sexta-feira, 2 de maio de 2008

Grau de investimento atrairá recurso externo

Gazeta Mercantil/1ª Página / Lucia Rebouças
02/05/2008
O grau de investimento concedido pela
Standard & Poor?s ao Brasil, na última quarta-feira, vai promover um aumento da participação de fundos "private equity" (de participação direta) nas companhias brasileiras. Essa participação deverá ser recorde neste ano, segundo especialistas no setor. Estima-se que nos últimos dois anos os private equity captaram de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões para investir em aquisições de empresas no País. Em 2008, o valor poderá aumentar entre 30% e 40%, projeta o sócio da Ernst Young Carlos Asciutti . "Com o grau de investimento, os private equity poderão captar recursos de fundos de pensão norte-americanos para investir no Brasil", afirma.
Com a nova classificação de risco, o Brasil passa a fazer parte do grupo de países considerados seguros para investir e fica em condições de igualdade em relação aos seus principais concorrentes nos mercados emergentes - a Rússia, a China e a Índia. A classificação, que passou de BB deu BBB-, representa o primeiro degrau na escala dos países bons para investir.
Várias empresas brasileiras já receberam o grau de investimento de agências de risco. As primeiras foram a mineradora Vale do Rio Doce e a indústria de bebidas Ambev. Para Júlio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, boa parte dos benefícios do grau de investimento já havia sido antecipada e a vinda de recursos para o setor produtivo irá fortalecer as áreas industrial e de serviços.

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