The New York Times / Heather Timmons
09/03/2009
Enquanto a maior parte do mundo enfrenta uma crise financeira paralisante e uma recessão, em boa parte da Índia reina o otimismo, e a economia do país continua a crescer.
A economia indiana, com um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de US$ 1 trilhão, continua a ser um ponto positivo, dizem alguns, em parte por que a burocracia do país e suas políticas protecionistas o mantiveram isolado das conseqüências da desaceleração mundial.
"A Índia não é tão vulnerável" quanto outros países, disse Rajeev Malik, economista chefe da Macquarie Capital para a Índia e o Sudeste Asiático e autor de um recente relatório intitulado "Índia: Melhor do que a Maioria dos Demais".
A Índia recentemente reportou que o crescimento anualizado de sua economia ficou em 5,3% no quarto trimestre de 2008, ante o período no ano anterior. Embora isso represente queda ante os 7,6% de crescimento do trimestre anterior, é um forte contraste diante da reacomodação registrada em outros países.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o PIB caiu em 6,2% no trimestre final do ano, e o Japão reportou queda anualizada de 12,7% em sua economia.
Os defensores do livre mercado freqüentemente se queixam de muitas das políticas econômicas indianas, entre as quais um sistema financeiro dominado pelo Estado e desconectado dos mercados internacionais, crescimento lento das exportações devido ao excesso de burocracia e à infra-estrutura ineficaz, e centenas de milhões de agricultores que cultivam safras destinadas principalmente ao consumo interno. Mas essas políticas ajudaram o país a manter terreno enquanto o mundo desliza para a recessão.
O banco central indiano costuma agir rapidamente e ainda tem espaço para cortar os juros, e ajudou a aliviar os fluxos de capital, enquanto o governo interferiu com medidas de estímulo aos gastos e cortes de impostos.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Protecionismo ajuda Índia a crescer na crise, diz NYT
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