Agência Safras
30/06/2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ontem à noite a defender a política brasileira em relação aos biocombustíveis e disse que a indústria automobilística soube confiar no governo em um momento de crise, no início de seu primeiro mandato. As afirmações foram feitas durante o lançamento do novo Gol pela Volkwagen, em evento na fábrica de São Bernardo do Campo, na região do ABC.
"Em 2003, eu vim aqui lançar o flex fuel, e pouca gente acreditava que a gente pudesse lançar aquele carro. Hoje, temos praticamente 100% da frota produzida neste país sendo flex fuel, e haverá um momento em que o mundo irá se curvar aos combustíveis renováveis, e aí o Brasil poderá vender muito mais carros." Ainda em 2003, Lula disse ter recebido a diretoria da Anfavea, a associação nacional das montadoras, e dirigentes de várias empresas do setor, com notícias de queda na produção e ameaça de demissões - "era uma choradeira", definiu o presidente. "Eu disse a eles: vocês têm de ter paciência, porque as coisas vão acontecer neste país. E hoje eu volto aqui para dizer que a indústria automobilística está batendo recorde todo mês. O povo brasileiro agradece a confiança que as indústrias tiveram no Brasil, na consciência de que o governo iria estabilizar a economia. Fizeram investimentos, e hoje estamos colhendo aquilo que nós plantamos", afirmou, diante de dez mil pessoas, na arena montada pela Volks para o evento, que terminaria com um show da cantora Ivete Sangalo.
Segundo Lula, o novo veículo será motivo de inveja no exterior. "Outra coisa que me deixou feliz foi saber que foi da cabeça da engenharia brasileira e dos trabalhadores brasileiros que a gente está produzindo o design desse novo Gol, que será motivo de inveja para muitos países que pensam que são mais desenvolvidos do que o Brasil", disse o presidente. "Eles vão perceber, e a Volkswagen graças a Deus percebeu, que a criatividade do povo brasileiro não é apenas no futebol ou no samba"
segunda-feira, 30 de junho de 2008
Lula diz que mundo ainda irá se curvar aos combustíveis renováveis
Publicado por Agência de Notícias às 30.6.08
Marcadores: Agricultura, Economia, Energia
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