Terra / Marina Mello
27/02/2009
Em resposta à revista The Economist, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou nesta quinta-feira que o Brasil deve ter um crescimento positivo do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, ao contrário da previsão de recuo de 0,5% que a publicação divulgou na quarta-feira.
"Nós temos um conjunto de previsões da economia brasileira que neste momento são mais pessimistas do que otimistas e refletem mais o cenário internacional, principalmente o que está acontecendo na economia americana e européia, que têm queda de PIB, da produção industrial, etc., e eles projetam essas previsões para cá", rebateu Mantega.
"A nossa situação é bem melhor que a delas. Há setores que sequer desaqueceram, que tiveram retração muito pequena, como varejo e consumo. Não acredito nestas previsões, continuo acreditando que vamos ter crescimento positivo neste ano", completou.
A projeção de queda da revista americana levou em conta os dados da produção industrial de novembro e dezembro. "Esperamos um período longo de ajuste dos estoques, queda no investimento e no nível de emprego", afirmou a revista, que anteriormente previa um avanço de 1,6% para o País.
No entanto, o ministro preferiu não dar sua previsão de quanto seria este acréscimo do PIB em 2009, mas continuou ressaltando o objetivo do governo. "Tenho repetido várias vezes que 4% não é uma mera previsão de economista. É uma meta para ser alcançada pelo governo", disse.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Mantega rebate 'The Economist' e mantém crescimento para 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário