BBC Brasil
07/10/2008
Uma reportagem publicada nesta terça-feira no Wall Street Journal afirma que "os prospectos para os mercados emergentes estão se apagando" diante da crise mundial, que já se espalha por economias industrializadas e em desenvolvimento.
O artigo expressa uma leitura amplamente divulgada nos principais jornais europeus e americanos - a de que os países emergentes, até então considerados mais preparados para enfrentar um futuro de instabilidade, "não estão imunes à crise".
"Embora muitos mercados emergentes ainda tenham prospectos mais cor-de-rosa que os Estados Unidos ou a Europa, eles agora enfrentam um ambiente drasticamente diferente daquele de alguns meses atrás", escrevem os repórteres do WSJ.
"Os preços das commodities, uma importante fonte de exportações das economias em desenvolvimento, tombaram. Ao mesmo tempo, os custos de empréstimos para as companhias aumentaram como parte da crise de crédito, dificultando seu acesso a capital", disse o jornal.
O diário financeiro americano destaca a queda de 5,4% da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em um dia em que as ações chegaram a cair 15% e o sistema de contenção de perdas foi acionado duas vezes. A queda de 19% da Bolsa de Moscou também foi destaque nas reportagens desta terça-feira.
Ao mesmo tempo, as moedas de países como o Brasil, a Turquia, a Coréia do Sul e o México, se desvalorizaram em relação ao dólar americano, à medida que investidores se desfaziam de ativos considerados de maior risco.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Crise 'apaga' bons prospectos para emergentes, diz 'WSJ'
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