paulo. Ele também conheceu fazendas de produção de cana-de-açúcar do Grupo Balbo, em Jaboticabal. Keenum defendeu a produção de etanol de milho pelos Estados Unidos e rebateu as críticas mundiais em relação ao uso do cereal para a produção do combustível.
Segundo ele, a produção americana para consumo humano e para exportação é suficiente para abastecer a demanda e nunca foi tão grande. "Mesmo com o uso para o etanol, a produção de milho como alimento e para a exportação é a maior dos últimos dez anos e suficiente para abastecer o consumo", explicou o subsecretário do USDA. "A crise mundial e a inflação de alimentos ocorreu pela redução de estoques e de produção e após o aumento da demanda em países como Índia e China."
Na visita, Keenum assistiu a uma palestra sobre a produção de cana, açúcar e álcool orgânicos na Usina São Francisco, o maior projeto do mundo desse tipo de agricultura. Visitou, ainda, a unidade de controle biológico da broca da cana e a colheita mecanizada da cultura. "Fiquei realmente impressionado com a tecnologia utilizada aqui", afirmou.
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19.5.08
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Brazil, Peru Sign Agreement for Hydropower Plant, Efe Reports
By Joao Lima
May 19 (Bloomberg) -- Brazil and Peru signed an agreement on the construction of a hydropower plant in Peru, newswire Efe reported, citing Brazilian Energy Minister Edison Lobao.
The 3,400-megawatt plant will ``very probably'' start to be built next year by a Brazilian company affiliated with Centrais Eletricas Brasileiras SA, Brazil's state-controlled electricity utility, and by a Peruvian company, Lobao said, according to Efe.
Brazil and Peru also signed an agreement for the construction of another 14 hydropower plants in Peru, which will generate electricity for export to Brazil, Efe said.
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19.5.08
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Brazil stocks surge, real gains to Jan 1999 high
Fri May 16, 2008 5:07pm EDT
(Updates to close)
By Elzio Barreto
SAO PAULO, Brazil, May 16 (Reuters) - Brazil stocks surged to a record on Friday as mining company Vale, local steelmakers and state-controlled Petrobras took a boost from a commodity rally, while the national currency gained to its strongest level since January 1999.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo stock exchange jumped 1.78 percent to 72,766.93 points, passing a previous record set on Thursday. The index has gained nearly 14 percent in 2008 and broken successive records as investors bet a booming economic expansion in Brazil will boost corporate profits.
Steelmakers Usiminas, Gerdau and CSN were among the biggest gainers on Friday, surging more than 2 percent after the local industry association raised its sales forecast for the year.
The Brazilian real BRBY strengthened 0.79 percent to 1.642 per U.S. dollar, its highest level since closing at 1.58 on Jan. 20, 1999 less than a week after the government let it float freely against the dollar.
Brazil, which had a controlled foreign exchange rate regime for years, let the real trade freely against the dollar on Jan. 15.
The currency, which rallied 20 percent last year, has gained 8.22 percent in 2008. It may rally further, toward 1.6 per dollar as investors buy local securities ahead of an expected credit upgrade by Fitch Ratings, said Joao Medeiros, a partner at Brazil's biggest interbank currency brokerage Pioneer. Dollar inflows from exporters and foreign stock investors have also been strong, he said.
"I see nothing but upward pressure on the real. All you see are dollar inflows," said Medeiros. "Exporters have been selling an amazing volume of dollars. Inflows into stocks continue to charge ahead also."
Interest-rate futures <0#dij:> on the BM&F commodities and futures exchange fell the second day in a row on expectations that the government may extend tax breaks to key foodstuffs to curb resurgent inflation.
At the stock exchange, steel shares rallied after the local industry association raised its sales growth forecast for the year to more than 13 percent from 10.7 percent, citing red-hot domestic demand for automobiles and appliances.
Gerdau (GGBR4.SA: Quote, Profile, Research), Brazil's biggest producer of long-rolled steel, jumped 5.07 percent to 80.04 reais. Usiminas (USIM5.SA: Quote, Profile, Research) climbed 4.13 percent to 93.2 reais and CSN (CSNA3.SA: Quote, Profile, Research) rose 2.59 percent to 83.3 reais.
Mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research), the second most heavily weighted stock in the index, rose 3.13 percent to 58.62 reais, benefiting from a surge in copper and other industrial metals.
State-run energy company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research), the heaviest weighted stock in the Bovespa index, also helped to buoy the market. Its shares rose 2.21 percent to 48.15 reais after world oil prices extended a record-setting streak near $127 a barrel.
The jump in oil prices weighed on airline shares, with TAM Linhas Aereas (TAMM4.SA: Quote, Profile, Research) falling 3.3 percent to 36.60 reais and Gol Linhas Aereas (GOLL4.SA: Quote, Profile, Research) sliding 1.67 percent to 27.14 reais.
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19.5.08
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