segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Pacote traz renúncia fiscal de R$ 8,4 bi
Publicado por
Agência de Notícias
às
15.12.08
Marcadores: Jornal, Tributária
Pacote traz renúncia fiscal de R$ 8,4 bi
O Estado de São Paulo
15/12/2008
Para garantir que a economia continuará crescendo no ano que vem, o governo lançou ontem um pacote destinado a estimular o consumo. Conforme antecipado pelo Estado, o conjunto anunciado ontem é composto por cortes no Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre compras a prazo e o cheque especial. No total, elas reduzirão a arrecadação federal de 2009 em R$ 8,4 bilhões.
"O objetivo é estimular o crescimento da economia brasileira", afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega. "São medidas que vão aumentar o volume de crédito, reduzir o custo financeiro e desonerar produtos de consumo."
Novas medidas estão a caminho. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu cerca de 30 empresários no Palácio do Planalto e ficou acertada a criação de uma comissão especial para analisar, até o fim do ano, a adoção de novas providências a partir de problemas apresentados na reunião.
O empresário Jorge Gerdau elogiou a disposição do governo de dialogar. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, saiu com a sensação que a taxa de juros Selic deverá cair em breve.
Apesar da estimativa de perda de arrecadação, o Orçamento de 2009 não foi revisto ainda porque outras medidas estão em estudo, segundo explicou Mantega. Além de mais cortes nos tributos, o governo poderá elevar o volume de investimentos. A idéia é esperar o fim das discussões para analisar os números. Além disso, o ministro espera efeitos positivos do pacote de ontem. Ao estimular a economia, a perda de R$ 8,4 bilhões pode ser parcialmente compensada - mas os técnicos não sabem em quanto.
Publicado por
Agência de Notícias
às
15.12.08
Marcadores: Tributária
FED deverá reduzir juro a próximo de zero
Reuters
15/12/2008
O Federal Reserve (FED) deverá reduzir a taxa básica de juros dos Estados Unidos para perto de zero na terça-feira, mas observações antecipadas sobre métodos não convencionais de dissipar uma recessão que já dura um ano é que realmente irão chamar a atenção na reunião do órgão esta semana.
Economistas prevêem que o banco central americano fará um comunicado claro sobre como irá desenvolver medidas de facilitação quantitativa para resguardar a economia de um desaquecimento mais intenso, mas não espera detalhes das medidas que serão efetivamente tomadas.
Essas palavras acompanhariam uma decisão pelo FED de reduzir sua meta de juros em pelo menos meio ponto percentual, acreditam economistas.
Um corte de meio ponto colocaria a taxa de juros em apenas 0,5%, o menor patamar desde julho de 1954, à medida em que o banco central luta contra uma recessão que muitos acreditam continuará no próximo ano.
O anúncio deve ser feito ao final de uma reunião de dois dias. O encontro havia sido inicialmente agendado para um dia, mas foi ampliado para que as autoridades monetárias possam estudar as opções para medidas incomuns com o intuito de estimular a economia com o pouco espaço que restou para redução dos custos de empréstimo.
"Daqui para frente, a política monetária precisa se apoiar primariamente em ferramentas não tradicionais, outras armas além dos juros básicos, para tentar estimular a economia," afirmou o ex-presidente do FED Lyle Gramley.
"Eles certamente terão um conhecimento de que métodos não tradicionais serão empregados agressivamente para tentar dar resistência à economia", acrescentou.
Dobra número de empresas com estoque excessivo
Índice de estoques é o maior desde outubro de 2003.
Setores mais afetados pela crise são os que retém maiores reservas.
Agência Estado
15/12/2008
O impacto da crise, que começou na esfera do crédito, é visível nos pátios lotados das montadoras, nos armazéns das indústrias de aço, papel e celulose, produtos químicos e até nos depósitos das fabricantes de máquinas. Em apenas um mês, de outubro para novembro, dobrou o número de indústrias que carregam estoques excessivos, revela pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em novembro, 15,7% das 1.112 empresas consultadas informaram que acumulavam estoques indesejáveis. Em outubro, 7,9% das companhias estavam nessa condição. O porcentual de indústrias abarrotadas de produtos é o maior em cinco anos, desde outubro de 2003, na série histórica que elimina oscilações típicas de cada período. Em outubro de 2003, 19,9% tinham estoques indesejáveis. Desaceleração
A diferença entre a situação atual de acúmulo de estoques e a de cinco anos atrás é que, naquela época, o País estava saindo da recessão, cortando os juros. Hoje, no entanto, a economia caminha para a desaceleração e com juros estabilizados em níveis elevados, o que amplia o custo de estoques altos, observa o coordenador da pesquisa, Aloisio Campelo "Os estoques excessivos na indústria refletem a desaceleração da atividade, mas é cedo para falar em recessão", pondera. Efeitos da crise
A pesquisa revela que o maior salto no número de empresas com estoques excessivos foi exatamente nos setores que sofreram os primeiros efeitos da crise. Isto é, a indústria de material de transporte, que se viu às voltas com a falta de crédito para venda de carros; a indústria de matérias-primas ligadas à metalurgia, papel e celulose, afetada pela queda no consumo mundial e no preço das commodities; e os fabricantes de máquinas, atingidos pelo corte no investimento para 2009.
Casa Branca não sabe o que fazer com montadoras, diz senador
EFE
15/12/2008
A Casa Branca ainda não decidiu de que forma ajudará sua indústria automobilística, enquanto o tempo passa para General Motors e Chrysler, que se aproximam da falência.
O senador republicano Bob Corker, um dos principais negociadores republicanos, indicou que representantes do Departamento do Tesouro analisam neste domingo junto com diretores das montadoras como cumprir a promessa de não deixar afundar o setor.
"Acho que ainda não sabem o que vão a fazer", disse em entrevista ao canal "Fox News" o senador, que falou esta manhã com membros do alto escalão da Casa Branca.
Sua declaração parece indicar que não é iminente um anúncio de ajuda por parte do Governo, concedendo cerca de US$ 14 bilhões a General Motors, Chrysler e Ford em empréstimos temporários para lhes ajudar a superar a crise.
A General Motors, maior fabricante de automóveis do país, precisa de US$ 4 bilhões para terminar o ano e de outros US$ 6 bilhões para seguir operando durante o primeiro trimestre de 2009.
A companhia anunciou que de janeiro a março sairão de suas linhas de montagem 250 mil veículos a menos do que o previsto, o que equivale a um corte de 30% de sua produção.
A Chrysler, o terceira montadora americana, necessita de US$ 4 bilhões para poder sobreviver durante o primeiro trimestre do ano.
Por sua parte, a Ford disse que não requer dinheiro por enquanto, mas solicitou uma linha de crédito de US$ 9 bilhões como precaução se as condições econômicas piorarem.
Os defensores do resgate do setor pressionaram hoje a Casa Branca para que atue.
"Já estamos em uma recessão profunda", advertiu o senador democrata Sherrod Brown no canal de TV "CBS" e a quebra das empresas automobilísticas "nos afundaria ainda mais em um buraco do que demoraríamos muito a sair", afirmou.
Por sua parte, seu colega democrata Carl Levin destacou no mesmo canal que outros Governos já deram empréstimos a seus fabricantes. "Nenhum outro país está permitindo o colapso de sua indústria automobilística", disse.
Brown se diz otimista de que a Casa Branca escutará os pedidos, pois o presidente George W. Bush não vai quer deixar a quebra do setor "como seu legado".
O Tesouro assinalou na sexta-feira que o Governo "está pronto para prevenir uma quebra iminente" e a Casa Branca disse que permitir a quebra seria "irresponsável".
O Governo indicou que poderia usar fundos do programa de resgate financeiro de US$ 700 bilhões para ajudar as empresas do automóvel --o que significa uma mudança de postura, pois antes tinha insistido que esses recursos eram apenas para escorar os mercados.
Aparentemente, também admite a possibilidade de usar a caixa do Federal Reserve (banco central americano) para estender os empréstimos às empresas.
A dificuldade maior está nos termos que o Governo dará às companhias como contrapartida para o uso dos fundos. Corker ressaltou que, segundo ele, a Casa Branca deveria manter a proposta apresentada nesta semana pelos senadores republicanos, que contemplava uma reestruturação da dívida e uma redução da remuneração dos trabalhadores.
O projeto legislativo para ajudar aos "Três grandes de Detroit" morreu no Senado porque os líderes republicanos se recusaram a votar a não ser que os sindicatos realizassem imediatamente grandes concessões.
"Não queriam um acordo", espetou a senadora democrata Debbie Stabenow, de Michigan, Estado com maior concentração da indústria automobilística do país.
"Eles seguiam uma agenda política ao tempo que a economia está à beira do abismo", denunciou a senadora em entrevista à emissora da TV "Fox News".
Brazil to spur housing, infrastructure - minister
Sun Dec 14, 2008 9:49am EST
BRASILIA, Dec 14 (Reuters) - Brazil will boost spending on infrastructure and expand housing credit early next year, Finance Minister Guido Mantega said on Sunday in comments published by a leading newspaper.
The Folha de S. Paulo said the Brazilian government plans to increase the number of homes financed by state-controlled bank Caixa Economica Federal and the private sector to 900,000 in 2009 from an estimated 600,000 this year.
Mantega said Brazil's state development bank, the BNDES, will have 110 billion reais ($46.5 bln) to lend next year.
"We will stimulate in particular the economic sectors that demand less imports, such as housing, civil construction, and infrastructure," Mantega told the newspaper. "This won't hit the current account."
The comments come only days after the government announced tax breaks worth 8.4 billion reais designed to help boost demand and stem a slowing economy.
Mantega said on Thursday a commission of authorities and business leaders would study further measures.
Folha de S. Paulo also reported on Saturday the central bank would announce new measures to help provide more liquidity to small and medium-sized banks in the next few days.
($1=2.366 reais) (Reporting by Ana Nicolaci da Costa, Editing by Anthony Boadle)
Publicado por
Agência de Notícias
às
15.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
China's Factory Output Slows Further
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 15, 2008
Filed at 2:50 a.m. ET
BEIJING (AP) -- Growth in China's factory output fell to its lowest level in nearly seven years as trade plunged, data showed Monday, adding to the threat of heavy job losses that could fuel unrest.
Industrial output rose 5.4 percent in November from a year earlier, down from October's 8.2 percent growth, the National Bureau of Statistics reported. An employee of the bureau who refused to give his name said it was the smallest monthly expansion since February 2002, when factory output grew by 2.7 percent.
The industrial weakness could be felt around the world as Chinese factories stop buying foreign raw materials. Manufacturing makes up 40 percent of China's economy and employs tens of millions of people. The loss of paychecks could undermine government efforts to shield it from the global downturn.
Demand has fallen so fast that factory output may already have started to shrink in December, according to Moody's Economy.com economist Sherman Chan.
''More and more job cuts in the manufacturing sector -- which will curb consumer demand -- will have wide ramifications in the domestic economy,'' Chan said in a report. ''Beijing will need to do all they can to revive sentiment and prevent social unrest.''
Communist leaders have warned of rising instability due to job losses and are pressing employers to minimize layoffs as Beijing rolls out measures to insulate China from the global economic slowdown.
Factory layoffs are rising in coastal regions that depend on exports, and the malaise is spreading inland as domestic demand for steel, autos and other goods weakens. Labor protests have occurred in Guangdong province in the southeast, a hub for export-driven manufacturing.
Exports fell unexpectedly in November for the first time in seven years. Auto sales in November were down 16 percent from a year earlier, according to the industry minister. He said last week the country has yet to see the bottom of its economic decline.
The economy is expected to expand by about 9 percent this year -- down from 11.9 percent in 2007 -- but analysts have repeatedly cut growth forecasts for next year.
The World Bank has slashed its 2009 growth forecast from 9.2 percent to 7.5 percent. Last week, Goldman Sachs cut its forecast from 7.5 percent to 6 percent. On Monday, Merrill Lynch cut its growth outlook from 8.6 percent to 8 percent.
Such growth would be the fastest for any major economy. But such a sharp decline is ominous for communist leaders who must create jobs for millions of new workers each year and satisfy a Chinese public that expects steadily rising incomes.
Over the weekend, the Cabinet announced it will increase China's money supply, or the amount of money circulating through the economy, by 17 percent next year to boost consumer spending and insulate the country from the global downturn.
That came on top of a 4 trillion yuan ($586 billion) stimulus package announced in November that is meant to create jobs and spur economic growth through higher spending on construction and other projects.
The drop in industrial activity could be especially painful for China's Asian neighbors and economies as far away as Australia and Brazil that supply industrial components, iron ore and other raw materials.
Half of China's nearly $1 trillion in imports last year was industrial components used in goods that were re-exported. Other foreign materials were used in steel and other goods for which domestic Chinese demand also has dropped.
Publicado por
Agência de Notícias
às
15.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
EMERGING MARKETS WEEK-Volatile trade and interest rate cuts seen
Sun Dec 14, 2008 2:15pm EST
By Daniel Bases
NEW YORK, Dec 14 (Reuters) - Emerging markets face a drop in trade activity with a focus on Washington and Detroit to see if the Bush administration bails out the U.S. automakers and if the U.S. uses unconventional monetary easing policies to keep money flowing in the financial system.
In the last full week of trading for the year before the Christmas and New Year holidays set in, price action across all asset classes is expected to be volatile.
Emerging markets will continue to be driven by risk sentiment from outside the sector. In the spotlight now is the U.S. auto industry.
The survival of the U.S. auto industry, which is a worldwide employer and consumer of raw materials, hangs in the balance.
The U.S. Senate rejected a $14 billion bailout plan for General Motors Corp (GM.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), Chrysler [CBS.UL] and Ford Motor Co (F.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz). The White House said last week it would consider tapping the $700 billion Wall Street bailout fund (TARP) to help keep them afloat, but a White House spokesman said a decision was unlikely before President Bush returns from Iraq.
"Look at the week through the prism of liquidity. It is draining and will become more so next week. We need to see some action on the TARP and the automakers, otherwise you'll have risk aversion creep back into the market capping whatever momentum the market may gain off this Christmas window-dressing effect," said Enrique Alvarez, head of Latin America debt strategy at IDEAglobal in New York.
With two weeks left in the year, the likelihood of any rallies has dimmed as the economic outlook for developed economies grows grimmer with each passing economic report.
Emerging markets will provide 100 percent of next year's global growth but diminished activity, lack of available cash and a coming financing crunch in these riskier sectors makes 2009 tough to greet with enthusiasm.
Year-to-date the JP Morgan Emerging Markets Bond Index Plus 11EMJ.JPMEMBIPLUS, a benchmark measure of sovereign debt risk, is down 14.978 percent while the MSCI emerging markets stock index is down 55 percent .MSCIEF.
"With the liquidity situation already bad in most FX markets in the region, we expect liquidity to more or less dry up next week as investors try to close down positions before the Christmas holidays. This brings with it a risk of increased volatility and 'weird' moves in the EMEA markets next week," Danske Bank wrote its clients.
Publicado por
Agência de Notícias
às
15.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Renúncia fiscal vai liberar R$ 8,4 bilhões à economia
Gazeta Mercantil/1ª Página / Ayr Aliski e Iolanda Nascimento
12/12/2008
As medidas do governo para reativar a economia vão liberar R$ 8,4 bilhões ao mercado por meio de cortes de tributos. O pacote prevê a redução pela metade do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos automóveis e mudanças na tabela do Imposto de Renda que garantem isenção para quem ganha até R$ 1.434 por mês. Para estimular o crédito, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cai de 3% para 1,5% ao ano e retorna ao patamar que vigorava no início do ano. A redução temporária da alíquota do IPI para os veículos terá impacto de R$ 1 bilhão em 2009 e beneficiará sobretudo carros populares, com motores de até mil cilindradas. Para estes modelos, a alíquota cai de 7% para 0%.
O governo pretende também utilizar recursos das reservas internacionais para empréstimos a empresas brasileiras com dívidas no exterior, de acordo com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Cerca de US$ 10 bilhões podem ser gastos nessa operação.
Os empresários que se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e representantes do governo apoiaram, com reservas, o pacote anticrise anunciado ontem em Brasília. Armando Monteiro Neto, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), indicou a necessidade de providências mais consistentes. "Seria leviano dizer que as medidas são suficientes para garantir a sustentação da demanda nos níveis atuais."
No Rio de Janeiro, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o presidente Lula também está preocupado com as taxas de juros cobradas pelas instituições federais e que deverá pedir uma revisão das que estão acima da Selic (13,75% ao ano) ao Banco do Brasil (BB) e à Caixa Econômica Federal. O BB, que recentemente anunciou redução de taxas, teve incremento de R$ 15 bilhões na carteira de crédito de setembro a novembro.
Publicado por
Agência de Notícias
às
12.12.08
Marcadores: Tributária
Mercado doméstico de aviação encolhe 1% em novembro
Rodrigo Postigo
12/12/2008
O tráfego aéreo de passageiros no Brasil voltou a recuar em novembro, depois de ter registrado em outubro a primeira contração anual desde agosto do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Novembro registrou um volume de 3,77 milhões de passageiros transportados, queda de 1% sobre o registrado no mesmo mês de 2007. A queda soma-se ao recuo de 3,9% verificado em outubro, quando o mercado aéreo transportou 3,78 milhões de passageiros.
Enquanto o volume de passageiros caiu, a oferta de assentos aumentou 11,4% em novembro na comparação com o mesmo período de 2007.
A TAM manteve praticamente inalterada sua participação no mercado doméstico, em 51,7%, enquanto a rival Gol fechou o mês passado com uma fatia de 40,05%, depois que a Anac autorizou a união da malha aérea da empresa com a da unidade adquirida Varig. As participações da Gol e da Varig em outubro somavam 40,3%.
Em termos de ocupação dos aviões, o percentual da indústria passou de 70%, há um ano, para 62% em novembro de 2008. A TAM registrou taxa de 66%, um ponto percentual a mais que em outubro, enquanto Gol/Varig teve índice de 58% em novembro, mesma variação que a apurada no mês anterior.
No tráfego internacional, o número de passageiros transportados cresceu 17,9% em relação a novembro de 2007, para 1,55 milhão. Mesmo assim, o volume representa uma queda ante os 1,68 milhão transportados em outubro.
A participação da TAM no segmento internacional ficou em 84,68% ante 83,84% em outubro. O grupo Gol teve fatia de 14,92% contra uma participação conjugada de Gol e Varig de 15,79% no mês anterior.
Fracassa no Senado plano de ajuda às montadoras dos EUA
EFE
12/12/2008
Os parlamentares do Senado americano não chegaram a um acordo sobre o plano de ajuda de US$ 14 bilhões às montadoras da indústria automobilística nos Estados Unidos, informou o líder da maioria democrata na Casa, Harry Reid.
Fontes legislativas disseram que o plano chegou a um ponto morto quando os sindicatos da indústria automotiva rejeitaram as exigências republicanas para uma redução imediata dos salários.
"Estou terrivelmente decepcionado (...) É uma perda para o país", disse Reid. Ele acreditava que o projeto seria aprovado ainda nesta sexta-feira.
Segundo o legislador republicano George Voinovich, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotiva estavam dispostos a um corte salarial, mas não antes de 2011.
O plano original foi aprovado ontem na Câmara de Representantes com 237 votos a favor e 170 contra, mas com o "sim" de apenas 32 legisladores republicanos.
A proposta sofreu um revés no Senado depois do líder da minoria republicana, Mitch McConnell, anunciar que votaria contra. Ele argumentou que o plano não oferecia garantias para a viabilidade a longo prazo da GM, da Ford e da Chrysler.
Os democratas têm apenas 50 cadeiras no Senado, e precisavam de 60 votos para frear a minoria republicana.
O maior "defeito" do plano, destacou o senador republicano, é que ele "promete dinheiro dos contribuintes em troca de reformas que podem ou não ocorrer amanhã".
O opositor acrescentou que, em vez de pedirem que a população "subsidie um fiasco", os americanos merecem garantias de que seu "investimento" propiciará o surgimento de empresas "mais eficientes e mais sólidas, que não precisem de mais ajuda dos contribuintes daqui a poucas semanas ou meses".
O consenso é que, sem o empréstimo, o colapso das companhias agravaria a crise econômica com a eliminação de milhões de empregos.
A GM é a montadora que mais precisa da ajuda, enquanto a Ford disse que só usaria os recursos se sua situação se agravar.
No entanto, McConnell deixou uma porta aberta ao pacote de ajudas ao assinalar que a proposta do senador republicano do Tennessee, Bob Corker, melhoraria muito o resgate às montadoras.
"Minha proposta é muito simples: disponibilizamos o dinheiro que as empresas pedem, mas, em troca, exigimos condições", disse Corker, em cujo estado há uma fábrica da GM.
A proposta do senador do Tennesse obriga as empresas a traçar, até 15 de março de 2009, um programa detalhado para a redução de sua dívida em dois terços.
Além disso, pede que as três montadoras ajustem seus custos trabalhistas para que se equiparem aos de suas concorrentes estrangeiras, como Nissan, Toyota e Honda.
O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Automotivo informou que temia que seus membros acabassem virando "bodes expiatórios", já que, segundo alega, o custo trabalhista dos funcionários do setor é de aproximadamente 8%.
Até o momento, de nada serviram as pressões da Casa Branca para que os republicanos permitam a votação do plano.
O presidente eleito dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, também se uniu aos apelos para que o Congresso aprove o plano ainda esta semana.
"Não podemos simplesmente assistir ao colapso desta indústria como observadores, porque isso provocaria um efeito dominó devastador em toda nossa economia", disse Obama durante uma entrevista em Chicago.
Os US$ 14 bilhões a serem aprovados são bem menos que os US$ 34 bilhões solicitados pelas montadoras, mas os legisladores acreditam que essa quantia basta para que elas continuem operando até março de 2009.
BC usará reservas internacionais para financiar empresas
Invertia / Marina Mello
12/12/2008
Os ministros da Fazenda, Guido Mantega; e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, além do presidente do Banco Central, Henrqiue Meirelles, anunciaram nesta quinta-feira, em Brasília, a aplicação de parte das resevas internacionais para ampliar fontes de financiamento para empresas brasileiras. A medida visa ampliar as alternativas de aplicação das reservas internacionais do País autorizando o Banco Central (BC) a disponibilizar recursos que serão que serão direcionados ao financiamento de empresas nacionais.
De acordo com o presidente do BC, Henrique Meirelles, a medida tem o objetivo de suprir a falta de crédito externo causada por efeitos da crise.
"A finalidade é suprir uma parcela importante do crédito brasileiro que é o crédito externo. (...) Isso aumenta a disponibilidade de dólares no mercado cambial brasileiro", disse.
Venda cairá 19% em 2009, prevê Fenabrave
Gazeta Mercantil/Caderno C / Sonia Moraes
12/12/2008
Sem perspectiva de reação do mercado automotivo, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) projeta para 2009 uma queda de 19% nas vendas de automóveis e comerciais leves, com um total de 2,155 milhões de carros emplacados, ante 2,661 milhões de unidades previstas para 2008.
"Não queremos causar pânico, mas as vendas vêm caindo fortemente desde outubro sem qualquer sinal de reação porque as medidas tomadas pelo governo até agora não estão resolvendo o problema do setor", disse o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze. "Além de interromper o ciclo de crescimento, em 2009 deverá haver uma queda brutal nas vendas de automóveis e comerciais leves". O mesmo não deverá acontecer com o mercado de caminhão, que segundo Reze, que vem mantendo vendas mais estáveis.
UPDATE 3-Brazil unveils $3.6 bln tax breaks to spur economy
Thu Dec 11, 2008 5:49pm EST
(Recasts, adds details, quotes, analysts)
By Isabel Versiani and Raymond Colitt
BRASILIA, Dec 11 (Reuters) - Brazil's government announced on Thursday tax breaks worth 8.4 billion reais ($3.6 billion) designed to help boost demand and stem a slowing economy but which could undermine its fiscal strength.
The government will cut industrial taxes on cars and reduce financial taxes on consumer loans to help an ailing automobile industry and bolster once-buoyant consumer demand, economic authorities told a news conference in Brasilia.
It will cut income taxes by as much as 54 percent on lower and middle salary brackets.
Also, the central bank will use international reserves to extend loans to Brazilian companies with foreign debt maturing in 2009, bank chief Henrique Meirelles told a news conference. Total loans could exceed $10 billion, the bank said.
The measure is designed to ease a liquidity crunch on the currency market, which has made it difficult for companies to service their overseas loans.
"We're in a position to minimize the impact of the international financial crisis," Finance Minister Guido Mantega told a news conference. He confirmed the government's economic growth target of 4 percent for 2009.
Industry leaders applauded the moves.
"The government gave a clear message that it will take any necessary action to recover the dynamism in sectors most affected by the slowdown," said Jackson Schneider, head of the automobile manufacturer's association Anfavea.
But critics said the measures could signal a deterioration of the government's fiscal position.
"I think it's very bad because you'll increase fiscal vulnerability ... at a time when revenue is falling and the government will increase a lot of expenditures in coming years," said Roberto Padovani, chief economist at West LB bank.
The measures announced on Thursday will reduce the IOF financial transactions tax on consumer loans to 0.0041 percent a day from 0.0082 percent, Mantega said.
This should reduce interest rates by 4 percentage points, he said.
Brazil has some of the world's highest interest rates, exceeding 50 percent per year on some consumer loans.
In addition, the government will eliminate through the end of March an industrial tax on cars with a 1-liter engine and halve the industrial tax on new cars with engines of up to 2 liters.
A commission of authorities and business leaders will study further measures, Mantega said.
"Certainly new measures will be taken to deal with other issues," he said.
Brazil's booming economy is showing signs of slowing. Car sales plunged in October and November, industrial output is contracting, and some companies like mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) (RIO.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) have begun to lay off workers and scale back investment plans.
Brazil's economy grew by 6.8 percent on an annual basis in the third quarter but is expected to slow to around 3 percent next year. ($1=2.348 Brazilian reais) (Additional reporting by Ana Nicolaci da Costa; Writing by Raymond Colitt; Editing by James Dalgleish)
Publicado por
Agência de Notícias
às
12.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
UPDATE 1-Brazil auto sales seen falling 19 pct in 2009
Thu Dec 11, 2008 12:37pm EST
(Recasts, adds details, comment throughout)
SAO PAULO, Dec 11 (Reuters) - New car and truck sales in Brazil are expected to fall 19 percent in 2009 as Latin America's largest economy slows and credit remains tight, the national dealers' association Fenabrave said on Thursday.
Fenabrave predicted that sales will total 2.155 million units next year, down from an expected 2.66 million in 2008, when sales should rise 13 percent.
The gloomy forecast comes after auto sales in Brazil slumped dramatically in October and November amid a severe credit crunch and dwindling consumer confidence, prompting automakers such as Fiat (FIA.MI: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and General Motors Co (GM.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) to put thousands of workers on leave and scale back production.
The slowdown follows three years of torrid growth in Brazil's auto market, prompting automakers from around the globe to pour billions of dollars into the South American country to boost capacity.
"Besides interrupting the growth cycle, we're going to see a brutal drop in sales next year," Sergio Reze, Fenabrave's president, said in a statement. "But, depending on what measures the government takes, the drop in 2009 could be smaller."
The federal government and the Sao Paulo state government have sought to shore up the auto industry by instructing state banks to offer a combined 8 billion reais ($3.48 billion) in credit for car sales.
But only a portion of that amount has been made available so far, forcing automakers to resort to blow-out sales in a bid to reduce bulging inventories.
Brazil is a crucial market for automakers such as Italy's Fiat, Germany's Volkswagen AG (VOWG.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), U.S.-based GM and Ford Motor Co (F.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz). Asian and French manufacturers are also boosting their presence in Brazil, a vast country where most people don't own cars. ($1 = 2.30 reais) (Reporting by Todd Benson; Editing by Derek Caney and Brian Moss)
Publicado por
Agência de Notícias
às
12.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Auto Bailout Talks Collapse as Senate Deadlocks Over Wages
Without a Deal, Carmakers Face Bankruptcy Threat By Paul Kane
Washington Post Staff Writer
Friday, December 12, 2008; Page A01
An eleventh-hour effort to salvage a proposed $14 billion rescue plan for the auto industry collapsed late last night as Republicans and Democrats failed to agree on the timing of deep wage cuts for union workers, killing the legislative plan and threatening America's carmakers with bankruptcy.
"We're not going to get to the finish line. That's just the way it is. There's too much difference between the two sides," Senate Majority Leader Harry M. Reid (D-Nev.) announced after 10 p.m., concluding a marathon negotiating session that ended in gridlock. Reid warned that financial markets could plummet when trading opens this morning.
"I dread looking at Wall Street tomorrow. It's not going to be a pleasant sight," he said.
The legislation would have provided emergency loans to General Motors and Chrysler, which have said they face imminent collapse without federal help. The high-stakes talks broke down over when the wages of union workers would be slashed to the same level as those paid to nonunion workers at U.S. plants of foreign automakers such as Toyota and Honda.
Sen. Bob Corker (Tenn.), the lead GOP negotiator, said the sides were on the brink of a deal on the amendment he had offered. Representatives from the United Auto Workers -- who were present for most of the negotiations -- would not agree to a specific date, Corker said.
"We offered any day -- any day -- in 2009," Corker said.
Minutes after the talks failed, the Senate voted on the bailout measure that had been approved Wednesday by the House on a largely party-line vote, 237-170. In the Senate, the vote was 52-35, eight votes short of the 60 needed to override a Republican filibuster. Of those voting yes, 10 Republicans joined 42 Democrats.
"It's disappointing that Congress failed to act tonight," the White House said in a statement. "We think the legislation we negotiated provided an opportunity to use funds already appropriated for automakers and presented the best chance to avoid a disorderly bankruptcy while ensuring taxpayer funds only go to firms whose stakeholders were prepared to make difficult decisions to become viable."
GM said last night it was "deeply disappointed" that negotiations failed to produce an agreement. "We will assess all of our options to continue our restructuring and to obtain the means to weather the current economic crisis," the company said in a statement.
A Chrysler spokeswoman said the company would "continue to pursue a workable solution to help ensure [its] future viability."
The Senate closed out its legislative session for the year but will stay open for pro forma sessions until the next Congress begins Jan. 6. Reid and Senate Minority Leader Mitch McConnell (R.-Ky.) agreed that the auto rescue would not happen this year.
Stock markets in Asia tumbled on the news. Japan's benchmark Nikkei average fell more than 6 percent in midday trading, while stocks in Hong Kong slipped more than 7 percent.
Auto industry executives and lawmakers supportive of the industry have said they hope that the Federal Reserve might step in with a loan or that Treasury Secretary Henry M. Paulson Jr. might provide emergency funding from the government's financial rescue program. But Paulson and others in the Bush administration -- which had urged the Senate to pass the bailout measure approved by the House -- have argued that the rescue program is intended to stabilize the financial services industry and should not be used for other purposes.
"That is the only viable option available at this time," House Speaker Nancy Pelosi (D-Calif.) said in a statement after the Senate vote.
In discussions with the White House this week, congressional Democrats again raised the idea of funding the automaker bailout out of the rescue program. White House spokesman Tony Fratto said yesterday before the talks collapsed that the administration "has not engaged" lawmakers on the proposal.
The failed negotiations came despite a plea earlier in the day from President-elect Barack Obama for passage of the legislation to spare GM or Chrysler from having to file for bankruptcy protection, a prospect that has grown real enough for both firms to hire lawyers to deal with such a scenario. Chrysler acknowledged last week that it was working with Jones Day; last night, sources said GM had hired Weil, Gotshal & Manges, as well as turnaround veterans William Repko of Evercore Partners, Arthur Newman of Blackstone Group and Jay Alix.
It wasn't clear whether GM, in particular, could survive until January. If the industry can hang on that long, Reid said last night, the legislation would be revived next year -- when a Democratic majority in the Senate might be large enough to defeat any GOP filibuster attempts.
Corker and Sen. Christopher J. Dodd (D-Conn.), chairman of the Banking Committee, had led negotiations all afternoon and into the evening trying rescue the faltering proposal.
"Nothing is agreed to until everything is agreed to," said Dodd, who appeared to be somewhat optimistic as he exited the negotiations after 8 p.m.
The negotiations were based on a plan advanced by Corker, the most junior member of the Banking Committee. His proposal sought to reduce the wages and benefits of union workers by requiring the automakers' total labor costs to be "on par" with Honda and Toyota.
The two sides agreed to most other issues, including those requiring automakers to reduce their debt obligations by at least two-thirds through an equity swap with bondholders. Payouts to workers who are laid off or temporarily furloughed would have been terminated.
Ford, unlike General Motors and Chrysler, has said it does not need bridge loans at this point and would not need to agree to those conditions.
But no agreement could be reached on the wage reductions. "It sounds like UAW blew up the deal," Sen. Jim DeMint (R-S.C.) said afterward.
The initial agreement in the House called for the government to issue the loans to GM and Chrysler as early as next week and for President Bush to immediately name a "car czar" to oversee the bailout. The companies would be required by March 31 to cut costs, restructure debt and obtain concessions from labor sufficient to report a positive net present value.
If the firms failed to make progress toward that goal, the agreement would have required the car czar to revoke the loans and develop a new plan that could have included the option of seeking Chapter 11 bankruptcy protection. If the companies had failed to agree on steps to guarantee their long-term survival, they would have been denied additional federal assistance.
Corker -- a freshman senator who a few years ago was mayor of Chattanooga -- was a strong opponent of the House plan to save the automakers.
He and other Republicans had revolted against the earlier plan because they thought it did not go far enough in forcing contracts on the UAW. GM officials have told Congress, for instance, that under the most recent contract, labor costs would be about $62 per hour in 2010 -- $30 per hour in wages and slightly more than that in benefits to current workers and retirees. That's about $14 per hour more than at Toyota's U.S. plants.
Some Republicans said they doubted that the automakers could remain viable and return to profitability. Others, frustrated with the Treasury's financial rescue program, were skeptical of approving another bailout.
The Corker plan was the last chance at passing any legislation for the auto industry, senators said.
"Absent that," said Sen. Jon Kyl (R-Ariz.), the minority whip, "nothing's going to pass."
Staff writers Kendra Marr, David Cho and Steven Mufson contributed to this report.
Publicado por
Agência de Notícias
às
12.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Receita com tributos cresce mais que o PIB
Folha de São Paulo
11/12/2008
Mais uma vez, o volume de impostos sobre os produtos subiu acima do PIB: 10,1% em relação ao terceiro trimestre de 2007, segundo o IBGE. É a maior alta desde os 10,3% do primeiro trimestre de 2000. No acumulado de janeiro a setembro, o avanço dos tributos ficou em 9,1%, percentual também superior ao PIB (6,4%).
O motivo da forte expansão dos tributos reside especialmente no incremento das importações, segundo Rebeca Palis, gerente das Contas Nacionais Trimestrais do IBGE.
Com a alta de 22,8% no volume de bens e serviços adquiridos no exterior ante o terceiro trimestre de 2007, diz Palis, houve expansão muito grande do Imposto de Importação.
"As importações estão crescendo muito acima do PIB. Isso puxou o volume total de impostos no PIB."
Além desse efeito, Palis ressaltou ainda o fato de que os setores que mais recolhem impostos - principalmente ICMS - foram justamente os que apresentaram maior dinamismo no terceiro trimestre. Ou seja, cresceram mais e recolheram mais tributos. Ela citou como exemplos a indústria automobilística e os serviços de telefonia.
São três os principais impostos contabilizados no PIB que incidem sobre produtos: ICMS, IPI e Imposto de Importação.
Publicado por
Agência de Notícias
às
11.12.08
Marcadores: Tributária
Pesquisa: 29% dos varejistas esperam Natal 2008 pior
Invertia
11/12/2008
Segundo pesquisade perspectiva empresarial divulgada nesta quarta-feira pela Serasa Experian, 29% dos empresários da área de varejo esperam diminuir o faturamento no Natal 2008 em relação ao de 2007, segundo pesquisa Serasa Experian de Perspectiva Empresarial. No mesmo período do último ano, o índice de pessimismo era de apenas 11%.
O percentual de empresários que acreditam que o faturamento deve aumentar é de 39%, menor índice comparado às outras datas comemorativas de 2008, como Dia das Mães, das Crianças, dos Pais, dos Namorados e Páscoa. No Natal de 2007, em relação ao de 2006, o número de otimistas chegava a de 61%.
Os motivos apontados pela pesquisa para a cautela dos empresários nas expectativas para o Natal desse ano são a crise e os bons indicadores de 2007.
Entre os produtos que devem crescer em vendas em 2008 estão os celulares, computadores e jogos eletrônicos, que devem ser objeto de promoção no varejo. Já brinquedos, cosméticos, eletrodomésticos e eletrônicos, que são produtos mais sensíveis à variação cambial devido à necessidade de crédito, devem vender menos, de acordo com a apuração da Serasa Experian.
Segundo varejistas, os presentes com mais demanda no Natal 2008 devem ser os celulares, com 32% das preferências. Em seguida estão roupas, sapatos e acessórios (22%), eletrodomésticos (8%) e brinquedos (6%). A área de eletrônicos ocupa uma das últimas posições com um índice de 2%, bem abaixo do ano anterior em que ficou na terceira colocação da demanda com 17% das preferências dos consumidores.
Moody´s não acredita em recessão na América Latina
Rodrigo Postigo
11/12/2008
A agência de classificação de riscos Moody's acredita que, em 2009, a América Latina enfrentará uma desaceleração econômica, dada a deterioração das condições da economia no mundo todo, mas não deverá entrar em recessão, disse em um relatório divulgado nesta quarta-feira.
"Por sorte, a América Latina está em uma situação macroeconômica muito melhor (do que outras regiões), o que a torna mais resistente aos choques externos", disse a agência. O estudo também prevê que a região crescerá a um ritmo de 2,8% em 2009.
Os analistas da Moody's prevêem que, graças a esse cenário macroeconômico favorável, a região teve chances de se defender dos efeitos da crise financeira internacional e "muito provavelmente será capaz de evitar a recessão".
De acordo com a agência, por enquanto, o setor financeiro é o que mais sentiu o impacto da crise externa, devido, em parte, a uma maior aversão ao risco. Mas "houve muito pouca contaminação da economia real", acrescenta o relatório.
A Moody's disse ainda que, em 2008, a América Latina demonstrou uma "sólida resistência" ao impacto da crise internacional, e que, durante os três primeiros trimestres do ano, não foram percebidos maiores sinais de desaceleração econômica.
Câmara dos EUA aprova plano de resgate para montadoras
Gazeta Mercantil
11/12/2008
Os membros da Câmara de Representantes dos Estados Unidos aprovaram na noite de ontem um pacote de socorro de US$ 15 bilhões para as principais montadoras norte-americanas. O texto foi aprovado por 237 votos contra 170.
O projeto prevê a liberação, de forma imediata, de até US$ 15 bilhões em empréstimos para General Motors, Chrysler e Ford. Inicialmente, as três principais fabricantes de veículos do país pediam US$ 34 bilhões para evitar a falência.
"Esperamos que a Casa Branca mantenha sua palavra" de firmar o texto aprovado pelos representantes, declarou a democrata Nancy Pelosi, presidente da Câmara.
O texto seguirá agora para o Senado, onde deverá enfrentar séria resistência por parte dos senadores republicanos.
Brasil aumentará contribuição a fundo do Mercosul
Rodrigo Postigo
12/11/2008
O Brasil pretende aumentar sua contribuição ao Fundo para a Convergência Estrutural do Mercosul (Focem) para US$ 140 milhões anuais e colocará isso na cúpula do bloco na próxima semana, disseram nesta quarta-feira fontes oficiais.
O diretor para o Mercosul da Chancelaria, Bruno Bath, explicou que a decisão de elevar de US$ 70 a US$ 140 milhões a contribuição do Brasil já foi tomada e é de caráter individual, por essa razão não obrigará os outros membros a reproduzi-la.
No entanto, frisou que os estatutos do Focem não contemplam a possibilidade de que as contribuições sejam aumentadas individualmente, o que levará o Brasil a colocar uma reforma a fim de que seja permitido.
O Focem foi constituído em julho de 2005 para financiar planos de desenvolvimento e infra-estrutura e a cada ano recebe US$ 100 milhões, fornecidos por Brasil (70%), Argentina (27%), Uruguai (2%) e Paraguai (1%).
Segundo Bath, o Brasil colocará sua decisão de duplicar sua contribuição na cúpula semestral que o bloco realizará nas próximas segunda e terça-feira na Costa do Sauípe. O Brasil também acredita que será possível concluir a negociação para a eliminação da dupla tarifa que se aplica a todo produto que entre ao bloco quando transita para outro país dentro do Mercosul.
No entanto, o funcionário explicou que ainda existem aspectos a definir e esclareceu que, caso se chegue a algum acordo, a eliminação seria paulatina e começaria só com alguns produtos que ainda não foram precisados.
UPDATE 2-Brazil cenbank holds rates, opens way for rate cut
Wed Dec 10, 2008 7:30pm EST
(Recasts, adds economist quotes and byline)
By Ana Nicolaci da Costa
BRASILIA, Dec 10 (Reuters) - Brazil's central bank kept interest rates steady on Wednesday for a second meeting in a row but opened the way for a rate cut on mounting signs the Latin American giant is beginning to feel the weight of a global financial crisis.
The bank's monetary policy committee, known as Copom, voted unanimously to keep its Selic rate
The decision was widely expected, with 24 out of 25 economists polled by Reuters last week expecting a pause and only one betting on a 25-basis-point rate cut.
The central bank said it considered cutting rates, but opted for a pause because of the uncertain economic climate.
"The majority of the committee members discussed cutting rates already in this meeting, but given that the macroeconomic climate remains surrounded by uncertainty, the Copom decided unanimously to keep the Selic rate at 13.75 percent," the central bank said in an unusually detailed statement.
"The committee will closely monitor the evolution of the inflation outlook to define in a timely fashion the next steps of monetary policy strategy," the statement added.
Roberto Padovani, chief economist at WestLB said: "It's a very clear sign that a rate cut is coming in January."
There is building evidence that Latin America's biggest economy is starting to feel the pinch of a global credit crisis that has dragged major economies into recession.
Recent data showed Brazil's industrial production slumping, car sales plunging and some companies, like mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) (RIO.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), have begun to lay off workers and scale back investment plans.
But the slowdown has also helped ease inflation as retailers slash prices to attract customers, fueling a fierce debate as to whether Brazil's central bank should follow others around the world and lower interest rates to give the economy a boost at a time of global uncertainty.
The benchmark IPCA price index, which the central bank uses as a gauge when setting interest rates, eased unexpectedly in November, rising just 0.36 percent after a 0.45 percent increase in October.
"What probably motivated the (rate cut) discussion were the various signs that activity is losing steam," said Hugo Penteado, chief economist at Banco Real Asset Management.
"(The tone) surprises me a little because we are still worried about the fall of the currency. The statement is a sign that the Selic rate could be cut before previously thought."
In October, Brazil halted a cycle of rate hikes that started in April aimed at curbing inflation.
Markets were closed at the time of the announcement. (Additional Reporting by Aluisio Alves and Daniela Machado in Sao Paulo; Editing by Phil Berlowitz)
Publicado por
Agência de Notícias
às
11.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Downturn Choking Global Commerce
Chinese Exports Fall Furthest in 7 Years
By Anthony Faiola and Ariana Eunjung Cha
Washington Post Staff Writers
Thursday, December 11, 2008; Page A01
Sharply lower consumer spending in the United States and other high-income countries is stalling global trade, causing a surprise downturn in exports from China that is dramatically slowing its economy and rippling through other countries that rely on international commerce.
With recessions hitting the United States, Europe and Japan at the same time, China yesterday said its November exports took their biggest dive in seven years. Weak holiday spending is taking a particularly hard toll on toymakers: Two-thirds of China's small-toy exporters closed in the first nine months of 2008, according to government statistics. At the same time, tight credit and falling global demand are setting off the first decline in world trade in a quarter century, touching off a wave of job losses in rich and poor countries alike.
The drop in trade is both sharper and faster than many analysts had predicted only weeks ago, with freight lines that were sailing full this summer now slashing prices by as much as 90 percent as cargo traffic plummets and unsold goods pile up at ports from Baltimore to Shanghai. The World Bank this week said global trade is set to fall by 2.1 percent in 2009, marking the first decline since 1982. The drop is contributing to a more dire outlook for the world economy, which the World Bank said is close to falling into a global recession.
The slowdown illustrates how globalization, which fed rapid growth during times of plenty, can quickly turn against nations during times of bust. Depressed car sales in the United States, for instance, are spreading through the global supply chain, eliminating jobs for contract auto workers in Japan and laborers in South Africa who mine the metals used in car parts.
The impact on China, one of the rare lights in an otherwise gloomy global economy, is particularly troubling. Beijing announced yesterday that its November exports dropped 2.2 percent after a 19.2 percent surge in October. Imports took an even steeper drop, falling 17.9 percent. Analysts now say growth there is slowing to its lowest level since 1990, curbing Chinese demand.
Reversing Course
That is bad news for the United States and other high-income countries that were counting on sales to China and other emerging markets to help combat recessions at home. Earlier this year, an array of U.S. exports including Boeing jets and Caterpillar tractors were at least partially offsetting weak domestic demand. U.S. trade data to be released today are expected to show another jump in October exports. But analysts say those numbers do not reflect industry estimates that U.S. exports reversed course in November as the financial crisis deepened worldwide.
"You can essentially say the U.S. export boom is over," said Brian Bethune, chief U.S. economist for IHS Global Insight.
In recent weeks, the World Bank has had to step in with loans to exporters in developing countries because the global credit crunch dried up short-term trade financing needed to ship goods overseas. In one case, World Bank officials say, a Brazilian company had an overseas buyer for a large shipment of soy beans, but they rotted on the docks because the exporter could not secure the funds for shipping and insurance.
"Global trade is reversing course because it is a function of industrial production, and we're seeing the biggest coordinated slump in industrial production since the early 1930s," said Philip Suttle, director of Global Macro Analysis at the Institute of International Finance. "In the old days, you'd get weakness in one part of the world, and it would take three to six months to impact another part. But now, everybody is so interconnected through trade that the impact is happening instantaneously."
Publicado por
Agência de Notícias
às
11.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Auto Bailout Clears House but Faces Hurdles in Senate
Many in GOP Doubt Aid Will Save Detroit
By Lori Montgomery and Paul Kane
Washington Post Staff Writers
Thursday, December 11, 2008; Page A01
The House last night approved an emergency plan to prevent the collapse of the nation's domestic automobile industry, but the measure faces serious opposition in the Senate, where Republicans are revolting against a White House-brokered deal to speed $14 billion to cash-starved General Motors and Chrysler.
After battling through the weekend to reach a compromise with congressional Democrats, the White House yesterday dispatched Chief of Staff Joshua Bolten to sell the plan to restive Republican senators. But many GOP lawmakers emerged from a combative luncheon with Bolten unconvinced the plan would compel Detroit automakers to make the painful changes necessary to restore them to profitability.
After mostly partisan debate, the House voted 237 to 170 to approve the measure. But with Sen. Richard C. Shelby (R-Ala.) and other conservatives threatening to block consideration of the measure, even some Republican advocates of the bailout said it is unlikely to attract sufficient GOP support to win approval in the closely divided Senate.
"I don't think the votes are there on our side of the aisle," said Sen. George V. Voinovich (R-Ohio), a stalwart champion of the auto industry. "Some effort needs to be made to respond the concerns of my colleagues."
At the heart of the conflict is a debate over how to best help the car companies not only survive the deepening recession but rid themselves of a legacy of debt, high production costs and plush worker benefits that have left them unable to compete with their more nimble foreign competitors. GM, Chrysler and Ford have already moved to streamline costs; along with the UAW, they have offered to make additional concessions. But many Republicans think the automakers' problems could be more efficiently resolved by a bankruptcy court with legal power to dissolve existing contracts than by a government "car czar" whose actions could be swayed by Washington politics.
"Instead of the car czar, this ought to be titled the president's puppet," complained Sen. Bob Corker (R-Tenn.), echoing the concerns of many of his GOP colleagues. Corker yesterday unveiled an alternate proposal that would force bondholders in the car companies to accept equity as partial payment; force the UAW to immediately reduce worker pay packages to match Nissan, Toyota and Honda; and ban compensation to idled workers, among other provisions.
"If we don't have the forced restructuring plans in place, many of us don't believe that American car companies will come out of this in a competitive position and the taxpayers' money will be wasted," said Sen. John Ensign (R-Nev.).
Ensign added that he fears a car czar would not have the expertise to deal with the auto companies. "When GM, Ford, Chrysler, their management teams have not been able to run their companies, obviously, very well, how does anybody expect some car czar or some politician to be able to make the decisions that are right from a business standpoint?"
Democrats have resisted forced restructuring, arguing that, under the Bush administration it could amount to open season on the UAW. They also sympathize with the automakers' argument that bankruptcy proceedings would scare off potential buyers.
"People buying cars want to know that they'll continue to have a relationship with an entity that can service the cars," House Financial Services Committee Chairman Barney Frank (D-Mass.), the chief House negotiator on the package, said during House debate.
Frank added: "The greatest illogic is to argue that somehow in the bankruptcy courts . . . you have a far greater degree of expertise than either" Bush or President-elect Barack Obama, with their teams of economists, could muster.
White House Deputy Chief of Staff Joel Kaplan defended the measure, saying "we think we've come up with the right solution." Kaplan, one of the chief negotiators for the White House, said President Bush would personally lobby senators in the coming days.
Publicado por
Agência de Notícias
às
11.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Qualidade de relatórios de sustentabilidade no Brasil é inferior, diz pesquisa
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Governança, Jornal
Pequenas empresas ganham mercado externo
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Exportação, Jornal
Novo sistema fiscal passa a valer para 15 mil empresas
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Jornal, Tributária
Impostômetro deve atingir R$ 1 trilhão na primeira quinzena de dezembro
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Jornal, Tributária
Mercado discute fim do Nível 1 de governança
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Governança, Jornal
IBGC terá certificação para conselheiro
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Governança, Jornal
Discussão sobre reforma já se arrasta há 13 anos
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Jornal, Tributária
Qualidade de relatórios de sustentabilidade no Brasil é inferior, diz pesquisa
Último Segundo / Conrado Loiola
10/12/2008
A qualidade dos relatórios de sustentabilidade produzidos no Brasil é inferior à dos relatórios estrangeiros e as empresas ainda precisam melhorar em quesitos como transparência, comprometimento e integridade. Essas são algumas das principais conclusões do estudo “Rumo à Sustentabilidade: Uma pesquisa de relatórios de sustentabilidade no Brasil”. O estudo, divulgado nesta terça-feira (9) pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e pela consultoria internacional SustainAbility, avaliou a qualidade dos reportes de sustentabilidade das empresas brasileiras e elaborou um ranking dos dez melhores.
De acordo com Clarissa Lins, diretora executiva da FBDS, ainda faltam aos relatórios de sustentabilidade brasileiros demonstrar uma consistência maior em relação à gestão de sustentabilidade da empresa. “Na declaração de valores, por exemplo, os relatórios são bons. Falta mostrar como a empresa lida com a questão da sustentabilidade e como esse assunto está integrado às operações”.
Outro ponto fraco destacado pelo relatório é a falta de equilíbrio entre boas e más notícias. “Aparecem muitas notícias boas, mas todos sabemos que uma empresa tem metas, desafios e dificuldades de implementação de algumas práticas. Isso não está aparecendo”, diz Clarissa.
“Não conseguimos detectar se foi falta de compreensão dos critérios do GRI [Global Reporting Initiative, modelo de relato adotado por boa parte das empresas] ou se a sustentabilidade não está enraizada na gestão”, completa.
Plano de resgate às montadoras é fechado nos EUA
Rodrigo Postigo
10/12/2008
A Casa Branca e líderes democratas chegaram a um acordo, na terça-feira, para aprovar o plano de resgate de US$ 15 bilhões às três grandes montadoras da indústria automobilística dos Estados Unidos: General Motors (GM), Ford e Chrysler. O valor é menor que os US$ 34 bilhões solicitados pelos executivos das empresas na semana passada.
O pacote pode ser votado na Câmara de Representantes (Deputados) ainda nesta quarta e depois ser submetido ao Senado. As fabricantes devem receber empréstimos do governo em troca de participação nas companhias.
O plano ainda prevê a nomeação de um comitê para acompanhar a reestruturação das empresas beneficiárias.
"O trabalho bipartidário duro deu resultados", disse o senador democrata Carl Levin, de Michigan, região das três grandes montadoras do país, General Motors , Ford Motor e Chrysler LLC.
Pequenas empresas ganham mercado externo
Mas exportação ainda é mais questão de oportunidade que de estratégia
O Estado de São Paulo / Marianna Aragão
10/12/2008
As micro e pequenas empresas (MPEs) que têm conseguido atravessar os obstáculos para emplacar seu produto no exterior bateram recorde de vendas em 2007. Juntas, exportaram no ano passado US$ 2,1 bilhões, uma expansão de 12,4% em relação a 2006. O valor médio que cada companhia vendeu a clientes em outros países também cresceu 12,5%, atingindo US$ 163,9 mil, segundo levantamento do Sebrae, a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Ainda assim, as exportações das MPEs têm participação modesta no total de vendas externas das empresas nacionais. No caso dos microempreendimentos, a fatia é de 0,1% e dos pequenos, de 1,2%. “A MPE não tem a exportação como uma estratégia empresarial. Elas exportam quando o câmbio está favorável ou quando seu produto consegue um bom preço lá fora”, diz Emanuel Falcão, analista do Sebrae que coordenou o estudo.
O resultado dessa ausência de estratégia é uma forte descontinuidade nas vendas externas. Segundo a pesquisa, quase a metade das MPEs que exportaram em 2007 não o fazem todos os anos. “Geralmente, o valor exportado por empresas estreantes ou que voltam ao mercado é muito baixo”, diz Falcão. Em 2007, o valor médio das MPEs que têm mercado cativo em outros países desde 1998 foi de US$ 70 milhões. Entre as que exportam de forma descontínua, a média foi de US$ 32 milhões, exemplifica o analista.
Segundo Falcão, uma das dificuldades de se chegar ao mercado internacional - ou se manter nele - é a falta de conhecimento das regras e políticas tarifárias dos países. Esse motivo levou a empresa Chama, que produz uniformes e equipamentos de proteção para uso em plataformas em alto-mar, a adiar por quatro anos a estréia no exterior. “Tivemos de pesquisar documentação, contabilidade e legislação”, conta o gerente comercial Rodrigo Parud, que contratou um profissional bilíngüe para prospectar clientes. Neste ano, a empresa conseguiu concluir a primeira exportação, com destino a Angola. “Queremos chegar a 35% do faturamento com exportações em três anos. É trabalhoso, mas não impossível.”
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Economia, Exportação
Novo sistema fiscal passa a valer para 15 mil empresas
DCI / Patrícia Acioli
10/12/2008
Cerca de 15 mil empresas estão em contagem regressiva para, a partir de 1º de janeiro, integrarem o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Em sua primeira fase, 26 mil empresas foram incorporadas ao processo. Segundo especialistas que assessoram a implantação do projeto, o ritmo de adaptação ao Sped ainda é lento se comparado ao tempo - três semanas - até a regra entrar em vigor para as novas participantes. "De forma geral, sinto informar que apesar de saberem das mudanças, as empresas estão atrasadas", alerta Cláudio Coli, diretor de operações da Mastersaf, companhia especializada em soluções fiscais e tributárias.
Supervisores do projeto são pontuais em afirmar que não haverá prorrogação de prazo. "Certamente as empresas que estão enquadradas e não se adaptarem a essa nova realidade serão punidas com autos de infrações, penalidade e mesmo a dificuldade em manter seus negócios, pois as empresas têm que faturar, e somente conseguem esse objetivo estando em dia com os fiscos", diz Renato Martins de Oliveira, tributarista do escritório Opice Blum.
Segundo ele, ficará a cargo de cada estado estipular as multas cada qual em sua competência. "Além disso, as empresas não poderão obter as tão almejadas certidões de regularidade com os entes fiscais, imprescindíveis para a contratação com o Poder Público, ensejando sérias conseqüências a estas", completa.
"Se pudesse dar um conselho, diria: se mobilizem, procurem ajuda de quem conhece o mercado, porque o Sped não é algo amador e simples", diz Eduardo Lopes, diretor de novas soluções da Aliz, empresa de gestão fiscal e tributária. Segundo Lopes, os benefícios do sistema de escrituração digital vão além das questões administrativas. Os ganhos estão em outras partes do negócio, como na redução de passivos fiscais e na possibilidade de aplicar economia tributária. "O Sped é um patamar mais estratégico e não puramente uma ação administrativa operacional. Há, por exemplo, um leque de oportunidade área geradora de negócios e não apenas de custo", explica.
Melhor que seja um bom negócio, porque as empresas de médio e grande porte estão investindo entre R$ 200 mil a alguns milhões de reais na adaptação ao Sped. O volume de recursos varia de acordo com o setor em que a companhia atua, do seu grau de maturidade e de onde está instalada. "É sem dúvida um grande desafio para os empresários, algumas já vinha se preparando e por isso estão em um nível de desenvolvimento de menor dificuldade", afirma Lopes. Preparadas ou não, todas as empresas nomeadas pela Receita Fiscal têm que atender a partir de janeiro de 2009 ao Sped e transmitir até o dia 31 de maio suas informações fiscais pelo sistema. "Esse já foi um prazo adicional dado. Depois, a transmissão será do mês subsequente", frisa o diretor da Aliz. O custo, no entanto, compensa. De um lado ganha governo, em eficiência arrecadatória e, do outro, contabilizam as empresas com a simplificação dos processos e redução de trabalho e custos. "Essa foi a saída encontrada pelo fisco para melhorar a arrecadação, porque no patamar de carga tributária em que estamos, dificilmente teríamos espaço para algum aumento", explica, Eneida Santos, diretora de operações da Aliz,
Para os empresários também é possível ver vantagens. Os primeiros ganhos são na simplificação. "Algumas firmas atuam em mais de um município e estado, e cada um deles obedece hoje a uma legislação diferente. O Sped é uma imediata redução da complexidade", diz Santos. Segundo ela, o reflexo disso é a redução dos custos administrativos para acompanhar a legislação, por exemplo.
Outro ponto de destaque no rol de ganhos elencado pelos especialistas é que o sistema traz uma transparência maior e reduz a concorrência desleal. "Ele cria um novo ambiente de negócio", afirma Coli. "O Sped, que parece mais uma simples obrigação tributária, não é. Ele vai simplificar e ajudar a vida do contribuinte", conta o executivo. Segundo estudos da Mastersaf, as obrigações com os fisco giram hoje em torno de 200, dependendo do segmento de atuação e da região onde está localizada. A idéia é que o processo substitua grande parte dessas obrigações. "O Sped é um projeto de médio e longo prazo. A sua premissa básica é o compartilhamento das informações", diz.
Segundo Eduardo Lopes, o projeto do Sped é estratégico como instrumento para simplificar a máquina e obter ganho de escala. "É muito importante frisar o ganho de qualidade arrecadatória que o Sped traz. Sem esse mecanismo de gestão não seria possível promover a reforma tributária. O próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, assume o Sped como motor da reforma tributária", completa.
O governo federal optou por uma implantação gradual do Sped e a seleção das empresas foi estabelecida a critério de cada um dos estados. O Mato Grosso, por exemplo, fez por segmentos de atividade econômica. São Paulo definiu pelo tamanho da participação das empresas em sua arrecadação.
Cerca de 15 mil empresas estão em contagem regressiva para, a partir de 1º de janeiro, integrarem o Sistema Público de Escrituração Digital (Sped). Segundo especialistas, muitas estão atrasadas no processo.
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Tributária
Impostômetro deve atingir R$ 1 trilhão na primeira quinzena de dezembro
Rodrigo Postigo
10/12/2008
Estimativas da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) e do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) apontavam que o Impostômetro, painel eletrônico da associação que indica os valores somados aos cofres públicos por mais de 60 tributos diretos ou indiretos, deveria atingir a inédita marca de R$ 1 trilhão no dia 15 de dezembro de 2008.
No ano passado, foram marcados R$ 921 bilhões; em 2006, R$ 812,7 bilhões; e em 2005, ano da inauguração do painel, R$ 731,8 bilhões.
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Tributária
Brazil Says Ecuador Could Lose Future Financing
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 9, 2008
Filed at 12:09 p.m. ET
BRASILIA, Brazil (AP) -- Brazil's foreign minister says Ecuador could lose Brazilian financing for infrastructure projects because it is contesting payment of a loan for a hydroelectric dam.
Foreign Minister Celso Amorim tells lawmakers that Ecuador ''shot itself in the foot'' with its action, which also involved expelling executives of the Brazilian company that built the dam.
Ecuador has challenged the $246.9 million loan from Brazil's National Development Bank, alleging the dam builder did shoddy work.
Amorim said Tuesday that Brazil is among the few sources of loans left for Ecuador because of the global credit crunch. He says one project at risk is a land-and-river trade route linking Brazil's Amazon rain forest to Ecuador's Pacific coast.
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil Bank May Keep Rate Unchanged, Ignoring Pressure for Cut
By Andre Soliani and Joshua Goodman
Dec. 10 (Bloomberg) -- Brazil’s central bank may keep the benchmark interest rate unchanged at a two-year high on inflation concerns, ignoring political pressure for an immediate cut to revive a slowing economy.
Policy makers, led by central bank President Henrique Meirelles, will keep the rate at 13.75 percent for a second straight meeting on Dec. 10, according to 44 of 46 analysts surveyed by Bloomberg. The remaining two expect a cut of at least a quarter point.
While the first simultaneous recession since World War II in the U.S., Europe and Japan looms over Brazil, inflation has run above target for almost a year, spurred by a weakening currency and higher food prices. That’s limiting the bank’s room for a rate cut aimed at boosting economic growth.
“We could end up in the worst of worlds: inflation with recession,” said Paulo Vieira da Cunha, a voting member of the bank’s board until last December. “The prospect is that a central bank fundamentally concerned with inflation will wait a bit more before making its next move.”
Top officials of the government, which legally controls the bank, are pressing for a cut, arguing Brazil’s high interest costs are hurting companies while slowing growth has pushed back inflationary pressures. Vice-President Jose Alencar on Dec. 5 called the country’s rates “absurd” because Brazil’s inflation isn’t demand driven. Three days earlier, Budget Minister Paulo Bernardo was speculating on when the bank will “have room” to make a cut.
Threat to Autonomy
Folha Online, the Web service of Brazil’s largest newspaper, reported Dec. 7 that Lula may curb the central bank’s autonomy should policy makers fail to lower rates this week or at least signal they’re prepared to start cuts next year. The service didn’t say where it got the information.
In a Bloomberg Television interview yesterday Development Minister Miguel Jorge said a rate cut would “be an extremely positive signal,” for companies.
Vieira da Cunha, a partner at Tandem Global Partners LLC, said in an interview from New York that policy makers will only make a cut once it’s clear inflationary pressure stemming from the currency meltdown has been “dissipated” by slower growth.
The Brazilian real slid almost 35 percent against the dollar since September raising concerns weaker currency may stoke inflation already running near the 6.5 percent upper limit of the government’s target range. Annual consumer prices climbed 6.39 percent in November.
Lower Forecasts
Industrial production grew more slowly than economists expected in October, prompting banks and analysts to cut forecasts for next year. The economy will shrink in the last quarter of 2008 for the first time in more than two years on slumping demand in Brazil and abroad, HSBC said earlier this week.
Economic growth will probably slow by more than half to 2.5 percent next year, according to the median estimate of about 100 economists in a central bank survey published Dec. 8.
“October’s figures increased pressure inside and outside the government for rate cuts,” Roberto Padovani, chief economist at Banco WestLB do Brasil in Sao Paulo, said. “But the central bank won’t yield to pressure and will wait for more information before its next move, which I expect to be a cut.”
Policy makers won’t be able to lower rates until the slide in the currency ends, Senator Aloizio Mercadante, a member of Lula’s Workers’ Party, said last week. Mercadante helped Lula bring in Meirelles as his first and only central bank president in 2003.
Inflation
Economists in the central bank survey forecast consumer prices will rise 5.2 percent next year, while policy makers pledged at their July 22-23 meeting to act “vigorously” to bring inflation back to 4.5 percent in 2009.
To be sure, Brazil’s economy, the largest in Latin America, unexpectedly expanded at the fastest pace in four years in the third quarter, as consumer demand soared before the credit crisis hit, a report yesterday showed. Gross domestic product jumped 6.8 percent from a year earlier, more than any of the 31 economists in a Bloomberg survey predicted, from a revised 6.2 percent gain in the previous three months.
Those figures don’t reflect what happened to Brazil’s $1.3 trillion dollar economy in the past two months, Padovani said.
The automobile industry, which accounts for 5 percent of GDP, reported new-vehicle sales plunged 25 percent in November, the biggest drop in five years.
Companies such Cia. Vale do Rio Doce, the world’s biggest iron-ore producer, have scaled back operations since September. Vale sliced iron-ore output by 10 percent on an “unprecedented contraction” in global demand, firing 1,300 workers and laying off 5,500. Sadia SA, Brazil’s second-biggest food maker, delayed investments to build a 700 million reais facility in Santa Catarina state.
“We’re in the eye of the hurricane and it’s still too early to know what the real impact of the crisis on growth and inflation,” said Jankiel Santos, chief economist at Banco Espirito Santo de Investimento SA in Sao Paulo, said. “Brazil’s economy lives a paradox: while economic activity is slowing, inflation remains at a quick pace.”
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
UPDATE 3-Brazil economy surges in 3rd qtr, but slowdown seen
Tue Dec 9, 2008 1:20pm EST
(Adds interest-rate futures, central bank comment)
By Todd Benson
SAO PAULO, Dec 9 (Reuters) - Brazil's economy charged ahead in the third quarter before the global financial crisis hit the South American giant with a vengeance, led by a surge in corporate investment and strong domestic demand.
Gross domestic product expanded by a better-than-expected 1.8 percent from the second quarter and a whopping 6.8 percent from the third quarter of 2007 -- the best year-on-year result since the second quarter of 2004 -- the government's statistics agency IBGE said on Tuesday.
The strong growth numbers in Brazil contrast sharply with the United States, Europe and Japan, where economies have been reeling for more than a year because of the global credit crunch and plunging consumer confidence.
In recent years, Brazil, Russia, India and China -- the so-called BRIC group of major emerging markets -- have been key to fueling world growth. The World Bank lists Brazil's economy as the tenth largest in the world.
Still, the third-quarter data is a snapshot of Brazil just before the global financial turmoil began to wreak havoc on Latin America's largest economy, causing a credit squeeze that has punished companies and consumers alike.
"The numbers are good, but they're old. We already know that the fourth quarter is not going well at all," said Silvio Campos Neto, chief economist at Banco Schahin in Sao Paulo. "This is like looking into the rearview mirror."
Since the global financial crisis took a turn for the worse in mid-September, Brazil's high-flying economy has shown signs of unraveling.
Car sales plunged in October and November, industrial output is contracting, and some companies like mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) (RIO.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) have begun to lay off workers and scale back investment plans.
The recent slowdown has also helped ease inflation as retailers slash prices to attract customers, fueling a fierce debate as to whether Brazil's central bank should follow others around the world and lower interest rates to give the economy a boost in a time of global uncertainty.
The central bank, however, is expected to go the conservative route and leave its benchmark lending rate unchanged on Wednesday at a lofty 13.75 percent, according to a Reuters poll last week.
Yields on interest-rate futures <0#dij:> were mixed, with longer maturities creeping higher as investors bet that the robust third-quarter growth numbers may reduce the chances of a rate cut early next year.
Publicado por
Agência de Notícias
às
10.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Mercado discute fim do Nível 1 de governança
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Vinícius Pinheiro e Luciano Feltrin
09/12/2008
A câmara consultiva criada pela BM&F Bovespa para revisar as normas dos segmentos diferenciados de governança corporativa discute, além de mudanças no Novo Mercado, no qual estão listadas as empresas com práticas mais rigorosas de transparência, a eliminação do Nível 1, primeiro degrau da escala criada pela bolsa há oito anos.
Na avaliação dos especialistas, as evoluções do mercado de capitais brasileiro e da regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tornaram o Nível 1 obsoleto. Outro problema apontado é falta de uniformidade entre as companhias que fazem parte do segmento, que reúne hoje companhias reconhecidas pelos investidores, como os bancos Bradesco, Itaú e Unibanco, além da mineradora Vale, e outras com reconhecidos problemas, como foi o caso da Varig, excluída pela bolsa em 2003 após atrasar a divulgação do balanço anual.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Mauro Rodrigues da Cunha, o Nível 1 cumpriu sua função no tempo, ao permitir que as empresas adequassem gradativamente suas políticas de governança corporativa. "Hoje, porém, a listagem no Nível 1 não representa mais nenhum diferencial", afirma.
O presidente do IBGC, que participa do grupo responsável por apresentar a proposta de revisão das regras de governança da bolsa, diz que existem basicamente duas propostas em estudo: a primeira seria a simples eliminação do Nível 1, o que, na prática, faria com que não houvesse distinção entre as 43 companhias que hoje fazem parte do segmento de listagem e as do chamado mercado tradicional, que cumprem apenas o estabelecido pelas regras da CVM e da bolsa.
A segunda alternativa, defendida pessoalmente por Cunha, seria transformar o Nível 1 em "nível zero", ou seja, fazer com que as normas passem a valer para todas as empresas listadas na bolsa. "Ao equiparar o Nível 1 e o mercado tradicional, a bolsa aumentaria o grau de informação disponível sobre todas as companhias listadas", ressalta.
A proposta do fim do Nível 1 de governança corporativa também tem a simpatia pessoal do ex-presidente da autarquia que regula o mercado acionário, Luiz Leonardo Cantidiano, coordenador da câmara consultiva da BM&F Bovespa. O advogado, que também participou da criação dos níveis diferenciados de listagem do mercado de ações do País, considera que, com o avanço da legislação, sobretudo na parte contábil, e com a convergência das normas para o padrão internacional (IFRS), as regras do Nível 1, centradas no aumento de informações ao mercado, acabaram perdendo a necessidade.
O conselho da bolsa volta a se reunir nesta semana para discutir as propostas. Segundo Cantidiano, a idéia é concentrar a discussão nos pontos que realmente serão alvo de mudança. Ele lembra que qualquer alteração no regulamento dos níveis de governança da bolsa precisa ser aprovada por pelo menos 2/3 das companhias. Por isso, a proposta do grupo ainda será submetida às companhias antes de ser colocada em prática. A previsão é de que as novas regras entrem em vigor até maio do ano que vem.
Novo Mercado
Ambos os especialistas defendem mudanças apenas pontuais nas normas do Novo Mercado da bolsa. "Um dos méritos da regulação é justamente a estabilidade das regras", considera o presidente do IBGC. Uma das sugestões da entidade é a proibição do chamado "conselheiro fantasma", ou seja, a obrigação de um integrante do conselho de administração submeter o seu voto à aprovação do acionista controlador. Cunha sugere ainda a exclusão do Novo Mercado de companhias cujo estatuto contenha cláusulas "dúbias". Analistas apontam que os casos recentes de incorporação de empresas na bolsa deixaram claro esse tipo de problema.
Publicado por
Agência de Notícias
às
9.12.08
Marcadores: Governança
IBGC terá certificação para conselheiro
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados
09/12/2008
O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) dará início, em fevereiro de 2009, a um programa de certificação de integrantes de conselhos de empresas. Os profissionais aprovados ganharão um selo da entidade, afirmou o presidente do IBGC, Mauro Rodrigues da Cunha, na abertura do 9 Congresso de Governança Corporativa, em São Paulo. Outra idéia do instituto é criar um banco de conselheiros, uma espécie de ferramenta de busca voltada às companhias interessadas em encontrar profissionais para compor seus conselhos.
Em palestra no congresso do IBGC, o professor Bernard Black, da Universidade do Texas, criticou o pequeno grau de independência dos membros dos conselhos das empresas brasileiras. Ele considera que a exigência de 20% dos integrantes serem independentes, prevista nas regras do Novo Mercado, é insuficiente.
Outro tema discutido no evento foi o uso das "poison pills", mecanismos que procuram dificultar a mudança no controle nas companhias abertas. O presidente da Totvs, Laércio Cosentino, defendeu a adoção de regras, "desde que não inviabilizem bons negócios".
Publicado por
Agência de Notícias
às
9.12.08
Marcadores: Governança
Hong Kong anuncia pacote de US$ 13 bi para a economia
BBC Brasil / Marina Wentzel
09/12/2008
O chefe-executivo de Hong Kong, Donald Tsang, anunciou nesta segunda-feira um pacote de incentivos à economia no valor de 100 bilhões de dólares de Hong Kong (US$ 13 bilhões).
O plano inclui empréstimos para pequenas e médias empresas, a criação de empregos públicos e o aumento de investimentos em infra-estrutura.
O pacote era aguardado há tempos, e a imprensa de Hong Kong chegou a criticar o governo por demorar a tomar uma atitude frente à crise. O governo chinês, por exemplo, anunciou um mês atrás estímulos de US$ 586 bilhões.
Antecipando o anúncio das medidas, a bolsa fechou em alta nesta segunda com o índice Hang Seng 8,6% no positivo e o índice HS H-Shares com ganhos de 9,5%.
Efeitos da crise ganham força até 2010
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Jiane Carvalho
09/12/2008
As conseqüências da recessão na economia americana, desencadeada pela crise nas hipotecas subprimes que levou à quebra de bancos e à perda de riqueza das famílias americanas, deve perdurar até 2010. A conclusão, nada otimista e que inclui a quebra de muitas empresas americanas, consta de um estudo da Bain Corporate Renewal Group (Bain CRG), uma subsidiária da consultoria empresarial global Bain & Company. O risco de quebradeira atinge um universo de até 120 empresas americanas com mais de US$ 100 milhões de patrimônio só em 2009.
Para chegar à essa conclusão, a Bain cruzou informações macroeconômicas, dados da saúde financeira das empresas e do comportamento histórico do consumidor. A origem desta crise, diferente de outras, explica parte das conseqüências estimadas pelo estudo. "A crise atual nasceu na ponta do consumo, é reflexo direto da descapitalização dos americanos que tinham hipotecas imobiliárias, e não de problemas empresariais, como a crise pontocom em 2001", explica Giovanni Fiorentino, diretor responsável pelo escritório da Bain no Brasil. "Por esse motivo, a recessão americana vai ser mais demorada do que outras enfrentadas pelo País."
Na média, conforme consta do estudo, os Estados Unidos saíram das últimas recessões em 10,4 meses. Isto não irá se repetir. "A falta de liquidez, a dificuldade em fazer com que os recursos voltem a circular, prolongarão os efeitos da crise até, pelo menos, o primeiro semestre de 2010", diz Fiorentino. Os dados coletados pela Bain levaram a empresa a estimar um decréscimo no PIB americano entre 1% e 2%, equivalentes a uma contração de US$ 300 bilhões. "O comportamento do consumidor e das empresas, neste novo cenário de liquidez restrita, sustenta esta estimativa de contração do PIB", diz o responsável pela empresa no Brasil. Do ponto de vista das empresas, o estudo estima um decréscimo de US$ 211 bilhões na amortização da dívida. Já os consumidores tendem a desviar US$ 500 bilhões do gasto de consumo para investimentos. "A poupança do norte-americano está muito abaixo dos padrões históricos e a tendência é de que haja um desvio de recursos que iriam para consumo até que o padrão de poupança seja recomposto", explica Fiorentino. Na média histórica, a poupança do americano representava 8% do PIB. Hoje, não chega a 1%. "Eles vão querer restaurar a riqueza perdida, o que é natural."
O cenário traçado levará, até 2010, a um aumento da inadimplência e também à uma onda de quebra de empresas, conforme o estudo. A taxa de inadimplência projetada para as empresas nos Estados Unidos, com dívida avaliada como especulativa ou nível "B" pelas agências de rating, deve fechar este ano em 4,1%, bem superior aos 0,9% registrado em 2007. No ano que vem, 2009, a inadimplência sobe para algo entre 10% e 12% ou de 160 a 190 empresas. Só volta a cair em 2010, com a estimativa da Bain na faixa de 7% a 9%, com outras 120 a 140 empresas em dificuldades.
No universo das empresas americanas com mais de US$ 100 milhões em ativos, foco do estudo da Bain, o risco de insolvência seguirá elevado até 2010. O estudo estima que as insolvências empresariais crescerão no ano que vem para a faixa de 95 a 120 companhias, bem superior à banda deste ano, entre 50 e 75 empresas. Em 2010, a expectativa é que perto de 100 empresas possam ficar insolventes.
"Alguns setores da economia, evidentemente, são mais sensíveis que outros e aparecem na pesquisa como os de maior risco de falência", explica Fiorentino. "As empresas que correm mais risco são de mídia e entretenimento, varejo, restaurantes e produtos de consumo não duráveis." Em um cenário como o desenhado pela pesquisa, diz o diretor da empresa no Brasil, a alternativa, para quem puder, é aproveitar o momento e crescer.
"Empresas com balanços patrimoniais positivos, além de controlar seus gastos, devem avaliar as oportunidades de adquirir ativos, ganhando mercado neste momento", diz Fiorentino. O executivo faz apenas um alerta. O risco para estas empresas, diz, é ir às compras antes da hora. É preciso definir bem o timing de sair ao mercado para aproveitar as melhores oportunidades. "O melhor momento para uma compra é quando a crise estiver em seu pior momento, o que ainda não chegou, por isso o timing é tão importante."
Já as empresas com balanços patrimoniais fracos não têm muitas opções. "A única alternativa é tentar sobreviver à crise. Quem tem balanços patrimoniais fracos e posições competitivas fracas têm grandes chances de não sobreviver ao presente declínio econômico, a menos que sejam tomadas decisões drásticas para reestruturar a atividade", diz o executivo.
Discussão sobre reforma já se arrasta há 13 anos
Agencia Estado
09/12/2008
O adiamento para o ano que vem da votação da reforma tributária, definido na semana passada, está longe de encerrar a novela que começou há exatos 13 anos e quatro meses, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso enviou ao Congresso o primeiro projeto de reforma elaborado pelo Executivo. Desde então, a mudança do sistema de tributos entra e sai da pauta do Congresso e da agenda nacional, em um sobe-e-desce contínuo, ao sabor das conveniências políticas e econômicas e de um fator comum a todos os períodos: a resistência dos governos, que preferem seguir administrando recordes de arrecadação a correr o risco de perder receita.
Que o diga o representante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social na Comissão Especial da Reforma Tributária na Câmara, Germano Rigotto, que acompanha este enredo desde o primeiro capítulo, seja como líder do governo FHC, presidente da comissão ou governador do Rio Grande do Sul. ?Nos oito anos de governo FHC, o discurso era a favor e a ação política era contrária à reforma, que enfrenta uma resistência história da área econômica. No governo Lula, a resistência foi a mesma.?
Ele está convencido de que “jogar” a reforma para março de 2009 é, ?cada vez mais?, inviabilizar as mudanças, por causa da proximidade da eleição presidencial. O raciocínio é que, com os candidatos à sucessão de Lula entrando em campo, ficará ainda mais difícil tratar de reformas. Rigotto até reconhece que, desta última vez, o governo se mobilizou para aprovar a proposta, mas diz que “já misturaram” reforma com eleições de 2010.
Publicado por
Agência de Notícias
às
9.12.08
Marcadores: Tributária
Crise global pode elevar Brasil a 8ª economia do mundo
BBC Brasil
09/12/2008
A crise econômica global pode elevar a economia brasileira da décima para a oitava posição no ranking das maiores economias do mundo, segundo um estudo divulgado nesta semana pela consultoria britânica CEBR (Centro para Pesquisas Econômicas e de Negócios).
De acordo com o estudo, que faz previsões sobre o comportamento das principais economias do mundo neste e no próximo ano, o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil ultrapassaria os PIBs de Espanha e Canadá, dois países fortemente atingidos pela crise.
O CEBR prevê uma queda ligeira do PIB brasileiro entre 2008 e 2009 em dólares (de US$ 1,7 trilhão para US$ 1,6 trilhão), mas ainda assim bem menor do que a maioria das principais economias globais.
O estudo prevê ainda uma queda acentuada da Grã-Bretanha no ranking das maiores economias globais, da quinta para a sétima posição, e do Canadá, que passaria da nona para a 13ª posição. Além do Brasil, a Índia também ganharia duas posições no ranking entre 2007 e 2009, tornando-se a décima maior economia mundial em termos absolutos.
Doha Deal Falters as WTO Fails to Set Meeting Date
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 8, 2008
Filed at 12:41 p.m. ET
GENEVA (AP) -- The World Trade Organization appeared close to abandoning a ministerial conference this year to hammer out a new global commerce pact, officials said Monday.
WTO Director-General Pascal Lamy had hoped to invite top trade negotiators to Geneva from Saturday to work out the many issues hindering a deal designed to lift millions of people out of poverty and add billions of dollars to the global economy through lower trade barriers.
But senior officials from Argentina, Brazil and India said those plans were dropped during a meeting Monday at the WTO's Geneva headquarters. They could not say if trade ministers would meet at all before Dec. 31.
The talks, which were kicked off in Doha in 2001, have suffered a number of debilitating collapses, and some diplomats, politicians and industry groups had expressed concern that Lamy was forcing through a meeting that stood little chance of success. Negotiating drafts released this weekend showed the WTO's 153 members were divided over the same issues that scuppered the last major effort, a nine-day summit in July.
That collapse had led many to write off any short-term chances for a deal. But, prompted by the global financial crisis, 20 of the world's industrialized and emerging economies called last month in Washington for agreement to open up trade in farm commodities and industrial goods by year-end.
''That was a political statement,'' said Nestor Stancarelli, Argentina's chief trade negotiator. ''If you have to move dates, it's not so serious.''
Stancarelli and Indian Ambassador Ujal Singh Bhatia said Lamy was now considering whether to call ministers to Geneva for a three-day meeting starting Dec. 17.
But wide differences among members remained, they and other negotiators said.
The United States and China were at odds over an American demand for massive tariff cuts in the global chemicals sector, while the U.S. was on the defensive over the hundreds of millions of dollars in cotton subsidies it hands out each year, officials said.
Brazil's WTO negotiator said Lamy would now have to assess whether there was any realistic hope of a breakthrough before the end of the year. Otherwise, a ministerial meeting would be meaningless.
''People can stomach risk, but not guaranteed failure,'' Ambassador Roberto Azevedo said.
Publicado por
Agência de Notícias
às
9.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil Stocks Up on Plans to Boost Global Economy
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 8, 2008
Filed at 5:56 p.m. ET
SAO PAULO, Brazil (AP) -- Brazilian and Mexican stocks soared Monday amid renewed investor confidence in President-elect Barack Obama's plan to dramatically ramp up infrastructure spending and reports that China could increase a $586 billion stimulus package.
Brazil's Ibovespa index leaped 8.3 percent to close at 38,285, while Mexico's IPC jumped 5.4 percent to close at 21,169.
Brazil's currency, the real, weakened against the U.S. dollar.
Wall Street extended its rally to a second session Monday as investors grew optimistic that Obama could help boost the crippled economy while a bailout of ailing U.S. automakers appears to be falling into place.
Brazilian companies are major exporters, and have been hit hard by declining global demand for the country's products.
Argentine, Chilean and Colombian markets were closed Monday for a national holiday.
Publicado por
Agência de Notícias
às
9.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil