segunda-feira, 3 de novembro de 2008
CVM atende reivindicações e flexibiliza regras
Publicado por
Rodrigo Postigo
às
3.11.08
Marcadores: Governança, Jornal
Entra em vigor medida que injeta R$ 2,6 bilhões na agricultura
Publicado por
Rodrigo Postigo
às
3.11.08
Marcadores: Agricultura, Jornal
CVM atende reivindicações e flexibiliza regras
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Maria Luíza Filgueiras
03/11/2008
A publicação na sexta-feira à noite da instrução 472/08, que dispõe sobre os Fundos de Investimento Imobiliário (FII), pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), animou o final de semana dos administradores e emissores de outros títulos com lastro em imóveis. A autarquia reguladora do mercado acatou boa parte das reivindicações e sugestões da indústria de fundos e ativos imobiliários, apresentadas durante audiência pública realizada no início do ano, e deve alavancar a criação desses veículos de investimento.
A expectativa do mercado recaía sobre dois pontos principais: agilidade no processo de registro e distribuição de cotas, tal como acontece com Fundos de Investimento em Participações (FIP), e a flexibilização da carteira do FII, ampliando o leque de ativos permitidos para investimentos. Ambas foram atendidas e o registro das ofertas públicas de distribuição de cotas subseqüentes será automaticamente concedido no prazo de cinco dias úteis após a data de protocolo na CVM dos documentos e informações exigidas. Além do investimento em imóveis, o FII também pode investir em Letras Hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário, Certificado de Recebíveis Imobiliários e ações de companhias do setor. "A instrução é moderna e atende a boa parte das solicitações do mercado, com registro automático e a criação de fundos de fundos, ou seja, veículos com cotas de diferentes FII, o que vai atrair administradores que atuam nessa indústria, mas não tinham a expertise do produto imobiliário", considera Rodrigo Machado, diretor da Brazilian Mortgages. Além disso, o FII também pode adquirir cota de FIP e FIDC cujo lastro é imobiliário, tal como participação em Sociedades de Propósito Específico (SPE). A diversificação deve aumentar o número de investidores nesses veículos, considera Machado.
Para Sérgio Belleza, especialista em fundos imobiliários e diretor da Brazil Partners, além dos avanços numa regulação que iria debutar em 2009, será inviável para os administradores aprovarem a compra de novos imóveis. "Sou a favor da aprovação em assembléia, mas dos cotistas presentes, e não da deliberação de 50% mais um das cotas emitidas. Para um fundo com mais de 600 cotistas, será inviável a aprovação dos laudos de avaliação de novos imóveis para compra ou integralização", avalia. A determinação pode ser viável quando a CVM aprovar a votação em assembléia por internet.
Ponto importante foi a definição sobre conflito de interesse, com a CVM passando à assembléia de cotista a deliberação sobre o questionamento. "Os cotistas podem aprovar que um banco de varejo administre um fundo com imóveis que eram de sua propriedade ou que ele mesmo vai locar, o que deve atrair os bancos para este mercado", considera Belleza que, entretanto, contesta a abertura para operação com derivativos. Apesar de manter a regra de não alavancagem do FII, a CVM abriu a possibilidade de o fundo contratar operações com derivativos, com a condição de que a exposição seja, no máximo, o valor do patrimônio líquido do fundo - caso autorizado no regulamento.
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.11.08
Marcadores: Governança
Crise financeira sobrecarrega crescimento chinês, diz NYT
The New York Times / Jiam Yardley e Keith Bradsher
03/11/2008
Por três décadas, a China vem alimentando sua notável ascensão econômica e se tornando a fábrica do planeta, o que resultou em um maremoto de exportações a baixo preço. Mas diante da possibilidade de uma recessão mundial e de queda na demanda pelas exportações chinesas, a questão agora é determinar se o Partido Comunista, que governa o país, será capaz de impedir que a crise financeira tire dos trilhos o milagre econômico chinês.
A questão é premente não só para a China, como para o resto do mundo. Funcionários do governo e muitos economistas americano afirmam que manter o crescimento chinês é vital para a economia mundial, diante da severa desaceleração nos Estados Unidos e na Europa.
Mas para superar a crise, dizem analistas, a China terá de reformular seu modelo econômico, encorajar o investimento interno por meio de fortes gastos públicos e promover políticas que ampliem a demanda de consumo em um país conhecido por seu nível elevado de poupança.
A crise mundial também está surgindo em um momento de profunda ressonância política para os chineses. Outubro marca o 30° aniversário das políticas de reforma que primeiro deflagraram o crescimento propelido pelas forças de mercado na economia do país, um marco que despertou questões inevitáveis sobre os próximos passos que a China terá de tomar a fim de se tornar uma potência econômica e política completamente moderna.
Em nível geopolítico, a China parece bem posicionada para expandir sua influência. O país conta com reservas cambiais da ordem de US$ 1,9 trilhão, acumuladas devido ao gigantesco superávit comercial e ao pesado investimento estrangeiro na China, e seria possível adquirir participações em bancos e companhias industriais do Ocidente a preços favoráveis.
Mas, por enquanto, a maioria dos analistas afirma que a principal prioridade da China será a proteção de sua economia. Os líderes chineses dizem que o sistema financeiro interno fica em larga medida isolada da crise mundial - os bancos chineses mantêm seu foco interno e têm relativamente pouca exposição aos títulos tóxicos vendidos por bancos norte-americanos e europeus. Mas o crescimento econômico caiu ao mais baixo nível em cinco anos, o desemprego se tornou uma preocupação crescente e dezenas de fábricas estão sendo fechadas nas regiões exportadoras do país. As bolsas de valores chinesas perderam 65% de sua capitalização, e as vendas de imóveis despencaram.
Ainda parece provável que a China evite uma recessão aberta, mas um crescimento significativamente mais baixo poderia representar desafio político para o Partido Comunista, que deriva boa parte de sua legitimidade do fato de que gerou empregos e riqueza crescente para o povo chinês. A sabedoria convencional dispõe que a produção chinesa precise crescer ao menos 8% ao ano a fim de que a economia absorva o crescimento da população em idade de trabalho, e muitos economistas antecipam que o crescimento será inferior a isso no ano que vem.
Os líderes chineses já estão preparando uma resposta que poderia se assemelhar à onda de gastos públicos realizados entre 1998 e 2000, um recurso que leva crédito por ter evitado que a China sofresse as plenas conseqüências da crise financeira asiática que irrompeu em 1997. O então primeiro-ministro Zhu Rongji despejou bilhões de dólares em projetos de controle de inundações, construção de estradas e criação de novos aeroportos, com o objetivo de estimular a atividade econômica. Boa parte dessa infra-estrutura é hoje considerada necessária para que a China mantenha sua vantagem competitiva como fabricante de bens industrializados.
Hoje são necessárias melhoras nas ferrovias e na rede elétrica, mas a necessidade mais conspícua da China está relacionada ao lado mais humano de uma economia moderna - uma rede de saúde, custos mais baixos para escolas e universidades e melhoras no rudimentar sistema de previdência do país, dizem os economistas.
Medidas como essas são consideradas cruciais se a China pretende dar aos seus consumidores - especialmente os operários residentes em áreas urbanas e os 800 milhões de chineses ainda classificados como camponeses - a confiança que os faria consumir em lugar de expandir sua poupança.
"A infra-estrutura da China é excelente - compare-a com a da Índia", disse Xu Xiaonian, professor de Economia na Escola Internacional China Europa de Administração de Empresas, em Xangai. "Está se tornando mais difícil para o governo investir produtivamente. Chegamos ao ponto de promover estímulo apenas porque é preciso estímulo".
Até o momento, a medida nova mais significativa é uma reforma agrária. Os detalhes plenos do programa ainda não estão claros, mas ele permite que os fazendeiros pela primeira vez arrendem ou transfiram seus direitos de uso da terra, um passo histórico para um país ainda nominalmente socialista. Os economistas dizem acreditar que a medida vai melhora a economia rural, ainda que poucos prevejam benefícios súbitos. Para elevar mais rápido a renda rural, a principal agência de planejamento do governo chinês elevou em 15% o preço mínimo de compra de trigo, a partir do começo do ano que vem.
É provável que transformar o setor rural e criar uma nação de consumidores seja tão difícil quanto fazer da China um gigante industrial. Nos últimos anos, o presidente Hu Jintao e o primeiro-ministro Wen Jiabao eliminaram o antiqüíssimo imposto sobre a agricultura e elevaram os gastos com iniciativas rurais, mas a disparidade entre campo e cidade continuou crescendo.
A China continua a ter mais de 500 milhões de habitantes que vivem com menos de US$ 2 ao dia, e a renda per capita do país é de apenas US$ 2 mil. A rede de segurança social continua tão precária que a maioria dos camponeses precisa guardar parte do que ganha para se proteger contra qualquer emergência médica ou para criar uma modesta segurança na velhice.
Crise ''descola'' empresa de suas ações
Um terço dos papéis da Bovespa está sendo negociado abaixo do valor que corresponderia ao patrimônio real
O Estado de São Paulo / Ana Paula Lacerda e Nicola Pamplona
03/11/2008
Uma das conseqüências da crise econômica foi um descolamento do mercado financeiro do mercado real: um terço das ações da Bovespa está sendo negociado abaixo de seu valor patrimonial, na esteira da turbulência que derrubou o preço das ações nas últimas seis semanas. Durante a semana, dos 66 papéis que compõem o Ibovespa, 22 estavam cotados abaixo do valor patrimonial por ação (VPA). Isso quer dizer que, na bolsa, a empresa valia menos que a soma de todos os seus ativos reais. Antes da concordata do Lehman Brothers nos EUA, em 12 de setembro, apenas 6 ações do Ibovespa estavam cotadas abaixo de seu valor real.
Na bolsa, há vários exemplos de empresas que estão com o valor de mercado ilógico. Dessa forma, abaixo é apresentado um quadro de como está esse movimento, e essas informações não devem consideradas como recomendação de compra ou venda de ações.
A empresa mais castigada por essa diferença, atualmente, é a Eletrobrás. As ações estavam cotadas na sexta-feira a R$ 26,25, valor quase três vezes menor que o VPA de R$ 72,25.
Os analistas afirmam que, por causa do pânico, a cotação atual das empresas não é racional. "O desempenho em bolsas não corresponde às perspectivas de negócios das companhias", diz a analista Paula Kovarsky, da Itaú Corretora.
Países emergentes são as próximas vítimas da crise, alerta FMI
Rodrigo Postigo
03/11/2008
Os países emergentes serão as próximas vítimas da crise financeira internacional, advertiu nesta sexta-feira o diretor gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, em entrevista ao jornal austríaco Der Standard.
Os países de economia emergente "não só deverão enfrentar a baixa de suas exportações e a redução da confiança como também são as últimas vítimas de uma crise financeira que começou nos Estados Unidos, se estendeu à Europa e está transbordando agora para além das fronteiras européias", declarou o chefe do FMI.
Com a retirada em massa de capitais e de investimentos estrangeiros nos países da Europa Central e do Leste, em particular, Strauss-Kahn insistiu "numa certa ironia da história".
Ele observou que, atualmente, é mais atraente repatriar aos países altamente industrializados o dinheiro investido nos últimos anos com altos rendimentos nas economias emergentes, por causa das medidas aplicadas pelos dirigentes dos países ricos para sustentar os bancos nacionais em dificuldades.
"Isso complica a existência dos países de economia emergente", disse Strauss-Kahn. "Para sustentar a demanda nacional, eles devem aceitar adotar medidas similares às anunciadas pelos países altamente industrializados", afirmou, citando como exemplo as ajudas estatais temporárias aos bancos em dificuldades.
No entanto, a recente alta do nível de vida, principalmente nos antigos países comunistas, parece vir acompanhada do acesso a capitais estrangeiros, que vão começar a desaparecer rapidamente.
China, an Engine of Growth, Faces a Global Slump
The New York Times
By JIM YARDLEY and KEITH BRADSHER
Published: October 22, 2008
BEIJING — For three decades, China has fueled its remarkable economic rise by becoming the world’s workshop and unleashing a flood of low-priced exports. But faced with a possible global recession and weakening demand for Chinese exports, the question now is whether the ruling Communist Party can prevent the financial crisis from derailing the country’s economic miracle.
This question is pressing not just for China but also for the rest of the world. American officials and many economists say continued Chinese growth is vital to the global economy as the United States and Europe face severe downturns.
Yet to navigate the crisis, many analysts say, China will need to recalibrate its economic model, stoke domestic investment with heavy government spending and promote policies to increase consumer demand in a nation known for high savings rates.
The global crisis is also arising at a politically resonant moment for China. This month is the 30th anniversary of the reform policies that first ignited its market-oriented growth, a milestone that has raised inevitable questions about the next steps China must take to become a fully modern economic and political power.
At the geopolitical level, China would seem well positioned to expand its influence. It sits on $1.9 trillion in foreign exchange reserves, accumulated from giant trade surpluses and heavy foreign investment in China, and it could acquire discounted stakes in Western banks and industrial companies.
But for now, most analysts say China’s top priority is protecting its own economy. Chinese leaders say the domestic financial system is largely insulated from the global crisis — China’s banks remain domestically focused and have relatively small exposure to toxic securities sold by American and European banks. But economic growth has fallen to the lowest level in five years, unemployment is a growing concern, and scores of factories are closing in the country’s export region. Domestic stock exchanges have lost 65 percent of their value, and real estate sales have plummeted.
China still seems likely to avoid an outright recession, but a significantly slower growth would pose a political challenge for the Communist Party, which derives much of its legitimacy from delivering jobs and increasing wealth. Conventional wisdom holds that China’s output must grow at a minimum of 8 percent for the economy to produce enough jobs to absorb increases in the working-age population, and many economists expect growth to drop below that level next year.
Just last week, thousands of unemployed workers protested outside closed toy factories in Guangdong Province, the country’s export hub. Slightly more than half the country’s toy exporters shut down in the first seven months of this year, mostly small companies that struggled to cope with new safety standards as well as weakening Western demand, according to China’s customs agency.
If the growth rate “goes below 8 percent in 2009, I think they will be quite concerned,” said Kenneth Lieberthal, a China specialist currently at the Brookings Institution in Washington. “They are always concerned about job creation.”
Already, Chinese leaders are preparing a response that could resemble the government spending spree from 1998 to 2000 that is credited with helping China avoid the worst of the Asian financial crisis that broke out in 1997. Former Prime Minister Zhu Rongji poured billions of dollars into flood control, road building and new airport projects to stimulate economic output. Much of that infrastructure is now considered essential to China’s competitive advantage as a manufacturing exporter.
Today, improvements are needed in railroads and the electrical power grid. But China’s most conspicuous needs are the softer side of a modern economy — a health care network, lower tuition and fees for schools and universities and improvement in the rudimentary social safety net, economists say.
Such steps are seen as crucial if China is to give consumers — especially working-class urban residents and the 800 million people still classified as peasants — the confidence to spend rather than increase their savings.
“China’s infrastructure is excellent — compare it to India,” said Xu Xiaonian, an economics professor at the China Europe International Business School in Shanghai. “It’s getting harder for the government to find ways to spend money productively. It’s stimulus for the sake of stimulus.”
David H. McCormick, the under secretary for international affairs at the Treasury Department, said in a telephone interview that Chinese officials understood that the sheer size of their economy, combined with weakening demand overseas, meant that increasing demand for goods and services within China would be in China’s own interest. “They can’t count on exports being such a driver of their economy going forward,” he said.
Transforming the countryside and creating a nation of consumers is likely to prove at least as arduous as turning China into a manufacturing giant. In recent years, President Hu Jintao and Prime Minister Wen Jiabao have eliminated the ancient agricultural tax and increased spending on rural initiatives. Yet the rural-urban income gap has continued to worsen. Today, China still has more than 500 million people living on less than $2 a day; nationwide per capita income is only about $2,000. The social safety net remains so inadequate that most peasants save their spare earnings to protect against a medical crisis or as a thin cushion for old age.
Andy Rothman, a longtime analyst at CLSA Asia-Pacific Markets, an investment bank, said that the government had been promoting domestic consumption for years but that by necessity it was a gradual process and not one that could provide a quick fix to a global slowdown.
“This isn’t something you want to move ahead at light speed,” Mr. Rothman said. “China trying to step into the breach by handing out credit cards to 800 million peasants would be a disaster just a few years down the road.”
From a geopolitical standpoint, China would seem to have an opportunity to fill a void created by an ailing West, especially given the country’s huge foreign exchange holdings. President Asif Ali Zardari of Pakistan visited Beijing this month in search of a financial edge to help his country stave off bankruptcy — an overture that could become more common as China is perceived as sitting on a money pot.
More pertinent to the United States is whether China will re-examine its strategy of financing American debt. Chinese experts say that the American and Chinese economies are so intertwined that Chinese leaders will not make any abrupt changes in their policy of directing the bulk of China’s foreign currency reserves to dollar-denominated assets. The United States Treasury secretary, Henry M. Paulson Jr., and other senior American officials have been in almost daily contact with their Chinese counterparts.
“China, with the responsibility of a big country, will not make trouble for international financial markets,” said Hu Angang, a Chinese economist who is the director of the Center for China Studies at Tsinghua University. “The Chinese government is very rational and flexible, and very clearly recognizes any policy does not just influence domestic markets but also global markets.”
Some Chinese experts are suggesting that China could use more of its foreign reserves to purchase stocks in Western companies and even as leverage to gain positions on corporate boards. Doing so, these experts say, would allow China to develop expertise and gain more experience in global business.
But others say that China was stung when a state-owned Chinese petrochemical company tried and failed to purchase Unocal, an American oil company, and that it would be cautious in making any moves deemed politically risky. Domestic pressures also exist; public criticism has erupted after some investments by the country’s sovereign wealth fund lost money.
No one is yet certain when the global financial system will stabilize, but the crisis has convinced many economic analysts that the system itself will be re-examined. The financial crisis is “a ground-shaking event, but people are going to stick to the same system,” said Wang Tao, chief of the China economic research unit for UBS Securities. “But they are going to think about how to reform the system, and China will probably have a stronger voice than before.”
In recent years, some Chinese experts have written analyses about the inevitability of an American decline and how China must prepare to manage it. But in the face of the current crisis, most Chinese analysts say China is nowhere near ready yet to stand as a superpower.
“China doesn’t want to be viewed as a replacement for the States,” said one Chinese scholar who requested anonymity so that he could discuss the mind-set of government officials. “We are still a developing country. We have more foreign reserves than other countries, but we also have more problems.”
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.11.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil's Petrobras to search for oil offshore Cuba
Fri Oct 31, 2008 5:57pm EDT
By Rosa Tania Valdes
HAVANA (Reuters) - Brazil's state-owned oil company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) signed an agreement on Friday to explore for oil in Cuba's untapped offshore fields, which Cuban energy officials say may hold over 20 billion barrels of reserves.
Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva and Cuban President Raul Castro attended the signing ceremony and both expressed confidence that plenty of oil will be found.
"God can't be so unjust that we won't find anything," Castro said.
"Don't worry, Raul," Lula told him. "We're going to find it here and we're going to transform it into energy." Petrobras is one of the world's top offshore oil producers.
The signing ceremony was part of a quick visit by Lula, who also met ailing former Cuban leader Fidel Castro and told reporters that, at his invitation, Raul Castro will attend a Latin American summit in Brazil in December.
President Castro said Lula, making his second trip to Cuba this year, was only supposed to chat with Fidel Castro for 15 minutes but they ended up meeting for almost two hours.
Fidel, 82, has not been seen in public since undergoing surgery for an undisclosed intestinal ailment in July 2006.
A big oil find could bring new prosperity to Cuba, which currently produces 60,000 barrels per day from offshore wells, but imports 90,000 bpd from Venezuela.
State-owned Cubapetroleo, or Cupet, surprised the oil world two weeks ago when it said it believes it has at least 20 billion barrels of oil offshore -- more than the generally accepted top estimate.
Cupet said the figure was based on comparisons with similar geological structures in nearby U.S. and Mexican waters.
Outside experts say such numbers are not impossible but no one can know until drilling takes place.
Only one test well has been drilled off Cuba's coast, by a consortium led by Spanish oil company Repsol-YPF (REP.MC: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), which is expected to drill a second well next year.
"I have full confidence that we're going to find oil for various reasons -- because the others (U.S. and Mexico) have oil, because we are already extracting some and due to the capacity of the Brazilian company," said Raul Castro, who formally replaced his brother as president last February.
Cuba has divided its offshore area in the Gulf of Mexico into 59 blocks, 29 of which have been leased for exploration to companies from around the world, but not the United States which maintains a trade embargo against Cuba.
The fields include onshore wells that use horizontal drilling to draw oil from reservoirs several miles offshore.
Petrobras' block off Cuba's northern coast east of Havana covers 600 square miles (1,600 square km) and includes waters 1,640 feet to 5,250 feet deep.
Petrobras will make an initial investment of $8 million to begin analysis of its block. The contract gives the Brazilians seven years to explore and 25 years to produce oil and gas in a production-sharing contract with Cuba.
(Additional reporting by Nelson Acosta; Editing by Tom Brown)
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.11.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Lula assina decreto que cria leilões para portos
Gazeta Mercantil/Caderno C / Agência Brasil
31/10/2008
Com o objetivo de estimular a participação privada nos portos brasileiros, o governo federal publicou ontem no Diário Oficial da União um decreto que estabelece novas políticas para o fomento do setor. A medida estabelece que haverá um sistema de concessão pública de portos, no qual o setor privado poderá participar por meio de leilões.
A principal mudança é que não haverá mais a obrigatoriedade para que os proprietários dos portos privados movimentem cargas próprias, como é previsto atualmente. Com o decreto, os portos poderão ser administrados por empresas que não fazem movimentação de carga, apenas operam os terminais para a utilização de terceiros.
O decreto também estabelece que os terrenos e as construções necessárias para obras de melhoramento e aparelhamento dos portos serão desapropriados. As despesas de indenização ficarão por conta dos concessionários e os terrenos vão fazer parte do patrimônio do porto.
O prazo de concessão para os portos será de até 25 anos, podendo ser prorrogado por mais 25. Os contratos já realizados não serão afetados pelo decreto.
Publicado por
Agência de Notícias
às
31.10.08
Marcadores: Infra-estrutura
Em nova tacada, BC tira remuneração de compulsório
Reuters
31/10/2008
O Banco Central retirou a remuneração de boa parte do recolhimento compulsório sobre depósitos a prazo, em um esforço para pressionar os bancos a repassar recursos ao mercado em meio ao cenário de retração da liquidez.
Segundo circular desta quinta-feira, a partir do dia 14 de novembro 70% dos depósitos a prazo que os bancos são obrigados a recolher junto ao BC passarão a ser feitos em espécie e não serão remunerados. Este volume corresponde a R$ 28 bilhões, segundo a autoridade monetária.
Os 30% restantes continuarão a ser recolhidos em títulos. Antes dessa medida, todo o compulsório sobre depósitos a prazo era recolhido em títulos.
A medida visa estimular as instituições financeiras a usar a prerrogativa, instituída este mês pelo BC, de abater até 70% desse compulsório desde que redirecionem os recursos para a compra de carteiras de crédito e outros ativos de bancos de pequeno e médio portes.
Diante do aumento da aversão a risco desencadeado pela crise financeira mundial, os bancos vinham optando por deixar os recursos no BC.
"Agora o banco vai ter um incentivo (para usar os recursos). Não sei se vai comprar mesmo carteiras de crédito porque algumas têm risco, mas se não fizerem isso vão 'pagar para trabalhar'", comentou o ex-diretor do BC Carlos Thadeu de Freitas, que vê com bons olhos a decisão.
Ele lembrou que os bancos com depósito a prazo pagam para captar recursos e vão perder se não tiverem remuneração pelo dinheiro.
Para João Augusto Frota Salles, analista da consultoria Riskbank, "o BC apertou o calo dos bancos grandes".
"A medida é cabível porque o sistema ainda está empoçado. Nas entrelinhas dos balanços dos bancos médios vê-se que ainda está um sufoco. O dinheiro não flui para quem precisa porque os bancos estão extremamente preocupados com o curto prazo", acrescentou.
A circular do BC incluiu entre os ativos os depósitos interfinanceiros de instituições não-ligadas que podem ser comprados pelos bancos grandes para fim de abatimento do compulsório.
Economias emergentes ganham 'tempo para respirar', diz 'FT'
BBC Brasil
31/10/2008
As economias emergentes ganharam "tempo para respirar" com as medidas anunciadas nos últimos dias pelo Federal Reseve - o banco central americano – e o FMI, segundo reportagem publicada nesta sexta-feira pelo jornal britânico Financial Times.
“Desde que atingiram a pior baixa dos últimos quatro anos, na terça-feira, os lucros nos mercados emergentes subiram mais de 24%, de acordo com o índice MSCI de mercados emergentes. Ontem eles subiram 9%”, diz o FT.
Para o jornal, isso é resultado das iniciativas políticas internacionais que ajudaram a acalmar os medos de que os mercados emergentes estavam prestes a se tornar as próximas vítimas da crise financeira.
Segundo o FT, o anúncio do Fed de liberar uma linha de swap cambial para o Brasil de US$ 30 bilhões - para ajudar a combater os efeitos da alta do dólar -, combinado ao corte na taxa de juros nos Estados Unidos e à criação de uma linha de crédito do FMI para “países com fortes políticas econômicas que estejam atravessando problemas” contribuíram para a mudança de cenário.
“Essa mudança de sentimento contrasta com o pânico que se espalhou pelos mercados emergentes na semana passada. Os investidores estrangeiros com problemas de liquidez em casa correram para repatriar seus fundos. Esta desalavancagem atingiu duramente os países com altos deficits em suas contas correntes (que dependem do financiamento dos mercados).”
Mas em outra reportagem, também publicada nesta sexta-feira, o FT avisa: “A redução do crédito para exportação aumenta a pressão sobre a América Latina”.
“A redução de crédito para exportação ameaça intensificar a desaceleração da economia na América Latina, que já está sofrendo o impacto da queda dos preços das commodities, segundo o ex-chefe do Banco Interamenricano de Desenvolvimento Enrique Iglesias”.
Em entrevista ao FT em Madri, Iglesias disse que a dependência da região do capital estrangeiro a tornou particularmente vulnerável à atual turbulência financeira.
Iglesias afirma que os países da região estão melhor preparados para suportar a crise do que alguns anos atrás, mas ainda assim, muitos estão ameaçados por uma queda no ritmo do crescimento.
“Os investidores estão rapidamente perdendo o apetite para a América Latina”, disse Iglesias ao FT.
Os países mais afetados seriam os exportadores de petróleo, como a Venezuela e o Equador, mas a Argentina e o Brasil, grandes exportadores de produtos agrícolas, também devem sofrer.
É hora de os governos usarem estímulos fiscais, diz Economist
BBC Brasil
31/10/2008
Em sua edição mais recente, a revista britânica The Economist traz um artigo que defende que, depois de o mundo aparentemente ter conseguido contornar um colapso no sistema bancário, é hora de os governos agirem diretamente para enfrentar a contração da economia e assim tentar evitar uma grande recessão. O instrumento sugerido é a política fiscal.
No artigo intitulado "The next front is fiscal" ("A próxima batalha é fiscal", em tradução literal) a publicação britânica explica que o mecanismo mais comum usado para estimular a economia é a taxa de juros. Mas, com a crise no sistema financeiro, cortes de juros como os vistos nas últimas semanas não são tão eficientes, com bancos acumulando reservas e segurando empréstimos. Em países como os EUA, que cortaram os juros para 1% no último dia 29, esta política está ainda mais restrita.
"A próxima política tem que ser fiscal", diz o artigo. "Quando o mercado de crédito está disfuncional, a demanda privada está desaparecendo e a confiança está fraca, um empurrão fiscal é uma boa opção". A revista cita diversas medidas em política fiscal que podem ser tomadas.
"Cortar impostos coloca mais dinheiro direto no bolso das pessoas. Aumentando seus próprios gastos, os governos podem incentivar diretamente a demanda e o emprego. Claro que este estímulo aumenta os déficits de curto prazo dos governos, mas os efeitos nocivos de uma recessão prolongada podem ser ainda maiores, como o Japão mostrou na década de 1990".
Publicado por
Agência de Notícias
às
31.10.08
Marcadores: Economia, Tributária
Brasil quer moeda comum
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados
31/10/2008
O Brasil propôs ao Chile uma moeda comum ou o uso de suas próprias moedas no comércio bilateral como uma forma de alavancar o intercâmbio e fazer frente à valorização do dólar derivada da crise financeira global.
"O Brasil já o fez com a Argentina e a idéia é fazer agora com o Chile, para que este país entre no mesmo sistema, pois é o nosso segundo sócio comercial na região", afirmou o embaixador brasileiro em Santiago, Mario Vilalba.
O diplomata disse que uma medida como essa tende a fortalecer o comércio Brasil-Chile "em um momento em que se encarece o dólar e nossas moedas estão se fortalecendo". Vilalba disse que a proposta foi formulada durante a reunião de presidentes dos bancos centrais da América do Sul, realizada em Santiago no domingo, dia 19 de outubro, para analisar a crise financeira global.
O diplomata lembrou que o Mercosul modificou o artigo 12 de seu acordo com o Chile para facilitar o comércio direto entre zonas fronteiriças.
A modificação permitirá desenvolver a relação entre as zonas francas do Brasil e Chile, especificamente entre Manaus e os portos de Iquique, no norte, e Punta Arenas, ao sul.
Segundo o diplomata, este acordo permitirá incrementar as relações comerciais, os investimentos e os vôos entre as zonas de livre comércio de ambos países.
UPDATE 3-Brazil sees no recession, readies new credit lines
Thu Oct 30, 2008 1:24pm EDT
(Adds central bank comment, paragraphs 9-10)
By Isabel Versiani
BRASILIA, Oct 30 (Reuters) - Brazil's top economic officials said on Thursday the global financial crisis will not push the country into a recession and that the central bank would unveil new credit measures for exporters suffering from a liquidity crunch.
"For now, activity levels haven't come down," Finance Minister Guido Mantega told the Senate's Economic Affairs Committee. "I believe there will be a slowdown in consumption and in activity level in Brazil. But we will not have a recession."
The global credit crisis has battered local financial markets, hurt companies that made wrong bets in currency derivatives, and dried up credit lines for exporters, who are also struggling with falling commodity prices.
The central bank has taken a series of measures in recent months to minimize the impact of the crisis on Latin America's biggest economy and to ease a liquidity crunch prompted by risk-averse investors shunning emerging market assets.
The latest central bank move is aimed at helping exporters.
Central Bank President Henrique Meirelles told senators that the new loans will be made directly to exporters and will use foreign exchange contracts the exporters have with local banks as collateral.
He added that trade finance lines to Brazilian exporters fell "abruptly and very strongly" right after the collapse in September of U.S. investment bank Lehman Brothers Holding Inc, which also marked a sharp deterioration of the crisis.
He said the central bank moves in the foreign exchange market have started to "normalize" the volume of dollars available for exporters.
The bank may add measures to improve the liquidity of small- and medium-sized banks that have been hit particularly hard by the liquidity crunch. Those firms have benefited recently from a series of changes in reserve requirements that are expected to free up as much as 100 billion reais into the banking system.
"We are contemplating additional measures so that these funds (from reserve requirements) get to the smaller banks and all the way to loan market," Meirelles told the senate committee.
The central bank has held daily currency swap auctions and has sold dollars regularly on the spot market in recent weeks to help with a scarcity of dollars that has dragged the national currency, the real BRBY, 15.7 percent lower against the greenback so far this year.
There are signs Brazil has started to feel the pinch of the global economic crisis despite government reassurances that the country is better placed than ever to face the turmoil.
A handful of leading Brazilian companies have announced billions of reais in currency losses over the past weeks, including food processor Sadia (SDIA4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), pulp producer Aracruz (ARCZ6.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and industrial conglomerate Votorantim.
Brazil's stock market has also been battered in recent months, with the main Bovespa index .BVSP tumbling more than 40 percent this year. The Bovespa was up 5.3 percent on Thursday.
But Mantega said the derivatives problem was easing and that Brazil should end 2008 with "a very comfortable position" in its fiscal accounts. He said the government planned no new budget cuts for now.
"Solid companies went through this specific problem... some liquidated their positions," Mantega said. "So this problem is on track to be solved."
President Luiz Inacio Lula da Silva recently said the government may have to cut government spending if the financial crisis has a broader impact on Brazil. (Additional reporting by Elzio Barreto; Writing by Ana Nicolaci da Costa; Editing by Leslie Adler)
Publicado por
Agência de Notícias
às
31.10.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Latin leaders urge investment as crisis hits poor
Thu Oct 30, 2008 8:15pm EDT
By Catherine Bremer
SAN SALVADOR (Reuters) - Latin American leaders urged governments and companies on Thursday to keep investing in the region where the global financial crisis threatens to erase years of progress and plunge millions back into poverty.
As new liquidity lines from the IMF and the U.S. Federal Reserve aim to stabilize battered Latin American markets, presidents at an Ibero-American summit vowed to invest in social programs and infrastructure to buoy incomes in the region.
"In Brazil we are not going to halt a single government project," said President Luiz Inacio Lula da Silva.
"We cannot let this economic crisis, created by speculators who convert the economy and the financial system into a casino, stop a country making the investments it needs to make."
Mexican President Felipe Calderon said it was vital to convince foreign investors to sit tight.
"(We) need enormous flows of external investment, without which it would be impossible to finance our development," Calderon told the three-day meeting in El Salvador, which included the leaders of Spain and Portugal.
"If we don't have people investing, the region has no economic future, particularly poor countries," he said.
Latin America's economies are much better cushioned than in the past to withstand economic shocks, but a reliance on oil, commodities, U.S. demand for exports and migrant remittances means a feared global slowdown will hammer the region.
Investors have fled Latin American stocks and currencies in recent weeks as fears of a global recession and a drop in demand for commodities make emerging market assets look risky.
Latin America's biggest economic power, Brazil, says it can avoid a recession and will not need to tap a temporary financing facility offered by the International Monetary Fund this week for emerging economies with sound fundamentals.
Publicado por
Agência de Notícias
às
31.10.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Healthy Countries to Receive I.M.F. Loans
The New York Times
By MARK LANDLER
Published: October 29, 2008
WASHINGTON — Just as the American financial crisis has gone global, so has the rescue effort.
On Wednesday, the International Monetary Fund announced it would lend up to $100 billion to healthy countries that are having trouble borrowing as a result of the turmoil in the global markets. And the Federal Reserve said it would commit up to $30 billion each to Brazil, Mexico, South Korea and Singapore, to enable those countries to more easily swap their currencies for dollars.
The coordinated measures are meant to restore confidence in emerging markets, where stocks and currencies have plunged in recent days as hedge funds and other investors pull out.
Shares and currencies surged in places like São Paulo and Mexico City on Wednesday after the news.
“It would just be a huge, unfortunate mistake if we allowed the stresses of the financial systems in the United States and Europe to spill over and unintentionally undermine these economies,” said Charles H. Dallara, the managing director of the Institute of International Finance, a group of more than 300 global banks that pushed for the measures.
Already, fragile economies in Iceland, Hungary and Ukraine have almost collapsed, and are receiving emergency loans from the fund.
This new program — potentially one of the largest in the fund’s history — is intended for countries with more sound finances and solid growth that suddenly face the threat of corporate or even government defaults as foreign investors flee.
Countries in this category, including Brazil, Mexico and South Korea, depend on foreign capital to finance trade and investments. Some have also borrowed heavily in foreign currencies, and the sharp declines in their own currencies make those debts much harder to repay.
Under the program, countries could borrow five times the amount they are normally entitled to — $25 billion, in Brazil’s case — without the strict conditions that normally accompany such loans. While the loans are for just three months, they can be rolled over three times, giving the countries close to a year to cover shortfalls.
The loans will carry none of the strings that usually accompany fund money, including demands to raise interest rates and cut public spending.
The Fed’s move will allow South Korea, Singapore, Mexico and Brazil to increase the supply of scarce dollars circulating in those markets.
The agreements are similar to swaps the Fed has set up with the Bank of Japan, the Reserve Bank of Australia, the European Central Bank and others to ease the credit crisis in developed economies.
The Fed welcomed the fund’s initiative. And the Treasury secretary, Henry M. Paulson Jr., said the measures showed deepening international cooperation two weeks before a meeting of world leaders in Washington to discuss the crisis.
There had been rumors that the Fed and other central banks might help finance the fund’s loan program. But Mr. Dallara said the Fed would have found that awkward, because the United States’ contribution to the fund is channeled through the Treasury.
The fund said it would finance these loans with its own resources, which total about $200 billion. It is soliciting more money from countries with hefty foreign-exchange reserves, like China, Japan and oil exporters.
The fund has already agreed to lend $15.7 billion to Hungary, $16.5 billion to Ukraine and $2.1 billion to Iceland. It is in talks with Pakistan over a loan that could be even larger. The list of troubled countries will almost certainly grow.
“We probably will need more resources,” said Dominique Strauss-Kahn, the fund’s managing director, at a news conference. “There is no way the fund can solve the problem on its own.”
The loan program greatly expands the fund’s role in the crisis at a time when world leaders are starting a debate about how to fashion a new global financial framework. With Western countries burdened by their own costly rescue efforts, the fund seems likely to remain the major provider of support to emerging-market economies.
That prospect troubles some critics, who contend that the fund is prescribing the same radical measures that caused unnecessary pain in some Asian countries during that region’s financial crisis a decade ago.
Iceland, they said, just raised its interest rate by 6 percentage points, to 18 percent, to try to stabilize its currency, which had been decimated after its banks failed. The interest-rate increase, fund officials said, was a condition of Iceland’s emergency loan.
“They used the same vocabulary they used in past crises: that we need to restore confidence,” said Joseph E. Stiglitz, a Nobel Prize-winning economist who used to be the chief economist of the World Bank. “It doesn’t restore confidence; it just leads to further bankruptcies.”
If the fund prescribes such remedies in a socially unstable country like Pakistan, he added, the risks would be enormous. Still, Mr. Stiglitz said he was encouraged by the new loan program.
The government of Hungary warned on Wednesday that taking a loan from the fund would place burdens on the public. A former central bank governor, Peter Akos Bod, said he worried that the fund would press Hungary to raise its interest rates, which are already high and which, he said, contributed to the habit of Hungarian companies and individuals of borrowing in foreign currencies.
Suspicion of the fund is a global phenomenon: the Korean government declared it would not take any loans. Feelings there are still raw from the Asian financial crisis, during which the fund forced South Korea and other countries to raise their interest rates sharply.
Mr. Strauss-Kahn, a former French finance minister, said he was aware of resistance stemming from the Asian crisis and was trying to tailor loans more closely to the conditions in the countries.
Publicado por
Agência de Notícias
às
31.10.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil