Valor Econômico
20/03/2009
As propostas dos Estados Unidos para relaxar as normas contábeis do valor justo dos ativos poderão alterar as práticas no mundo, depois que o órgão que define os padrões internacionais disse que também discutirá as mudanças.
A contabilidade pelo valor justo exige que as empresas divulguem a maior parte das posições financeiras pelos preços de mercado. Os críticos dizem que a queda dos preços reduziu o lucro dos bancos e minou as reservas de capital.
O Financial Accounting Standards Board dos EUA preparava anteontem a divulgação de um documento que dará a bancos e outras empresas mais liberdade na avaliação dos ativos financeiros.
Mais títulos serão avaliados por modelos de computador, em vez e por preços de mercado, e muitos deverão aumentar de valor. Uma mudança de regra poderá ser implementada já no mês que vem.
O International Accounting Standards Board (Iasb) concordou ontem em submeter os documentos aqueles que seguem suas regras - mais de cem países. Tanto o Iasb como seu congênere americano vinham resistindo às mudanças. Mas as pressões políticas nos EUA levaram às alterações, enquanto o Iasb foi forçado pela Comissão Europeia a amenizar as próprias regras no fim de 2008.
A mudança de regra iminente está atraindo críticas e elogios. "Vinha me perguntando há cerca de dois anos por que eles ainda não haviam feito isso", disse Ed Yardeni, da consultoria Yardeni Research. "A marcação a mercado implica que existe um mercado que fornece informações precisas, mas essa suposição foi por água abaixo."
Mas Shyam Sunder, professor da Universidade de Yale e crítico do valor justo, acha que a decisão foi mal avaliada. "Quando se olha o mercado para decidir as regras, é a mesma coisa que não ter regra nenhuma."
Lynn Turner, ex-diretora da comissão de valores mobiliários americana (SEC), disse: "Eles estão fazendo os padrões contábeis regredir quatro décadas".
sexta-feira, 20 de março de 2009
Europa também avalia mudança no valor justo
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20.3.09
Marcadores: Governança
Cayman dá acesso a dados para CVM
Valor Online / Catherine Vieira
20/03/2009
Um gestor de recursos se surpreendeu ao receber da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de explicação sobre uma operação feita pelo fundo na África do Sul. Esse tipo de procedimento, porém, pode se tornar comum quando a autarquia tem um convênio de cooperação com o país, como o que foi feito na semana passada com a Autoridade Monetária das Ilhas Cayman (CIMA, na sigla em inglês). Na prática, explica Augusto Pina, superintendente de relações internacionais em exercício, a Comissão de Valores Mobiliários terá acesso mais fácil e mais rápido sobre operações feitas em Cayman e vice-versa.
O memorando de entendimento com a CIMA foi o vigésimo nono a ser assinado pela CVM, mas o ex-presidente da autarquia, o advogado Francisco da Costa e Silva, avalia que este tem uma importância a ser considerada. "É um avanço importante, há grandes estruturas offshore localizadas em paraísos fiscais", analisa Costa e Silva.
Em tempos de uma crise causada, entre outros motivos, pela pouca transparência e regulação frouxa, os especialistas acreditam que os chamados paraísos ficais estão começando a ter de mudar algumas lógicas antigas para poder continuar atraindo os interessados em benefícios fiscais. "Podem ser locais que ofereçam vantagens fiscais, mas não funcionar como locais nos quais irregularidades e recursos ilícitos estão menos vulneráveis", afirma um advogado.
Esse especialista conta ainda que assim que foi divulgado o acordo de cooperação da CVM com a Cima, ele recebeu consultas de um cliente querendo entender o que significava. Ainda existem dúvidas, porém, se essa troca de informações entre as duas autoridades não esbarrará em regras locais de Cayman. A avaliação geral é que só a prática poderá testar a extensão e a eficiência do convênio, a depender do caso que surgir.
Algo que pode reforçar o acordo de cooperação é uma possível associação da CIMA à Iosco (entidade que congrega as comissões de valores de diversos países), algo que deve acontecer esse ano, na avaliação de Pina, da CVM.
Ao se tornar associada da Iosco, a autoridade de Cayman poderia tornar-se também signatária de um outro memorando de entendimentos, que envolve os associados da entidade.
Na visão de uma advogada especializada em mercado de capitais, esse convênio pode ter abrangência maior.
"A maior dificuldade desses acordos é que geralmente a entidade pode não fornecer os dados caso eles possam servir de base para um processo criminal", explica ela. Com isso, as informações ágeis relativas a suspeitas de operações com informação privilegiada, por exemplo, poderiam ainda ser difíceis de ser obtidas. "No caso dos que são signatários do memorando da Iosco, o processo é mais fácil, nesses casos, aí seria bastante significativo", diz.
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20.3.09
Marcadores: Governança
Bancos brasileiros são 'exceção lucrativa' no setor, diz Economist
Segundo a revista, bancos brasileiros parecem estar seguros em meio à crise financeira mundial
BBC Brasil
20/03/2009
Os bancos brasileiros estão seguros e seriam uma "exceção" no setor em meio à crise, segundo reportagem publicada pela revista britânica Economist que chega às bancas nesta sexta-feira.
Comentando o corte de 1,5 ponto percentual da taxa de juros Selic na semana passada, a revista afirma que o Banco Central conseguiu cortar as taxas "dura e rapidamente", e que mais cortes são esperados.
"Esta é uma novidade bem vinda: no passado, a frágil moeda e a alta inflação impediam que o país adotasse medidas anti-cíclicas como esta", afirma a reportagem.
Mas a revista destaca que os cortes nas taxas não estão sendo repassados para os clientes, alimentado a discussão sobre os altos lucros dos bancos com seus spreads (a diferença entre as taxas cobradas sobre o dinheiro que o banco toma emprestado e que ele empresta aos seus clientes).
"Os bancos brasileiros podem ser caros, mas pelo menos eles estão seguros", diz a Economist, "Até agora, nenhum deles teve problemas com a crise financeira mundial. Isso pode ser porque seus lucros com as atividades diárias são tão altos que eles não precisaram assumir riscos tolos."
A Economist afirma que, segundo um cálculo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), o Brasil tem os spreads bancários mais altos do mundo.
O cálculo, no entanto, é disputado pela Federação de Bancos, que alegam que os spreads são inflados pelos impostos sobre as transações bancárias.
De acordo com a revista, a segurança também se deve ao fato de os regulamentos serem mais duros desde que vários bancos quebraram quando a inflação foi domada, em meados dos anos 90.
Arrecadação cai 27% em fevereiro e tem pior resultado desde 2006
Folha Online / Eduardo Cucolo
20/03/2009
A arrecadação de impostos e contribuições do governo federal caiu 27% em fevereiro na comparação com janeiro. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pela Receita Federal, foram arrecadados R$ 45,106 bilhões no mês passado. Esse é o pior resultado desde maio de 2006.
Esse é o segundo mês consecutivo de queda na arrecadação em relação ao mês anterior e o quarto em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com fevereiro de 2008, a queda foi de 11,5% (descontando a inflação do período).
No primeiro bimestre do ano, a arrecadação recuou 9,11% e ficou em R$ 106,886 bilhões. Considerando dados corrigidos pelo índice oficial de inflação (IPCA), a maior queda no bimestre foi do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que recuou 26,25%. Também houve recuo no Imposto de Renda para pessoas jurídicas e físicas, de 6%; na Cofins, de 18,4%; e no PIS/Pasep, de 13,25%.
A Receita cita, entre os motivos para a queda, "a redução no crescimento de indicadores macroeconômicos", como a produção industrial, a venda de bens, o que influenciou a arrecadação do IPI e do PIS e Cofins. A redução no lucro das empresas foi o fator que afetou o IRPJ/CSLL.
O IPI sobre automóveis, reduzido para impulsionar as vendas de carros, caiu 92,5% em fevereiro na comparação anual, mas subiu 3,41% em relação a janeiro, devido à recuperação do setor.
O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que incide também sobre o crédito, caiu 16,2% no ano e 2,5% no mês.
As receitas da Previdência subiram 2,9%, para R$ 29,4 bilhões no bimestre. Em fevereiro, houve aumento de 3,57% em relação ao mesmo período do ano passado e queda de 3,69% na comparação com janeiro.
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20.3.09
Marcadores: Tributária
UPDATE 2-Brazil relaxes budget target and spending cuts
Thu Mar 19, 2009 5:00pm EDT
(Recasts, adds details, context, quotes, byline)
By Isabel Versiani and Raymond Colitt
BRASILIA, March 19 (Reuters) - Brazil's government said on Thursday it will reduce its primary budget surplus target in 2009 and freeze less spending than initially planned even after a sharply slowing economy caused tax income to tumble.
Some analysts said Brazil was beginning to abandon an ultra-conservative fiscal position and boost counter-cyclical spending to help combat the crisis.
The government intends to reduce its primary budget surplus target, which excludes debt payments, by 0.5 percent of gross domestic product to 3.3 percent of GDP, Planning Minister Paulo Bernardo said.
It is the first time Brazil would not consider some priority spending, worth 0.5 percent of GDP, as part of the primary budget surplus under an agreement with the International Monetary Fund.
The primary budget surplus, which excludes interest rates, is closely watched by investors as a gauge of a country's ability to service its debt.
At the same time, the government would freeze only 21.6 billion reais ($9.61 billion) in spending, compared with a temporary freeze of 37.2 billion reais it had announced in January.
The government will essentially tighten spending by less than it had projected in January."In January we didn't know what was going to happen with the revenues and the 37 billion was a cautious, conservative calculation," Bernardo told a news conference.
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20.3.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Spread bets
Mar 19th 2009 SÃO PAULO
From The Economist print edition
A different sort of banker-bashing
WITH the economy sliding towards recession, at least Brazil’s Central Bank finds itself able to cut interest rates hard and fast. On March 11th it slashed its benchmark Selic rate by one-and-a-half percentage points, to 11.5%. Further cuts are expected. A welcome novelty: in the past, a fragile currency and roaring inflation prevented such counter-cyclical measures. But the rate cuts are not being passed on fully to borrowers, fanning an argument about the fat spreads charged by Brazil’s banks (ie, the difference between the rates at which they borrow and at which they lend).
According to a calculation by the Institute for Industrial Development (IEDI), a lobby group, Brazil has the highest bank spreads in the world, even if they are a bit lower than they were (see chart). The Brazilian Federation of Banks disputes these figures, claiming that they compare apples with jabuticaba. The banks say that the spreads are inflated by taxes on banking transactions.
The government thinks the banks could do much more to lower the cost of credit. It is considering ordering state-owned banks—there are three giant ones—to take over some small private banks and lend at lower rates. But sceptics note that some of the state banks, which account for around 40% of the system, pocket spreads which are as high as those of their private rivals.
In a study of bank spreads, the Central Bank concludes that in 2007 the biggest single element (37.5% of the total) was profit. But provisions for loan default were almost as large, and will rise as the economy worsens. The banks blame their high level of loan-loss provision on the frailty of Brazilian courts, which are slow and often kind to debtors.
The third-biggest chunk of the spread comprises taxes. The private banks say there is a fourth element: the directed loans the government obliges them to make at subsidised rates to favoured groups (such as farmers and small businesses) require them to charge their other clients more. They also have to deposit half of their reserves at the Central Bank, for a low return.
Brazil’s banks may be expensive, but at least they are safe. None has yet been troubled by the world financial turmoil. That may be because their profits from everyday banking were so high that they had no need to take silly risks. It is also because bank regulation was tightened after several went bust when inflation was tamed in the mid-1990s.
As evidence that the market is open, bankers point to Spain’s Santander, which has a reputation for competing aggressively on consumer loans and mortgages and which is now Brazil’s third-biggest private bank. But Santander’s Brazilian operations are half as profitable again as its worldwide average. HSBC and Citibank have small operations in Brazil, which are doing nicely. One way or another, Brazilian banking seems likely to remain a profitable exception to the disasters elsewhere.
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20.3.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quinta-feira, 19 de março de 2009
Estudo faz levantamento inédito de oportunidades e carências do mercado de sustentabilidade no Brasil
Portal Fator
19/03/2009
O mercado sustentável brasileiro representa 0,8% do mercado mundial e deve crescer cerca de 5 a 7% ao ano até 2020. O índice é próximo ao crescimento esperado do mercado mundial, estimado em torno de 6,5% ao ano até 2020. Apesar da perspectiva favorável, atualmente as companhias nacionais investem menos de 1% de seu faturamento em tecnologias sustentáveis e a ampliação do investimento depende principalmente de três fatores: custos de equipamentos mais atrativos, a partir da ampliação da oferta doméstica e melhor acesso à importação; maior intercâmbio tecnológico; e harmonização e simplificação da legislação, com fiscalização mais transparente e efetiva.
Estas conclusões fazem parte do estudo “Tecnologias Sustentáveis no Brasil”, realizado pela consultoria Roland Berger Strategy Consultants, em parceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil Alemanha. Iniciado no segundo semestre de 2008, o estudo foi desenvolvido em três partes: pesquisa secundária, pesquisa online com 100 empresas brasileiras líderes de mercado e entrevistas pessoais com 10 das maiores empresas no país.
A maioria dos participantes da pesquisa identificou insuficiências sérias na disponibilidade de tecnologias sustentáveis no Brasil, como equipamentos e tecnologias para redução de emissões atmosféricas, para a promoção de energias renováveis ou eficiência energética ou para a melhoria na gestão dos resíduos sólidos.
Segundo o estudo, em 2007, os investimentos brasileiros em meio ambiente (gestão de resíduos sólidos, água e saneamento e poluição atmosférica) somaram US$ 5,2 bilhões, enquanto os investimentos em energias renováveis foram de US$ 6,7 bilhões.
“Podemos afirmar que houve grandes avanços, mas comparando com a Alemanha, o potencial de crescimento é evidente: o setor ambiental daquele país é cerca de 15 vezes maior que o mercado brasileiro, totalizando aproximadamente US$ 82 bilhões; e os investimentos em energia renováveis giram em torno de US$ 40 bilhões, aproximadamente seis vezes o mercado brasileiro”, analisa Thomas Kunze, sócio da Roland Berger Strategy Consultants.
Embora a sustentabilidade e a preocupação ambiental tenham avançado nos últimos anos, o Brasil ainda enfrenta grandes desafios: o índice de reciclagem é de apenas 12% (comparado com 57% na Alemanha), somente 39% das cidades possuem destinação adequada para resíduos sólidos e o saneamento básico está disponível em apenas 51% dos domicílios . A legislação ambiental também se desenvolveu, mas ainda há espaço para fortalecimento da aplicação de novas regulamentações.
“Esse cenário aponta para grandes oportunidades de desenvolvimento do mercado sustentável no Brasil. Assim, é esperado um crescimento do investimento público no setor, ampliando as oportunidades de parcerias público–privadas (PPPs), concessões e privatizações. Além disso, o Brasil se tornou uma importante força em determinadas tecnologias sustentáveis e deve alavancar esta liderança em escala global”, destaca Thomas Kunze.
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19.3.09
Marcadores: Governança
Brasil tenta recuperar fluxo comercial com a Argentina
DCI / Karina Nappi
19/03/2009
A visita da presidente da Argentina, Cristina Kirchner ao Brasil, que acontece amanhã em São Paulo, pode ser o primeiro sinal de tentativa de acordo entre os dois países, para a recuperação do fluxo comercial, que vem em trajetória de queda. Analistas ouvidos pelo DCI disseram que o crescimento da balança comercial e o fluxo verificados no ano passado não serão repetidos pelos próximos dois anos. A balança comercial continuará superavitária para o Brasil, e o fluxo comercial não deve passar dos US$ 18 bilhões, após os US$ 30 bilhões registrados no ano passado.
O Brasil fechou o mês de fevereiro com um aumento de 7,79% nas exportações para a Argentina e 9,52% nas importações em relação ao mês anterior. Estes dados possibilitaram o crescimento da balança comercial entre os países que desde novembro do ano passado sofre com fortes quedas na corrente comercial. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior até novembro de 2008 os valores de exportação passavam com folga a casa do bilhão exportado, este mês a balança fechou com somente US$ 693 milhões, se comparado com fevereiro do ano anterior houve uma queda de 49,52%.
Um dos principais motivos apontados pelo gestor de negócios da Câmara Brasil-Argentina do Rio Grande do Sul, Jorge Flores, é a retração do comércio mundial e não somente do comércio entre os países vizinhos. No entanto, o desequilíbrio a favor do Brasil será constante, uma vez que a Argentina ainda não conseguiu recuperar sua economia, antes mesmo desta crise financeira. "A Argentina precisa criar um pensamento de longo prazo, pois só assim conseguirá se recuperar tão rapidamente quanto é previsto", explica Flores.
O valor total exportado para a Argentina sofreu uma queda de 47,42% quando comparado com o mesmo período de 2008. No entanto, se compararmos com o mês anterior, houve um aumento de 7,79%. Segundo o professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, o motivo apresentado foi à quebra na produção de alimentos por motivos naturais, sofridos pela Argentina. "O nosso vizinho sofreu uma forte seca, o que prejudicou sua produção no trimestre passado e no primeiro trimestre deste ano, e fez com que fosse importado um número superior de produtos."
A importância da gestão tributária no atual cenário econômico
FISCOSoft / André Koller Di Francesco Longo
19/03/2009
Gestão Tributária! Pois é. Inadmissível seria tocar em ponto de tamanha importância sem introduzir o presente com as palavras de Sidney Smith relatando a Inglaterra de 1.840, em que assim transcrevia a situação que via:
" Taxam todos os artigos que entram na bocca, cobrem o corpo ou estão debaixo dos pés; taxam o calor da luz e a locomoção; taxam tudo que existe sobre ou nas águas; tudo o que vem do estrangeiro ou se fabrica no país; taxam a matéria prima e todo novo valor accrescentado pelo trabalho do homem; taxam o molho d alcaparra, que aguça o apetitte, e a droga que restitue a saúde; o arminho que orna a toga do juiz, e a corda que enforca o criminoso ; o sal do pobre e os condimentos dos ricos; os pregos de cobre dos ataúdes , e as fitas da noiva.
No leito ou em pé, ao levantar ou deitar, é preciso pagar".
Certamente, apesar do transcurso do tempo este texto encontra-se tão atual por retratar uma situação vivida por todos, demonstrando como o Estado sempre lidou com a tributação e como os contribuintes estão submetidos a ela.
Desta forma, estar submetido a uma situação é diferente de saber lidar com ela. Assim, através de um choque ortodoxo a Gestão tributária visa confrontar conhecimentos da administração, contabilidade e direito, buscando em uma visão multidisciplinar aparato técnico para apoiar o tomador de decisões, aquele que pode até demitir todos seus funcionários, ficar esquecido pela sociedade, mas sempre será lembrado pelo Estado que jamais o esquecerá até o último tostão de tributo pago, mesmo que seja na penumbra do cárcere.
Assim, como a atual crise econômica teve origem no mercado de crédito e não no mercado de trabalho, é importante buscar estímulos fiscais ao aumento de gastos.
Desta forma, a Gestão Tributária busca compor visões distorcidas por cada "expert" e seus próprios óculos, situação onde cada profissional deve externar o máximo de conhecimentos em relação a sua área de especialidade, mensurando o impacto econômico de cada decisão tomada em relação a situação tributária da Empresa.
Assim, Estados devem Cooperar, pois as Empresas vão buscar as melhores vantagens com menos onerosidade. Então, se é bom ter o Empresário por perto - pois ele gera impostos, empregos e cria riquezas - Porque não uma anistia fiscal?
Certamente em tempos de crise, muitos empobrecem mas outros tantos enriquecem, e talvez temos à acertiva daqueles que lograram êxito na forma em que foram amparados para tomada de suas decisões.
Desta forma, gestão tributária é um trabalho interpretativo, traçado pela linha da legalidade, sendo árduo na medida em que deve prosseguir na busca da sobrevivência econômica das Empresas e na criação de uma sociedade fiscalmente justa, antes de chegarmos a um fim bem retratado nas palavras de Marcelo Campos: Que a própria morte venha a ser considerada uma prática evasiva.
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19.3.09
Marcadores: Tributária
Pesquisa: 74% das empresas esperam lucro menor em 2009
Reuters
19/03/2009
Uma sondagem da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) junto às suas associadas detectou que a maioria delas espera queda nos lucros, na receita e no nível de empregos em 2009, quando comparado ao ano anterior.
De acordo com a pesquisa, que ouviu companhias dos setores de energia elétrica, petróleo e gás, saneamento básico, portos, rodovias, telecomunicações e ferrovias, 74% das companhias espera lucro menor em 2009, enquanto 20% acreditam em aumento dos ganhos e 6% esperam que ele se mantenha no mesmo patamar de 2008.
Entre as companhias ouvidas, 41% também espera receitas menores este ano, ante um índice de 35% que acredita em aumento das vendas. Além disso, segundo a pesquisa, 69% das entrevistadas acredita que o nível de emprego ficará menor este ano sobre 2008, enquanto 20% espera aumentar os quadros e 11% projeta manter a base inalterada.
Entre os dados positivos apontados pela sondagem da Abdib está a declaração da maioria das empresas de que os investimentos serão mantidos e até elevados. Um total de 43% das ouvidas afirmou que as empresas investirão mais em 2009 que no ano passado, enquanto 22% vêem o investimento estável e 35% projeta redução no capital investido.
A maior parte dos empresários (54%) também acredita que a inflação deste ano será menor que em 2008. Para 57% dos consultados, a atual taxa de câmbio será mantida e todos os empresários acreditam na manutenção da queda da taxa Selic - 80% estimam que ela chegue a 9,75% no final deste ano.
Emerging Markets Spared Worst Start on China, Chile (Update1)
By Michael Patterson
March 19 (Bloomberg) -- Just about the only equities gaining in the worst start to a year for the global stock market since 1990 are emerging economies, from Shanghai to Santiago and Tunis to Taipei.
Of the 15 benchmark indexes that rose this year, only one is from a developed country, Sweden. China’s Shanghai Composite Index rallied 22 percent and Russia’s Micex Index rose 20 percent. The gains during the first global recession since World War II are a surprise because emerging markets suffered more than the U.S. and western Europe during past economic slowdowns, according to RidgeWorth Investments’ Alan Gayle.
“Historically we grouped all the emerging markets together and said they were more vulnerable to economic downturns,” said Gayle, a Richmond, Virginia-based senior investment strategist at RidgeWorth, which oversees about $60 billion. “This cycle has made apparent the differentiation within emerging markets. The relative growth story remains good in some of these countries.”
Investors flocked to China on forecasts its economy will grow 8 percent this year, while shares in Russia, Brazil and Chile climbed as prices for their oil, iron ore and copper rebounded after the worst drop in the Reuters/Jefferies CRB Index on record last year. The MSCI World Index was down 14 percent for the quarter through yesterday after paring a loss of as much as 25 percent this year.
‘Bear-Market Rally’
The MSCI World advanced 1.5 percent at 9:22 a.m. in London today on speculation the Federal Reserve’s plan to buy $300 billion of government bonds may end the recession. The MSCI Emerging Markets Index rose 1.9 percent.
The gains since March 9, driven by speculation that the worst of financial-company losses are over after the biggest U.S. banks said they were profitable in January and February following $1.2 trillion in writedowns worldwide, signal a “bear-market rally,” said Morgan Stanley Global Wealth Management’s David Darst.
“Don’t think that the winter is over,” said Darst, the New York-based company’s chief investment strategist. “This is a time maybe to take some profits.”
While the Shanghai index of shares listed in mainland China rose this year, the shares of those stocks traded in Hong Kong fell as international investors lost confidence in China’s earnings growth, and the economic expansion slowed.
Seven of the countries with rising stock indexes in 2009 -- Colombia, Peru, Venezuela, Pakistan, Tunisia, Jamaica and Sri Lanka -- have a total market capitalization under $100 billion, compared with $9.4 trillion in the U.S.
‘Bottoming Process’
“There may be momentary trading opportunities” in developing countries, said Frederic Dickson, who oversees $20 billion at D.A. Davidson & Co. in Lake Oswego, Oregon. Most markets will tend to “shadow the U.S. market, which seems to be going through a volatile bottoming process,” he said.
In Russia, the world’s largest energy exporter, the stock market surged this year as policy makers stabilized the ruble after it dropped 34 percent since June by raising interest rates, curbing bank refinancing and threatening to sell more foreign reserves.
Oil’s 7.9 percent rebound this year through yesterday helped drive the rally. Moscow-based OAO Lukoil, Russia’s second-biggest producer, gained 27 percent. Even after this year’s advance, the Micex is valued at 3.4 times its companies’ reported profits, the lowest level among major markets worldwide, Bloomberg data show.
China Stimulus Plan
“The best reason to go long Russia today is that it’s so cheap,” said James Beadle, the chief investment strategist at Pilgrim Asset Management Ltd. in Moscow. “I also believe there’s going to be a resurgence of some kind in the resource sector” as countries boost infrastructure spending, he said.
China’s Premier Wen Jiabao said this month that the government’s 4 trillion yuan ($585 billion) stimulus package will keep its 8 percent growth target for this year within reach, even after exports fell 26 percent in February.
Anhui Conch Cement Co., China’s largest producer, climbed 36 percent this year as New York-based Goldman Sachs Group Inc. and Frankfurt-based Deutsche Bank AG upgraded the shares, citing increased demand. Conch is based in Wuhu, Anhui province.
“Within emerging markets, we have China high up the list because of the policy effort,” said Michael Dicks, the London- based head of research and investment strategy at Barclays Wealth, which oversees about $203 billion.
Chile, Israel
Brazil’s Bovespa index climbed 6.9 percent as higher iron- ore imports from China sparked a 13 percent rally in Rio de Janeiro-based Cia. Vale do Rio Doce, the world’s biggest manufacturer. The country’s banking system is also boosting investor confidence after Brazilian lenders avoided the mortgage losses that dragged down bank shares across Europe and the U.S., according to Deutsche Bank analyst Mario Pierry.
The IPSA index in Chile, the world’s biggest copper maker, added 5.7 percent this year as prices for the metal rallied 33 percent and the central bank cut interest rates at the fastest pace in 15 years.
Israel’s TA-100 Index increased 7.6 percent after a natural- gas discovery off the coast of Haifa boosted shares of Petach Tikva-based Avner Oil & Gas Ltd. and Netanya-based Delek Group Ltd. by more than 120 percent. Taiwan’s Taiex index added 9.9 percent on higher sales forecasts for Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. and Mediatek Inc. tied to stronger demand from China. Both companies are based in Hsinchu.
South Korea’s Kospi climbed 4 percent, helped by an improved profit outlook for Suwon-based Samsung Electronics Co.
Sweden’s OMX Stockholm 30 Index rose 0.1 percent as the nation’s weakening currency improved the earnings projections for exporters such as Stockholm-based Ericsson AB.
“There are early signs that a little bit more risk-taking is afoot,” said Mark Konyn, the Hong Kong-based chief executive officer of RCM Asia Pacific Ltd., which oversees $11 billion. “We’re starting to see at the margin a re-allocation to equities.”
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19.3.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil’s Central Bank Sees Room to Cut Rates as Demand Slows
By Andre Soliani and Joshua Goodman
March 19 (Bloomberg) -- Brazilian central bank policy makers said they have room to keep cutting interest rates as domestic demand and the economy slow, according to the minutes of their March 10-11 meeting posted on the bank’s Web site today.
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19.3.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quarta-feira, 18 de março de 2009
SP e PR formalizam acordo para implantar substituição tributária
Os fabricantes de SP que enviarem mercadorias para o PR, ou vice-versa, recolherão o ICMS antecipado para o estado vizinho
InfoMoney
18/03/2009
Os governadores de São Paulo, José Serra, e do Paraná, Roberto Requião, assinaram na segunda-feira (16) o Termo de Cooperação entre os dois estados. Com isso, foram formalizados os dois primeiros protocolos tratando da implantação do mecanismo da substituição tributária do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) para operações entre essas unidades federativas.
Por enquanto, o acordo envolve produtos do setor de cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e toucador, setor de colchões, suportes elásticos para camas, travesseiros e pilloow top (camada de espuma revestida colocada sobre o colchão).
Pelo novo acordo firmado, os fabricantes de São Paulo que enviarem mercadorias para o Paraná, ou vice-versa, recolherão antecipadamente o ICMS em benefício do estado vizinho. O regime da substituição tributária permite que a indústria ou o importador recolha todo o ICMS que seria pago nas etapas seguintes de comercialização até a venda ao consumidor final.
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18.3.09
Marcadores: Tributária
Pouco crédito leva empresas maiores a financiar menores
Agência Brasil
18/03/2009
A falta de crédito está fazendo com que as empresas maiores financiem as menores. A afirmação é do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto. "As empresas de primeira geração financiam os outros elos da cadeia produtiva, financiam seus clientes", disse Monteiro.
Segundo ele, a falta de disponibilidade de crédito externo e a retração dos pequenos e médios bancos são responsáveis pela necessidade da indústria de se auto-financiar. De acordo com Monteiro, a pequena disponibilidade de financiamento faz com que as grandes empresas absorvam todo o crédito do mercado, deixando as companhias menores sem opção. "Essa diminuição (de crédito) penalizou fortemente as pequenas e médias empresas", afirmou.
O presidente da CNI acredita que essa dinâmica de financiamento seja um dos fatores que levaram à diminuição da procura por crédito registrado pelo indicador Serasa. Pelo índice, no mês de fevereiro, as micro e pequenas empresas reduziram em 4,4% a demanda por empréstimos junto as instituições financeiras em relação ao mesmo período do ano passado. Monteiro descartou que a inadimplência está levando as pequenas empresas a perderem o interesse em fazer novas dívidas. Na avaliação do presidente da CNI, a inadimplência é alta, mas "não é nada que seja dramático". No entanto, ressaltou que a crise financeira pode levar a um aumento gradual da inadimplência.
OCDE teme que crise bloqueie investimentos do PAC
Terra / Lúcia Jardim
18/03/2009
Um estudo da Diretoria de Agricultura e Comércio da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento (OCDE), divulgado nesta terça-feira, conclama as grandes economias emergentes a investir mais nas produções agrícolas locais, sem, no entanto, que isso represente a redução das exportações. No caso do Brasil, a entidade exaltou "potencial de melhora muito necessária em infra-estrutura", visada pelas obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas teme que a crise econômica bloqueie os investimentos.
"A crise financeira pode ter severos impactos no sucesso deste programa", diz o relatório. "No mercado interno, não podemos descartar o risco de faltar dinheiro para a produção. Além disso, podem faltar recursos para as obras de infra-estrutura que auxiliam a produção. Estes poderão ser os efeitos diretos da crise financeira no crédito para produção agrícola brasileira", avaliou Olga Melyukhina, responsável pelos dados do Brasil e da Ucrânia.
"Mas é muito cedo para dizer o quanto a crise vai afetar o setor, inclusive porque a desvalorização do real face ao dólar poderá ter um papel importante para minimizar os efeitos. Não podemos esquecer que como o Brasil tem uma extensão de terras enorme, ele tem uma capacidade muito maior para fornecer mais para os países que têm piores condições de produção", ponderou a especialista.
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18.3.09
Marcadores: Infra-estrutura
Crise mundial diminui arrecadação nos Estados, aponta Ipea
Folha Online
18/03/2009
A crise financeira já pode ser medida também pela queda da arrecadação do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) pelos Estados, principal fonte de recursos das unidades da federação, aponta estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça-feira.
De acordo com os dados compilados pela entidade, "os efeitos negativos da crise se fizeram sentir a partir do mês de outubro de 2008". O número de Estados com redução na arrecadação do imposto foi de nove em outubro, 12 em novembro e 16 em dezembro. O levantamento, porém, não cita o valor médio da redução.
Apesar das reduções, a evolução anual de arrecadação ficou em 17,21% no ano passado. "Houve, portanto, um acréscimo real de receita significativo. Tal desempenho, no entanto, não deve ser esperado para o ano de 2009, a menos que o país demonstre uma excepcional capacidade de recuperação", avalia o Ipea no estudo.
A queda ocorre porque o consumo por parte das família está menor --seja pelo temos da instabilidade ou pela perda do emprego--, e consequentemente com menos vendas, menos impostos são arrecadados.
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18.3.09
Marcadores: Tributária
Brasil é 8º mais empreendedor, aponta estudo com 43 países
Terra
18/03/2009
O relatório executivo de 2008 do Monitor Global do Empreendedorismo (GEM, da sigla em inglês) coloca o Brasil como a 8º nação mais empreendedora entre os 43 países pesquisados. Segundo o estudo, 26,4% da população entre 18 e 64 anos do País está envolvida em algum tipo de negócio próprio, seja ele estabelecido (pagando salário a seus donos há 42 meses), em gestação (ainda não pagou salários) ou ainda no início (pagando salários há pelo menos três meses e menos de 42).
O levantamento, feito com 2 mil pessoas no Brasil, aponta que 2,9% da população está envolvida com empreendimentos em gestação, 9,3% são donos de um novo negócio e 14,6% participam de um negócio estabelecido.
O percentual de pessoas empreendedoras na faixa etária pesquisada no País (26,4%) só é menor do que o da Bolívia (45,6%), Colômbia (36,7%), Peru (32,7%), Argentina (29,6%), Equador (28,1%), República Dominicana (27,9%) e Índia (27,6%).
No estudo, o Brasil foi classificado, ao lado, entre outros, de Argentina, Peru, Chile, Rússia e África do Sul, como "economia movida pela eficiência". As outras duas classificações são "economias movidas pela inovação", onde estão, entre outros, países da Europa Ocidental, Coréia do Sul e os Estados Unidos. A terceira classificação é "economia movida por fator", que designa países com desenvolvimento industrial inicial, como Bolívia, Egito e Índia.
China best BRIC to emerge from slump: Schroders
Tue Mar 17, 2009 12:31pm EDT
By Jeremy Gaunt, European Investment Correspondent
LUXEMBOURG (Reuters) - China is best placed among major emerging markets to rebound from the global slump, but the so-called BRICs in general have a better medium-term outlook than developed markets, UK fund manager Schroders believes.
Speaking to Reuters in London last week, fund manager Waj Hashimi said his Brazil, Russia, India and China (BRICs) fund was cautious about the short term, but saw little in the future to detract from what has been a major investment play.
"BRICs look medium term better than developed," he said. "Longer-term, we know it is a strong theme."
The industrialisation of China and India alone is bringing the world's two most populated countries into the global economy, he said.
Hashimi manages the Schroder International Selection Fund-BRIC with Allan Conway. It was ranked top performer in its class at fund researcher Lipper's European awards on Tuesday.The fund aims to get around 20 percent of its returns from country allocation and 80 percent from stock selection.
It is currently overweight China, neutral on Russia and underweight both India and Brazil.Hashimi said China's economy and growth prospects, even with the recent slump, were favourable to weathering the storm and Chinese stock valuations were relatively attractive.He was neutral on Russia because of a combination of strains on the banking system and the lower oil price. But he saw some signs that there were still opportunities.
"Russia will slow down a lot ... but valuations more than discount that," Hashmi said.
The difficulties facing India and Brazil were different. The former was a relatively closed economy, which could protect it from some of the harder hits of the slumping global economy.But it was in a weak fiscal position, he said.
Brazil was very tied to the future of commodity prices, which have been taking a large hit as global demand has waned.
It says something for the misery that many equity markets went through last year, meanwhile, that Schroders' data shows it won the Lipper award despite losing 42.1 percent over 2008 in its sterling-denominated fund.
This was, however, a 2.7 percent outperformance against its MSCI benchmark.(To read Reuters Global Investing Blog click here; for the MacroScope Blog click on blogs.reuters.com/macroscope; for Hedge Fund Hub click on blogs.reuters.com/hedgehub)
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18.3.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
World Bank urges tougher G20 stand on protectionism
Tue Mar 17, 2009 6:38pm EDT
By Doug Palmer
WASHINGTON (Reuters) - The World Bank urged the group of 20 leading developed and developing nations on Tuesday to toughen their stance against protectionism by agreeing to report any new subsidies or trade-restricting measures to the World Trade Organization every three months.
"Leaders must not heed the siren-song of protectionist fixes, whether for trade, stimulus packages or bailouts," World Bank Group President Robert Zoellick said in a statement."Economic isolationism can lead to a negative spiral of events such as those we saw in the 1930s, which made a bad situation much, much worse."
G20 leaders, meeting in Washington in November amid the growing global financial crisis, promised not to impose any new trade-restricting measures for 12 months.
But since then, 17 members of the G20 and additional other countries have implemented a total of 47 measures that restrict trade, the bank said its research showed.
Increased tariffs account for about one-third of the new measures and include Russia hiking duties on used autos and Ecuador boosting duties on more than 600 items, the bank said.
Argentina has imposed new "nontariff barriers" on imports of auto parts, textiles, TVs, toys, shoes and leather goods and Indonesia has said certain foreign goods -- including garments, footwear, toys, electronics, food and beverage -- would be only permitted in five ports and airports, the bank said.
"Subsidies proposed for the auto industry have proliferated and total some $48 billion worldwide, mostly ($42.7 billion) in high-income countries," the bank said.
That includes a U.S. direct subsidy of $17.4 billion to its big three automakers and other subsidies provided by Canada, France, Germany, United Kingdom, China, Argentina, Brazil, Sweden and Italy, the bank said.
At next G20 leaders meeting in London in early April, countries should commit to providing the World Trade Organization with quarterly reports on new trade restrictions and industrial and agricultural subsidies, the bank said.
Countries should also provide a mandatory analysis of the impact of the new measures on employment.
Even though the overall effect of the new trade restrictions has been minor, they could have significant negative effect on certain exporters, it said.
G20 should agree to press forward with technical discussions on the Doha round of world trade talks, even while formal negotiations are in abeyance, the bank said.
The cost of failing to complete the Doha round is rising as the economic crisis continues and countries are tempted to raise agricultural subsidies and tariffs to maximum levels now allowed under global rules, the bank said.
The World Bank report also noted China had banned Irish pork and rejected some Belgian chocolate, Italian brandy, British sauce, Dutch eggs and Spanish dairy products.
It said India has banned imports of Chinese toys and the European Union has provided new export subsidies for butter, cheese and milk powder, a "particularly egregious" move since countries have tentatively committed in world trade talks to eliminate that form of support.
Both China and India have also increased rebates under their duty drawback system for exporters. "The timing of these measures raises questions," although the amount of subsidies involved is less clear, the bank said.
(Reporting by Doug Palmer; editing by Jackie Frank and Cynthia Osterman)
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18.3.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
terça-feira, 17 de março de 2009
Programa vai certificar os conselheiros de empresas no Brasil
DCI / Eduardo Puccioni
17/03/2009
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) apresentou, na sexta-feira, o Programa de Certificação de Conselheiros, que para os representantes de instituições do mercado financeiro presentes no evento, vai trazer muito mais confiança dos investidores e pode, também, colocar conselheiros que agregam valores para as companhias.
"Como todos sabem, este é o momento mais oportuno para esta discussão. A BM&F Bovespa já vem trabalhando na melhoria das regras do Novo Mercado", afirmou o presidente da BM&F Bovespa, Edemir Pinto, referindo-se à crise financeira que trouxe grandes prejuízos por causa de erros estratégicos e ao nível máximo de governança corporativa da instituição.
O programa irá certificar tanto por exame quanto por experiência. Seu propósito é estimular o contínuo aprimoramento das boas práticas de governança corporativa no Brasil. Este certificado servirá para empresa listada em Bolsas de Valores, sociedade anônima de capital fechado, empresa por quotas de responsabilidade limitada e outras formas societárias. Por meio da certificação, o IBGC visa, ainda, valorizar as organizações e beneficiar seus públicos estratégicos (stakeholders).
"Queremos estimular a prática de governança e trazer maior transparência e confiança com o Programa de Certificação de Conselheiros", explicou Mauro Cunha, presidente do Conselho de Administração do IBGC.
Otávio Yazbek, diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), foi mais além, e questionou a participação dos conselheiros em transações como as operações de derivativos. "Isso vai trazer mais fiscalização para exposição em derivativos. Os conselheiros tinham responsabilidade nas operações?", questionou o executivo, que acrescentou ainda que "o conselheiro tem que agregar valor para a companhia que investe", diz.
Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aproveito o momento para falar da economia brasileira. "O mercado de capitais brasileiro é muito mais seguro do que os de países desenvolvidos. Queremos maiores qualidades na governança das empresas".
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17.3.09
Marcadores: Governança