sexta-feira, 22 de agosto de 2008
O Tríplice Nó Empresarial - O Oráculo de Varuna
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Agência de Notícias
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22.8.08
Marcadores: Treinamento, Vídeos
PIB do Reino Unido permanece estagnado no 2º trimestre
Rodrigo Postigo
22/08/2008
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido não registrou nenhuma alteração no segundo trimestre de 2008, segundo informou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas, que previamente estimou por um crescimento de 0,2%. O resultado revisado veio abaixo do esperado pelos economistas. Desta maneira, a economia do Reino Unido permaneceu estagnada entre abril e junho deste ano, em comparação com o trimestre anterior. Em termos anuais, o crescimento do PIB foi de 1,4%, registrando a menor taxa de expansão observada desde 1992.
PIB do Reino Unido permanece estagnado no 2º trimestre
Rodrigo Postigo
22/08/2008
O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido não registrou nenhuma alteração no segundo trimestre de 2008, segundo informou hoje o Escritório Nacional de Estatísticas, que previamente estimou por um crescimento de 0,2%. O resultado revisado veio abaixo do esperado pelos economistas. Desta maneira, a economia do Reino Unido permaneceu estagnada entre abril e junho deste ano, em comparação com o trimestre anterior. Em termos anuais, o crescimento do PIB foi de 1,4%, registrando a menor taxa de expansão observada desde 1992.
Ministro uruguaio critica "falta de visão" do Brasil no Mercosul
Rodrigo Postigo
22/08/2008
O ministro da Economia uruguaio, Danilo Astori, próximo de anunciar sua pré-candidatura à presidência pelo Frente Ampla, criticou o "bilateralismo" da Argentina e do Brasil no Mercosul. As informações são da agência Ansa.
"Falta visão para Argentina e Brasil sobre como se exerce uma liderança, em particular para o Brasil", afirmou o ministro da Economia, que deixará o cargo dia 15 de setembro para ingressar na campanha política das eleições presidenciais do próximo ano.
Brasil e Argentina, as duas economias mais fortes do Mercosul, "atuam estrategicamente muito juntas" e "têm colocado em prática medidas de apoio mútuo que prejudicam o Mercosul", afirmou Astori ao jornal uruguaio Ultimas Noticias.
Brasil, com consentimento federal, "convive com políticas estaduais que prejudicam notoriamente o Uruguai", disse Astori, que usou como exemplo as políticas aplicadas por Rio Grande do Sul.
"Temos assimetrias naturais, de tamanho, de disponibilidade de recursos, de população, mas existem assimetrias políticas", afirmou Astori, que reivindicou o Mercosul como "um projeto estratégico".
Gastos com TI vão superar US$ 3,4 tri em 2008, prevê Gartner
Consultoria estima aumento de 8% em relação a 2007. Desvalorização do dólar contribui para avanço
COMPUTERWORLD
22/08/2008
Apesar das atuais preocupações econômicas, os gastos globais com TI vão superar 3,4 trilhões de dólares em 2008, um aumento de 8% em relação a 2007, de acordo com o Gartner. Muito deste crescimento, segundo a consultoria, deve-se à desvalorização do dólar. A estimativa de crescimento desconsiderando-se a queda da moeda americana é de aproximadamente 4,5%. No início do ano, a Forrester reduziu a previsão de gastos com TI.
De acordo com Jim Tully, vice-presidente e analista do Gartner, a recessão nos EUA não parece causar impacto nos gastos com TI. Segundo ele, nos próximos anos, haverá redução no crescimento, mas os fundamentos permanecerão fotes. Regiões emergentes, substituição de sistemas obsoletos e algumas tecnologias vão guiar o crescimento.
A análise do Gartner indica que as empresas estão mudando a forma de consumir tecnologia, passando de proprietárias de ativos de hardware e software para o modelo de utilização por serviço. Em julho, o Gartner previu que software como serviço vai dominar o comércio eletrônico.
Tully afirma que a mudança para cloud computing resultará no crescimento nas vendas de alguns produtos de TI e em redução de outros. Em geral, informa ele, os ativos serão usados com maior eficiência e resultado no crescimento do mercado será neutro. O analista também indica que há um considerável espaço para crescimento.
Gastos com software, em nível mundial, terão taxa de crescimento superior a 10% em 2008. O setor de serviços avançará mais de 9,4%. Para analistas, o segmento é beneficiado pela contínua inovação em software, já que novas soluções de software exigem força de trabalho para implementá-las.
Software como serviço (SaaS)/cloud computing, arquitetura orientada a serviço (SOA)/Web 2.0 e open source estão provocando grandes mudanças no mercado de software, de acordo com Joanne Correia, vice-presidente de gerenciamento do Gartner.
Os gastos com TI são dominados mais por serviços do que por produtos. Juntos, serviços de TI e telecom respondem por 70% do total das despesas. De acordo com o Gartner, o setor de telecom teve um grande impacto sobre o resultado, respondendo por quase 2 trilhões de dólares em 2008.
Na área de hardware, PCs respondem por 60% do total dos gastos e o crescimento na venda de equipamentos é maior do que o esperado.
Ex-CVM defende internacionalização de empresas do País
Agência Brasil
22/08/2008
O ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e atual conselheiro do Centro Brasileiro de Relações Internacionais Roberto Teixeira da Costa afirmou nesta quinta-feira que o processo de internacionalização das empresas brasileiras é irreversível e constitui uma exigência da globalização.
"Nos últimos dez anos, essa talvez tenha sido uma das modificações mais marcantes no contexto empresarial brasileiro", disse ele, em entrevista, depois de participar do 20º Congresso da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec), no Rio de Janeiro.
Segundo Costa, a globalização obrigou algumas empresas brasileiras de grande porte a olhar não apenas o mercado local, mas também o internacional. "Quando o mercado se globaliza, surge um fator novo, que é a produção em escala, e mesmo um produtor eficiente tem que aumentar substancialmente sua escala para ser competitivo".
Costa disse que a empresa que busca o exterior tem de apresentar vantagens comparativas e competitivas e passar por um processo cultural de adaptação e ajustamento aos países onde vai operar. A entrada no mercado externo, explicou, pode ocorrer de várias formas, como abertura de uma filial no exterior, compra de uma empresa ou estabelecimento de parcerias.
Ele apontou o fator cambial como um dos motivos que despertaram o interesse de algumas companhias pelo mercado externo. "Elas (empresas) poderiam fazer investimentos com taxa de conversão bastante favorável para investimentos no exterior. O real está bem valorizado, o que estimulou a participação das empresas no exterior".
De acordo com Costa, que foi o primeiro presidente da CVM, há ganhos também no processo de governança corporativa, porque a empresa aprende técnicas de operação no exterior e se familiariza com o cenário externo. Tudo isso, disse ele, levou o empresariado brasileiro a mudar de atitude.
Ele rebateu críticas ao processo de internacionalização das empresas brasileiras, afirmando que o fato de investirem no exterior não exclui o investimento no Brasil. "Isso é um falso dilema." Sobre a perda de postos de trabalho com a internacionalização.
Costa admitiu que isso pode ocorrer no início do processo, mas ressaltou que mais tarde haverá benefícios e o País sairá ganhando. "Isso vai gerar divisas para o País".
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22.8.08
Marcadores: Economia, Governança
Déficit em conta corrente no ano é o pior da série, diz BC
Agência Estado
22/08/2008
O chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes, informou nesta quinta-feira que o déficit em conta corrente no acumulado do ano até julho, de US$ 19,512 bilhões, é o pior resultado para o período desde o início da série histórica, em 1947. Ele também afirmou que o déficit em transações correntes de julho, de US$ 2,111 bilhões, é o pior resultado para os meses de julho desde 1997, quando a conta corrente ficou negativa em US$ 3,073 bilhões.
Mesmo assim, Altamir disse que há uma tendência de desaceleração do déficit em conta corrente, que já foi verificada no resultado de julho (US$ 2,111 bilhões) que, apesar de elevado, foi menor do que o registrado no mês anterior (US$ 2,596 bilhões em junho).Altamir espera nos próximos meses uma redução no ritmo de despesas com serviços, assim como no de remessas de lucros e dividendos enviadas pelas empresas multinacionais com sede no Brasil.
Ele disse que a desaceleração das remessas nos próximos meses deve ocorrer porque "há limite para o envio", que costuma ser mais concentrado nos primeiros meses do ano. Por outro lado, ele prevê um comportamento mais favorável da balança comercial brasileira.
"O déficit em conta corrente vem decrescendo e nós esperamos uma desaceleração ao longo do ano", disse. Altamir destacou ainda que a conta corrente vem sendo financiada com recursos duradouros, como o Investimento Estrangeiro Direto (IED), que em julho somou US$ 3,24 bilhões. No acumulado do ano de janeiro a julho, o IED soma US$ 19,942 bilhões, valor correspondente a 2,46% do Produto Interno Bruto (PIB). Em agosto até hoje, segundo Altamir, o fluxo de IED foi de US$ 4,5 bilhões e prevê para o fim deste mês um fluxo total de US$ 5,2 bilhões.
Carga tributária deve atingir 36,16% em 2008, com destaque para IOF
InfoMoney
22/08/2008
A arrecadação tributária deve atingir 36,16% do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano, proporção 0,84 ponto percentual superior à registrada em 2007, quando foi de 35,32% do PIB. A estimativa foi elaborada pelo mestre em finanças públicas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), Amir Khair, que projetou os ganhos do Governo em suas três esferas: federal, estadual e municipal.
"O que explica o aumento da arrecadação é fundamentalmente o crescimento econômico, que eleva o faturamento e o lucro das empresas, e a massa salarial acima do crescimento do PIB. O setor público pega carona nos tributos, que são proporcionais a essas elevações", justificou o especialista.
A estimativa leva em consideração as arrecadações realizadas até julho pela União, que é responsável por 70% da arrecadação total, e até junho para Estados e Municípios.
TributosO grande pressionador para a elevação da carga tributária, nas projeções de Khair, é o IOF (Imposto sobre as Operações Financeiras). Em 2007, este tributo correspondia a 0,30% do PIB, enquanto, em 2008, a proporção será de 0,73%, o maior crescimento registrado entre todos os tributos analisados.
A análise destaca que, caso não fosse extinta a CPMF ( Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira), a proporção da arrecadação tributária sobre o PIB seria 1,41 ponto percentual superior.
No bolsoSegundo as previsões, dentre os tributos pagos diretamente pelos brasileiros, o que mais pesará em 2008, na comparação com 2007, será o Imposto de Renda, com 6,65%, em relação ao PIB.
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22.8.08
Marcadores: Tributária
UPDATE 2-Lula undecided on new Brazil state oil company
Wed Aug 20, 2008 3:11pm EDT
(Recasts, adds Mantega comments, details)
By Denise Luna
SAO GONCALO DO AMARANTE, Brazil, Aug 20 (Reuters) - President Luiz Inacio Lula da Silva said on Wednesday he had not decided whether to create a new state-run oil company to manage oil production from Brazil's new subsalt reserves, dampening speculation that his government favors that option.
Since state energy company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz)(PBR.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) announced last year that it had discovered massive light oil reserves off Brazil's southern coast, talk has swirled that the government would take greater control over the oil wealth.
Energy Minister Edison Lobao and other leaders in the ruling coalition have said they favor creating a 100 percent state-owned company to manage the promising subsalt oil reserves, which probably will take years to develop.
One of Brazil's most influential newspapers, Folha de Sao Paulo, reported on Wednesday that Lula also favored creating a new state oil company, citing unnamed government sources.
But Lula, who has asked a ministerial committee to draw up proposals on how to change Brazil's petroleum law, said he remained undecided.
"No new state company exists. I am not against it, or in favor," he told reporters at a Petrobras event in northeastern Brazil. "I'm only going to receive proposals on Sept. 19. When I see them, we will make a decision that will be made known to the Brazilian public."
Petrobras shook the oil world last November when it said it had found 5 billion to 8 billion barrels of recoverable light crude in its Tupi field in the Santos basin, the largest deep-water find in history.
Other reserves thought to exist in the area -- which some analysts say could total between 50 billion and 70 billion barrels -- could vault Brazil to 10th from 17th among world oil producers.
SOME FUNDS TO BE INVESTED ABROAD
Some government officials have said they favor shifting to a production-sharing model similar to the one used by Norway to extract oil from the North Sea. That would give the government the right to sell the oil and pay companies a share. Currently, oil companies own the oil they produce and pay the government royalties and taxes.
Petrobras Chief Executive Jose Sergio Gabrielli has said he opposes the creation of rival state oil company.
But another major newspaper, O Globo, quoted unnamed company sources on Wednesday as saying Petrobras would not be opposed to a new state firm, as long as Petrobras had the rights to explore the nine "megafields" already discovered and their contiguous areas.
Government officials, including Lula, have said that the country's health and education should benefit from the oil wealth. Finance Minister Guido Mantega said on Wednesday the government also intended to invest part of the new income abroad to prevent inflation and the currency from appreciating.
"Brazil will do as other countries have done, and won't place all the dollars it receives (from the sub-salt reserves) in the country," Mantega told reporters in Brasilia.
"Part of the sub-salt (money) will go to the sovereign wealth fund," he said.
A bill creating the sovereign wealth fund, financed by Brazil's growing primary budget surplus, which could raise $7 billion this year, is making its way through Congress. (Additional reporting by Isabel Versiani in Brasilia; Writing by Stuart Grudgings; Editing by Walter Bagley)
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22.8.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
U.S. wants push to revive Doha trade talks: report
Thu Aug 21, 2008 7:16am EDT
By Jonathan Lynn
GENEVA (Reuters) - The United States wants officials to resume international trade talks in September after a meeting of ministers collapsed without a breakthrough last month, U.S. trade chief Susan Schwab was quoted as saying.
She said in an interview with specialist newsletter Inside U.S. Trade on Wednesday that senior officials from a small group of countries should meet next month to explore the possibility of restarting the Doha round negotiations at the World Trade Organization (WTO).
"We need to come to the table in September at the senior official level to test the seriousness of going forward, to bring forward new ideas to overcome some of the problems that we encountered in July that we were not able to overcome at that time, and quite frankly to stop the deterioration and the erosion of what was on the table in July," Schwab said.
Schwab was speaking ahead of a visit to Washington on Thursday and Friday by WTO Director-General Pascal Lamy, who also visited India last week.
Schwab's comments, reported in the newsletter's online edition, reinforce those made by several countries, notably Brazil. World Bank President Robert Zoellick has also backed the suggestion that WTO members should resume the talks soon to capitalize on the momentum gained last month.
That meeting saw progress on the headline areas of agricultural and industrial tariffs and subsidies.
STUMBLING BLOCK
But it ultimately foundered on differences between the United States and India over a proposed safeguard to protect farmers in developing countries from a surge in imports.
Zoellick and others have sketched out compromises over the safeguard that would reconcile the needs of developing countries to protect their subsistence farmers from floods of imports with those of food exporters -- rich and poor -- who fear such measures could be used to block normal trade.
Inside U.S. Trade said Schwab had expressed the hope that senior officials in September could "clear the way, conceivably, for another round of ministerial engagement".
But Schwab also highlighted U.S. concerns about the wording of a report on the industrial goods negotiations, and warned that a compromise floated by Lamy in the talks "has unraveled in large measure", the newsletter said.
The United States says that the report's summary of discussions on proposals to open up individual industrial sectors like textiles or chemicals uses language that Washington never agreed to, reducing pressure on big emerging countries like China and India to take part in such sectoral deals.
U.S. business lobbies argue that such deals -- provided countries like China take part -- offer the best hopes of increased markets for U.S. exporters from a Doha deal.
(Editing by Mark Trevelyan)
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22.8.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
O Tríplice Nó Empresarial - O Oráculo de Varuna
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Agência de Notícias
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21.8.08
Marcadores: PODCAST, Treinamento
O Tríplice nó empresarial - O Oráculo de Varuna
Postigo Consultoria e Grupo R2O Comunicações ajudam sua empresa a construir o futuro.
Ivan Postigo e Rodrigo Postigo
Nasci na cidade de Sorocaba, interior do estado de São Paulo, na vila Hortência, a única colônia espanhola no Brasil que tenho conhecimento. Muitas ruas ainda são referências a esse passado e se chamam Granada, Catalunha, Sevilha, Madri.
Meus avós, oriundos de Almeria, deixaram as terras no velho continente em busca de uma vida melhor no nosso país.
Refletindo sobre formas de aplicar ensinamentos de gestão empresarial, comecei a resgatar fragmentos de histórias que me contavam na infância e que hoje me permitem ter um entendimento mais prático de alguns aspectos da vida.
Um pouco de minhas lembranças numa interpretação para gestão:
Conta a lenda que numa distante terra no Oriente, há dezenas de centenas de anos, havia uma pequena cidade, morada de sábios, que resolveram com seus ensinamentos ajudar seus habitantes, um povo laborioso, a ter uma vida melhor.
Construíram um oráculo, dedicado a Varuna, deus arquiteto e ferreiro, que possuía um conhecimento infinito.
Varuna é chamado de Passabrit "senhor do nó corrediço". Esse epíteto, expressão que o qualifica, apresenta uma das mais relevantes características do deus. Os nós simbolizam a capacidade de prender ou libertar, de dar vida ou de tirá-la.
Segundo os sábios, com suas orientações e com ajuda do oráculo, todas as dúvidas e dificuldades para desenvolvimento de negócios poderiam ali encontrar respostas.
Para se chegar ao oráculo, onde as perguntas seriam feitas, era necessário subir 4 degráus, com inscricões que orientavam seus visitantes.
No primeiro estava escrito “decifra-me”, no segundo “aprende”, no terceiro “desata-me’, e no quarto “ prospera”.
Dentro do oráculo havia uma corda que formava um círculo, com três nós, considerados dificeis de serem desatados, também com inscrições.
Em uma delas lia-se “ Procura-me e oferece”, em seguida, no segundo nó, “ atende-me sem demora”, no outro, por fim, “ Cuida e sucede”.
Em um muro de pedras, logo após deixar o oráculo, a caminho de casa, os peregrinos encontravam a seguinte inscrição: “Nada pode-se ensinar aos homens, podemos apenas ajudá-los a encontrar suas próprias verdades”.
Todos que faziam a peregrinação e seguiam as instruções recebidas obtinham excelentes resultados nos seus empreendimentos.
À medida que os negócios se desenvolviam a cidade crescia, mas perdia-se o interesse pelo sábios e pelo oráculo.
As melhorias, após consultas, eram consideradas meras coincidências.
Um dia, para espanto de alguns e pouco interesse da maioria, desapareceram os sábios e toda estrutura do oráculo.
No local, de terra batida, havia apenas uma inscrição, feita aparentemente com uma vara, que o vento e a poeira se imcumbiram de apagar: “ Mil anos os separarão da verdade “.
Pouco a pouco, os negócios e a cidade começaram a definhar, não restando nos dias atuais vestígios dessa civilização, apenas a história contada boca-a-boca, à qual apenas alguns dão ouvidos.
Acredita-se, aqueles que acreditam, que as antigas lições são as mesmas que hoje procuramos ensinar aos gestores de nossas empresas.
O nós tinham os ensinamentos fundamentais para desenvolvimento de negócios.
Primeiro nó: “Procura-me e oferece”, orienta para a prospecção de oportunidades e oferta de produtos.
Segundo nó: “Atende-me sem demora”, é uma indicação clara de que uma vez obtido o pedido o cliente tem que ser atendido sem atrasos.
Terceiro nó: “Cuida e sucede”, aconselha que se faça rigoroso controle das tarefas e do caixa para que se possa alcançar o sucesso.
Nas escadas havia a orientação básica para uso desses conhecimentos, pois uma vez entendido o enigma, as lições deveriam ser aprendidas, os nós desatados , na verdade as dificuldades equacionadas, para se obter a prosperidade.
O pouco que se sabe é que com o desaparecimento do oráculo muitos ensinamentos foram perdidos.
Há quem acredite que essa civilização possa ter tido ligação com a Atlântica, outros que foi só mais um local enterrado pelo tempo, e a maioria que é apenas mais uma lenda.
Fato ou lenda, quem tiver sabedoria para seguir esses ensinamentos certamente terá sucesso, embora não sejam mais do que velhos conselhos para problemas novos.
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21.8.08
Marcadores: Colunista - Ivan Postigo, Treinamento
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Senado vota Supersimples até o fim do mês, diz Garibaldi
DCI
20/08/2008
Até o final de agosto, deverá ser votado no Senado o projeto que amplia os benefícios e os beneficiados do Supersimples, o regime especial de tributação das micro e pequenas empresas aprovado em 2006. Se não houver modificações, a matéria seguirá direto para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É o que prevê o presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN). "Vamos aprovar o substitutivo do Supersimples por meio de um grande acordo na última semana deste mês de agosto", declarou, na sexta-feira, ao DCI, o presidente do Senado. Ele estava no interior do Rio Grande do Norte, participando de campanha municipal.
O substitutivo do Supersimples, que altera a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, foi aprovado na noite da última quarta-feira, na Câmara dos Deputados. O texto inclui novas categorias no regime de tributação única, melhora a tributação de outras categorias que já estavam incluídas e cria a figura do Microempreendedor Individual. Alves explicou que, a partir de amanhã, vai se reunir com líderes partidários a fim de "costurar um grande acordo para votar matérias consideradas de grande envergadura". Segundo ele, a previsão é de que o substitutivo do Supersimples seja debatido e votado entre os próximos dias 26 e 28.
Sobre o mérito do projeto, o presidente do Senado disse que tem acompanhado o andamento da proposição, ou seja, que está a par do pleito de categorias empresariais que querem ingressar na tabela, mas que por ora ficaram à margem, em razão da resistência da área econômica do governo federal, sobretudo, a Receita Federal, com o ingresso de mais empreendedores no Supersimples, cujas alíquotas variam de 4% a 17% sobre o faturamento. "O Senado não deixará de ser sensível a esses apelos", declarou Alves.
A Frente Parlamentar da Pequena e Micro Empresa considera o presidente do Senado um aliado. "Ele nos tem prestigiado, tanto que, em uma manifestação em São Paulo, chegou a gravar uma declaração favorável", afirmou o deputado federal Cláudio Antônio Vignatti (PT-SC), presidente da Frente. A relatoria do projeto, no Senado, foi incumbida a Adelmir Santana (DEM-DF), parlamentar que tem contundente militância na área empresarial. É presidente do Conselho Deliberativo Nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e da Federação do Comércio do Distrito Federal.
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20.8.08
Marcadores: Tributária
Arrecadação bate recorde em julho e atinge R$ 61,9 bi
Invertia / Marina Mello
20/08/2008
A arrecadação de impostos e contribuições registrada pelo governo durante o mês de julho foi de R$ 61,960 bilhões, conforme divulgado nesta terça-feira pela Receita Federal. O número é recorde para o mês. Na comparação com o mês anterior, o crescimento na arrecadação foi de 4,78%, atualizado pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e de 4,17%, com atualização nominal.
O desempenho refletiu principalmente uma elevação de 39,5% no recolhimento do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido cobrados das empresas. Juntos, os dois tributos somaram R$ 14,254 bilhões na arrecadação do mês passado.
No acumulado do ano, entre janeiro e julho, a Receita já arrecadou um total de R$ 389,633 bilhões. Comparado ao mesmo período do ano passado e excluídas as receitas com royalties de petróleo, o desempenho da arrecadação do ano é 10,36% maior, com atualização pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Na comparação com julho de 2007, a elevação na arrecadação foi de 15,59%.
"O crescimento do IRPJ e da CLSS realmente nos surpreendeu e a explicação para isso é o bom momento da economia. A arrecadação do mês de julho está relacionada principalmente ao bom desempenho das empresas. É especialmente a lucratividade que reflete isso", disse o secretário-adjunto da Receita, Carlos Alberto Barreto. Segundo Barreto, a expectativa da Receita é que as receitas fechem o ano com crescimento ao redor de 10%.
Alguns dos setores que mais têm se destacado na elevação da arrecadação, segundo a Receita, são o de combustíveis, extração de minerais metálicos, metalurgia e fabricação de veículos.
De acordo com o coordenador de previsão e análise da Receita, Raimundo Eloi, enquanto no mês de junho a boa arrecadação estava relacionada especialmente a recuperação dos débitos em atraso, no mês de julho os bons resultados são atribuídos a um grupo de cerca de 80 empresas. Esse grupo registrou, no mês passado, uma arrecadação "expressiva".
"Algumas grandes empresas arrecadaram mais em julho e 80 delas foram responsáveis por uma arrecadação de R$ 5,2 bilhões em julho, enquanto no mesmo mês de 2007, essas empresas arrecadaram R$ 1,5 bilhão", explicou.
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20.8.08
Marcadores: Tributária
Em cada 3 balanços, 1 está irregular, aponta pesquisa
Folha de São Paulo / Toni Sciarrettada
20/08/2008
Uma em cada três empresas brasileiras com ação na Bolsa divulga balanços que podem ser considerados irregulares, sem um mínimo de transparência e com dados que não podem ser compreendidos nem por analistas de mercado, segundo levantamento da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis), ligada aos professores de contabilidade da USP e que tem assento no comitê que ajudará a implementar a nova lei contábil.
No estudo, de 220 empresas analisadas, 86 tiveram suas demonstrações financeiras relativas a 2007 consideradas irregulares, segundo a lei societária. O universo envolve desde companhias que divulgam resultados sem um relatório da administração -peça obrigatória por lei, em que os gestores devem explicar o contexto operacional e os desafios enfrentados- até a ausência completa ou parcial de notas explicativas -local previsto por lei para detalhar origens de receitas e despesas, com o objetivo de mensurar o risco do negócio.
Também são descartados os balanços que tiveram ressalvas dos auditores, prática em tese tolerada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas que não é aceita pela SEC (a CVM dos EUA).
O resultado é que os balanços dessas empresas acabam se tornando uma peça burocrática e formal, com informações sem utilidade para acionistas minoritários, bancos credores, fornecedores, clientes e funcionários. Isso tudo deve mudar a partir deste ano, com a nova lei contábil, que trouxe práticas internacionais para a contabilidade das empresas.
A situação é ainda pior nas empresas de capital fechado, que estão fora da lei societária e da supervisão da CVM. No estudo, apenas uma minoria -1 em cada 5- respeita as regras mínimas de transparência. De 569 empresas analisadas, 457 tiveram seus balanços considerados irregulares.
"É vergonhoso. Não podemos dizer que estão todos fora da lei, mas elas não estão atendendo aos princípios mínimos da legislação societária. No estudo, descartamos empresas que apresentam cinco linhas de relatório da administração e que acham que estão cumprindo o mínimo. Em cinco linhas não dá para explicar o contexto operacional de uma empresa", diz Gerlando Augusto Lima, professor da USP e um dos autores do estudo.
A Fipecafi não revela o nome das empresas irregulares e diz que o estudo visa premiar as melhores práticas.
E o que acontece com essas empresas que publicam balanços ilegais ou irregulares? Normalmente, nada. Como a interpretação de ilegalidade é quase sempre subjetiva, depende de um caso em particular tomar proporções que possam gerar prejuízos aos participantes do mercado para que a CVM abra um processo administrativo.
A autarquia prefere focar sua ação nas empresas que estão indo a mercado pela primeira vez, por meio da análise dos prospectos dos IPOs (aberturas de capital), e fiscalizar as companhias com mais negócios na Bolsa. A CVM lembra que diversas empresas mantêm capital aberto, mas quase não têm ações negociadas.
A exceção fica para os casos em que os auditores fazem ressalvas aos balanços. Segundo Alexandre Almeida, interino na Superintendência de Relações com Empresas, 99% dos resultados com ressalvas culminam na republicação de um balanço. "Qualquer ressalva de auditor ou do conselho fiscal faz acender a luz amarela", disse.
"Muitas vezes, a CVM não tem os elementos para determinar se houve irregularidade e se aquilo que o auditor acha é o melhor. Então, não manda republicar", afirma Francisco Papellás, presidente do Ibracon (associação dos auditores).
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20.8.08
Marcadores: Economia, Governança
Indefinição leva País a perder R$ 5 bilhões
Gazeta Mercantil/Caderno C / Márcio de Morais
20/08/2008
O consultor e especialista em legislação portuária, Geraldo Vieira, disse ontem durante debate sobre direito portuário, realizado em Brasília, que o Brasil está perdendo R$ 5 bilhões em investimentos devido à indefinição do governo sobre a participação do setor privado no segmento e a intenção, manifestada por autoridades governamentais, de focar a regulamentação do setor em questões estratégicas e de segurança
"Isso está desacelerando o crescimento da atividade econômica no País e vai aumentar o custo do transporte", alertou Vieira, um dos responsáveis pela elaboração da Lei de Modernização dos Portos, debatida e aprovada pelo Congresso centre os anos de 1991 e 1993.
Para ele, há um conflito entre o espírito da lei que ajudou a elaborar e os formuladores de políticas públicas do atual governo. Vieira lembrou que 97% da carga do comércio exterior brasileiro é movimentada pelos portos, que precisam de reforço na infra-estrutura, inclusive nos meios de acesso (rodovias, ferrovias), e ampliação da capacidade, sob risco de um colapso para as atividades exportadoras.
Vieira afirmou que a lei de modernização procurou abrir o setor à competição, desregulamentando a atividade e a participação privada, objetivo que vem sofrendo uma revisão ''estatizante'' no governo Lula. " A crise (no setor) tende a se agravar", observou, ao considerar indispensável a participação de investimentos privados na atividade.
No debate travado pelos convidados, a visão de que é possível adotar uma abordagem econômica do porto e permitir a competição entre os terminais privados e públicos (autoridades portuárias) foi defendida pela professora Maria Sylvia Zanella di Pietro.
Ela citou como exemplo a Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que estabeleceu empresas "espelho" para disputar o mercado com concessionárias, de regime público. Tanto na telefonia fixa, quanto móvel, ou longa distância, a complementariedade entre os dois regimes permitiram o avanço na competição e ganhos à população, como a universalização dos serviços.
Maria Sylvia é mestra e doutora em direito administrativo pela Universidade de São Paulo/USP e tem a simpatia dos operadores privados. Já o professor Marçal Justen Filho (também da USP) fez oposição à tese e defendeu a impossibilidade constitucional de permitir os prestadores em regime privado de oferecer serviços a terceiros.
Para ele, a questão está na definição do uso próprio ou misto do terminal privado, que impõe a obrigação ao operador de só prestar o serviço a si próprio ou a terceiros - desde que parte da carga seja do operador. As teses de Justen Filho o posicionam mais próximo às idéias governamentais, segundo analistas presentes.
O semimário foi patrocinado pela Escola da Advocacia Geral da União (AGU), com participação de empresários, usuários, parlamentares, magistrados e autoridades públicas, como o ministro especial da Secretaria de Portos (da Presidência da República), Pedro Brito, e da Agência de Transportes Aquaviários (Antaq), Fernando Brito Fialho, além de privadas.
Fialho disse que aguarda apenas a edição do decreto para apresentar a proposta da Antaq, para regulamentar as ativades portuárias, em consulta pública. O diretor da EAGU, Mauro Luciano Hauschild, afirmou que a proposta do seminário é a de fomentar o debate sobre o assunto, "sem nenhuma posição política", para ajudar na elaboração da regulamentação, em vias de ser editada por decreto pelo governo.
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20.8.08
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Infra-estrutura é crítica para expansão das exportações
Gazeta Mercantil/Caderno A / Jaime Soares de Assis
20/08/2008
A eliminação de gargalos na infra-estrutura e a redução nos custos de transporte internos teriam maior impacto para aumentar a competitividade brasileira nas operações de comércio exterior do que qualquer acordo internacional. Estudos desenvolvidos pelo Centro de Excelência em Logística e Cadeias de Abastecimento da Fundação Getulio Vargas e levantamentos realizados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) convergem para o mesmo ponto. A eliminação de gargalos internos aparece como elemento mais importante para os exportadores do que as barreiras não-alfandegárias e os acordos multilaterais.
De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria junto a 855 empresas exportadoras, a maioria (82,2%) aponta a taxa de câmbio como um entrave importante para as exportações, seguido dos custos portuários (41,5%), burocracia (38,7%), custo do frete (34,7%), além de custos tributários e dificuldade de ressarcimento de créditos (28,8%). Segundo Sandra Rios, consultora da CNI, as barreiras tarifárias constituem itens pouco relevantes para os exportadores. Ela explica que isto ocorre porque as vantagens obtidas em acordos fechados em foros multilateriais como os da Organização Mundial do Comércio (OMC) valem para o Brasil e para seus competidores internacionais.
O levantamento referente aos gargalos que limitam a expansão das exportações brasileiras realizado pela FGV apontou pontos críticos semelhantes aos da CNI. O estudo estruturado em uma escala de 1 a 5 para definir os aspectos de menor ou maior impacto apontou 11 fatores que concentram os gargalos das expor-tações brasileiras. A falta de incentivos governamentais (3,8) foi apontada como item crítico para o segmento de comércio exterior, seguido da dificuldades de competitividade (3,73) e excesso de tributação (3,62). Os aspectos considerados de alto impacto nos processos foram as limitações de infra-estrutura (3,55), legislação (3,54) e burocracia (3,40). O estudo Competitividade Brasileira nas Exportações, da FGV, foi realizado com base nas respostas de 258 empresas que constam no cadastro da CNI. Somente 4.470 companhias mantêm dados atualizados no cadastro que lista um total de 10,2 mil nomes. A pesquisa obteve um retorno de 5,8% em respostas aos questionários.
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SEC gets technology makeover
The SEC is joining the 21st Century by phasing in electronic software that will allow investors easier access
Written by Rachael Singh
Accountancy Age, 20 Aug 2008
The Securities and Exchange Commission is to give its 1980's database the push by upgrading its technology to IDEA.
Short for Interactive Data Electronic Applications the new software will allow investors faster and easier access to financial information regarding public companies and mutual funds.
The new technology replaces the SEC's current system EDGAR, which was launched when the markets only used paper, and will mark the SEC's transition from collecting forms to an information provider. Investors will be able to receive more up-to-date financial disclosure in a form they can use.
SEC chairman Christopher Cox said that IDEA will ensure that the SEC continues to stay ahead of the needs of investors.
'This new SEC resource powered by interactive data will give investors far faster, more accurate, and more meaningful information about the companies and mutual funds they own. IDEA’s launch represents a fundamental change in the way the SEC collects and publishes company and fund information – and in the way that investors will be able to use it,' Cox added.
Currently investors that wish to retrieve information from the SEC must sift through one form at a time, re-keying the information they need into their own format. With IDEA, investors will be able to collate information from thousands of companies and forms instantly, creating reports and analysis in any format they need.
Companies’ interactive data filings are expected to be available through IDEA beginning late this year.
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