quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mudança contábil reduz lucro da BM&FBovespa

Agência Estado / Vinícius Pinheiro
13/08/2009
A mudança nas regras contábeis que acabou com a contabilização da amortização de ágio no resultado das companhias reduziu o resultado da BM&FBovespa em R$ 79,6 milhões no segundo trimestre e em R$ 137,2 milhões no primeiro semestre deste ano. A instituição registrou lucro líquido de R$ 188,1 milhões entre os meses de abril e junho de 2009, alta de 13,9% em relação ao lucro pro forma do mesmo período do ano passado. Nos seis primeiros meses do ano, o lucro cresceu 5%, para R$ 415,1 milhões.
De acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores da BM&FBovespa, Carlos Kawall, o efeito é meramente contábil, uma vez que o benefício fiscal da amortização de ágio referente a fusões e aquisições continua. O executivo afirmou que os próximos balanços da companhia deverão manter o mesmo padrão, já que o prazo previsto para a amortização do ágio da união entre Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), realizada no ano passado, é de dez anos. A despesa com ágio foi registrada no resultado como passivo diferido.
Sem considerar o impacto da mudança contábil e outras despesas que não têm efeito sobre o caixa, o resultado da BM&FBovespa no segundo trimestre deste ano foi de R$ 325,4 milhões, um crescimento de 32,1% ante igual período de 2008.

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