BBC Brasil
02/05/2008
O Brasil precisa tirar proveito do título de grau de investimento concedido pela agência de riscos Standard & Poor's, mas não pode relaxar no que diz respeito a reduzir sua dívida interna, afirmaram representantes do mercado financeiro.
Ao adquirir a nota ''investment grade'' - dada pela agência a países considerados pouco propícios à inadimplência -, o Brasil passa a ser capaz de atrair grandes fundos de investimento internacionais que, por conta das regras de suas instituições, só podem investir em países julgados de baixo risco.
Para Nilson Strazzi, diretor de mercados emergentes do banco Barclays Capital, a avaliação da S&P é algo ''superpositivo'', porque ''abre as portas do Brasil para uma série de novos investimentos'' e ''dá uma solidez maior à balança de pagamentos''.
Mas Strazzi afirma que o Brasil deve aproveitar agora para ''tirar vantagem de sua credibilidade'' e procurar reduzir a carga representada por sua dívida.
''Em relação ao PIB, a dívida interna não está numa porcentagem muito elevada, mas abaixo de 50%. O problema é que as taxas de juros são muito elevadas", diz Strazzi.
"Então, é preciso aproveitar esse 'investment grade' para alongar essa dívida, aumentar a duração da dívida interna para um longo prazo''.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Brasil não deve relaxar após grau de investimento, diz Wall St
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