Rodrigo Postigo
16/11/2007
A futura presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vão examinar na segunda-feira, em Brasília, como implementar o sistema de pagamentos bilateral em moedas locais entre os dois países. Lançado há um ano como um primeiro passo para criação de uma moeda comum para o Mercosul, o projeto até agora não saiu do papel.
O sistema, para ser administrado pelos dois bancos centrais, deve facilitar as transações e reduzir os custos de operação entre os dois sócios do Mercosul, dispensando a conversão das moedas nacionais em dólar. A medida facilitaria, principalmente, o comércio de pequenas e médias empresas. O plano inicial era de o sistema funcionar desde julho deste ano.
Os argentinos insistem que as relações estão muito boas, mas também tem queixas. Uma delas é que perderam mercado no Brasil para países asiáticos, por causa de medida antidumping aplicada pelo país sobre a resina PET exportada pela Argentina. ? ? Os asiáticos ocuparam o espaço e estão exportando agora mais que a Argentina ? ? , disse o subsecretário de Comércio Internacional, Nestor Stancanelli. O Mercosul tem que preservar o comércio, não entendo como uma empresa desaloja os argentinos para entrar os asiáticos .
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, retrucou que essa situação mostra a importância de o bloco negociar regras comuns. Mas Alfredo Chiaradia, o secretário de Comércio Internacional argentino, reiterou que a perda de mercado dos argentinos é agora, enquanto a discussão sobre regras comuns ainda levará tempo até que chegue a uma união aduaneira completa.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Brasil e Argentina debatem comércio em moeda local
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