Compras externas do setor em SP somam US$ 3,47 bilhões entre janeiro e junho, segundo informações do IEA
Agência Estado / Gustavo Porto
13/08/2008
O saldo comercial da balança do agronegócio paulista caiu 15,1% no primeiro semestre de 2008, ante igual período de 2007, e atingiu US$ 4,22 bilhões. A queda ocorre pela disparada de 40,5% nas importações do setor, que chegaram a US$ 3,47 bilhões entre janeiro e junho, e ainda pela alta de apenas de 3,4% nas exportações, para US$ 7,69 bilhões no semestre.
As informações, divulgadas nesta terça-feira, 15, são do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).
Apesar da queda porcentual, o superávit do agronegócio paulista evitou um déficit maior na balança geral do comércio exterior de São Paulo. No primeiro semestre de 2007, o Estado registrou um déficit de US$ 2,82 bilhões, que atingiria US$ 7,04 bilhões, se fosse excluído o desempenho do setor agropecuário. No período, as importações paulistas nos demais setores - sem o agronegócio - somaram US$ 26,69 bilhões e as exportações atingiram US$ 19,65 bilhões.
Os cinco principais agregados de cadeias de produção nas exportações do agronegócio paulista, de janeiro a junho de 2008, foram cana e sacarídeas, com US$ 2,95 bilhões, bovídeos e bovinos (US$ 1,63 bilhão), frutas (US$ 1,05 bilhão), produtos florestais (US$ 971,30 milhões) e cereais/leguminosas/oleaginosas (US$ 549,71 milhões). Juntos, esses setores movimentam 93,12% do faturamento do agronegócio paulista com exportações.
Os dados mostram ainda que a exportação paulista segue com alto valor agregado. A participação dos produtos industrializados na receita com as vendas externas é de 76,2% e os básicos representam 23,8%. São Paulo exporta 61,4% dos produtos processados do agronegócio nacional.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Importações do agronegócio disparam 40,5% e saldo cai 15,1%
Publicado por Agência de Notícias às 13.8.08
Marcadores: Agricultura, Economia
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