Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Bloomberg News
16/12/2008
Os Estados Unidos exportaram as suas dificuldades, o que complica a tarefa de reativar o crescimento econômico e derruba a tese defendida há um ano, de que outros países se tornariam mais independentes da maior economia do mundo. A recessão atualmente atormenta países como o Reino Unido e o Japão, forçando os bancos centrais a reduzirem as taxas de juros a perto de zero. A expectativa dos economistas do JPMorgan é de que as taxas básicas de juros em todos os países industrializados estejam em, no máximo, 1% em um ano. Os mercados emergentes estão desapontando as esperanças de que seriam uma fonte alternativa de força motriz enquanto os países industrializados encolhem. A produção industrial da China teve em novembro o seu menor crescimento em nove anos, informaram as autoridades. O FMI voltou a ter uma grande atividade e emprestou em novembro mais do que nos últimos cinco anos juntos, para economias diversos países.
Marco Annunziata, economista-chefe do UniCredit MIB em Londres, tem a expectativa dos `piores dados sobre crescimento econômico em muitos anos''''. Para ele, "``2008 foi o Annus Horribilis para os mercados e 2009 tem jeito de ser o Annus Horribilis para a economia". A rainha britânica Elizabeth 2ª usou este termo - que quer dizer ano horrível em latim - referindo-se a 1992, quando o Castelo de Windsor foi danificado por um incêndio e os casamentos de três dos filhos dela terminaram.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Emergentes desapontam e não seguram economia
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário