quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Fusões e aquisições caem 1,5% no 1º semestre, a US$ 71 bi

Reuters
13/08/2009
O total de fusões, aquisições, ofertas públicas de aquisição de ações (OPAs) e reestruturações societárias anunciadas de janeiro a junho alcançou US$ 71 bilhões na primeira metade do ano, com queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2008, segundo a Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) informou nesta quarta-feira. Um recuo "suave", nas palavras da coordenadora da Subcomissão de Fusões e Aquisições da associação e diretora do Deutsche Bank no Brasil, Carolina Lacerda.
Em número de operações, a redução foi de 10,2%, para 44 transações - 37 fusões e aquisições e 7 reestruturações societárias e OPAs.
O Morgan Stanley foi o líder entre os consultores de fusões no primeiro semestre, com R$ 26,6 bilhões das transações anunciadas. O banco de investimentos americano foi seguido por Bradesco BBI, com R$ 24,5 bilhões, e Estáter, com R$ 10,3 bilhões.
Os destaques do primeiro semestre foram a criação da Brasil Foods - resultante da união de Sadia e Perdigão, no valor de R$ 21 bilhões - e a reestruturação societária entre VCP e Aracruz, com valor de R$ 6,8 bilhões.
As aquisições realizadas por empresas brasileiras representaram, em termos monetários, 50,3% das operações anunciadas. As aquisições realizadas por empresas estrangeiras somaram 7,7%, e as fusões entre empresas alcançaram 42% do valor das transações.
A Anbid demonstrou nesta quarta-feira otimismo com o gradativo aquecimento de fusões e aquisições, depois de um primeiro semestre não tão ruim como se temia no auge da turbulência financeira. "As empresas estão querendo vir a mercado", disse a Carolina Lacerda, em entrevista coletiva.

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