segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Shoppings tendem a dobrar participação no varejo, aponta pesquisa do IBOPE Inteligência

Para subsidiar uma expansão sustentada desse mercado, IBOPE Inteligência lança cadastro com informações estratégicas
Portal Fator Brasil
10/08/2009
A indústria de shopping centers desfruta de um vasto potencial no país. De acordo com o IBOPE Inteligência, o setor tem hoje uma participação de 21% no faturamento total do varejo. Com a qualificação que está em curso no setor, essa fatia pode chegar a até 40%.
Para Antônio Carlos Ruótolo, diretor de atendimento e planejamento do IBOPE Inteligência, o setor de shoppings passa por uma mudança de paradigma. “Por muito tempo prevaleceu a visão de que este era um negócio imobiliário, o que conflitava com a realidade dos lojistas. Agora, temos verificado uma busca pela profissionalização do setor, apoiada em informações de mercado, cujo resultado é a predominância de uma visão varejista, onde investidores e lojistas se tornam mais parceiros”, analisa Ruótolo.
Visando atender a essa demanda, o Cadastro de Shopping Center irá subsidiar tanto o trabalho de redes varejistas quanto os planejadores dos empreendimentos. Para estes profissionais, a ferramenta fornecerá dados como o perfil de cada shopping do país; a participação destes no mercado; a participação de uma loja no mercado; o potencial e a meta de venda de uma loja, bem como quais shoppings têm mais ou menos potencial em suas praças.
Com estas informações, o IBOPE Inteligência espera oferecer um suporte na tomada de decisão dos empresários do ramo. “70% do sucesso de uma loja é definido principalmente pela sua localização, isto é, pelo potencial do mercado local e pelo perfil do consumidor”, conclui Antônio Carlos Ruótolo.
Aumento das compras - De acordo com dados do IBOPE Inteligência já disponíveis, os shoppings hoje têm mais gente gastando e em maior quantidade. De 2006 para 2009, houve crescimento de 40% para 45% entre os clientes que de fato realizaram alguma compra. Em 2006, a média de gasto com compras estava em R$ 107. Em 2009, o valor já alcança a soma de R$ 140, representando um crescimento de 31% (em valores já corrigidos pelo IPCA).

Ethanol industry wants U.S. cars alt-fuel ready

Mon Aug 10, 2009 2:00am EDT
SAN FRANCISCO, Aug 9 (Reuters) - The ethanol industry called for requirements that all vehicles sold in the United States accept the renewable gasoline substitute as part of a push to slow global warming and provide jobs at home.
A low-carbon fuel standard, which would spur use of alternative fuels, more ethanol pumping stations and construction of biofuel pipelines would also help wean the country from gasoline, Growth Energy, the ethanol industry trade group said in a "biofuels roadmap" ahead of a renewable energy meeting in Las Vegas on Monday.
Ethanol is an alcohol-based motor fuel that can be made from all crops including corn and sugar cane. The next generation in development, cellulosic ethanol, is made from non-food sources like switchgrass.
"This road map is a guide to speed up the commercialization of cellulosic ethanol, which is almost 90 percent better for the environment than gasoline. If we act on this road map today, we can more than double the number of biofuels jobs to 1.3 million," Growth Energy Co-Chair Wesley Clark said in the statement ahead of the conference hosted by Senator Harry Reid.
Most U.S. ethanol is made from corn, but the government aims to blend 100 million gallons of cellulosic ethanol into the gasoline pool in 2010.
Cars would need special hoses and other minor equipment changes to handle higher blends of ethanol. Such so-called Flex-fuel vehicles are common in Brazil, which is heavily dependent on ethanol it makes from sugar cane. (for more environmental news see our Environment blog at blogs.reuters.com/environment) (Reporting by Peter Henderson, Editing Carol Bishopric)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Valor de mercado das empresas da Bovespa retorna a US$ 1 tri

Terra
07/08/2009
O valor de mercado das empresas brasileiras de capital aberto, listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), retornou ao patamar de US$ 1 trilhão depois de 12 meses, de acordo com levantamento feito pela Economatica, chegando a US$ 1,014 trilhão em agosto.
No mês de julho de 2007, foi a primeira vez na historia da Bovespa que o valor de mercado superou a marca de US$ 1 trilhão, atingindo seu maior nível no mês de maio de 2008, com US$ 1,4 trilhão. Já entre agosto e setembro do ano passado, o valor de mercado caiu abaixo do trilhão, chegando ao ponto mais baixo no mês de novembro, a US$ 553 bilhões.
Ainda segundo a Economatica, a Bovespa é a Bolsa com maior valor de mercado da América Latina, com US$ 1,014 trilhão, seguida pelo México, com US$ 327 bilhões.
A soma do valor de mercado das empresas de capital aberto da América Latina (considerados sete países) é de US$ 1,7 trilhão.
Já o valor de mercado das mil maiores empresas dos Estados Unidos é de US$ 10,8 trilhões, 6,1 vezes maior que todo o mercado da América Latina.

Shopping tem alta na receita e planeja ampliar investimentos

DCI / Danielle Fonseca Ciça Ferraz
07/08/2009
Depois de enxugar custos para minimizar perdas com receio do impacto negativo da crise econômica no começo do ano, as grandes administradoras de shopping centers começam a colher resultados dessa estratégia: a ação se reverteu em ótimos resultados e fez com que elas saíssem da crise melhor do que entraram. Os lucros das companhias seguiram em alta no primeiro semestre e, com isso, as empresas querem agora usar esses recursos para novos investimentos e aquisições, como pretende a BRMalls.
Uma das líderes do setor, a BRMalls, com participação em 34 shoppings , contabiliza R$ 1,2 bilhões em caixa para reforçar sua posição à frente desse mercado. Segundo a companhia, para cada R$ 1 real de receita arrecadado este ano, quase R$ 0,56 tem ficado no caixa da empresa.
O CEO da BRMalls, Carlos Medeiros, disse ontem ao mercado que assim que começaram a se preocupar com a crise, tomaram atitudes para enxugar custos e preservar seu caixa, o que conseguiram atingir ao baixar o preço de condomínio para os lojistas. Dessa forma, caso caíssem as vendas nos empreendimentos eles teriam uma folga maior.
"Foram otimizados quadros de funcionários, reduzidos serviços e feitas compras centralizadas dos principais insumos dos condomínios, o que devemos continuar a fazer para ter o menor custo de ocupação do mercado", afirmou.
Com bom desempenho e dinheiro em caixa com oferta de ações e medidas de redução de gastos, a BRMalls viu no primeiro semestre um lucro líquido estimado em R$ 103,4 milhões, contra um prejuízo de R$ 7,554 milhões nos seis primeiros meses do ano passado. A ações da BRMalls também subiram 30% desde a sua oferta e os recursos podem ser utilizados em novas aquisições: "Não podemos comentar as negociações em andamento, mas a maior parte dos recursos levantados vai ser usada sem aquisições". Em relação a projetos greenfield (a primeira construção erguida numa área), sempre buscam oportunidades, mas por enquanto não devem optar por isso.
No momento, estão construindo um projeto na Granja Viana, em São Paulo (SP), com 63% já comercializados, e em 2010 devem começar a construir um shopping em Sete Lagoas (MG). Outros três projetos greenfield estão previstos. Também há nove expansões em desenvolvimento, o que elevará a área bruta locável em 227,7 mil metros quadrados.
Medeiros destacou que conseguiram reverter a queda de das vendas nas mesmas lojas, puxadas pelas lojas-âncoras, em que no primeiro trimestre havia uma queda de 3,5% nas vendas, além de terem registrado o menor índice de vacância da história da companhia.
A concorrente do setor, Sonae Sierra Brasil, parceria da portuguesa Sonae Sierra e da americana Developers Diversified Realty e proprietária de 10 shoppings, acaba de divulgar seus resultados do semestre e afirma ter registrado Resultado Líquido Direto de R$ 32 milhões, 21% a mais que no mesmo período de 2008. As receitas com aluguéis atingiram R$ 60 milhões no período, aumento de 24% em relação ao ano passado.
A companhia também revelou ao DCI que sua estratégia de crescimento prosseguirá com os projetos Boulevard Londrina Shopping, no Paraná, Uberlândia Shopping, em Minas Gerais, e um shopping em Goiânia (GO). Em abril deste ano, a empresa inaugurou em Manaus o Manauara Shopping, com R$ 260 milhões. Ontem, a Iguatemi Empresa de Shopping Centers S.A. também divulgou resultados do segundo trimestre de 2009, com destaque ao crescimento do lucro líquido - 70% mais do que o do mesmo trimestre de 2008, atingindo R$ 22 milhões. A margem líquida foi de 42,1% e receita bruta cresceu 15,2% e atingiu R$ 58,7 milhões.

Projeto de novo Código Tributário abre polêmica

O Estado de São Paulo
07/08/2009
Tramita na Câmara, em regime de urgência e como parte do Pacto Republicano, um projeto de lei que muda a relação entre os contribuintes e o Estado. A nova Lei Geral de Transação permitirá aos devedores negociar seus débitos tributários com o Fisco. Para o governo, a lei possibilita cobrar impostos incobráveis e livrar-se da morosidade da Justiça; para os críticos, ela desestimula o pagamento de tributos e dá poderes excessivos ao Executivo, criando um espaço para a corrupção. As resistências da ex-secretária da Receita Lina Vieira a esse projeto podem ter sido um dos motivos de sua queda.
De acordo com a Receita, as dívidas em tributos somam R$ 800 bilhões. O governo só consegue recuperar cerca de R$ 1,5 bilhão por ano, por meio de ações administrativas e judiciais. Os advogados costumam entrar com pedidos de impugnação perto do prazo de prescrição, de cinco anos. Os processos duram, em média, 56 meses, segundo levantamento da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe). Um terço dos processos na Justiça Federal é sobre tributos.
Que algo precisa ser feito, parece patente; a questão é: o quê. "A transação é uma luz no fim do túnel", define Arnaldo Godoy, coordenador-geral de Assuntos Tributários da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), autora do projeto, e a quem cabe defender o governo na Justiça. "É a relação moderna entre o Fisco e o contribuinte. É preciso acabar com o chicote na mão, para ter diálogo."
O Código Tributário Nacional (CTN) prevê transações - mas somente mediante concessões mútuas. Projeto de lei complementar, que tramita paralelamente, modifica o CTN, eliminando essa condição: no novo regime, só o Estado fará concessão; o devedor, não. Para os críticos, isso não é transação, mas remissão e anistia, ou seja, perdão de dívidas e multas, que, segundo a Constituição, têm de ser aprovadas por lei específica.
"Agentes públicos não podem dispor do interesse público, como é o caso do crédito tributário", critica Luiz Antonio Benedito, diretor de Estudos Técnicos do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal. "Todo mundo vai ficar na expectativa de que, se atrasar o pagamento, vai ter desconto", diz uma procuradora da Fazenda que pede para não se identificar.
O ex-secretário da Receita Everardo Maciel defende transações apenas em casos específicos. Ele lembra que conseguiu arrecadar R$ 8 bilhões dos fundos de pensão, que contestavam suas dívidas tributárias na Justiça. "Acho muito temerária uma lei geral de transação, por causa da indeterminação." Maciel teme que as decisões da Câmara de Transação e Conciliação, criada pelo projeto, sejam constantemente questionadas, pela falta de critérios claros.
O tributarista Heleno Torres, que assessorou a Procuradoria na elaboração do projeto, não vê esse risco: "A lei estabelece os critérios da transação. Não é que cada contribuinte será tratado de uma forma", diz Torres, professor da Universidade de São Paulo. O projeto define o teto das porcentagens que podem ser descontadas das multas (até 50%), dos juros (até 60%) e dos encargos (até 100%).
O artigo 7º diz que o principal da dívida não pode ser negociado, mas ressalva: "Não constituem negociação do montante dos tributos as reduções que decorram de transação, quanto à interpretação de conceitos indeterminados do direito ou à identificação e relevância do fato, aplicáveis ao caso, cujo resultado seja a redução de parte do crédito tributário".
"Esse parágrafo deixa a porta aberta para mudar o tributo que eles quiserem", afirma o auditor fiscal Geraldo Brinckmann. Para Heleno Torres, o que esse parágrafo permite é discutir na câmara se o imposto é devido ou não. Se não for, a cobrança pode ser anulada, sem a necessidade de longos processos administrativos e judiciais, que implicam o depósito do valor em juízo.
"A câmara não pode decidir isso", contesta Eurico Marcos Diniz de Santi, professor da Fundação Getúlio Vargas. Na visão dele, só a Receita e a Justiça podem julgar se o imposto é devido ou não. "A lei tem um critério, que vale para todo mundo", analisa De Santi. "Critérios legais estão sendo substituídos por critérios políticos e econômicos."
O projeto prevê que a câmara será composta por auditores fiscais e procuradores escolhidos pelo procurador-geral da Fazenda Nacional, com mandato de até dois anos, sem garantia de permanência no cargo. O procurador, por sua vez, é nomeado pelo ministro da Fazenda.
Dívidas superiores a R$ 10 milhões precisarão da anuência do ministro - e não há um teto, na versão atual do projeto. Assim, dizem os críticos, decisões que antes dependiam do Judiciário e do Legislativo - que vota leis de perdões de dívidas - ficarão nas mãos do governo. Como a lei prevê a proteção de dados sigilosos, essas negociações poderiam criar oportunidades de corrupção.

Fundos de pensão terão R$ 44,5 bi para investir

O Estado de São Paulo
07/08/2009
Até o fim de 2010, R$ 44,5 bilhões em títulos do Tesouro Nacional que estão nas carteiras dos fundos de pensão estarão vencendo, de acordo com levantamento da Secretaria de Previdência Complementar (SPC) do Ministério da Previdência. Esse volume de dinheiro, que corresponde a 22,7% das carteiras dos fundos, ficará disponível para novos investimentos - o que desperta o interesse do mercado. Setores que demandam mais investimentos, como o imobiliário e de infraestrutura, já estão de olho.
As entidades de previdência fechada terão de buscar alternativas de maior risco, caso decidam manter a referência de 6% acima da inflação (a chamada meta atuarial) como nível mínimo de ganho para as suas aplicações. Os papéis do Tesouro foram comprados com alta taxa de retorno - a maior parte entre 8% e 12% ao ano -, mas essas taxas já não estão mais disponíveis depois que o processo de queda da taxa Selic a levou para um patamar de um dígito.
Dessa forma, os fundos terão de resgatar os títulos e diversificar suas aplicações. Muitos são até impedidos pelos seus estatutos de aplicar recursos em ativos com retorno menor do que a sua meta atuarial.
Desde o ano passado, a SPC tem feito várias reuniões com os representantes dos 372 fundos de pensão do Brasil, alertando para a necessidade urgente de revisão das suas políticas de investimento. Mas até agora o movimento tem sido lento porque uma mudança na meta atuarial exige que os fundos cobrem mais pelos planos, seja da empresa patrocinadora ou do participante. Uma redução da meta de 6% para 5% pode representar um aumento de cerca de 18% no custo do plano.
De 629 planos de previdência de fundos de pensão alcançados pelo levantamento da SPC, 514 mantêm em 2009 a meta de 6% de juros. Outros quatro têm como meta atuarial a taxa de 5,75%. Para 22 planos, a meta é de 5,5%. Somente 81 planos têm a meta de 5%. Os oito planos restantes têm outro tipo de meta.
A maioria dos planos que reviram as metas tinha superávit financeiro e não precisou cobrar mais dos participantes. Entre os que reduziram a meta, estão a Previ (Banco do Brasil) e a Funcef (Caixa). "É difícil para o fundo dizer para o seu participante que vai cobrar mais", reconhece o diretor de Monitoramento e Controle da SPC, Carlos Eduardo Gomes. Ele ressaltou, no entanto, que vai ficar cada vez mais apertado para os fundos garantir a taxa de 6% num cenário de inflação sob controle e Selic mais baixa. Para Gomes, é difícil prever quanto dos títulos que serão resgatados irá para outros investimentos. "O processo de revisão das políticas de investimento será gradual."
Responsável pela área de administração da dívida federal em títulos, o secretário adjunto do Tesouro, Paulo Valle, assegurou que a diversificação das aplicações dos fundos não vai trazer problemas para o financiamento da dívida pública. "Esse é um bom sinal. Mostra que o mercado de capitais está se aperfeiçoando. Do ponto de vista da dívida, não vejo com preocupação." Para ele, a necessidade dos fundos de buscar mais rentabilidade vai aumentar a demanda por títulos de mais longo prazo, o que favorecerá o alongamento da dívida.
Pelos cálculos da SPC, vão vencer R$ 55,6 bilhões entre 2011 e 2015. Após 2016, os vencimentos somam R$ 96,3 bilhões. Em conjunto com o Ministério da Fazenda, a SPC estuda mudanças nos limites de aplicação dos fundos de pensão nos diversos mercados. Muitos fundos estão próximos a limites globais, entre eles, o de aplicações no mercado imobiliário e em renda variável.

Ex-executivos da AIG fazem acordo com SEC sobre fraude contábil

Valor Online
07/08/2009
O ex-CEO e ex-presidente do conselho de administração da AIG Maurice "Hank" Greenberg firmou acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais dos EUA, para encerrar um processo em que era acusado de estar envolvido em fraudes contábeis supostamente cometidas pela seguradora entre 2000 e 2005. O executivo pagará US$ 15 milhões para fechar o acordo com a SEC. Também acusado pelo órgão regulador americano, Howard Smith, ex-diretor financeiro da AIG, também firmou acordo e pagará US$ 1,5 milhão para encerrar o processo.
Em seu comunicado, a SEC recorda que havia processado a AIG em 2006 pelos mesmos motivos e que a seguradora devolveu US$ 700 milhões e ainda pagou uma multa de US$ 100 milhões na ocasião.

Judge sets hearing on BofA-SEC settlement

By IEVA M. AUGSTUMS, AP Business Writer Ieva M. Augstums, Ap Business Writer – Thu Aug 6, 5:28 pm ET
CHARLOTTE, N.C. – A judge has ordered a hearing on a $33 million proposed settlement between the Securities and Exchange Commission and Bank of America Corp. over executive bonuses.
Bank of America had agreed earlier this week to pay the penalty to settle government charges that it misled investors about Merrill Lynch's plans to pay bonuses to its executives.
But the settlement is subject to court approval, and Judge Jed S. Rakoff declined to grant it pending a hearing on Monday.
In a statement late Wednesday, Rakoff said the proposed settlement "would leave uncertain the truth of the very serious allegations made in the complaint."
In seeking approval to buy Merrill, Bank of America told investors that Merrill would not pay year-end bonuses without Bank of America's consent. But in its complaint filed with the U.S. District Court for the Southern District of New York, the SEC said Bank of America had already authorized New York-based Merrill to pay up to $5.8 billion in bonuses and didn't share that information with shareholders.
That meant a statement Bank of America mailed to 283,000 shareholders of both companies about the Merrill deal "materially false and misleading," the SEC contends.
Bank of America agreed on Monday to settle the charges without admitting or denying the allegations.
Bank of America, along with Citigroup Inc. and insurance giant American International Group Inc., is among the largest recipients of government aid. It has received $45 billion from the federal $700 billion bank rescue program.
In his statement Wednesday, the judge said the proposed settlement between Bank of America and the SEC "in no way specifies the basis for the $33 million figure or whether any of this money is derived directly or indirectly" from public funds advanced to Bank of America as part of its bail out.
It is not the first time Rakoff has refused to rubber-stamp a major SEC settlement. In 2003, he put the brakes on a proposed $500 million settlement with WorldCom Inc. for massive accounting fraud.
Lawyers for WorldCom and the SEC pleaded with Rakoff to sign off on the fine. He asked about options including giving shareholders a new stake in the company, called MCI once it emerged from bankruptcy.
WorldCom eventually paid $750 million in cash to the SEC and set aside MCI stock for former WorldCom investors.
Spokesmen for both the SEC and Bank of America said their parties are looking forward to appearing before the court and addressing any questions the judge may have regarding the settlement.
Charlotte, N.C.-based Bank of America agreed to purchase Merrill in a deal that was hastily arranged Sept. 13-14, 2008, the same weekend that Lehman Brothers collapsed. Bank of America CEO Ken Lewis and Merrill Lynch CEO John Thain announced the deal Sept. 15.
The acquisition came as Lehman's collapse caused panic in the financial markets and investment banks such as Merrill faced billions of losses on soured mortgage investments.
Merrill ended up paying $3.6 billion in bonuses in 2008, the SEC said, even though it lost $27.6 billion that year, a record for the firm. The bonuses amount to nearly 12 percent of the $50 billion that Bank of America paid for Merrill.
The acquisition and bonus payments have also caused the bank internal issues and has angered some shareholders. Lewis' management ability has been questioned and shareholders stripped him of his chairman's title in April.
However, Richard Bove of Rochdale Research said the Merrill merger has actually benefited the bank.
"The stock price is up from the time of the merger," Bove wrote in a research note Thursday. "Net conclusion, Bank of America's shareholders benefited from the deal."
Shares of Bank of America rose 4 cents to $16.70 Thursday. When the deal closed, the stock traded at $13.

Brazil seeks large share in big oil fields-report

Fri Aug 7, 2009 7:48am EDT
SAO PAULO, Aug 7 (Reuters) - Brazil is considering changes to oil legislation that would secure the government large stakes in the biggest fields in the massive sub-salt oil region off the nation's coast, Chief of Staff Dilma Rousseff told Valor Economico in an interview published on Friday.
In 2007 Brazil discovered some 8 billion barrels of crude in the Tupi field, opening a new oil exploration frontier deep below the Atlantic that could hold more than 50 billion barrels.
The government is drafting new oil laws to boost state control over the massive finds, including proposals for the state to impose limits over private companies' participation on the exploration and commercialization of that oil.
The government will decide on a case-by-case basis the percentage of production it wants from each sub-salt field that could be put up for auction, Rousseff told Valor. In the most productive fields the government may hire state-controlled oil company Petrobras (PETR4.SA) as its sole operator, Rousseff said.
"In fields we are certain of the existence of big reserves, we will hire Petrobras directly. In that case, we won't hold an auction," she said.
Petrobras' share in the blocs will be defined by law, Rousseff said, without elaborating. The Brazilian government's share in the fields will, therefore, be allowed to fluctuate partly to open space for private oil companies if necessary, Valor reported.
President Luiz Inacio Lula da Silva has yet to sent new oil legislation to Congress and is still debating with advisors what measures to include. The changes are expected to face stiff resistance from Congress and Energy Minister Edison Lobao this week said even cabinet members had important disagreements. (Reporting by Guillermo Parra-Bernal and Brian Ellsworth; Editing by John Picinich)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Câmara aprova concessão de crédito de IPI a exportadores

Benefício faz parte do texto de medida provisória votada nesta quarta-feira pela Câmara. A MP também reduz tributos no âmbito de programa habitacional
Agência Câmara / Rodolfo Stuckert
06/08/2009
O Plenário concluiu a votação da MP 460/09, que reduz tributos para as construtoras de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida. Os deputados aprovaram cinco das sete emendas do Senado ao texto da Câmara, inclusive a que permite o aproveitamento do chamado crédito-prêmio do IPI pelos exportadores. A matéria depende agora de sanção presidencial.
O Senado não fez mudanças em relação ao regime tributário diferenciado para as construtoras, que poderão pagar apenas 1%, a título de imposto federal, sobre a receita mensal de empreendimentos contratados a partir de 31 de março deste ano. Nessa alíquota, estão contemplados o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), o PIS/Pasep, a Cofins e a CSLL.
Assim, o debate recaiu sobre a emenda de aproveitamento do crédito-prêmio. O crédito a ser obtido pelos empresários será calculado com a aplicação do índice de 15% sobre o valor das exportações feitas até 31 de dezembro de 2002. Também poderão ser incluídos na base de cálculo os custos com seguros ou fretes, desde que eles tenham sido pagos a empresas nacionais.
A emenda foi aprovada segundo o parecer do relator Andre Vargas (PT-PR), que recomendou a sua aceitação parcial. Por isso, o Plenário retirou do texto a possibilidade de prorrogação do aproveitamento do crédito até dezembro de 2004 se os exportadores não realizassem programas de demissão voluntária.
Embate judicial
O crédito-prêmio de IPI foi um incentivo fiscal concedido pelo governo aos exportadores em 1969. Os fabricantes de produtos manufaturados passaram a ter um crédito tributário sobre as vendas feitas ao exterior que podia ser abatido do valor a ser pago de IPI sobre as operações no mercado interno.
O governo argumenta que o incentivo acabou em 1983, mas as empresas conseguiram liminares para continuarem a usá-lo. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já decidiu que esse benefício foi extinto em 1990, mas o questionamento ainda prevalece com base em liminares conseguidas para aproveitar o crédito após essa data e até 2003, quando o IPI deixou de ser cobrado cumulativamente na cadeia produtiva.
Saldo final
Aprovada por 206 votos a 162, a emenda determina que, para ter direito ao crédito, o exportador ou outra pessoa jurídica detentora dos direitos sobre ele deverá provar que a exportação realmente ocorreu até dezembro de 2002.
Serão convalidadas as compensações com o IPI já feitas anteriormente pelos empresários com base em liminares. Os créditos e débitos deverão ser corrigidos, retroativamente a 1º de janeiro de 1983, pelos índices inflacionários IPC, INPC, Ufir ou Selic, dependendo do período.
Se houver saldo final positivo para o contribuinte, ele poderá ser usado, entre outras finalidades, para: compensar débitos cujo fato gerador tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2008; garantir financiamentos bancários; aplicar em fundos de investimento; ou para conversão em títulos públicos federais.
No caso dos títulos, foi retirada do texto a possibilidade de resgate depois de cinco anos.
Íntegra da proposta:
- MPV-460/2009
http://www2.camara.gov.br/internet/proposicoes/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/internet/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=428250

Operação de 'flash trading' pode ser proibida pela SEC

Agência Estado
06/08/2009
O senador democrata americano Charles Schumer disse ontem que a chefe da Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários americana) prometeu pessoalmente a ele que tentará proibir a prática do chamado "flash trading". O flash trading é um serviço oferecido por centros de negociação de ações, como as bolsas, que direciona informações de ações a um grupo privilegiado de investidores por frações de segundos, antes de ficarem disponíveis para todo o público.
A negociação tem sido criticada por Schumer e por outras autoridades, em meio aos temores de que ela deixa alguns participantes do mercado em desvantagem.
Em comunicado, Schumer disse ter falado com a chairman da SEC, Mary Schapiro, que o informou de uma iminente proibição durante conversa por telefone anteontem. A proibição virá como parte de uma avaliação mais ampla sobre ambientes obscuros de negociação eletrônica, onde gestores de recursos negociam blocos de ações anonimamente, e na negociação em alta frequência, disse Schumer.
Schapiro disse ontem que ela instruiu a equipe da SEC a explorar "uma abordagem que possa ser rapidamente implementada para eliminar a injustiça que resulta do flash trading".
"Dentro do processo de formulação de regras, tal proposta para eliminar a capacidade do flash trading precisaria da aprovação da comissão e seria aberta a comentários do público", acrescentou Schapiro.
A maioria das bolsas dos EUA adotou alguma forma de ordem obscura, embora muitas tenham afirmado que aprovariam se a SEC resolvesse proibir algumas dessas práticas. As regras de regulação do mercado exigem que as ordens de compra ou venda de ações sejam feitas no melhor preço em qualquer momento, independentemente de onde o preço está localizado. Se a Nasdaq, por exemplo, não tiver o melhor preço para determinada ação, ela precisa direcionar a ordem para a bolsa que o tiver.
A razão para uma bolsa adotar o flash trading é que, com isso, ela poderia permitir a execução de ordens em seu ambiente de negociação quando não detém o melhor preço, ainda que por um preço menor, em vez de direcioná-la para outra bolsa. Isso é feito por meio da divulgação da informação das ordens por um curto período de tempo a determinados participantes, antes de a informação ser direcionada. Até agora, a SEC vinha permitindo que as bolsas prosseguissem com esse tipo de negociação.
A Nasdaq OMX Group e a Bats Exchange, em junho, implementaram os próprios tipos de ordens obscuras, mas concordam que a prática não contribui para a transparência do mercado. "Saudamos a SEC por seguir adiante com a proibição, que vai restabelecer a integridade aos mercados. A agência está tomando a decisão certa ao acabar com essa prática injusta", disse Schumer. "Também é preciso assegurar que o flash trading não seja apenas a ponta de um iceberg à espreita nos pontos obscuros do mercado."

Riscos de ativos privados entram na mira da CVM

A CVM está de olho nas CCBs, que surgiram há dez anos para substituir o contrato de crédito convencional
Valor Econômico / Alessandra Bellotto e Paola de Moura
06/08/2009
A migração para títulos privados impulsionada pela queda dos juros traz mais oportunidades e riscos para os investidores. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está de olho nas Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), que surgiram há dez anos em substituição ao contrato de crédito convencional com empresas e até pessoas físicas. A autarquia está preocupada com o processo de diligência e análise que vem sendo adotado por gestores e administradores de carteiras não só no momento da compra do papel mas ao longo da operação.
A CVM vai divulgar um documento com orientações sobre como deve ser o processo de análise e monitoramento das CCBs. Na supervisão, a CVM tem se deparado com fundos que estão operando com esses papéis acima do limite definido não só pela autarquia como pelo próprio mandato. Também foram encontradas situações em que ficou claro o conflito de interesses, diz Carlos Alberto Rebello Sobrinho, superintendente de relações com investidores institucionais da CVM. Ele cita exemplos de fundos com CCBs cujos devedores eram empresas do mesmo grupo econômico da "asset" ou de empréstimos gerados em determinados bancos para posterior cessão a fundos da casa.
A CCB é emitida pelo devedor como uma espécie de confissão de dívida, dispensa a assinatura de nota promissória e pode ser negociada no mercado secundário pelo banco credor. A única exigência é que se registre a transação na Cetip. Não é um valor mobiliário e a CVM não tem autoridade para regular o mercado desses papéis. Com o aumento da inadimplência de empresas no crédito bancário, o risco das CCBs cresceu. Segundo Frederico de Souza Lima, da Angá Asset Management, os setores sucroalcooleiro e de carnes são os mais vulneráveis, por necessitarem de capital intensivo e operarem de forma alavancada.
Acompanhar a operação é um problema, pois faltam dados trimestrais que são essenciais para avaliar a solvência da empresa e manter atualizado o preço do ativo. Há uma grande dúvida entre os especialistas se as CCBs estão sendo corretamente marcadas a mercado.
Impulsionar o mercado secundário de dívidas, porém, é prioridade no Plano Diretor do Mercado de Capitais, que será lançado hoje e propõe mudanças na tributação das negociações com debêntures, commercial papers e notas promissórias, entre outras.

SEC, enfim, pune venda de ações a descoberto

Monitor Mercantil
06/08/2009
A Securities and Exchange Comission (SEC), a comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos, em meio a fortes críticas sobre a fiscalização sobre vendas a descoberto de papéis, adotou, pela primeira vez, sanções contra dois traders de opções e suas corretoras por operações de naked short-selling consideradas abusivas.
Short-selling, ou venda a descoberto, envolve o empréstimo e a posterior venda de ações ou títulos, na expectativa de que seu preço cairá.
É uma prática que, segundo muitos analistas, aprofundou a queda das ações de bancos na recente crise financeira. Os analistas criticam em particular a naked short-selling, pela qual os investidores vendem as ações sem nem mesmo tê-las tomado emprestado antes.
A SEC abriu processo administrativo contra a Hazan Capital Management, com sede em Nova York, e seu controlador majoritário Steven M. Hazan. Um processo administrativo à parte foi aberto contra a TJM Proprietary Trading, de Chicago, e seu trader Michael R. Benson.
O diretor de operações da TJM, John T. Burke, também foi processado administrativamente por falha na supervisão de Benson. As firmas e empresas acusadas concordaram em resolver a pendência sem admitir ou negar as acusações.

Valor de mercado de empresas da bolsa subiu R$ 100 bilhões em julho

Valor Econômico
06/08/2009
Depois de quatro meses seguidos de crescimento do volume negociado, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou julho com ligeira baixa no total negociado, de R$ 107,47 bilhões, ante os R$ 112,74 bilhões apurados em junho. Em número de operações foram 7.021.826 negócios, contra 7.044.608 operações no mês anterior.
No que diz respeito a valor de mercado, o conjunto de 388 empresas listadas na bolsa paulista somou R$ 1,89 trilhão no mês, o que representa R$ 100 bilhões a mais do que o apurado em junho, quando a lista contava com 389 empresas com ações negociadas na bolsa.
Os investidores estrangeiros voltaram a liderar o volume e responderam por 37,93% do total financeiro transacionado no período, acima dos 36,50% apurados em junho. Em seguida aparecem as pessoas físicas, cuja participação cresceu de 28,61% para 29,12%.
Os investidores institucionais somaram 25,94% do total, com pouca alteração ante os 25,65% de junho. Diminuiu no período a presença das instituições de financeiras, de 6,10% para 4,92%. As empresas mantiveram fatia de 2,01% e o grupo outros fechou o mês em 0,08%, ante 0,05% de junho.
De acordo com dados da BM & FBovespa, o balanço de negociação dos investidores estrangeiros na bolsa ficou positivo em R$ 2,20 bilhões no mês de julho. O fluxo de recursos estrangeiros para o mercado acionário está positivo em R$ 20,15 bilhões no ano, sendo R$ 7,84 bilhões em aquisições de ofertas públicas de ações e outros R$ 12,31 bilhões em negociação direta. A participação dos estrangeiros em ofertas no período foi de 64,7%.
O mercado à vista respondeu por 94,2% do volume financeiro negociado no mês, seguido do mercado de opções, cuja fatia chegou a 3,6%. O mercado a termo ficou com 2,3% do total. Também houve aumento nas transações after market, que somaram R$ 1,2 bilhão e 106.865 operações. Um mês antes haviam sido contabilizadas 100.170 transações no after market, com o volume somando R$ 1,05 bilhão.
As ações que registraram maior giro financeiro em julho foram: Vale PNA, com R$ 11,97 bilhões; Petrobras PN, com R$ 11,66 bilhões; Visanet ON, com R$ 4,95 bilhões; Itau PN, com R$ 3,81 bilhões; e Usiminas PNA, com R$ 3,20 bilhões. O Ibovespa encerrou o sétimo mês do ano com valorização de 6,41%, aos 54.765 pontos. As ações que obtiveram as maiores altas foram: Gafisa ON (45,21%); Rossi Residencial ON (31,71%); VCP PN (31,65%); Cyrela ON (29,63,%); e Lojas Renner ON (26,73%).
Já as maiores baixas foram: TIM Participações ON (-17,46%); Light ON (-9,83%); Redecard ON (-4,87%); Petrobras ON (-3,07%); e CCR Rodovias ON (-2,96%). Assim como o Ibovespa, todos os demais índices acionários fecharam com valorização: IBrX-50 subiu 4,68% a 7.808 pontos; IBrX-100 ganhou 4,98% a 17.489 pontos; ISE avançou 5,90%, a 1.539 pontos; Itel teve alta 5,15% a 1.221 pontos; IEE valorizou-se 2,63% a 20.975 pontos); INDX elevou-se 10,88%, a 8.002 pontos; IVBX-2 subiu 7,95%, a 4.558 pontos; IGC saltou 8,37%, a 5.358 pontos; ITAG teve alta de 8,20%, a 6.951 pontos; Small Cap registrou avanço de 15,93%, a 835 pontos; MidLarge Cap subiu 4,06%, a 782 pontos; Iconsumo ganhou 10,05%, a 1.051 pontos e Imobiliário aumentou 30,14%, para 742 pontos.
Ainda na Bovespa, o volume financeiro registrado pelos quatro fundos de índices (Exchange Traded Funds, ou ETFs) chegou a R$ 477,13 milhões, abaixo dos R$ 493,12 milhões apurados em junho. Foram realizados 5.635 negócios com os ETFs BOVA11, SMAL11, MILA11 e PIBB11. No período anterior, o número de negócios com ETFs foi de 6.043. O maior volume financeiro de julho foi atingido pelo ETF BOVA11, com R$ 399,25 milhões, ante 443,67 milhões no período anterior.
Já no segmento Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM & F), que inclui derivativos financeiros e de commodities, houve recuo de volume e operações. Foram transacionados 30.581.912 contratos no mês passado, com giro financeiro de R$ 2,20 trilhões, baixa de 22,5% e 17,3%, respectivamente, no comparativo com junho. A média diária de negócios caiu para 1.390.087 contratos em julho, em relação aos 1.878.663 contratos no mês anterior.
As instituições financeiras lideraram a negociação no segmento BM & F, respondendo por 45,20% dos contratos, ante 44,44% no período anterior. Os investidores institucionais reduziram participação de 25,55% para 24,50%. Os investidores estrangeiros ficaram com 20,24%, ante 19,45% de junho, as pessoas físicas reduziram sua fatia de 7,51% para 7,37 % e as empresas ficaram com 2,69%, ante 3,05%.
Também caiu a base de pessoas físicas atuantes na BM & F, que passou 67.188 em junho para 66.510 no mês passado. Entre os ativos negociados, o futuro de juros (DI) liderou o volume, contabilizando 12.309.223 contratos negociados, ante 17.474.995 contratos em junho. O dólar comercial futuro encerrou o período com negociação de 5.528.420 contratos, depois dos 5.910.735 contratos do mês anterior. O futuro de Ibovespa negociou 1.202.575 contratos no mês passado , ante 1.342.335 contratos em junho.
Em relação aos contratos em aberto, ao final do último pregão de junho, os mercados do segmento BM & F registraram 18.244.808 posições, contra 18.769.870 em junho. O contrato futuro de reais por euro, referenciado na taxa de câmbio cruzada de reais por dólares PTAX800 do Banco Central e dólares por euro do Banco Central Europeu (BCE), registrou 3.095 contratos, perante 3.600 em junho. No segmento de derivativos agropecuários (incluindo futuros e opções), foram negociados 169.150 contratos no mês pasasdo, ante 179.402 em junho. Ao final do último pregão de julho, esses mercados registraram 85.657 posições em aberto. Em junho, esse número foi 81.430.
O mercado de minicontratos futuros registrou 993.608 contratos em julho, ante 1.007.996 em junho. Do total, o mercado futuro de Ibovespa mini negociou 939.290 contratos, ante 965.832 no mês anterior. Já os minis de dólar comercial futuro registraram negociação de 52.123 contratos, ante 38.521 em junho. Os minicontratos futuros encerraram julho com 20.431 posições em aberto, ante 10.252 no período anterior O mercado disponível de ouro (250 gramas) negociou, em junho, 857 contratos, mais do que os 572 apurados em junho. O volume financeiro do mercado de ouro à vista totalizou R$ 12,29 milhões em julho, perante os R$ 8,47 milhões no mês anterior.
No período, as negociações realizadas por roteamento de ordens via acesso direto ao mercado (DMA) ao segmento BM & F registraram o total de 6.211.660 contratos, com a realização de 558.180 negócios no sistema GTS. Em junho, o total verificado foi de 6.152.638 contratos em 521.728 negócios realizados.
No segmento Bovespa , as negociações realizadas por roteamento de ordens via DMA registraram volume financeiro de R$ 81,65 bilhões e 7.482.273 negócios. Em junho, corresponderam a R$ 82,39 bilhões e 7.474.495 negócios, respectivamente.

Lula quer que governo fique com 80% do petróleo do pré-sal

Vendas de máquinas e equipamentos recuam 19% no semestre

Empresas brasileiras levantam R$ 135 bi no exterior

Ministério reafirma interesse de espanhóis em trem bala Rio-SP

Investimento em software tende a aumentar em 2010

EUA querem financiar petróleo e hidrelétricas no Brasil

Serasa: atividade do comércio varejista desacelera em julho

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Serasa: atividade do comércio varejista desacelera em julho

Acréscimo de 0,6% foi o menor dos últimos três meses; materiais de construção foram destaque do ritmo menor
InfoMoney
05/08/2009
A atividade do comércio varejista nacional cresceu 0,6% em julho, na comparação com o sexto mês deste ano. Este foi o menor crescimento dos últimos três meses, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, divulgado nesta terça-feira (4).
O indicador considera as consultas registradas à base de dados da Serasa Experian de aproximadamente 6 mil empresas comerciais.
Setores
A desaceleração da atividade comercial em julho foi resultado da queda de 3,2% do setor de material de construção, cujas vendas foram impactadas pelas chuvas, especialmente no Centro-Sul do País. Os setores de veículos, motos e peças e combustíveis e lubrificantes também influenciaram o menor ritmo de crescimento no mês, pois suas atividades apresentaram recuos de 0,2% e 0,1%, respectivamente.
Por outro lado, o incremento de 1,9% do setor de tecidos, vestuário, calçados e acessórios ajudou a conter a queda do índice. Segundo análise dos técnicos da Serasa, o bom resultado desse segmento pode ser explicado pela proximidade do Dia dos Pais e pelas baixas temperaturas registradas no mês passado.
Outros setores que registraram alta em julho foram o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (0,4%) e o de móveis, eletroeletrônicos e informática (+1,2%). Este último devido à melhora da confiança dos consumidores e das condições de crédito, associadas com as reduções tributárias governamentais. Contudo, este foi o menor avanço registrado no setor nos últimos três meses, o que, segundo a Serasa, pode sinalizar algum esgotamento dos estímulos positivos sobre estes produtos.

Fusões no mercado de tecnologia vão se acelerar, diz especialista

Executivo responsável pela área mundial de tecnologia da consultoria Everis diz que oportunidades de negócios geradas pela crise e demanda de clientes por soluções integradas impulsionam tendência.
Computerworld / Fabiana Monte
05/08/2009
O negócio entre Sun e Oracle, anunciado em abril, e o avanço da IBM sobre o mercado de Business Intelligence (BI), com a recente compra da fabricante de software SPSS, somada à aquisição, em 2008, da desenvolvedora Cognos, são o início de uma onda de fusões que deve prosseguir no mercado de tecnologia da informação (TI). A análise é do sócio e responsável mundial pela área de TI da consultoria Everis, Manuel Carlos Alcoba González.
Para o executivo, a consolidação do número de fornecedores de tecnologia ficará ainda mais intensa nos próximos anos. Um dos motivos, explica, é a crise econômica mundial - que derruba preços de empresas e se mostra como oportunidade para a realização de negócios.
Um segundo aspecto indicado por Gonzáles é a própria demanda dos clientes, que preferem e buscam por soluções integradas e mais complexas. "Eles procuram produtos bons e maduros, e não mais aqueles que têm potencial", afirma.
Os recentes anúncios do Google, que vai lançar seu sistema operacional Chrome, e da Microsoft, que apresentou sua plataforma de computação em nuvem, o Azure, são, na análise de Gonzáles, tentativas das duas empresas de oferecerem ao mercado soluções completas. "Cada uma delas têm parte das peças do quebra-cabeça [a oferta]. E as duas querem pegar todas as peças", diz.
A força do Google nesta disputa não está apenas na tecnologia que a empresa desenvolve, mas, principalmente, na atual conjuntura de mercado. A plataforma do Google baseia-se totalmente na nuvem e conectividade é realidade em todo o mundo - no Brasil são 3,6 milhões de cartões e modens de acesso 3G e outros 2,1 milhões de telefones de terceira geração, além de 10,4 milhões de acessos fixos à internet em banda larga, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Pode ser caro ou ruim, mas funciona. Há três anos você não tinha isso", afirma Gonzáles.
Apesar dessa conectividade ubíqua, González diz que a computação em nuvem ainda é vista como uma possibilidade fugaz pelo mercado corporativo. Isso se dá porque o cloud computing traz uma cultura muito diferente da praticada pelas empresas, que ainda adotam uma postura proprietária em relação à tecnologia. "A cultura corporativa pensa assim: eu tenho os meus sistemas. O cloud diz: meus sistemas têm outros sistemas", afirma.

Além do Brasil, trem-bala se espalha em dez emergentes

Valor Econômico / Daniel Rittner
05/08/2009
Com quatro décadas de atraso, os trens de alta velocidade estão chegando ao mundo em desenvolvimento, onde mais de dez países inauguram suas primeiras linhas ou avançam em projetos com essa tecnologia, ligando as suas principais cidades. A expansão dos investimentos em infraestrutura, o aumento da renda per capita e até mesmo o orgulho nacional de ostentar um projeto grandioso começam a abrir uma nova fase para os trens-bala. "É a hora dos países emergentes", diz Philippe Delleur, presidente no Brasil da Alstom, empresa francesa que ganhou o contrato para uma linha de alta velocidade na Argentina e confirmou o interesse em participar da licitação para o trem Rio-São Paulo-Campinas.
O Shinkansen, primeiro projeto do gênero, foi inaugurado no Japão em 1964. A tecnologia chegou à Europa em 1981, quando entrou em operação comercial a ligação entre Paris e Lyon. Foi só em 2003 que deixou de ser exclusividade dos países ricos, com a abertura da primeira linha na China. Um ano depois, os chineses já operavam o trem mais rápido do planeta, com o sistema baseado no princípio da levitação magnética), que viaja a até 430 km/h e liga uma estação em Xangai ao aeroporto internacional da cidade.
Hoje, a China tem 4.075 quilômetros de linhas de alta velocidade planejadas e outros 3.404 quilômetros já em construção, incluindo o Expresso Pequim-Xangai, linha orçada em US$ 31 bilhões e que reduzirá de dez para cinco horas o tempo de viagem entre as duas cidades, separadas por 1.318 quilômetros. Em março, a Turquia inaugurou parte da ligação entre Ancara e Istambul.
Índia, Irã e Marrocos têm projetos de trem-bala em estudo. A Arábia Saudita planeja o "Trem do Islã", ligando em 30 minutos as duas mais importantes cidades para os muçulmanos, Meca e Medina. Já a Rússia quer montar uma rede de linhas de alta velocidade até 2020. Estão previstos, até 2010, investimentos em torno de US$ 8 bilhões. Em um primeiro momento, um conjunto de novos trens está sendo implementado no trajeto Moscou-São Petersburgo, diminuindo o tempo de viagem para 3h45. No futuro, até 2018, será construída uma linha paralela à atual, com velocidade operacional de 330 km/h.
O vice-presidente técnico da Alstom Transporte, François Lacôte, enumera três fatores determinantes para a adoção dos trens-bala por um país. Além de concentração populacional nas duas pontas do projeto - para alimentar a demanda -, o nível de renda dos habitantes precisa ser compatível com o valor das tarifas cobradas a fim de viabilizar o investimento.
O terceiro fator é a "vontade política" dos governos, afirma Lacôte, um dos pais do TGV francês. "Na Coreia, os três elementos estavam presentes", diz o executivo e pesquisador. O país asiático adotou a tecnologia da Alstom em 2004 e hoje quer participar do trem brasileiro. "Já nos Estados Unidos, faltava o terceiro elemento, mas isso pode mudar com o governo Barack Obama."
O presidente da WerkShire Infraestrutura e Participações, José Alexandre Resende, acrescenta dois outros ingredientes: a topografia e a disposição dos governos em conceder subsídios para a operação das linhas. "O transporte ferroviário de passageiros em trajetos de longa distância é subsidiado no mundo inteiro", diz Resende, que esteve no comando da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) entre 2002 e 2008.
Já a topografia é decisiva no valor dos investimentos necessários. No eixo Rio-São Paulo-Campinas, onde o relevo é fortemente acidentado e 90 quilômetros serão percorridos em túneis, o custo foi estimado em R$ 34,6 bilhões. No percurso de 710 quilômetros da linha Buenos Aires-Rosário-Córdoba, o relevo mais plano e o aproveitamento parcial de corredores existentes diminuem o investimento para cifras próximas de US$ 3 bilhões.
Para o executivo francês, os trens de alta velocidade devem ganhar mais espaço em todo o mundo, por causa das preocupações com o aquecimento global. "É um crime contra o ambiente usar avião para trechos de 500 quilômetros", diz Lacôte. Segundo ele, a emissão de CO2 por passageiro transportado é 50 vezes menor no trem-bala do que no avião.
Na França, a participação das empresas aéreas caiu para 10% do total de passageiros em ligações ferroviárias que podem ser cobertas em até duas horas. A opção pelo avião, em trajetos como Paris-Lyon, passou a ser adotada basicamente por passageiros internacionais em conexão na capital francesa. Nos trechos de até três horas, como Paris-Marselha, a relação é de 70% de passageiros para o TGV e de 30% para o aéreo.
Apesar do cenário promissor para os trens de alta velocidade nos países emergentes, ainda é no mundo desenvolvido que eles mais se expandem. A Espanha deve mais do que triplicar a rede atual e a França tem um plano de novas linhas para os próximos 15 anos. Para a Alstom, que fabrica composições de carga e trens de metrô, por exemplo, o TGV só representa de 10% a 15% da receita de sua divisão de transportes.

Brazil Stock Market Has Fifth Month of Foreign Inflows in 2009

By Paulo Winterstein and Heloiza Canassa
Aug. 5 (Bloomberg) -- International investors increased their Brazilian stock holdings for the fifth month this year as speculation the global economy is recovering drove the benchmark index’s best July performance in more than a decade.
Foreign investors bought 2.2 billion reais ($1.2 billion) more in equities than they sold in July, exchange owner BM&FBovespa SA said in a statement on its Web site. That follows a net outflow of 1.1 billion reais in June, when the Bovespa stock index retreated 3.3 percent.
The Bovespa rallied 6.4 percent last month. The 64-stock gauge has gained 49 percent this year, led by real estate and retail companies, on speculation record low interest rates and improved demand for the country’s commodities will boost growth in Latin America’s biggest economy.
With July’s inflow, investors have added 12.3 billion reais to their Brazilian stock holdings this year. Investors took out more than 24 billion reais from the market in 2008 as the global financial crisis deepened.
Brazil’s economy will contract 0.38 percent this year before expanding by 3.6 percent in 2010, according to the median forecast in a central bank survey of about 100 economists published this week. Policy makers reduced the benchmark interest rate to a record 8.75 percent last month.
International investors bought 41.8 billion reais of stocks in July and sold 39.6 billion reais, Sao Paulo-based BM&FBovespa said.

Ban on Flash Orders Is Considered by SEC

Schapiro Sees Inequity While Exchanges Wrestle for Market Share in High-Speed Trading
The Wall Street Journal
By SCOTT PATTERSON, KARA SCANNELL and GEOFFREY ROGOW
August 5, 2009
The Securities and Exchange Commission said it is considering a ban of "flash" orders, marking the firmest sign yet of the regulator's heightened scrutiny of cutting-edge electronic trading.
A flash order lets some traders have a sneak peek at market activity. SEC Chairman Mary Schapiro said she has asked the agency's staff to develop a proposal to "eliminate the inequity that results from flash orders." One person familiar with the matter said that means the SEC is studying a ban.
Meanwhile, Sen. Charles Schumer (D., N.Y.) last week wrote to the SEC demanding a ban on flash orders, which he said gave high-frequency traders an advantage over retail investors.
High-frequency trading, a lightning-fast, computer-based trading technique, now accounts for more than half of all stock trading in the U.S. Flash orders represent a much smaller part of the market, and are used by high-frequency and other traders.
Beyond the official scrutiny lies a tussle among exchanges for market share as high-speed trading becomes a central cog of the market. Exchanges are scrambling to cater to the high-frequency crowd, in part because the huge volumes they generate can make it easier for other traders on the exchange to execute orders.
NYSE Euronext, which operates the New York Stock Exchange, has been a vocal critic of flash orders, as several of its rivals have adopted some form of the trading method and have gained market share.
Wall Street players have lately expressed concern that too much regulation of high-speed trading could crimp markets. "Does this start a slippery slope?" said Raymond James analyst Patrick O'Shaughnessy, who covers brokerage firms and exchanges.
In a flash order, a firm wishing to buy or sell stock can elect to freeze the order on an exchange for as long as half a second. This move can have several effects, one of which concerns a system of rebates and fees on trading orders.
Typically on trades, exchanges pay rebates to traders who post shares to buy or sell and charge fees to traders who respond to those offers. This setup creates an incentive to earn rebates. A flash order puts a trader in the position of poster, rather than responder. The hope is that another trader who needs to buy or sell quickly steps in on the other side of the trade. This dynamic boosts the chance the flash-order trader will complete the trade on the exchange and get the rebate.
Critics say flash orders give a select group of high-speed traders a window into the direction of the market, giving them the ability to trade at lightning speeds ahead of less fleet-footed investors. Flash-order advocates say the orders help traders get better prices. They say a ban could cause trading volume to drop on the exchanges that permit flash as traders look for better execution in alternative, less-transparent venues.
Flash orders have been used for years but have become increasingly popular in recent months as more traders and exchanges adopted the approach. Still, they are a small fraction of overall trading, accounting for 2.4% of all U.S. stock trading in June, according to Rosenblatt Securities.
Meanwhile, in a sign of regulators' growing concern about evolving electronic trading, the SEC staff is also studying rules for so-called dark pools, private electronic-trading networks that match buyers and sellers anonymously. The pools have been gaining market share in recent years as more trading firms use them. Nasdaq OMX Group Inc. Chief Executive Bob Greifeld recently called for regulators to clamp down on dark pools.
The SEC staff is looking at requiring disclosure of post-trade information to show which dark-pool operator is executing which trades, according to people familiar with the matter. That would give investors a better idea of the liquidity and depth of a particular operator. The SEC is considering whether to have the information disclosed on a real-time basis or collected and disclosed in an aggregate form, these people said.
"The concern is if enough volume and order flow gets diverted into dark markets, at some point we would ask whether you would have reached a tipping point at which the public price discovery from displayed markets is being hurt," said Jamie Brigagliano, co-director of the SEC's trading and markets division. "It's not clear whether dark pools have reached that point yet. It's an issue we're thinking about," he added.
Another area under review is the "indications of interest," which are similar to flash orders. If an exchange can't execute an order, it will look at indications of interest from a number of dark pools. Rather than flash the order for a potential mate, the exchange can route it through the dark pools that expressed indications of interest. The SEC is considering whether these IOIs should be subject to order-handling rules and made part of the public centralized quotation system.
Ms. Schapiro said in a speech in June that she is concerned about transparency in dark pools, stating that "the lack of reliable information can prompt speculation and suspicion about the basis for market fluctuations."
A flash order proposal by the SEC would be subject to public comment and would require at least three of the five agency commissioners to approve it before it would become effective.
Flash orders were pioneered by the Chicago Board Options Exchange's stock exchange earlier this decade as that exchange looked for a way to improve execution speeds. Flash remained a niche part of the industry until around June 2006, when a small stock-trading platform, Direct Edge, owned by Knight Capital Group Inc., adopted the practice.
Direct Edge employees had seen flash used by traders at the CBOE, and used that model to unveil a version of flash that it called its Enhanced Liquidity Program, or ELP. Direct Edge's percent of matched market share of total stock trades shot up, to 12% today from less than 1%, according to Raymond James.
In 2007, Goldman Sachs Group Inc. and hedge fund Citadel Investment Group invested in Direct Edge.
Now, partly thanks to flash orders, Direct Edge is the third-largest stock trading platform by matched volume in the country, according to Raymond James. Its success has helped prompt competitors to adopt their own versions of flash.
William O'Brien, chief executive of Direct Edge, makes no apologies for the practice, saying flash has gotten investors better prices on larger orders roughly 10% to 15% of the time. Other times, he says, there isn't an impact on prices.
"Flash has shown price improvement and order-size improvement," said Mr. O'Brien, who joined the firm from the Nasdaq Stock Exchange in July 2007. "But it isn't front-running." He says even if flash orders are banned, his firm will do fine. Among other things, it has applied with the SEC for official exchange status, and there are other innovations under way, he says.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Ministério reafirma interesse de espanhóis em trem bala Rio-SP

Agência Brasil
04/08/2009
Empresários espanhóis estão dispostos a fazer ofertas competitivas para participar do projeto do Trem de Alta Velocidade (TAV), que deve percorrer os 403 km entre Rio de Janeiro e São Paulo a cerca de 300 km/h, de acordo com o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Alexandre Rosa.
Ele afirmou nesta segunda-feira que esteve em reunião de trabalho, semana passada, na embaixada da Espanha, da qual participaram o ministro espanhol de Assuntos Exteriores e de Cooperação, Miguel Angel Moratinos Cuyaubé, autoridades diplomáticas dos dois países e empresários hispânicos.
Segundo Alexandre Rosa, os empresários espanhóis estão dispostos a participar de todas as etapas do projeto de trem bala, e podem bancar desde os custos de produção e equipamentos ao financiamento e transferência de tecnologia. Ele acrescentou que o governo espanhol já demonstrou "interesse em apoiar os consórcios de seu País nessa empreitada".
O edital de licitação internacional da primeira linha ferroviária de alta velocidade na América Latina nem foi lançado ainda, mas já desperta interesse também de empresas japonesas e francesas, dispostas a participar do projeto, que "é de extrema importância estratégica para o País", de acordo com o secretário.
Ele disse que com a implantação e plena operação do trem bala "o Brasil poderá se tornar detentor de uma tecnologia de ponta que servirá de base para a produção material destinada a futuros projetos semelhantes, em outras regiões do País e do hemisfério".
Não há definição, ainda, de quando a licitação será lançada, mas estimativas iniciais das obras - que incluem construção de linhas, aquisição de trens, desapropriações, medidas socioambientais e implantação dos sistemas necessários - apontam para a geração de cerca de 21 mil empregos diretos.

CPC 27: como contabilizar o ativo imobilizado com o IFRS

Conselho Regional de Contabilidade de Rondônia
04/08/2009
O intuito principal é estabelecer o reconhecimento inicial e a posterior contabilização do ativo imobilizado
Um dos cinco documentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)aprovados nesta sexta-feira (31), o de número 27 -"Imobilizado", dá direcionamentos, dentro do IFRS, sobre a contabilização dos ativos imobilizados, de forma a permitir a identificação dos investimentos da empresa e as mutações ocorridas nesses ativos.
Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o pronunciamento foi elaborado com base no IAS 16 (Property, Plant and Equipment), com o intuito principal de estabelecer o reconhecimento inicial e a posterior contabilização do ativo imobilizado.
Dessa forma, os principais pontos a serem considerados nessa mensuração são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e a determinação dos valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas.
Principal atenção
Conforme a própria CVM, chama a atenção o tratamento que o pronunciamento dá para a depreciação.
A recente alteração da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e a Medida Provisória nº 449, de 3 de dezembro de 2008, permitiram uma melhor aderência da prática contábil brasileira às normas internacionais.
Nesse sentido, o pronunciamento traz, de forma mais objetiva, a eventual influência do valor residual do bem na aplicação da depreciação, em especial, quando menciona que "[o] valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo freqüentemente não é significativo e, por isso, imaterial para o cálculo do valor depreciável".

Bank of America pagará multa de US$ 33 mi por bônus a executivos

Folha Online
04/08/2009
A SEC (Securities and Exchange Commission, a comissão de valores mobiliários americana) multou nesta segunda-feira o Bank of America em US$ 33 milhões por oferecer informações enganosas a investidores sobre os bilhões de dólares pagos em bônus a executivos do Merrill Lynch, após a compra da instituição.
O Bank of America aceitou o acordo mas não admitiu as acusações. A multa está sujeita a aprovação judicial.
Segundo a SEC, a instituição apresentou informações dúbias sobre seus planos de pagar US$ 5,8 bilhões em bônus referentes ao ano fiscal de 2008. Ao invés disso, o banco informou aos acionistas que o Merrill Lynch havia concordado em não pagar bônus de fim de ano por desempenho.
"Falhar em informar que um empresa com problemas vai pagar bilhões de dólares em bônus por desempenho obviamente viola o compromisso [da instituição com os investidores] e justifica a penalidade financeira significativa imposta no acordo de hoje" disse o diretor da divisão se supervisão da SEC, Robert Khuzami, em um comunicado.
Na semana passada, o Bank of America informou que pretende reduzir "modestamente" o tamanho de sua rede nos EUA nos próximos três a cinco anos, mas que seus planos não especificam uma redução de 10% em suas 6,109 agências.
A informação desmente reportagem do diário americano "The Wall Street Journal", publicada também na semana passada, afirmando que o presidente-executivo do banco, Kenneth Lewis, disse a investidores que os planos são de reduzir em 10% o número de agências.
O banco registrou um lucro de US$ 3,22 bilhões no segundo trimestre, divulgado no último dia 17 de julho. O resultado é 5,5% menor que o registrado um ano antes, de US$ 3,41 bilhões, mas superou as expectativas de analistas de mercado.

Brazil auto sales fall 4.9 pct in July - dealers

Mon Aug 3, 2009 4:03pm EDT
SAO PAULO, Aug 3 (Reuters) - New automobile sales in Brazil fell 4.9 percent in July from a record high the previous month, the national dealers' association Fenabrave said on Monday.
Sales of new cars and trucks slipped 0.97 percent from July 2008, to 285,406 units, Fenabrave said.
Brazil is a major market for global automakers such as Italy's Fiat SpA (FIA.MI), Germany's Volkswagen AG (VOWG.DE), and U.S.-based General Motors Co [GM.UL] and Ford Motor Co (F.N).
(Reporting by Vanessa Stelzer; Writing by Todd Benson; Editing by Richard Chang)

Brazil stocks, real close at 2009 highs

Mon Aug 3, 2009 5:08pm EDT
(Updates to close)
SAO PAULO, Aug 3 (Reuters) - Brazil's currency and benchmark stock index both closed on Monday at their strongest levels in almost a year as improved bank earnings in Europe and strong Chinese demand for commodities fueled hopes of a global economic rebound.
The benchmark Bovespa index .BVSP closed up 2.25 percent to 55,997.81, the highest close since Aug. 28, 2008.
Brazil's currency, the real BRBY, ended the day 1.71 percent stronger at 1.834 reais to the dollar, its best since Sept. 25.
"Flows have sent the real higher for a while, but it is the news about the improving global scenario that lifted markets," said Carlos Gandolfo, a partner with Pioneer Corretora de Cambio, one of the largest currency trading houses in Brazil.
Last week, emerging market bond and equity funds had their best and second-best weeks, respectively, in terms of client flows since last August, according to Commerzbank.
Investors committed almost $3 billion in total to equity funds in Asia and Latin America in the period versus $2.5 billion in the preceding week.
One trader, who declined to be identified because he is not authorized by his firm to speak publicly, said part of the gain in the real on Monday was due to the repatriation of some of the $1 billion that state-run power utility Eletrobras (ELET6.SA) raised in a global bond sale last month.
Global equities rose in the wake of encouraging second-quarter results by some big European banks.
Barclays Plc (BARC.L)(BCS.N) reported an 8 percent rise in half-year profit. HSBC Holdings PLC (HSBA.L)(HBC.N) said its first-half profit fell by one-half from a year ago, but the results were better than analysts expected.
"Positive surprises in activity indicators are popping up here and there," said Dalton Gardimam, chief economist for Bradesco Corretora.
Pioneer's Gandolfo said foreign investors' appetite for Brazilian stocks and fixed income will probably push the real as high as 1.8 per dollar by the end of the month. Francisco Carvalho, head of currency trading at Liquidez Corretora, the largest foreign exchange trader in Brazil, expects the currency to trade around the same level.
In stocks, state-controlled energy giant Petrobras (PETR4.SA) rose 3.4 percent to 32.55 reais as oil CLc1 rallied 3 percent on Monday and mining company Vale (VALE5.SA) advanced 2 percent to 33.05 reais. The two stocks have the heaviest weightings in the index.
Benign inflation may pull yields on interest rates futures <0#dij:> down this week, traders said. The yield on the contract due in January 2011 DIJF1 inched up to 9.85 percent from 9.84 percent.
The yield reflects expectations for the level of the benchmark interest rate, the Selic, by the end of 2010. (Reporting by Guillermo Parra-Bernal and Luciana Lopez; Editing by Leslie Adler)

BofA Hit by Fine Over Merrill

Bank Pays SEC $33 Million in Bonus Dispute; Sallie Krawcheck Hired in Shake-Up
The Wall Street Journal
2009/08/04
By DAN FITZPATRICK and KARA SCANNELL
Bank of America Corp. agreed to pay $33 million to settle a civil lawsuit alleging that it misled shareholders about billions of dollars in bonuses promised to Merrill Lynch & Co. employees when it bought the troubled firm at the height of the financial crisis last year.
The takeover of Merrill cost Bank of America Chief Executive Kenneth Lewis his title as chairman and threw his future at the bank into doubt. The 62-year-old Mr. Lewis, trying to hold on as CEO until his planned retirement in about two years, separately launched on Monday a five-way competition to succeed him with a management shake-up that included hiring former Citigroup Inc. Chief Financial Officer Sallie Krawcheck.
Bank of America, the largest U.S. bank in assets, neither admitted nor denied wrongdoing in settling the lawsuit, describing the agreement with the Securities and Exchange Commission as a "constructive conclusion" to the matter. The case reflects the SEC's heightened effort to speed up cases, as new SEC Chairman Mary Schapiro and new enforcement director Robert Khuzami take a harder line with companies and individuals under investigation.
The size of the Merrill bonuses sparked outrage on Main Street and became a symbol of outsized compensation to Wall Street executives who had taken excessive risk but were nevertheless getting bailed out by taxpayers. Bank of America insisted that it hadn't blessed the payments and was pressed by federal regulators into closing the Merrill deal.
The settlement marks a new low point for Mr. Lewis, a man once considered one of the industry's best deal makers. Last December, just before the Merrill deal closed, American Banker named him "Banker of the Year." But by the end of January, Bank of America was sparring with federal regulators over the terms of the Merrill bailout which the bank considered to be too onerous. In April, Mr. Lewis lost his chairmanship as investors blamed him for the decision to buy Merrill despite mounting losses. Many of his backers on the bank's board left amid a regulatory sanction requiring new governance and controls on risk and liquidity management. For John Thain, the former Merrill chairman and CEO ousted by Mr. Lewis shortly after the deal was completed, the settlement offers some measure of vindication. Bank of America had accused Mr. Thain of deciding on his own to pay bonuses to Merrill employees. Mr. Thain had said the bonuses were awarded in consultation with Bank of America. He couldn't be reached for comment Monday.
The SEC complaint, filed Monday in U.S. District Court in New York, found fault with proxy documents that Bank of America and Merrill sent to their respective shareholders in November 2008 to vote on the $50 billion takeover. The SEC said the documents show Merrill wouldn't pay year-end bonuses or other compensation before the deal closed without Bank of America's consent. The bank's view is that the proxy didn't state Merrill bonuses would go unpaid and that it was well known that Merrill had been holding money for year-end awards, according to people familiar with the bank's thinking on the matter.
The SEC complaint said Bank of America had already "contractually authorized" Merrill to pay up to $5.8 billion in bonuses, or 12% of the total deal price. That deal was written in a separate document and was never distributed to shareholders voting on the deal, the complaint said.
On Dec. 5, shareholders of both firms approved the sale. Three days later, Merrill's compensation committee approved $3.6 billion in bonuses. Merrill employees received their bonuses on Dec. 31, one day before the deal closed. Merrill reported a net loss of $27.6 billion for 2008.
The SEC alleges that given the size of the bonuses and Merrill's deteriorating condition, the alleged separate deal was material information investors should have known about at the time of the vote. Bank of America has said that the decision to pay the bonuses was ultimately Merrill's.
State and federal investigators are also probing Bank of America over whether it should have disclosed that Merrill's financial condition had deteriorated as the deal was being finalized. It wasn't until mid-December, more than a week after shareholders approved the merger, that Mr. Lewis told regulators he might pull out of the deal. The U.S. ultimately provided an additional $20 billion to push the deal forward, making Bank of America the second largest recipient of bank bailout funds after Citigroup.
The $33 million payment is steep for disclosure-related cases where fraud isn't alleged. In 2004, Wachovia Corp. agreed to a $37 million settlement of allegations that it didn't sufficiently disclose stock purchases related to a takeover, among other matters. Wachovia didn't admit or deny any wrongdoing.
Mr. Lewis told investors last month that he wants to keep his job until Bank of America repays $45 billion in aid from the U.S. government, adding that he is "the one most capable of getting us to the other side." While the board still is backing him, partly because of the lack of an obvious successor, directors and regulators have been pressing for a stronger list of CEO candidates who will have time to prove themselves, according to people familiar with the situation.
Ms. Krawcheck, 44, is one of the highest-profile outside hires by Mr. Lewis. She led Citigroup's wealth-management group before stepping down late last year following months of tension with Chief Executive Vikram Pandit. The global wealth and investment management unit she will run at Bank of America includes much of the former Merrill.
"I wouldn't be going to Bank of America if I didn't believe these would be winners through the cycle," Ms. Krawcheck said in an interview. "It's clear that as we come out of the recession, there are going to be big opportunities in financial services. These businesses are well-positioned to take advantage of those opportunities."
Mr. Lewis gave expanded duties to newcomer Thomas Montag, the head of global sales and trading at Merrill when it was bought by Bank of America. Mr. Montag, now head of global markets at the giant bank, also will be in charge of global corporate and investment banking.
Mr. Montag ran the part of Merrill that piled up the brunt of the company's $15.31 billion net loss in the fourth quarter, and he was owed a guaranteed payout of $39.4 million for 2008.
At Bank of America, Mr. Montag's global markets business has been one of the best performers through the first two quarters, and he has worked to keep key people in top positions amid a rocky integration of the two firms. There was recent concern that he might leave, which contributed to Mr. Lewis's decision to give him a bigger job, according to one person familiar with the matter. Through a spokesman, Mr. Montag declined to comment.
Mr. Montag and Ms. Krawcheck likely face an uphill battle for the CEO job against longtime Bank of America executives Brian Moynihan, Barbara Desoer and Joe Price. Mr. Moynihan, a lawyer who held the job being taken by Ms. Krawcheck, now will run the huge consumer bank and credit-card business at Bank of America.
The new duties will give Mr. Moynihan experience in nearly every part of Bank of America's business. He joined the bank as part of a 2004 merger with FleetBoston Financial Corp. Ms. Desoer is keeping her current job as president of home loans and insurance, including the former Countrywide Financial Corp., while Mr. Price remains chief financial officer. Through a spokesman, all three declined to comment. The board could also still turn to an outside candidate.
Liam McGee, who ran the bank's consumer and small-business banking unit, is leaving Bank of America, the company said. One person familiar with the discussions said it had become clear to Mr. McGee that he wouldn't become CEO. Mr. McGee couldn't be reached for comment Monday, but a spokesman for the bank said "it was his decision" to leave.
In a statement, Mr. Lewis said the changes bring "new talent...new perspectives" to Bank of America and "also position a number of senior executives to compete to succeed me at the appropriate time."

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

CVM edita mais 5 deliberações contábeis

Agência Estado
03/08/2009
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) edita hoje cinco deliberações que aprovam os pronunciamentos contábeis sobre combinação de negócios (CPC 15), demonstração intermediária (CPC 21), informação por segmento (CPC 22), imobilizado (CPC 27) e propriedade para investimento (CPC 28). Pela ordem, as deliberações são 580/09, 581/09, 582/09, 583/09 e 584/09.
As regras são aplicáveis aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2010 e às demonstrações financeiras de 2009 apresentadas em conjunto com as de 2010 para fins de comparação.
O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 15, que corresponde à norma internacional IFRS 3 - Business Combinations (edição de 2008), é tratar dos aspectos contábeis relacionados às aquisições de participações societárias, fusão, incorporação, incorporação de ações, cisão e alteração de controle. O Pronunciamento Técnico CPC 15 orienta sobre o reconhecimento dos ativos adquiridos e passivos assumidos por seus valores justos na data da aquisição, diz a CVM em nota.
Este pronunciamento também traz orientações sobre as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis, a fim de possibilitar que seus usuários avaliem a natureza dos efeitos da aquisição. As combinações de negócios devem ser contabilizadas considerando-se a essência econômica das transações, independentemente da forma jurídica que tomarem.
A autarquia ressalta a obrigação de identificar, pela essência da transação, a entidade adquirente e o negócio adquirido; a exigência de cálculo do ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura. Esse cálculo inclui itens não contabilizados e, às vezes, até não contabilizáveis na entidade adquirida, como no caso de ativos e passivos contingentes. Também é proibido amortizar o ágio.
O Pronunciamento CPC 21 orienta sobre o conteúdo mínimo de uma demonstração contábil intermediária e os diversos aspectos de reconhecimento e mensuração das transações e eventos contábeis. O seu conteúdo está fundamentado no IAS 34 - Interim Financial Reporting, e na IFRIC 10 - Interim Financial Reporting and Impairment, ambos contemplando aditamentos resultantes dos IFRS emitidos até 3 de julho de 2008.
A principal mudança trazida por este pronunciamento é no conteúdo informacional das demonstrações contábeis intermediárias através da evidenciação das atualizações e novidades ocorridas entre a data da última demonstração contábil anual e a data da demonstração intermediária. Portanto, não exige repetições de informações já consideradas nas demonstrações anuais quando estas não tiverem sido significativamente alteradas.
As demonstrações contábeis intermediárias focam em novas atividades, eventos, e circunstâncias e, por isso, não duplicam informações previamente reportadas. As mensurações intermediárias devem ser pautadas em métodos de estimação de uma forma mais densa do que as normalmente praticadas. Portanto, para que as demonstrações contábeis intermediárias sejam preparadas a contento e aumentem a possibilidade de os investidores, credores e outros usuários entenderem a capacidade de uma entidade em gerar lucros e fluxos de caixa e sua condição financeira e de liquidez, tais demonstrações requerem carga substancialmente maior de julgamento dos administradores.
O Pronunciamento Técnico CPC 21 considera que as mensurações de ativos, passivos, receitas e despesas devem ser feitas em bases anuais, ou seja, tomando como referência a estimativa da demonstração anual e não só com base em informações exclusivas às datas intermediárias. Isso tem fortes implicações em alguns assuntos, em particular naquelas provisões, ativos e passivos que dependem de fatos que ocorrem durante o exercício social como um todo, tal como participação em resultados e provisão para imposto de renda, especialmente.
Esse pronunciamento não contempla qualquer adaptação para atender a eventuais necessidades específicas dos órgãos reguladores brasileiros. No caso da CVM, a apresentação de informações trimestrais está regulada pela Instrução CVM nº 202, que deverá ser substituída, conforme Edital de Audiência Publica Nº 07/08. Portanto, algumas disposições previstas no pronunciamento, especialmente quanto ao período intermediário e prazo para apresentação, não deverão alterar essas normas específicas.
O Pronunciamento CPC 22, elaborado com base na norma internacional IFRS 8 - Operating Segments, orienta como a entidade deve divulgar informações que permitam a avaliação da natureza e dos efeitos econômicos e financeiros das atividades de negócios nos segmentos operacionais em que ela opera, seus produtos e serviços, por áreas geográficas e pelos seus principais clientes.
Os segmentos operacionais são componentes da entidade que possui informação financeira individualizada que seja avaliada pelo principal gestor das operações para a tomada de decisões sobre a alocação de recursos e avaliação de desempenho. Em cada segmento devem ser divulgados os ativos e os lucros ou prejuízos, na mesma visão do gestor, diz a CVM.
Se forem fornecidos regularmente ao gestor, também devem ser divulgados os passivos e determinados itens de receitas e despesas. Esse pronunciamento também determina que sejam feitas reconciliações de receitas, lucros ou prejuízos, passivos e outros itens dos segmentos em relação aos valores de toda a entidade.
O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 27, elaborado com base no IAS 16 - Property, Plant and Equipment, é estabelecer o reconhecimento inicial e a posterior contabilização do ativo imobilizado, de forma que os usuários das demonstrações contábeis possam identificar os investimentos de uma entidade em seu ativo imobilizado, bem como as mutações ocorridas nesses ativos.
Os principais pontos a serem considerados na contabilização dos ativos imobilizados são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores contábeis e a determinação dos valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas. A CVM chama a atenção para o tratamento que o Pronunciamento Técnico CPC 27 dá para a depreciação.
A recente alteração da lei das S.A. permitiu uma melhor aderência da prática contábil brasileira às normas internacionais. Nesse sentido, o pronunciamento traz, de forma mais objetiva, a eventual influência do valor residual do bem na aplicação da depreciação, em especial, quando menciona que "o valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e, por isso, imaterial para o cálculo do valor depreciável".
Outros pronunciamentos podem exigir o reconhecimento de um item do ativo imobilizado com base numa abordagem diferente da usada no Pronunciamento Técnico CPC 27, afirma ainda a CVM. Por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 6 - Operações de Arrendamento Mercantil - exige que uma entidade avalie o reconhecimento de um item do ativo imobilizado arrendado com base na transferência dos riscos e benefícios. Em tais casos, outros aspectos do tratamento contábil para esses ativos, incluindo a depreciação, são prescritos por este Pronunciamento.
A exemplo de outras orientações do CPC, o Pronunciamento 27 mantém a previsão contida no IAS 16, emitido pelo IASB, sobre a possibilidade de adoção, como método alternativo, da reavaliação. A reavaliação somente pode ser aplicada quanto "permitida por lei". Atualmente a reavaliação, como prática contábil, não é permitida no Brasil.
O conceito de redução ao valor recuperável de ativos, objeto do Pronunciamento CPC 01, interage diretamente com o CPC 27. Por exemplo, no caso das sociedades manufatureiras, os custos fixos devem ser atribuídos com base na capacidade normal de produção, sendo que os custos da ociosidade precisam ser baixados diretamente ao resultado.
O objetivo do Pronunciamento Técnico CPC 28, elaborado com base no IAS 40 - Investment Property, é prescrever o tratamento contábil aplicável às propriedades para investimento e respectivas divulgações. Propriedades para investimento são direitos sobre imóveis destinados à obtenção de renda ou à valorização comercial, ou a ambos, podendo ser avaliadas ao custo ou pelo valor justo. As propriedades para investimento não fazem parte do Imobilizado, mas sim do subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não-Circulante.
Essas normas contábeis, que fazem parte da Agenda Conjunta CVM e CPC, dão continuidade ao processo de regulação de 2009 visando à convergência da Contabilidade Brasileira, no tocante às companhias abertas aos padrões internacionais.

Fecomércio prevê Dia dos Pais com faturamento 12,9% maior que em 2008

Agência Brasil
03/08/2009
Neste período que antecede o Dia dos Pais, o comércio da Região Metropolitana do Rio de Janeiro deve faturar 12,9% a mais do que no mesmo período de 2008.
Segundo levantamento da Federação do do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ) feito com 475 empresários, esperam um faturamento acima dessa média os setores de telefonia celular (18,4%), perfumaria (16%) e roupa (13,6%). Os segmentos de calçados, eletroeletrônicos, livraria e CD/DVD estimam aumentos de, respectivamente, de 12,3%, 12,0%, 9,2% e 7%.
Para atrair a atenção dos consumidores, a maioria das lojas (66,7%) vai realizar alguma promoção especial para a data. Entre os recursos mais usados estão descontos, facilitação na forma de pagamento e kits promocionais e brindes.
“A expectativa é de que a estratégia surta efeito; tanto que 76% dos entrevistados acreditam que o faturamento será maior que o do ano passado, contra apenas 4,2% que esperam por uma redução na receita”, avalia a entidade.
Entre os estabelecimentos que participaram da pesquisa, 90,1% já estavam preparados ou em fase de preparativos para o Dia dos Pais, quando a pesquisa foi realizada, na última segunda-feira (27).

Contadores saem em defesa das normas internacionais

Valor Online / Nelson Niero
03/08/2009
O apoio ao movimento de convergência global para as normas internacionais de contabilidade foi o principal tema do encontro da Federação Internacional dos Contadores (Ifac), realizada nesta semana em Londres.
Representantes da profissão de 17 países elaboraram um documento de recomendações que será encaminhado à reunião dos países do G20, em setembro, em que se discutirá a crise financeira.
"Há um preocupação em garantir a independência do Iasb (responsável pelas normas internacionais) para que se possa ter uma base adequada para a contabilidade", disse Ana María Elorrieta, presidente nacional do Ibracon, o instituto dos auditores independentes brasileiros.
O Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb) e o Conselho de Padrões de Contabilidade Financeira (Fasb) dos Estados Unidos sofreram fortes pressões de bancos e políticos para relaxar as regras de valor justo.
Segundo Elorrieta, que também representou o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) no encontro, outro tema de destaque foi a necessidade de fortalecimento da profissão no mundo. "Um estudo do Ifac mostra que quanto mais robusto o setor contábil, mais avançado o país", afirma.
A convergência das normas de auditoria, que deve acontecer em 2010 no Brasil, é parte desse esforço para elevar o patamar de qualidade da profissão no mundo.
O documento a ser enviado à reunião do G20 também chama a atenção para a situação das pequenas e médias empresas. "Elas são muito importantes no processo de recuperação da economia global."

Investimento das empresas recua 17% no primeiro trimestre, diz Serasa

Folha Online
03/08/2009
As empresas brasileira ainda estavam com receio de investir no primeiro trimestre deste ano, aponta pesquisa da Serasa antecipada por Guilherme Barros, colunista da Folha. O nível de investimento em março deste ano caiu cerca de 17% em relação ao do ano passado e voltou ao patamar registrado em 2006. A íntegra da coluna está disponível para assinantes do jornal e do UOL.
No primeiro trimestre deste ano, as empresas investiram em média 8,4% do seu faturamento líquido. Em 2008, o percentual era de 10,1%, de acordo com dados do levantamento.
Segundo Amador Alonso Rodriguez, superintendente de captação de dados e análise de empresas da Serasa Experian, a maior redução dos investimentos se concentra entre as empresas exportadoras, um dos grupos mais atingidos pela crise. Apesar do recuo, Rodriguez afirma que a tendência é de retomada.
Números da indústria brasileira e paulista no segundo trimestre do ano já sinalizam esta recuperação. Um deles é o ICI (Índice de Confiança da Indústria), da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
A melhora nas perspectivas da indústria de transformação brasileira para o emprego e a produção nos próximos três meses foi a principal responsável pela alta de 6,2% na confiança do setor em julho.
Outra pesquisa, da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), registrou que apesar da perda de 500 mil empregos desde outubro, quando a crise se agravou, o setor prevê um cenário melhor no segundo semestre deste ano e avalia que o Brasil sofreu menos impactos com a recessão mundial.
Para o diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) da entidade, Paulo Francini, o ano terminará com um ambiente de crescimento.

LATAM WEEKAHEAD-Activity data to show Brazil economy stabilizing

Sun Aug 2, 2009 2:22pm EDT
By Walter Brandimarte
NEW YORK, Aug 2 (Reuters) - This week's series of activity indicators in Brazil will likely provide additional signs that Latin America's largest economy is stabilizing, and possibly growing again.
Inflation, meanwhile, should remain contained not only in Brazil but in Latin America as a whole -- with data showing a slow disinflation process in Mexico.
The week will start with Brazil's key industrial production data for June, which economists expect to have declined around 10 percent in comparison to the same month a year ago, improving from a 11.3 percent yearly fall in May.
Brazil's manufacturing sector is improving "as local firms enjoy the benefits of stronger domestic demand and ampler financing opportunities," said Alvise Marino, emerging markets analyst with IDEAglobal.
RBC Capital Markets said in a research note that "the dominant message is likely to be that the economy is stabilizing or re-accelerating at the margin, with a still large output gap, though inflation pressures remain muted."
Several Latin American countries will release consumer price data later in the week, including Colombia, Chile, Brazil and Mexico.
Brazil's benchmark IPCA consumer price index, due on Friday, is expected to have risen 0.27 percent in July, compared to a 0.36 percent increase in June.
Also on Friday Mexico will release its consumer inflation for July, which is expected to accelerate slightly to 0.3 percent, after a 0.18 percent rise in June. Prices will be pressured by the normalization of tourism costs and higher airfare, following the flu impact.
Nevertheless, the forecast for Mexico's inflation "assumes a continuation of the recent slow disinflation trend, consistent with year-on-year rates moving down," said Barclays Capital.
The following are some other key data points investors will be watching this week:
Wednesday, Aug. 5
* Colombia - July CPI: economists on average expect a 0.11 percent monthly increase, following a decline of 0.06 percent in June.
"The forecast reflects further help from food prices and would cause the year-on-year rate to move down to 3.4 percent," Barclays Capital said.
Thursday, Aug. 6
* Chile - July CPI: economists on average expect a negative reading of 0.2 percent month-on-month, after a 0.03 percent rise in June.
* Peru - rate decision: although most analysts believe the central bank finished easing its monetary policy last month, some bet policy makers will cut Peru's base interest rate one more time this week, from the current level of 2.0 percent to 1.5 percent. (For a real-time schedule of upcoming economic indicators in Latin America, see ECONLATAM) (Editing by Leslie Adler)

Brazil iron ore sales to China at record in July

Mon Aug 3, 2009 2:37am EDT
SEOUL, Aug 3 (Reuters) - Spot iron ore vessel bookings from Brazil to China jumped to a record in July and shipments from Australia picked up towards the end of the month, according to data specialist ASXMarine, signalling demand from the world's top steelmaker is firm even after record imports in the first half.
Shipments from Brazil, the second-largest iron ore supplier to China after Australia, surged to a record 39, from 24 last month, suggesting China's insatiable demand for overseas ore remained intact and complicating its attempts to win a better pricing deal.
Vessel bookings from Australia's main iron ore ports to China collapsed until late July after China detained four Shanghai-based iron ore employees of Rio Tinto (RIO.AX) (RIO.L) over spy allegations.
But trade picked up in the final week to take total July fixtures to 31, still down from 40 the previous month and the lowest reading since February.
China Iron and Steel Association, the defacto negotiator for the country's steel mills in annual term iron ore price talks, said last week that excess iron ore imports were a serious hindrance in this year's marathon talks. [ID:nPEK111262]
China's iron ore imports jumped 29 percent in the first six months of this year to 297 million tonnes, although the pace is expected to slow to around 236 million tonnes in the second half as soaring spot prices encourage the reopening of idled domestic mines. [ID:nSEO144756]
Spot iron ore prices have broken above $100 a tonne delivered China for the first time in nine months, as small and medium-sized mills rushed to increase imports and pushed steel output to record daily rates.
"While Chinese steel mills have not yet agreed to a 2009 benchmark price, we believe that negotiations should be coming to a halt soon as benchmark prices today are substantially cheaper than spot," JP Morgan analysts said in a report on Sunday. (Reporting by Miyoung Kim; Editing by Michael Urquhart)