Terra / Laryssa Borges
26/09/2008
O volume do crédito ofertado pelos bancos aumentou 2,3 pontos percentuais em agosto, em comparação ao mês anterior, chegando à marca de R$ 1,11 trilhão. O valor corresponde a 38% do Produto Interno Bruto (PIB) e representa novo recorde histórico. Em junho, a relação entre crédito e PIB já havia atingido a marca de 37,2%, o então melhor patamar desde janeiro de 1995, quando a cifra chegou a 36,8%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pelo Banco Central.
No acumulado de janeiro a agosto, o crédito cresceu 18,6%. Nos últimos 12 meses até agosto de 2008, o crédito bancário subiu 31,8%, a despeito das recentes elevações da taxa básica de juros, a Selic, e da decisão do governo no início do ano de também elevar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
"Estamos observando um aumento forte do crédito para pessoa jurídica. A pessoa jurídica cresce a 3,4% ao mês, impulsionada pelo capital de giro. No que diz respeito à pessoa física, você tem uma acomodação e tem alguma desaceleração", comentou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.
Segundo ele, a acomodação e tendência de queda para crédito para pessoa física justificam-se, basicamente, por força do crédito consignado, que tem desconto diretamente na folha de pagamento.
"As taxas (cobradas para a pessoa que adquiria o empréstimo) foram bastante elevadas e agora estão mais baixas. Hoje já não se faz mais isso (tanto volume de crédito consignado) porque as taxas são bem mais baixas. Aquela ênfase não tem mais", avaliou.
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Crédito bate novo recorde e atinge 38% do PIB
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