terça-feira, 7 de julho de 2009

Pesquisa mostra balanço do comércio varejista de São Paulo

PanoramaBrasil
07/07/2009
A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apontou - por meio da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) - o faturamento real do comércio varejista da Região Metropolitana de São Paulo, em maio, queda de 0,8% em comparação ao mesmo período de 2008. Com isso, as vendas acumuladas deste ano tiveram queda de 1,1% quando comparado aos cinco primeiros meses do último ano. Essa é a quarta redução no índice negativo acumulado.
De acordo com o economista da Fecomercio, Altamiro Carvalho, apesar da queda, o número de atividades com resultados positivos no faturamento em maio também apresentou crescimento, quando cinco dos oito segmentos pesquisados conseguiram superar as vendas realizadas em igual mês do ano passado.
Setores em alta
Segundo a pesquisa, Farmácias e Perfumarias tiveram desempenhos positivos ao registrarem o melhor resultado do mês e acumularem alta de 11,3% não ano. As vendas do Dias das Mães elevou o acréscimo de vendas.
O setor das Lojas de Departamentos obteve alta de 7,7% em maio em comparação a igual mês do último ano. Assim como o setor de Departamentos, o Supermercados alcançou a segunda alta consecutiva, na comparação com mesmo mês de 2008, o segmento teve elevação de 6,8% no faturamento real. No acumulado do ano, apresenta alta de 4,4%, o que mostra uma importante recuperação do segmento nos últimos dois meses.
Setores em queda
Na contramão do mercado, as lojas de eletroeletrônicos apresentaram o pior desempenho do varejo em maio e também no acumulado no ano -13,2%. Apesar do estímulo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), esse setor não alcançou números positivos. Em maio, houve queda de 15,9% do faturamento real em relação a 2008.
Para o economista Altamiro Carvalho, um dos fatores importantes para explicar a fraca reação do segmento, mesmo com a redução do IPI, é que esse estímulo foi muito localizado, atendendo a um número muito reduzido de produtos.
O Comércio de automóveis também apresentou resultado negativo no mês, com 13,6% em comparação ao ano passado e acumulou decréscimo de vendas reais de 9% no ano. Com o IPI, o nível de produção vem se aquecendo e provocou queda considerável no preço médio dos veículos novos. A atividade de Vestuário, Tecidos e Calçados teve sua quinta queda consecutiva no faturamento real - 13,9% em maio quando igualado ao mesmo mês do ano passado.

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