EFE
31/12/2008
O déficit comercial do Uruguai se multiplicou por três nos dez primeiros meses de 2008 em relação com o mesmo período do ano passado, informou nesta terça-feira o Banco Central Uruguaio (BCU).
Segundo os números divulgados pela entidade, entre janeiro e outubro as exportações do Uruguai somaram US$ 5,129 bilhões e as importações US$ 7,67 bilhões.
O déficit da balança comercial uruguaia nos dez primeiros meses do ano totalizou US$ 2,541 bilhões US$ 836 milhões do ano passado, acrescentou.
No mês de outubro as exportações do Uruguai alcançaram os US$ 529 milhões e as importações chegaram a US$ 836 milhões.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Déficit comercial do Uruguai triplica em 2008, até outubro
Nova medida pode destinar mais R$ 36 bi para o crédito
Folha de S.Paulo / Ney Hayashi da Cruz
31/12/2008
O governo anunciou ontem novas medidas para tentar estimular os bancos a aumentar a oferta de financiamentos no país. A mudança atinge a metodologia usada para o cálculo do patrimônio mínimo que as instituições financeiras precisam ter para garantir suas operações de crédito. Estima-se que, com a alteração, o limite máximo que os bancos podem destinar para a concessão de empréstimos aumente em cerca de R$ 36 bilhões.
A mudança foi decidida ontem pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), colegiado formado pelo presidente do Banco Central e pelos ministros da Fazenda e do Planejamento. Pelas regras em vigor atualmente, os bancos podem emprestar para seus clientes um valor correspondente a até oito vezes o seu patrimônio. Ou seja, quem tem um patrimônio de R$ 1 milhão pode usar até R$ 8 milhões, aproximadamente, em empréstimos.
Essa exigência continua valendo, mas a maneira como se calcula esse patrimônio foi alterada. A partir de agora, os bancos não precisarão mais descontar de seu patrimônio o valor das provisões feitas periodicamente para enfrentar eventuais calotes.
Para cada empréstimo liberado por um banco, é feita uma provisão, ou seja, uma certa quantidade de dinheiro é reservada e guardada pela instituição financeira para cobrir um possível prejuízo que possa ocorrer caso esse empréstimo não seja pago.
Na prática, é como se o banco se antecipasse a um prejuízo que possa ocorrer no futuro. Pelas regras que valiam até ontem, provisões de valor elevado deveriam ser descontadas do patrimônio da instituição financeira.
Ou seja, quanto maior a provisão feita pelo banco, menor seu patrimônio e, conseqüentemente, menor sua capacidade de conceder empréstimos. A partir de hoje, esse desconto não precisará mais ser feito, e, com isso, grandes provisões feitas pelos bancos deixarão de afetar sua capacidade de emprestar para seus clientes.
Vendas caem 1,5% na semana do Natal nos EUA
AFP
31/12/2008
As vendas das redes de lojas caíram 1,5% na semana encerrada em 27 de dezembro, na comparação com a semana anterior, o que constituiu uma temporada de festas de fim de ano muito ruim, anunciou nesta terça-feira a Associação Internacional de Centros Comerciais dos Estados Unidos (ICSC).
As vendas haviam aumentado 2,6% na semana encerrada em 20 de dezembro, após um aumento de 0,6% na semana anterior. Em termos anuais, as vendas da semana encerrada em 27 de dezembro caíram 1,8%, contra uma queda de 0,6% uma semana antes.
Vendas do comércio varejista do Rio crescem 5% no Natal
Agência Brasil
31/12/2008
As vendas do comércio varejista na cidade do Rio de Janeiro registraram aumento de 5% no Natal deste ano, em relação ao mesmo período de 2007, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio (CDL-Rio).
Embora o resultado tenha ficado bastante abaixo do observado no ano passado, quando o avanço nas vendas alcançou 13%, o número de 2008 foi avaliado como positivo pelo presidente do CDL, Aldo Gonçalves.
"Considerando que o Natal de 2007 foi o melhor da última década, o resultado deste ano foi bom, era natural que o percentual diminuísse", afirmou.
Brazil Real Rises on Bets Governments to Boost Economic Growth
By Adriana Brasileiro and Joao Oliveira
Dec. 30 (Bloomberg) -- Brazil’s real rose, paring the first yearly loss since 2002, on speculation governments around the world will continue to take measures to boost economic growth, benefiting exporting nations.
The currency climbed 3.6 percent to 2.3130 per U.S. dollar at 12:43 p.m. New York time, from 2.3972 yesterday. The advance, the biggest since Dec. 11, pared an 18 percent decline in the past three months as gains in global stocks stoked investor appetite for riskier assets.
“Brazil hasn’t lost its positive fundamentals amid the crisis, so investors come to our markets when there’s good news abroad,” Reginaldo Galhardo, a currency-trading manager at Treviso Corretora de Cambio in Sao Paulo, said in an interview with Bloomberg Television.
Stocks in the U.S., Europe and Asia climbed after the U.S. Treasury pledged $6 billion to support GMAC LLC, the financing arm of General Motors Corp., in an effort to keep the largest U.S. automaker out of bankruptcy.
Today’s gain won’t prevent the real from posting its first annual loss since falling 35 percent in 2002. The real has declined 24 percent this year, after rising 20 percent in 2007.
The central bank tapped into its record international reserves this year to support the currency. It spent $9.8 billion of foreign reserves in the spot market from September through Dec. 18, according to central bank data. All actions by Brazil’s central bank in the foreign exchange market to boost the real and improve credit conditions, including derivatives transactions and lending of reserves, reached $53.4 billion from Sept. 19 through Dec. 16, the central bank said.
Nine-Year High
Brazil’s currency rose to a nine-year high of 1.5545 per dollar on Aug. 1 as soaring commodity prices and the highest inflation-adjusted interest rate in the world flooded the currency market with dollars. The real slumped 33 percent since then as the international credit crisis damped economic growth, pushing commodity prices lower, and reduced financial investments in emerging markets.
Economists forecast the real will recover in 2009, ending the year at 2.25 per dollar, according to a weekly central bank survey of about 100 financial institutions published yesterday.
Brazil’s central bank bought $530 million worth of reais in the currency market today. The purchase includes an agreement to sell the reais back to the market on April 1 at a rate of 2.416464 per U.S. dollar, the bank said in a statement.
The bank also bought reais in the spot market in a separate auction at a rate of 2.3290 per dollar.
The yield on Brazil’s overnight futures contract for January 2010 fell 11 basis points, or 0.11 percentage point, to 12.21 percent. The yield on the government’s zero-coupon local- currency bonds due January 2010 fell 15 basis points to 12.26 percent.
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31.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
‘Original Sin’ Returns as Emerging Markets Plan Bonds (Update1)
By Lester Pimentel
Dec. 31 (Bloomberg) -- Developing nations plan to sell the most dollar-denominated bonds since 2005, reversing a shift into local debt, as commodities prices fall, foreign reserves diminish and emerging-market currencies weaken.
International sales may rise 68 percent to $65 billion next year, according to estimates by ING Groep NV. Mexico raised $2 billion in a Dec. 18 offering. Peru’s Finance Minister Luis Valdivieso met with investors in New York, Boston, London and Madrid this month to drum up interest for the country’s first foreign sale in almost two years.
Governments are growing more dependent on international markets after the six-month drop in raw materials reduced earnings from exports and caused budget deficits to widen. Dollar borrowing will increase foreign-exchange risk, a pattern that led countries across Latin America to default in the 1980s, said Ricardo Hausmann, director of the Center for International Development at Harvard University in Cambridge, Massachusetts.
“Countries will be forced to issue in dollars,” said Hausmann, a former Venezuelan planning minister who called developing nations’ reliance on foreign markets the “original sin” in a 1998 article in Foreign Policy magazine. “Debt structures will deteriorate again.”
Dollar bond sales fell 43 percent in the past three years from $68 billion in 2005 as a 134 percent surge in commodities, as measured by the UBS Bloomberg CMCI Index, helped countries repay foreign obligations, according to Amsterdam-based ING. Local-currency debt offerings rose 23 percent annually since 2005, according to the Bank for International Settlements in Basel, Switzerland.
Declining Reserves
Colombia moved 71 percent of its debt into peso-based securities, up from 48 percent in 2002, according to Finance Ministry data. Eighty percent of Mexico’s obligations were in pesos in 2007, up from 55 percent seven years earlier, according to government figures.
The combination of slumping commodity prices since July and the worldwide credit crunch dried up dollar inflows, pushing down emerging-market currencies and draining foreign reserves. Oil, the biggest export from Mexico, Russia and Venezuela, plunged 75 percent from a record $147.27 a barrel.
Russia’s central bank used a quarter of its $598 billion of reserves in less than five months to limit the ruble’s slide against the dollar, according to Bank Rossii. Mexico’s $2 billion sale of 10-year bonds came after its central bank used $15.2 billion, or 18 percent, of foreign reserves to prop up the peso when it fell to a record low in October.
Twin Deficits
Budget needs are swelling. Russia will post its first deficit in a decade next year, Finance Minister Alexei Kudrin said Dec. 27. Mexico forecasts a shortfall equal to 1.8 percent of gross domestic product next year, a gap that UBS AG says would be the biggest since 1990. The forecast is based on an oil price estimate of $70 a barrel, 89 percent higher than today’s $37.11.
Venezuela, which gets about 90 percent of export receipts from oil, may have a deficit in the current account, the broadest measure of trade, equal to 4.3 percent of GDP in 2009 after posting a surplus of 12.5 percent of GDP this year, according to Standard & Poor’s.
“Pressures are mounting,” said David Spegel, head of emerging-market strategy at ING in New York. “Most budgets will be in deficit. They’re going to have to be financed.”
Borrowing costs in dollars rose this year as the credit squeeze triggered by $1 trillion in losses and writedowns at the world’s biggest financial companies eroded demand for all but the safest securities. Investors demanded an average 12 percent yield on emerging-market dollar bonds on Oct. 24, up from 6.92 percent on Aug. 29, according to data compiled by New York-based JPMorgan Chase & Co.
Bond Rebound
Yields on Argentine bonds due in 2033 have soared to over 22 percent from 11.2 percent four months ago after the government seized private pension funds, a move analysts said was aimed at cobbling together financing. Ukraine, Hungary and Pakistan, strapped for cash amid the crisis, reached loan agreements with the International Monetary Fund in November. Ecuador’s President Rafael Correa defaulted this month on $3.9 billion of foreign bonds, calling the debt “illegal.”
The average emerging-market yield fell back to 8.95 percent as the Federal Reserve took unprecedented steps to support the U.S. economy. The Fed cut its target interest rate for overnight loans between banks as low as zero, helping push yields on Treasuries, the benchmark for emerging-market rates, to a five- decade low.
‘Window of Opportunity’
Emerging-market local bonds have also rebounded, posting a 7.7 percent gain in dollar terms this month, as investors anticipate interest-rate cuts in Brazil, Indonesia and India, according to Merrill Lynch & Co.’s LDM Plus Index.
Gerardo Rodriguez, head of public credit at Mexico’s Finance Ministry, said in an interview Dec. 18 that he used a “window of opportunity” to sell the $2 billion of 10-year bonds at a yield of 5.98 percent.
Valdivieso, Peru’s finance minister, said Dec. 22 in Lima that meetings with investors suggested there’s demand for at least $600 million of notes. Russia is also considering an international sale, Arkady Dvorkovich, an economic adviser to President Dmitry Medvedev, said in a Dec. 24 telephone interview.
The increase in dollar bonds is unlikely to lead to a wave of defaults like those in the 1980s because developing nations have reduced spending and curbed inflation, Spegel said.
Currency Rallies
Brazil trimmed its budget deficit to the equivalent of 1.2 percent of gross domestic product from 8.8 percent a decade earlier. Inflation fell to 6.4 percent from a high of 6,821 percent in 1990.
“They are coming into the crisis in better shape,” said Igor Arsenin, an emerging-market strategist at Credit Suisse Group in New York. “Increased dollar issuance only poses a risk if we see a protracted period of global slowdown.”
This month’s rebound in emerging-market local-currency bonds left them up 0.7 percent for the year, according to Merrill’s LDM Plus index.
The bonds returned 13.9 percent in 2007 and 12.7 percent in 2006 as currencies rallied. Brazil’s real strengthened 62 percent against the dollar in the four years through 2007, the best performance among the 16 most-traded currencies, while Poland’s zloty rose 52 percent and Colombia’s peso climbed 38 percent.
‘Double Whammy’
Currency gains combined with yields of more than 10 percent in countries including Brazil, Turkey and Philippines proved irresistible to investors, said Jonathan Binder, who manages more than $2 billion of emerging-market assets at INTL Consilium LLC in Fort Lauderdale, Florida.
“It was a double whammy that was highly lucrative,” Binder said. “But it took a short time to reverse” gains, he said.
The real weakened 33 percent from a record high in August. Turkey’s lira slid 24 percent against the dollar over the same period while Hungary’s forint dropped 22 percent.
“You’ll see investor reluctance to fund locally,” said Michael Atkin, who helps oversee $12 billion of fixed-income assets as head of sovereign research at Putnam Investments in Boston. Countries may “find it much more difficult to issue locally and might find it more attractive to issue internationally,” he said.
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31.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
EUA anunciam US$ 6 bi para financeira ligada à GM
Agência Estado
30/12/2008
O governo americano anunciou aporte de US$ 6 bilhões para estabilizar a GMAC LLC, braço financeiro da montadora General Motors. Desse total, US$ 5 bilhões representam investimentos na financeira, e US$ 1 bilhão virá na forma de um empréstimo para que a montadora possa consolidar sua participação na companhia. O empréstimo vem somar-se ao recente plano de US$ 17,4 bilhões para salvar a GM e a Chrysler LLC.
Empresas brasileiras perdem 41,5% do valor de mercado
Gazeta Mercantil/1ª Página / Iolanda Nascimento
30/12/2008
Há cerca de um ano as empresas brasileiras de capital aberto comemoraram, pela primeira vez na história, a marca de US$ 1 trilhão em valor de mercado. Um recorde destruído ao longo de 2008 pela crise financeira mundial. No último dia 26, o valor havia caído para cerca de US$ 600 bilhões. Em reais, a queda foi de 41,5% e as 323 companhias presentes durante todo o ano na bolsa passaram de um valor de mercado de R$ 2,09 trilhões em 31 de dezembro de 2007 para R$ 1,22 trilhão em 26 de dezembro, perda de R$ 871,27 bilhões. Das 58 empresas que compõem o Ibovespa, apenas sete elevaram seu valor.
"É como se duas Petrobras (ao final de 2007 valia R$ 429,92 bilhões) ou dois setores bancário (27 bancos valiam R$ 407,21 bilhões) tivessem virado pó", diz Einar Rivero, gerente da Economatica, que elaborou a pesquisa. Nominalmente, a Petrobras registrou a maior perda, de R$ 209,32 bilhões. Percentualmente, a maior queda foi da Rossi Residencial, com 80,6%, para R$ 690 milhões. As ações da Rossi refletem o conjunto da área de construção, que registrou a maior desvalorização setorial: de 72,4%.
A Nossa Caixa é o único banco no seleto grupo das sete empresas cujo valor de mercado subiu. Em função da compra pelo Banco do Brasil, valorizou-se 188,2% e alcançou R$ 7,28 bilhões.
FGTS fechará ano com arrecadação recorde de R$ 40 bi
Agência Brasil
30/12/2008
A arrecadação de recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) encerrará o ano próxima de R$ 40 bilhões, no maior nível da história, informou nesta segunda-feira o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
A diferença entre a arrecadação e os saques também fechará 2008 em alta, o que permitirá a destinação de recursos do fundo para socorrer setores da economia afetados pela crise. Até 15 de dezembro, destacou Lupi, o FGTS havia arrecadado R$ 39,436 bilhões. Nesse período, os saques somaram R$ 33,835 bilhões, R$ 1,6 bilhão a mais que em 2007.
Apesar do aumento nos resgates, o fundo tem saldo líquido recorde de R$ 5,601 bilhões no acumulado do ano, dinheiro que será usado para ampliar o patrimônio do FGTS e impulsionar os investimentos. As contas do fundo referentes a todo o ano só deverão ser divulgadas em meados de janeiro.
Segundo o ministro, o desempenho do Fundo de Garantia neste ano é resultado do aquecimento do mercado de trabalho registrado até o terceiro trimestre deste ano, antes do agravamento da crise econômica.
"A alta da arrecadação é reflexo do crescimento do emprego, e, com o saldo maior, aumenta a capacidade do fundo em investir em habitação e saneamento", explicou o ministro.
Com o saldo positivo recorde, destacou Lupi, o FGTS poderá ser usado para financiar linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a setores da economia atingidos pela retração no crédito. A medida já foi usada para estimular a construção civil e, segundo ele, também pode ser aplicada para a indústria automotiva.
O ministro confirmou ainda que o governo estuda a elevação do valor dos imóveis financiados pelo FGTS, que atualmente só pode ser usado para adquirir unidades de até R$ 350 mil. A ação deverá fazer parte do pacote de estímulo a habitação a ser anunciado pelo governo até o fim de janeiro.
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30.12.08
Marcadores: Tributária
Nova sistemática tributária entra em vigor dia 1º de Janeiro
DCI
30/12/2008
A partir de 1º de janeiro, entrará em vigor o novo sistema de cobrança de tributos para o setor de bebidas frias, água, cerveja, refrigerantes, energéticos, isotônicos e refrescos, que define as alíquotas de IPI, PIS e Cofins que incidirão sobre os produtos, com base no preço praticado ao consumidor, de acordo com os tipos de embalagem - LATA, VIDRO e PET, e não mais sobre a quantidade produzida.
Com a entrada em vigor do novo Decreto nº 6707, assinado pelo presidente Lula, no dia 23 de dezembro de 2008, regulamentando a lei no. 11.727, de 23 de junho de 2008, o governo federal põe fim à discussão da desproporcionalidade do setor de bebidas no País, diz Fernando Rodrigues de Bairros, presidente da AFREBRAS - Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil.
Pela nova sistemática, haverá uma redução da cobrança do IPI para todos os fabricantes, grandes e pequenos, mas haverá um aumento de PIS e da Cofins, também proporcionalmente para todos os produtores. " O governo federal acenou com justiça tributária às pequenas e médias empresas brasileiras, ao mesmo tempo em que foi complacente com as grandes corporações internacionais que dominam o setor de bebidas no País, e que, há mais de 20 anos, vinham se beneficiando de uma tributação distorcida e favorável aos grandes produtores. Esta, sem dúvida, é uma vitória, mas a luta pela igualdade tributária do setor deve continuar " , afirma o presidente da Afrebras.
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30.12.08
Marcadores: Tributária
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Dados do BC mostram desaceleração no fluxo de dólares para o Brasil em 2008
Em 2007, houve o ingresso de US$ 87 bilhões na economia brasileira.
Neste ano, até 19, entrada somou US$ 1,29 bi - a mais baixa desde 2003.
G1 / Alexandro Martello
26/12/2008
A uma semana para o fim do ano, informações divulgadas nesta quarta-feira (24) pelo Banco Central confirmam uma forte desaceleração no fluxo de dólares para o Brasil em 2008. Segundo o BC, houve o ingresso neste ano, até a última sexta-feira (19), de US$ 1,29 bilhão na economia brasileira em todas as transações que envolvem dólares: comerciais (contratos de compra de venda de moeda estrangeira para exportações e importações) e financeiras (fechamento do câmbio para investimentos, remessas, viagens e aplicações financeiras, entre outros). Se esse resultado for mantido até o fim do ano, será o menor ingresso de recursos desde 2003 - o primeiro ano da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi marcado por uma crise de confiança por conta do novo governo que assumia. Naquele ano, houve ingresso de US$ 718 milhões no país. Em 2004, 2005 e 2006, ingressaram, respectivamente, US$ 6,3 bilhões, US$ 18,8 bilhões e US$ 37,2 bilhões no Brasil. No ano de 2007, por sua vez, a entrada de recursos na economia brasileira foi muito maior: US$ 87,4 bilhões. Valor que ainda permanece sendo recorde histórico.
Exportadores criam "Opep do gás natural"
Gazeta Mercantil
26/12/2008
Os ministros de energia de 12 países exportadores de gás natural viajaram a Moscou na terça-feira para criar um grupo oficial, o qual, segundo eles, não controlará a produção, nem os preços do combustível, ao contrário do que temem consumidores de energia no Ocidente. O novo grupo terá sede no Qatar, conforme anunciou o ministro russo da Energia, Sergei Shmatko.
A "Opep do gás" terá como membros os países do chamado Fórum dos Países Exportadores de Gás (FPEG), que inclui 16 Estados, entre eles Argélia, Irã, Catar, Venezuela, Indonésia e Nigéria. O anúncio da criação oficial do grupo preocupou as nações consumidoras ocidentais, porém, os membros do FPEG negaram a intenção de controlar os preços do insumo e disseram que o objetivo principal do novo grupo é monitorar o mercado de gás e conduzir pesquisas conjuntas.
"Uma colaboração mais formal sempre fez parte dos nossos planos", disse o ministro nigeriano do Petróleo, Odein Ajumogobia. "O Estado do desenvolvimento do gás é muito diferente do petróleo. Com o petróleo, você tem um preço internacional. Com o gás, você tem um preço doméstico, um preço internacional, outro de exportação, etc", acrescentou.
"Não é um cartel, defendemos nossos interesses nacionais", disse o ministro venezuelano da Energia, Rafael Ramirez. "Nossa reunião é importante no sentido estratégico, na medida em que leva em conta uma situação de crise da economia mundial", completou.
"A meta é dar a este fórum um formato mais organizado e esperamos decisões neste sentido", declarou o vice-presidente da Gazprom, Alexandre Medvedev. "Esse é um não à Opep gás", insistiu.
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26.12.08
Marcadores: Economia, Petróleo e Derivados
Produção industrial no Japão tem queda da história
Gazeta Mercantil
26/12/2008
A produção industrial no Japão caiu 8,1% em novembro deste ano, em comparação ao mês anterior, registrando o maior recuo de sua história, segundo informou hoje o Ministério da Economia do Japão.O índice de produção de minas e fábricas ficou em 94 sobre a base de 100 pontos fixada em 2005. Em outubro, o indicador registrou queda de 3,1%.As previsões do mercado apontavam para retrocesso de 6,6% na produção industrial de novembro, segundo pesquisa realizada entre analistas pela agência de notícias Kyodo.O índice de transporte de mercadorias por via marítima caiu 8,4%, para 93,5 pontos, enquanto os estoques industriais cresceram 0,7%, para 110,3 pontos.
Cresce estoque de carro usado e preços desabam 30%
Agência Estado
26/12/2008
O mercado de carros usados levou um tombo ainda maior que o de novos. Nas vendas e nos preços. Modelos que há um mês e meio eram cotados a R$ 43 mil, caso de um Corolla 2005, hoje valem R$ 30 mil no antigo reduto de veículos usados, a Rua Barão de Limeira, no centro de São Paulo. Em pouco mais de 30 dias, a desvalorização atingiu 30%.
A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros novos, em vigor desde o dia 12, foi mais um golpe para os usados. “Depois da medida, tivemos de cortar mais os preços”, diz a gerente nacional de vendas da revenda Unidas Seminovos, Jaqueline Viccari. Nos modelos populares, cuja alíquota de 7% foi reduzida a zero, igual porcentual foi repassado aos seminovos. Mas os seminovos já vinham de uma onda de desvalorização desde outubro, quando o mercado automobilístico brasileiro começou a sentir os efeitos da falta de crédito provocada pela crise financeira internacional.
Concessionários afirmam que o mercado de novos, apesar da recuperação verificada nos últimos dias, continua travado por causa da falta de financiamento para os usados e das restrições das financeiras em aprovar o crédito. Grandes bancos normalmente não operam com carros usados e os pequenos e médios temem inadimplência. Pesquisa feita pela Molicar, agência especializada em varejo automotivo, mostra que, entre 5 de novembro e 17 de dezembro, a desvalorização de carros como Celta, Mille e Fiesta, todos modelos 2007 com motor 1.0 variou de 12,3% a 19,6%. No Civic, a queda foi de 20,1%.
“O preço do carro seminovo estava muito próximo do novo. A crise colocou o usado no nível onde deveria”, afirma Fernando Luiz Negrini, do Auto Shopping Cristal, com cinco unidades em São Paulo e venda média mensal de mil carros por shopping. “O lojista paga menos pelo carro, mas também o revende mais barato.” Para muitos revendedores, o problema é o estoque. Calcula-se que há perto de 1 milhão de carros usados em todo o País à espera de compradores. Além de muitos deles terem sido comprados no período de alta, quando estavam valorizados, no início do ano será preciso recolher o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), um custo extra para lojistas que já reclamam da falta de caixa.
Coréia do Sul diz que economia enfrenta crise sem precedentes
Reuters
26/12/2008
A economia sul-coreana vive uma crise sem precedentes com a demanda doméstica e externa recuando ao mesmo tempo, mas o governo vai agir para evitar um declínio anual nas exportações em 2009, informou o ministério da Economia, nesta sexta-feira. O ministério informou em relatório de ano novo ao presidente, Lee Myung-bak, que tem como meta impulsionar as exportações de 2009 para 450 bilhões de dólares, ante cerca de 430 bilhões de dólares projetados para este ano, e conseguir um superávit comercial de mais de 10 bilhões de dólares.
"A economia coreana enfrenta crise sem precedentes com exportações e demanda doméstica, os dois pilares de crescimento econômico, caindo ao mesmo tempo", afirmou o ministério.
Mas um influente instituto de pesquisa comercial local afirmou que as perspectivas para o primeiro trimestre do próximo ano são as piores em pelo menos seis anos, diante do agravamento da recessão global.
Em novembro, as exportações sul-coreanas caíram 19 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, uma vez que os embarques para o maior mercado do país, a China, despencaram cerca de 30 por cento, mostraram dados de alfândega divulgados na semana passada.
O ministério também afirmou que o governo vai perseguir meta de ampliar o investimento externo direto no país em cerca de 6 por cento, para 12,5 bilhões de dólares em 2009 ante 11,8 bilhões de dólares previstos para este ano.
Argentina investe em empreendimentos em meio à crise financeira
The New York
26/12/2008
Mesmo nas melhores épocas, Felix Racca enfrentava uma tarefa difícil ao tentar construir uma nova classe de empreendedores em um país conhecido pelo favoritismo acolhedor e melodrama político. Agora, o investidor da Argentina está tentando fazer isso em meio a uma tempestade financeira que tirou bilhões de dólares dos mercados emergentes.
Enquanto o mercado de ações de Buenos Aires caia para uma baixa recorde em outubro, porque o governo havia anunciado a nacionalização das poupanças, Racca estava a 966 km dali, debatendo tranquilamente a perspectiva de uma nova empreitada com Daniel Caselles.
Racca ofereceu o capital inicial para a ideia de Caselles, a AuthenWare, uma companhia que projeta softwares biométricos com aplicações de segurança para bancos e companhias de seguro.
Para os estrangeiros pode parecer um momento e lugar incomuns para isso. A medida de apropriação das poupanças foi amplamente vista como um reconhecimento de que a Argentina pode não conseguir pagar sua dívida em 2009, no valor de cerca de US$20 bilhões.
Depois da inadimplência de 2001, a falta de acesso ao crédito se tornou um estilo de vida aqui. O país permanece amplamente afastado dos mercados de ações mundiais e de investimentos estrangeiros.
Como resultado, os empresários argentinos começaram a buscar investimentos dentro do país, e com o tempo criaram um sistema de surgimento de negócios gerados com capital local.
De acordo com o relatório de 2008 da Venture Capital Observatory, US$25 milhões foram disponibilizados por fundos e investidores. Gabriel Jacobsohn, autor do relatório e professor de negócios da Universidade de Buenos Aires, espera que o número se mantenha firme no próximo ano apesar da atual incerteza econômica.
O volume é pequeno, muito menor do que 1% relativo ao crescimento do PIB da Argentina, mas representa uma mudança cultural. No passado, herança familiar e contatos governamentais geralmente determinavam os empresários do país. Agora, lentamente, os argentinos começam a confiar e investir uns nos outros.
Os novos investidores argentinos também oferecem conhecimento. Diversos deles lançaram seus próprios negócios durante crises anteriores e não apenas sobreviveram mas sucederam relativamente bem, com pouca ajuda.
Um destes veteranos é Racca, considerado uma lenda local. Ele e seu sócio Emílio Lopez fundaram a Intersoft, a mais bem sucedida companhia de software da Argentina nos anos 1990, passando por tudo desde inflação e estagnação econômica.
Racca diz que quer garantir que seus compatriotas "não tenham que passar pelo que passou".
Brazil president signs sovereign wealth fund law
Wed Dec 24, 2:20 pm ET
AP
BRASILIA, Brazil – Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva has signed a law creating a sovereign wealth fund to buffer the country from the global financial crisis and help Brazilian companies boost trade and expand overseas.
The presidential press office said in a statement that Silva signed the law on Wednesday and also inked a provisional measure endowing the fund with the equivalent of nearly $6 billion.
The statement provided no details.
The provisional measure must still be submitted to Congress for its approval.
Earlier this year, Finance Minister Guido Mantega said money for the fund would come from the federal government's primary budget surplus expected to come in at 3.8 percent of gross domestic product.
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26.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil Foreign Currency Inflows Decline in Early December
By Fabiola Moura
Dec. 25 (Bloomberg) -- Foreign currency inflows into Brazil fell to $29 million in the first 19 days of December, compared with $3.1 billion in all of November, according to Central Bank data.
In the same period, $4.13 billion dollars more in foreign investment left the country than came in, the Central Bank said yesterday.
Brazil’s central bank said on Dec. 18 it had spent $9.8 billion of foreign reserves in the spot market since September to boost the local currency.
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Agência de Notícias
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26.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Brasil e UE vão elaborar proposta conjunta para próxima reunião do G20
Valor OnLine / Rafael Rosas
23/12/2008
Brasil e União Européia (UE) pretendem apresentar uma proposta conjunta em pontos ligados ao sistema econômico internacional na próxima reunião do G20, em Londres, no dia 2 de abril do ano que vem. De acordo com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, que também preside o Conselho da União Européia, o objetivo é "estreitar posições" sobre o papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e sobre a regulação do sistema financeiro internacional.
"Não podemos admitir nem ao menos uma instituição financeira que não seja supervisionada", frisou Sarkozy, que participou de reunião de cúpula entre Brasil e União Européia, no Rio de Janeiro.
Já o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que a reunião de hoje estabeleceu pontos comuns para avanço de uma agenda de "convergência para uma nova arquitetura global".
"Temos que lutar contra crises e lutar para relançar Doha", frisou Durão Barroso, lembrando do interesse de Brasil e União Européia para retomar a negociação da Rodada Doha, que corre risco de fracasso depois que países desenvolvidos e emergentes não terem chegado a um consenso sobre setores como agricultura e serviços.
Empresários querem Brasil mais independente do Mercosul
Em cúpula no Rio, ex-ministro Furlan disse que Brasil está com 'bola de ferro no pé'.
BBC
23/10/2008
Empresários presentes no 2º Encontro Brasil-União Européia, no Rio de Janeiro, disseram nesta segunda-feira que o Brasil vem perdendo oportunidades de comércio bilateral com outros países em função de "amarras" do Mercosul e defenderam que o país tenha liberdade para fechar acordos com mais independência do bloco.
"Nesse momento, infelizmente, eu vejo o Brasil com uma bola de ferro no pé", disse o ex-ministro da Indústria e Comércio e presidente do Conselho da Sadia, Luiz Fernando Furlan.
Segundo o ex-ministro, o Brasil está "querendo correr, tendo um grande número de países fazendo propostas, mas (está) amarrado a essa situação".
Uma das alternativas, segundo empresários, seria permitir que os países do Mercosul fizessem acordos comerciais com outras economias de fora do bloco.
De acordo com Furlan, os países poderiam permitir, no âmbito do Mercosul, que alguns acordos bilaterais, em determinadas situações, fossem aceitos. "Vamos deixar o Uruguai fazer um acordo com os Estados Unidos e nós fazemos os acordos que queremos", sugeriu o empresário.
No ano passado, Uruguai e Estados Unidos assinaram o Acordo Marco de Comércio e Investimentos (Tifa, na sigla em inglês), que poderá levar a um tratado de livre comércio entre os dois países.