Ivan Postigo
De tempos em tempos há assuntos que vêm à tona e se tornam moda já perceberam, não porque tenham maior ou menor importância, mas um artigo, um livro, um curso passou a chamar a atenção.
Citando apenas alguns , tivemos períodos de grande divulgação de reengenharia, PCP (planejamento e controle de produção) controle de custos, formação de preço de vendas, ISO e qualidade , seus controles e círculos.
Passado esses ciclos as empresas deixam de praticá-los?
Não, evidentemente que não, de forma nenhuma.
O que ocorre é que o mercado prepara profissionais, com treinamentos e experiências práticas, quer nas empresas ou em empresas especializadas, e a questão que era teórica se torna concreta e bastante óbvia.
As organizações com uma vocação maior para os avanços da gestão rapidamente aprendem e se adaptam a nova realidade, vêm depois as empresas que aguardam a consolidação do assunto e por último aquelas que demoram a perceber e aceitar a importância prática da abordagem.
Alguns temas retornar tempos depois com uma outra roupagem, dessa forma poderíamos questionar qual a vantagem de nos envolvermos novamente com estes?
Acredito ser fundamental colocarmos a organização sempre num processo de reflexão, o que é bem diferente de efetuarmos a manutenção de uma técnica implantada.
Poderíamos considerar então que uma técnica se desgasta?
Vamos encontrar opiniões que dirão sim , outras que dirão não, prefiro considerar que esta se torna óbvia, com isso os debates praticamente são desnecessários e primordial é sua implementação.As empresas implantam as técnicas sob supervisão de especialistas, depois as moldam à suas culturas.
Esse conceito fica bem claro quando falamos de custos, embora sirva para qualquer técnica, no livro extremamente interessante escrito por Thomaz H. Johnson, sob o título Relevance Lost : The Rise and Fall of management Accountig. As últimas informações que tive dão conta que já foi traduzido para o português, uma busca pelo nome do autor pode confirmar.
O conceito de que qualidade é fundamental correu o mundo, fez de um pequeno país, estabelecido num arquipélado , uma potência. O que há para debater?
A questão é uma só: implante-se.
A próximo assunto que vai se tornar uma grande onda é o da criação, inovação, para isso temos que ter nossas empresas com seus PCP, sistemas de custos, conceitos de formação de preços, sistema de qualidade consolidados, caso contrário como entrar na nova onda.
Encontro ainda empresas falando em controle de qualidade, quando esta já ultrapassou o processo de produção, se tornando um conceito, uma cultura, influenciando o conceito de produtividade.
Produtividade está diretamente relacionada com o fazer certo, da forma correta (eficácia) e fazer bem feito, atendendo o processo definido ( eficiência ), algumas culturas a classificam como fazer bem na primeira vez.
Com o tempo alguns sistemas vão se consolidando, se tornam indiscutíveis, não atende-los demonstra total incoerência.
Há alguns dias recebi um telegrama, enviado por um banco, não era urgente, certamente há meios mais rápidos e práticos do que esse não?
Nas suas viagens de negócio você não iria à um outro país de navio, certamente tomaria um avião, a não ser que não tivesse nenhuma pressa e resolvesse fazer um cruzeiro.Jamais alguém lhe dirá : “ Estou fazendo sua reserva no próximo navio”.
Com qualidade é a mesma coisa, no mínimo nós temos que atender a percepção dos nossos clientes, afrontá-la seria uma irresponsabilidade. Nossos produtos têm que atender suas exigências, caso contrário não dá para falar em qualidade.
Qualidade hoje em dia demanda praticidade, implementação, ação, não mais discussões, esse assunto como objeto de debates está ultrapassado.
Podemos aceitar ou não esse posicionamento, mas certamente os consumidores nos cobrarão caro a qualidade não percebida nos nossos produtos. Assunto fora de questão não ?
Ivan Postigo
Economista , Bacharel em contabilidade , pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
ipostigo@terra.com.br
quarta-feira, 5 de março de 2008
Qualidade , um assunto ultrapassado
Publicado por
Agência de Notícias
às
5.3.08
Marcadores: Colunista - Ivan Postigo
Venda de veículos novos tem melhor fevereiro da história
Rodrigo Postigo
05/03/2008
As vendas de veículos novos no varejo continua impulsionando o ritmo da indústria automobilística brasileira. Segundo dados divulgados hoje pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a comercialização total de veículos 0 km cresceu 33,7% em fevereiro deste ano em relação a igual período de 2007, totalizando 346.183 unidades, recorde na história do setor.
De acordo com o levantamento, o acumulado de veículos vendidos no ano foi de 713.273 unidades, alta de 32,7% sobre o acumulado do ano passado, com 537.274 unidades.
Em fevereiro, somente o número de automóveis vendidos alcançou 158.943 unidades, crescimento de 33,7% sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializados 118.806.
Já o mercado de motos alcançou o expressivo número de 139.014 unidades vendidas, o que representa uma alta de 29,7% em relação a fevereiro de 2007.
400 empresas testam adesão à nota fiscal eletrônica
05/03/2008
Aproxima-se de trezentos o número de empresas de onze estados com acesso ao ambiente de testes da Sefaz Virtual do Rio Grande do Sul, além de mais de cem empresas gaúchas. O sistema, desenvolvido pela Secretaria da Fazenda e pela Procergs está possibilitando que as empresas localizadas em estados que ainda não desenvolveram a infra-estrutura necessária ao uso do documento eletrônico possam realizar a emissão de notas eletrônicas em todo o país.Os estados de Paraíba, Santa Catarina e do Rio de Janeiro têm nove empresas já emitindo notas fiscais eletrônicas via Sefaz Virtual, após terem concluídos seus testes. A Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro também já autorizou 198 empresas daquele estado a aderir ao sistema gaúcho, evitando pedidos isolados das empresas enquadradas na obrigatoriedade da emissão de NF-e.
Isso deve agilizar as autorizações e reduzir o processo burocrático.A estimativa da Secretaria da Fazenda gaúcha é de que haja um crescimento expressivo da utilização da NF-e nos próximos meses em função da obrigatoriedade para os setores de cigarros e combustíveis líquidos. A obrigatoriedade para esses setores foi definida pelo Conselho Nacional de Política Fazendária e passa a vigorar em 1º de abril para todos os Estados. De acordo com Júlio César Grazziotin, diretor da Receita Estadual, somente no Rio Grande do Sul mais de 300 empresas serão alcançadas pela obrigatoriedade, e não poderão mais emitir Nota Fiscal em papel. “Essa ampliação representará um aumento na modernização dos processos de troca de informações entre a Receita e as empresas, diminuindo custos e as possibilidades de fraude. Para as empresas que cumprem adequadamente com suas obrigações, a nota eletrônica vai ampliar a justiça fiscal.”
A Receita Estadual calcula que haverá um relevante aumento na emissão ainda neste ano, impulsionado pela obrigatoriedade da nota eletrônica para novos setores no mês de setembro, entre os quais os setores automotivo, de bebidas alcoólicas e refrigerantes, medicamentos, cimento, frigorífico, de aços semi-acabados e laminados e fornecedores de energia elétrica. O início da obrigatoriedade para esses segmentos atingirá um grupo ainda maior do que as mais de 4 mil empresas que deverão utilizar a NF-e a partir de abril em todo o país.De acordo com o coordenador do Projeto da NF-e na Secretaria da Fazenda, Vinícius Pimentel de Freitas, no próximo Encontro Nacional dos Administradores e Coordenadores Tributários Estaduais (Encat), na segunda semana de março, em Palmas (TO), começarão a ser avaliados os setores para os quais a obrigatoriedade será necessária a partir de 2009.
Já na próxima semana, em outra reunião nacional em Florianópolis, serão debatidas as alterações na fiscalização no trânsito de mercadorias com a adoção obrigatória da Nota Fiscal Eletrônica.Para o secretário da Fazenda, Aod Cunha de Moraes Junior, a adequação da Nota Fiscal Eletrônica em todo o território nacional permitirá, a exemplo do Rio Grande do Sul, facilitar a fiscalização através da modernização dos processos, reduzindo as possibilidades de sonegação e fraude na arrecadação.
Publicado por
Agência de Notícias
às
5.3.08
Marcadores: Tributária
Brasil ocupa 49º posição em ranking de competitividade turística
Rodrigo Postigo
05/03/2008
O Brasil ocupa apenas a 49º posição no ranking dos países que oferecem os ambientes mais atraentes para o desenvolvimento da indústria de viagem e turismo no mundo. A informação é do relatório do Índice de Competitividade para Viagem e Turismo (ICVT) 2008, divulgado hoje pelo Fórum Econômico Mundial. O ICVT avalia 130 países medindo os fatores e as políticas que viabilizam o desenvolvimento no segmento. Suíça, Áustria e Alemanha ocupam as três primeiras colocações.
O Brasil, 4º na América Latina, foi o 3º colocado em recursos naturais e 12º em culturais. Na questão de sustentabilidade social ocupa a 37ª colocação. O relatório concluiu que o transporte terrestre se mantém deficiente no País. A qualidade das estradas, portos e ferrovias ocupam, respectivamente, o 110º, 116º e 87º lugares.A segurança continua sendo um fator de grande preocupação no Brasil. No quesito, o País ficou em 128º, na frente apenas do Paquistão e da Rússia. O estudo mostra, ainda, que a competitividade do País vem caindo devido aos preços para o turista (92ª colocação), afetados principalmente pelos altos custos de passagem e taxas aeroportuárias.
Além de Suíça, Áustria e Alemanha, os outros países que compõem as dez primeiras posições no ranking são: Austrália, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, Suécia, Canadá e França. Na América Latina e no Caribe, as cinco primeiras colocações ficaram respectivamente com Barbados (29º no ranking geral), Costa Rica (44º), Porto Rico (46º), Brasil (49º) e Panamá (50º).
Brazil GMO cane research advances, waits for OK
Tue Mar 4, 2008 5:17pm EST
SAO PAULO, March 4 (Reuters) - Sugar cane genetically modified for greater ethanol and sugar production could be developed in three to five years but strict Brazil biotechnology regulation could keep it off the market for as much as seven years, companies said on Tuesday.
Scientists are field-testing GMO cane varieties with higher sucrose yields than conventional ones, said Brazilian leading biotech companies Alellyx Applied Genomics and Sugarcane Technology Center (CTC).
"At this point, (the GMO cane) is more a regulatory issue than a scientific issue" said Paulo Arruda, scientific director at Alellyx Applied Genomics, developer of a variety being tested in the fields.
"If there are no major regulation setbacks, our target is to launch our first (commercial) variety in 2013-2014," Arruda said in a workshop promoted by sugar analyst F.O. Licht.
Brazil cleared commercial use of GMO soybean and cotton after passing a biosafety law in 2005, but it has taken until February 2008 to approve any other genetically modified agricultural product.
Last month Brazil's National Biosafety Council (CNBS) gave the final clearange for two varieties of transgenic corn for commercial use. Many other products have been waiting approval for years.
Ethanol derived from sugar cane has helped Brazil reduce its dependence on gasoline as a motor fuel.
The Alellyx genetically modified sugar cane program is focused not only in developing cane with a higher sucrose yield, but also with increased biomass and resistant to herbicides and insects and to drought.
The company, which has an agreement with U.S. biotech giant Monsanto (MON.N: Quote, Profile, Research), is especially interested in supplying GMO cane for Brazil's new cane frontier.
"Most of Brazil's new cane areas are degraded pastures, where pluviometric levels are lower than traditional cane producing areas," Arruda said, explaining the importance of drought resistant varieties.
"We'd be happy if technology allows us to have 10-15 percent higher yields given the adverse conditions," he said.
Brazil's Sugarcane Technology Center (CTC) also sees regulatory aspects as the main barrier for GMO cane progress in Brazil rather than technical aspects.
"In three to five years it'd be possible for us to have available varieties (if regulation was okay)," Jaime Finguerut, industrial strategic development manager at CTC, told Reuters in the sidelines of the workshop.
Through the use of existing varieties, it's possible to raise conventional cane yields currently by around 2 percent per year. With GMO cane it would be possible to double this growth, Finguerut said.
But Arruda, from Alellyx, said government approval of GMO cane varieties should be simpler than other crops like soy or corn, which took years to be accepted in Brazil, as cane is not used directly as food.
About half of Brazil's almost 500 million tonne cane crop is turned into ethanol. Sugar, which accounts for the rest of the crop, does not contain any DNA or protein to be considered as a GMO product.
(Reporting by Inae Riveras; Editing by David Gregorio)
Publicado por
Agência de Notícias
às
5.3.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil May Keep Interest Rate at 11.25% as Inflation Slows
By Andre Soliani
March 5 (Bloomberg) -- Brazil's central bank will probably keep the overnight rate unchanged at a record low for a fourth straight meeting as policy makers bet inflation will slow to target.
All 31 economists surveyed by Bloomberg expect policy makers, led by bank president Henrique Meirelles, to keep the benchmark rate at 11.25 percent. Monthly inflation, as measured by the benchmark IPCA index, slowed in January to 0.54 percent from 0.74 percent a month earlier.
``The bank can wait a bit longer to better assess the situation,'' said Marcelo Salomon, chief economist at Sao Paulo- based Unibanco SA. ``Inflation has cooled in the first two months of the year, easing pressure for a rate increase.''
The central bank in October snapped Brazil's longest cycle of monetary easing since at least 1999 after higher food prices coupled with the fastest economic expansion in more than three years raised concern that inflation would overshoot policy makers' 4.5 inflation target.
Economists such as Robert Padovani at WestLB AG in Sao Paulo say the retreat of monthly inflation in the beginning of this year signals that a surge in prices in December was ``temporary.''
Food, Demand
Annual inflation in Brazil has quickened from an eight-year low of 2.96 percent last March to 4.74 percent through mid- February. Since January, the 12-month inflation rate has persistently exceeded mid-point of the central bank's target of 4.5 percent plus or minus 2 percentage points.
Meat and milk prices were the main driver of inflation in the second half of last year, Padovani, a senior strategist for the German state-owned bank, said. Food prices in 2007 jumped 10.8 percent, the most in five years, fueled by rising worldwide consumer demand for commodities.
Monthly food price inflation decelerated to 1.52 percent in January from a five-year high of 2.06 percent in December.
``When we face an overall quickening of prices, we don't see a sudden reverse,'' Padovani said. He forecast that the central bank will have room to resume rate reductions in the third quarter.
Still, other economists such as Salomon say that inflation rates remain ``uncomfortably'' high to justify a cut, especially in light of strong domestic consumer demand.
Record-low interest rates coupled with record bank lending has stoked a surge in demand for consumer goods such as home appliances and cars in Latin America's No. 1 economy. Retail sales last year jumped 9.6 percent, the biggest gain since the national statistic agency started the current series in 2001.
Global Context
In an expanding economy, it's easier for companies to pass along higher production costs to consumers, which increases the odds that rising prices will spread across the economy, said Salomon, who expects the bank to hold rates through year-end.
While unanimous in forecasting that the central bank will pause, economists are split over the direction of monetary policy in the months ahead, Tony Volpon, chief economist at CM Capital Markets in Sao Paulo, said.
He forecast the bank will raise rates as early as June.
``We are seeing a worldwide inflationary process,'' Volpon says. ``The U.S. clearly made an option for inflation and that will affect everyone.''
The Federal Reserve has cut the U.S. benchmark interest rate by 2.25 percentage points since September, to 3 percent. Fed Chairman Ben Bernanke last week indicated policy makers are ready to lower interest rates further to revive the world's biggest economy as banks make it tougher to borrow.
Salomon says the Brazilian central bank's ability to further cut interest rates, the highest in the region, will hinge on the international circumstances.
Publicado por
Agência de Notícias
às
5.3.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil Real Falls on U.S. Recession Concerns, Stock Declines
By Adriana Brasileiro
March 4 (Bloomberg) -- Brazil's real weakened as concern that the U.S. economy is sliding into recession curbed demand for higher-yielding, emerging-market assets.
The real fell 0.8 percent to 1.6859 per dollar at 3:55 p.m. New York time, after most trading in Brazil had ended, following declines in U.S. stock markets that came after Federal Reserve Chairman Ben S. Bernanke urged banks to write down more mortgages.
``Markets are under the influence of a lot of turbulence right now and it's very risky to make short-term bets on the direction of local assets,'' said Mauro Cunha, investment director and partner at Maua Investimentos in Sao Paulo, which has more than $1.3 billion under management.
The real rose as much as 0.5 percent to 1.6640 per dollar earlier. It touched 1.6630 per dollar on Feb. 27, the strongest since May 1999, during a nine-day rally.
Brazil's benchmark Bovespa index declined as much as 2.7 percent, cutting into demand for reais, after state-controlled oil company Petroleo Brasileiro SA reported a drop in earnings yesterday.
The yield on Brazil's zero-coupon bond due in January 2009 was little changed today at 11.78 percent, according to Banco Votorantim SA.
Publicado por
Agência de Notícias
às
5.3.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
'Guerra fiscal é parte do jogo', diz relator da reforma tributária
Picciani adianta que considera inconstitucional pontos que signifiquem ameaça à autonomia dos Estados
Estado de São Paulo / Denise Madueño
05/03/2008
O relator da proposta de reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), adiantou que vai considerar inconstitucional qualquer ponto do projeto que significar uma ameaça à autonomia dos Estados. Ele disse que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é de responsabilidade dos Estados e cabe a eles legislarem sobre a questão. "No País federativo a guerra fiscal faz parte do jogo. Unificar o ICMS é tirar competência dos Estados a quem cabe fazer a legislação (desse imposto)", afirmou Picciani.
"Quero ver como a proposta está escrita no projeto. Vamos ter de encontrar uma forma sem ferir essa questão constitucional", completou. O relator ressaltou que, como recebeu a função hoje, ainda não tinha lido o projeto de forma detalhada. "Vou ser rigoroso. Não vou aceitar propostas que firam o pacto federativo, que firam a autonomia dos Estados", antecipou. Ele ainda vai definir se pedirá ou não a realização de audiências públicas. "Se a redação que foi dada resolver essa questão, apresento logo o meu parecer", disse. No caso contrário, Picciani vai pedir que a comissão ouça constitucionalistas e os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e da Justiça, Tarso Genro. Picciani afirmou que pretende concluir o seu relatório no prazo máximo de um mês.
Picciani foi indicado relator do projeto pelo presidente da CCJ, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os dois pertencem a um mesmo grupo político. No ano passado, Picciani era o presidente da CCJ e indicou Cunha para relatar a proposta de emenda constitucional que prorrogava a CPMF. Cunha concluiu seu parecer depois de reclamações de governistas de que ele estava adiando o relatório e usando a função para que o PMDB conseguisse cargos no Executivo.
Além de relator da reforma tributária, Picciani é responsável por outros dois projetos que mexem com interesses do governo. Ele é o relator da comissão especial que estuda limites e mudanças na edição de medidas provisórias pelo presidente da República e do projeto que estabelece as novas regras para as agências reguladoras. "Tenho um bom trânsito na bancada, tanto na do Rio de Janeiro como em todo o PMDB, e auto-avalio que tive desempenho satisfatório nas funções que exerci", disse, ao ser questionado porque conseguia tantas funções relevantes na Câmara.
Publicado por
Agência de Notícias
às
5.3.08
Marcadores: Tributária
Real forte muda empresas, que cobram política industrial
Reuters
05/03/2008
A indústria eletroeletrônica brasileira avalia que já fez o que podia para contornar o real valorizado e continuar exportando. Agora, prevendo déficit comercial do setor de US$ 20 bilhões em 2008, diz que é hora de o governo adotar uma política industrial que garanta condições de competitividade iguais às de outros países.
"Um setor que tem déficit crônico como o nosso tem a obrigação de apontar para o governo as oportunidades de ocupar este mercado", afirmou o empresário Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), representante de um setor que movimentou mais de R$ 110 bilhões em 2007.
"Não vamos pedir proteção nenhuma para a indústria instalada no Brasil. Não queremos ser chamados de 'órfãos do velho modelo'. Queremos condições de igualdade", declarou, ao apresentar um documento chamado "Propostas para uma nova política industrial, tecnológica e de comércio exterior".
As sugestões foram discutidas com especialistas do BNDES e de outros órgãos oficiais, segundo Barbato, que fez questão de valorizar a iniciativa do governo de lançar - espera-se para ainda este mês - uma política industrial. A expectativa da Abinee é de que pelo menos a proposta de desoneração de encargos trabalhistas para os exportadores de software faça parte do pacote.
"Existe um diálogo", comentou o empresário, elogiando a atuação do ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e do presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Por outro lado, Barbato não poupou crítica ao governo Fernando Henrique Cardoso, lembrando que à época se alegava que "a melhor política industrial era não ter política industrial".
Sócio da Cerâmica Santa Terezinha, o presidente da Abinee abriu os bastidores dos esforços feitos recentemente para continuar exportando seu único produto: isoladores elétricos de vidro e cerâmica, frente à valorização do real de 26% nos últimos 12 meses.
Na ânsia de reduzir custos, ele baixou a guarda e mudou, por exemplo, a matriz energética da fábrica, em Pedreira, interior de São Paulo, de gás liquefeito de petróleo para gás natural. "Resisti o quanto pude", admitiu, diante do momento delicado de abastecimento de gás natural para a indústria.
Considerando os ganhos de produtividade, a recuperação de preço dos bens exportados e a moeda forte, ainda assim a fatia das vendas externas no faturamento da Cerâmica Santa Terezinha encolheu de 40% para 27% no ano passado.
"Houve mudanças muito violentas no processo produtivo das empresas. Não se esperava que a indústria fosse capaz de fazer tantas mudanças para manter o retorno com as exportações", disse o empresário. "Graças aos ganhos de produtividade, tenho mais condições de continuar concorrendo", afirmou.
Com o dólar abaixo de R$ 1,70, a indústria está no limite da compensação cambial por ganho de produtividade decorrente de redução de custos, avalia o gerente do departamento de economia da Abinee, Luiz Cezar Rochel, membro da equipe técnica que organizou as propostas de política industrial da associação.
"As exportações estão estáveis e as importações, crescendo. A indústria atua para reduzir custos, mas isso tem um limite", afirmou. "Outras iniciativas, como custo menor de mão-de-obra e de infra-estrutura, começam a ganhar mais importância agora do que quando o dólar estava a R$ 2", disse.
O assessor-econômico da Abinee, Carlos Cavalcanti, que também integrou a equipe técnica, justificou a necessidade de uma política industrial "que garanta qualidade à produção, com ganhos de produtividade que compensem a política cambial".
A redução da carga tributária, é claro, está contemplada nas propostas do setor, que defende, por exemplo, a desoneração da folha de pagamentos de empresas de mão-de-obra intensiva. A adoção dessa medida está condicionada pelo governo à aprovação da reforma tributária no congresso.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Merrill sees Brazil interest rate supporting real
Fri Feb 29, 2008 4:28pm EST
By Elzio Barreto
SAO PAULO (Reuters) - Brazil's real will remain "well anchored" in 2008 as high domestic interest rates lure overseas funds, offsetting an expected current account deficit this year, Merrill Lynch & Co's head of global currency strategy said in an interviewed.
The real BRBYmay strengthen to 1.6 per dollar in March before weakening toward 1.8 per dollar by the end of 2008, said Daniel Tenengauzer, head of global currency strategy at Merrill Lynch. The currency, which gained 20 percent in 2007 and is up 5.5 percent so far this year, traded at 1.686 on Friday.
Brazil's real interest rate, or the rate discounted for inflation, is among the highest in the world at 6.5 percent, luring fixed income investments.
Dollar inflows into local bonds and derivatives should help support the real even as the country posts its first current account deficit in six years in 2008, Tenengauzer said in an interview.
"Given where the current account is, given how high real interest rates are, the combination of these two make the currency still quite exciting," he said.
"Unless the current account really deteriorates a lot between now and the end of the year, the currency should remain very well anchored," he said.
The central bank forecast Brazil will post a $3.5 billion current account deficit in 2008, compared with a surplus of $3.35 billion last year and a surplus of nearly $14 billion in 2005. The expected deficit this year is not a concern because Brazil is growing at a robust pace and needs imports of machinery and consumer goods, Tenengauzer said.
INTEREST RATES
Brazil's central bank is expected to keep the Selic overnight lending rate at 11.25 percent next week for a fourth straight monetary policy meeting in order to keep inflation at bay, according to a Reuters survey of 29 economists.
Brazil's stable interest rate contrasts with a decline in borrowing costs in the United States and expectations of rate cuts in Europe. That raises the appeal of the real to carry-trade investors who borrow in currencies with low funding costs such as the Japanese yen to buy high-yield assets.
"It's not about the carry trade, it's about how much you get remunerated for the risks that you're taking," Tenengauzer said. "In Brazil I'm getting remunerated with the second highest real interest rate in the world for a country that is effectively in balance."
Still, Merrill Lynch expects the real to lose some steam by the end of 2008 as Brazil's trade surplus slips and the central bank cuts borrowing costs.
"We do believe that the real will weaken toward the end of the year but we don't see that as the end of the world," Tenengauzer said. "We still see this as a good environment for the Brazilian real, at least for the next few months."
(Editing by Jonathan Oatis)
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.3.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Argentina defende integração regional energética
Rodrigo Postigo
03/03/2008
O governo argentino ratificou, hoje, a necessidade de uma integração sul-americana para unir esforços e evitar problemas no abastecimento de energia, frente ao crescimento da economia da região e à chegada de um forte inverno.
Na abertura das sessões ordinárias do congresso, a presidente Cristina Kirchner exortou o trabalho em conjunto dos governos de Brasil, Bolívia, Chile, Venezuela, Uruguai e Paraguai para evitar maiores dificuldades.
"Por ser um problema mundial de escassez de energia devemos abordar a questão com muita seriedade. Temos clara ciência de que a integração regional é o único caminho possível", afirmou a presidente.
Em meio a dúvidas de empresários argentinos, Kirchner reiterou que não haverá problemas de abastecimento de energia no próximo inverno, ao contrário do que ocorreu em anos anteriores, quando diversas indústrias sofreram cortes no fornecimento de gás para evitar maiores problemas aos domicílios.
"Teremos mais energia para enfrentar o próximo inverno, sem riscos para nossa produção e para nossos investidores", enfatizou a presidente
Arrecadação do ISS aumenta e tributo passa a ser alvo de disputas fiscais
Valor Econômico
03/03/2008
Como reflexo da ampliação da lista de serviços tributáveis e da maior eficiência na fiscalização do Imposto Sobre Serviços (ISS), a discussão do tributo municipal, que mal aparecia nas contingências fiscais das empresas, generalizou-se em balanços de alguns segmentos. Nos bancos, o imposto é o alvo de contingências de valores cada vez mais representativos. Instituições como Bradesco, Santander, Itaú, Unibanco e Banco do Brasil destacam as discussões com o ISS.
No grupo Bradesco, por exemplo, os processos judiciais e administrativos sobre o ISS somam o que é considerado pelo banco a principal discussão envolvendo risco de perda. No balanço de 2007, é a única contingência mencionada expressamente, com valor de R$ 161,27 milhões.
No Banco Santander, a discussão do ISS no consolidado equivale a R$ 69,52 milhões, valor que ultrapassa o de outras discussões tributárias importantes, como a cobrança do adicional de 10% do FGTS, que vale R$ 55,43 milhões. O valor do litígio de ISS já chega muito perto da ação judicial relacionada aos reflexos do expurgo inflacionário do Plano Verão, que envolve R$ 81,65 milhões.
Na holding financeira do Itaú, o assunto também é relevante. Os autos de infração emitidos por vários municípios somam R$ 129,6 milhões em ISS e estão entre as seis discussões tributárias mais importantes entre as consideradas de perda possível. Esse tipo de litígio não requer provisão, mas obriga as companhias abertas à divulgação em balanço.
Os destaques nos balanços dos bancos não são por acaso. O avanço do ISS, cuja arrecadação consolidada cresceu acima do ICMS recolhido pelos Estados nos últimos anos, concentrou-se em alguns segmentos, entre eles o bancário.
No município de São Paulo, o recolhimento de ISS dos bancos é classificado em dois segmentos. Um deles é o bancário, financeiro e securitário, que representa hoje 12,8% da arrecadação total do tributo. A outra parte, explica Ronilson Bezerra Rodrigues, diretor do departamento de arrecadação e cobrança da Secretaria de Finanças de São Paulo, fica classificada no ISS pago sobre agência, corretagem e intermediação financeira.
“Essa classificação reúne várias atividades, mas a arrecadação predominante é da intermediação financeira, como operações de câmbio dos bancos, por exemplo”, diz Rodrigues. Esse setor respondeu, no ano passado, por 13,9% da arrecadação total do ISS paulistano. Em 2006, esses serviços recolheram 11,1%, o que aponta um aumento de 2,8 pontos percentuais em uma arrecadação com alta nominal de 18% no período.
Para os tributaristas, contribuiu para o quadro a ampliação da legislação do ISS, que passou a permitir expressamente a cobrança do imposto sobre novos serviços a partir de 2004. Entre eles, vários serviços bancários que não estavam expressamente listados como tributáveis, como compensação de cheques e abertura de contas, explica a advogada Fernanda Possebon Barbosa, do Braga & Marafon.
Paralelamente, explica o advogado Júlio de Oliveira, as prefeituras seguiram o exemplo da União e dos Estados e tornaram suas máquinas de arrecadação e fiscalização mais eficientes. “Esse movimento aconteceu não somente nas capitais, mas também em municípios menores. O ISS, que praticamente não existia, passou a ser importante para as prefeituras e também para os prestadores de serviços”, conta.
A cobrança mais eficiente dos municípios suscitou um aumento de discussões administrativas e judiciais relacionadas ao ISS em vários segmentos de prestação de serviços. No setor bancário, considerado combativo pelo fisco em geral, isso se destacou.
Fernanda aponta a discussão sobre o local de prestação de serviço, muito propícia ao setor bancário, cujo atendimento se faz por uma rede pulverizada de agências. “A discussão sobre o ISS devido no município de atendimento bancário ou no local onde está localizado o setor de compensação é um exemplo.” Esse é exatamente o caso do grupo Bradesco, que questiona o ISS cobrado sobre leasing por municípios diversos daqueles nos quais a empresa se considera efetivamente instalada e para os quais o imposto é recolhido.
Outra discussão comum é em relação ao que pode ou não ser considerado como prestação de serviços, caso de autuações ou processos com cobranças de vários municípios contra o Itaú e o Santander. Essa discussão acontece não só porque o serviço não está expressamente previsto na atual lista de ISS, mas também porque, mesmo estando no rol, não pode ser classificado como serviço no entendimento dos prestadores.
“A abertura de contas é considerada prestação de serviços tributável, mas isso é questionável porque essa é uma operação inerente à atividade do banco, mas não é uma prestação de serviços. O banco não abre contas para outras instituições financeiras e não há prestação de serviços para si mesmo”, argumenta Fernanda.
Muitas vezes os prestadores conseguem ganhar a discussão, diz Oliveira, mas os municípios, a exemplo da União e dos Estados, têm preferido autuar e garantir a possibilidade de transformar o litígio numa arrecadação futura.
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.3.08
Marcadores: Tributária
Bovespa Beats Biggest Stock Markets on Brazil Consumers, Steel
By Michael Patterson and Alexander Ragir
March 3 (Bloomberg) -- Brazil's Bovespa Index is beating the biggest stock markets this year on the fastest retail sales growth since at least 2001 and rising global demand for the country's metals, oil and sugar.
The Dow Jones Industrial Average, Japan's Nikkei 225 Stock Average, the U.K.'s FTSE 100 Index and benchmarks from the six other largest equity markets fell more than the Bovespa, which lost 0.6 percent so far this year, according to data compiled by Bloomberg. The Bovespa gained 6.7 percent in February, the best among the biggest markets' indexes, and Brazil's market value rose above $500 billion, surpassing China as the largest emerging market, MSCI Inc. data compiled by Citigroup Inc. show.
The 64-member index overtook the Dow average, the best performer in January, led by gains in Gerdau SA, Brazil's biggest steelmaker, and Cia. de Bebidas das Americas, the country's largest brewer. The Bovespa trades at 14.8 times its members' reported profit, compared with 15.9 for the MSCI Emerging Markets Index, data compiled by Bloomberg show.
``We still see plenty of upside for these stocks,'' said William Landers, a fund manager at BlackRock Inc. in Plainsboro, New Jersey, who invests about 70 percent of the $7.8 billion in Latin American assets he manages in Brazil. ``Brazil still looks very attractive from a valuations perspective.''
Net Creditor
Brazil became a net foreign creditor for the first time this year, inflation dropped to a seven-month low in February and the nation's benchmark interest rate is at a record low 11.25 percent following two years of cuts. Bank lending grew 27 percent in December from a year before, the fastest pace in 12 years, helping spur demand for cars, homes and furniture, according to Brazil's central bank.
The nation's currency, the real, strengthened to the highest in nine years against the dollar last week. The real rose about 4 percent against the U.S. currency this year, boosting dollar-based returns on the Bovespa to 4.5 percent, also the best among the world's 10 biggest equity markets.
Investors may be underestimating the possibility of higher interest rates in Brazil and a slowdown in earnings growth should the U.S. slip into a recession, according to Geoffrey Dennis, a New York-based Latin America equity strategist at Citigroup. Brazilian shares are expensive, Dennis wrote in a Feb. 25 research note.
The Bovespa's price-to-earnings ratio increased 7 percent last month and is up 27 percent since the end of 2005.
`Priced In'
``There's still a lot of positive things going on, but it is much more priced in than it had been historically,'' said David Lazenby, who oversees $6 billion in emerging-market equities and manages the Legg Mason Emerging Markets Trust from Boston. Lazenby reduced his holdings in Brazil at the beginning of the year.
Growth in Brazil will weaken and the economy is expanding at about half the rate of larger markets including China, according to economists in a Bloomberg survey conducted Nov. 21 to Dec. 5. Brazil's gross domestic product may expand 4.4 percent in 2008, down from 4.9 percent last year, the survey said.
Morgan Stanley, the third-biggest U.S. securities firm by market value, estimates Brazilian companies will report 21 percent earnings growth this year, compared with 16 percent growth in emerging markets as a whole.
Porto Alegre-based Gerdau climbed 6.4 percent this year on expectations earnings will rise as the company secures supplies of iron ore. Morgan Stanley estimates global steel prices will rise 19 percent in 2008.
Petrobras Rallies
Petroleo Brasileiro SA rebounded 23 percent from a three- month low on Jan. 21 as crude futures climbed to a record $103.05 a barrel in New York last week and the company discovered a natural-gas field that may be large enough to meet domestic demand. Preferred shares of the Rio de Janeiro-based state-controlled oil company account for about 13 percent of the Bovespa's value and helped the index rally from a 2008 decline of as much as 16 percent.
Cosan SA Industria e Comercio, the world's biggest sugar- cane processor, advanced 39 percent this year on rising demand for sugar-based ethanol as a substitute for gasoline. Sugar prices rose 32 percent in 2008. Cosan is based in Piracicaba.
Companies catering to the domestic market also are gaining. Ambev, the Sao Paulo-based unit of Belgium's InBev NV, said last week that fourth-quarter profit excluding some expenses climbed 20 percent as Latin American customers bought more beer and soft drinks. The company's shares climbed 8.5 percent this year.
Cyrela Brazil Realty SA Empreendimentos e Participacoes, Brazil's largest real estate company, rose 12 percent in 2008 after the company raised a revenue forecast and Goldman Sachs Group Inc. advised clients to buy the stock because of ``pent-up demand for homes'' in Brazil. Cia. Brasileira de Distribuicao Grupo Pao de Acucar, the biggest Brazilian food retailer, has gained 7 percent.
``Domestic demand is taking off,'' said Geoffrey Pazzanese, who helps manage $44 billion at Federated Investors Inc. in New York and is ``overweight'' Brazil.
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.3.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil, Colombia, Mexico: Latin American Currencies Preview
By Alex Lange
March 3 (Bloomberg) -- The following events and economic reports may influence trading in Latin American local bonds and currencies today. Bond yields and exchange rates are from the previous session.
Brazil: The national surplus probably swelled to $1.4 billion in February, up from the $944 surplus reported in the previous month, according to the median forecast of 16 economists surveyed by Bloomberg.
The Trade Ministry will release the data today at 9:00 a.m. New York time.
The real fell 1.3 percent to 1.6905 per dollar.
The yield on the zero-coupon, real-denominated bond due in January 2009 fell 1 basis points or 0.01 percentage point, to 11.83 percent, according to Banco Votorantim SA.
Colombia: President George W. Bush signed a measure on Feb. 29 to extend trade benefits allowing Colombia, Peru, Ecuador and Bolivia to send most exports to the U.S. duty-free.
The extension, through the end of 2008, was approved last week by both houses of Congress without objection. The trade preferences, which have been in place since the early 1990s, are meant to encourage poor farmers in those nations to switch from coca production to flowers, asparagus or other legal crops.
The peso was little changed at 1839.1 per dollar.
The yield on Colombia's benchmark 11 percent bond due July 2020 rose 18 basis points, to 11.56 percent according to Colombia's stock exchange.
Mexico: Futures traders increased their bets that the Mexican peso will gain against the U.S. dollar, figures from the Washington-based Commodity Futures Trading Commission showed on Feb. 29.
The difference in the number of wagers by hedge funds and other large speculators on an advance in the peso compared with those on a drop, known as net longs, rose to 125,334 on Feb. 26, from 116,507 a week earlier.
The peso fell 0.37 percent to 10.7136 per dollar.
The yield on Mexico's 10 percent bonds due in December 2024 fell 4 basis points, to 7.588 percent according to Banco Santander SA.
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.3.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Fazenda prevê renúncia fiscal de R$ 42 bilhões com reforma tributária
Agência Brasil / Paulo Montoia
03/03/2008
O Ministério da Fazenda prevê que a União vai deixar de arrecadar R$ 42 bilhões em contribuições e impostos se for aprovada a proposta de reforma tributária enviada ao Congresso na semana passada. O objetivo dessa renúncia fiscal é estimular o aumento das contratações de trabalhadores, da produção e das exportações. O governo espera compensar essa perda com a arrecadação proporcionada pelo crescimento econômico e o combate à sonegação de impostos.
A estimativa e a expectativa foram expostas pelo secretário de Política Econômica, Bernard Appy, ao apresentar a proposta aos empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e à imprensa. A arrecadação em 2007 foi de R$ 615,043 bilhões.
A proposta enviada ao Congresso unifica impostos e propõe a redução ou eliminação de tributos. De acordo com Appy, o governo estima que deixará de arrecadar R$ 24 bilhões com a desoneração, para as empresas, das folhas de pagamentos de trabalhadores registrados; outros R$ 13 bilhões com a desoneração dos investimentos; e R$ 5 bilhões com a desoneração dos investimentos empresariais em produção. O decréscimo da arrecadação, definido como o custo da transição, se dará em etapas ao longo do período de 2010 a 2016.
Segundo a cartilha da reforma, a tributação às empresas sobre a folha de pagamento dos empregados varia de 42,3% a 50,8%. O governo pretende desvincular da folha salarial as contribuições que não têm ligação direta com o trabalho, como uma taxa de 0,2% para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a contribuição de salário-educação, de 2,5%.“Nós estamos propondo uma redução de 6 pontos percentuais da contribuição patronal sobre a folha, que passaria de 20% para 14%, começando no segundo ano após a aprovação da reforma e indo até o sétimo ano, ou seja, em princípio, de 2010 a 2015. E o que tem no texto da reforma é que é obrigação do governo federal enviar um projeto de lei estabelecendo a desoneração da folha salarial 90 dias após a aprovação da reforma. Com a extinção da contribuição de salário-educação, neste caso substituída por um aumento no IVA Federal [Imposto Sobre o Valor Adicionado], estamos aumentando para 8,5% a desoneração da folha salarial”, afirmou Appy.
O secretário explicou como se daria a desoneração das exportações. "Primeiro, com a transição para o destino, nós eliminamos a resistência dos Estados a ressarcir créditos de ICMS que foram pagos em outros estados. Segundo, estamos propondo o sistema de compensação de débitos e créditos que vai ser factível a partir do funcionamento da nota fiscal eletrônica e da escrituração fiscal digital. Os dois estão juntos".
A idéia, explica Appy, é que empresas que têm créditos acumulados possam, nesse sistema, trocá-los com empresas que têm débitos, seja de IVA Federal, seja de ICMS. "No final desse processo, nós vamos ter a desoneração completa das exportações e, no que diz respeito aos tributos federais, daqui a uns três anos já teremos condições de implantar esse sistema”.
Para desonerar os investimentos, o governo oferece reduzir para zero o prazo que as empresas têm de esperar atualmente "para apropriação dos créditos de ICMS para a compra de máquinas e equipamentos, ao longo do período de transição, de 2010 a 2016, e também a redução de 24 meses para zero do prazo de PIS-Cofins”, explica o secretário de Política Econômica.
Publicado por
Agência de Notícias
às
3.3.08
Marcadores: Tributária
Kirchner pede igualdade com Brasil em balança comercial
Rodrigo Postigo
03/03/2008
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pediu "eqüidade" na balança comercial com o Brasil, num momento em que seu país acumula déficit histórico com o mercado brasileiro.
"Temos que entender, nós e nosso principal sócio, o Brasil, com quem temos um déficit de US$ 4,3 bilhões, que (esta dívida) aumentou 17% frente ao ano passado", disse. "Qual é a solução? Conversei sobre isso com o presidente Lula e a saída é conseguir um equilíbrio razoável na balança através de maior integração e maior grau de complementaridade entre todas as indústrias, principalmente a indústria automotiva. Esse setor explica até 50% do déficit da balança comercial".
Segundo ela, a integração tem que ser vivida "por todos os setores" que a conformam, "de uma maneira igual para que possa trazer benefícios para todos os setores e não só para uns", afirmou. Cristina defendeu a entrada da Venezuela no Mercosul, destacando que o país presidido por Hugo Cháves é "decisivo" para a equação energética da região.
"Não é questão de simpatia pessoal ou de amiguismo político. É simplesmente um exercício de racionalidade para integrar e fechar, definitivamente, a equação energética na América Latina", disse.
É a primeira vez que a presidente argentina critica o déficit comercial de seu país com o Brasil - fato que vem ocorrendo a quatro anos consecutivos, segundo dados oficiais.
Após a reunião, há uma semana, em Buenos Aires, com os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Evo Morales, da Bolívia, Cristina Kirchner se referiu ao encontro realizado para discutir a escassez de gás boliviano para atender a demanda dos três países.
"(Essa discussão) não se refere só à administração e o uso racional (de energia) porque estamos absolutamente interconectados. Do mesmo modo que Bolívia vende gás para a Argentina para o Brasil, nós devolvemos em botijões ao Paraguai e a Bolívia."
"E do mesmo modo que o Brasil nos vende energia elétrica, nós lhe devolvemos gás através de Uruguaiana que eles convertem em energia elétrica. Da mesma maneira que mandamos energia elétrica ao Uruguai, ele também nos devolve energia e nós mandamos gás ao Chile", afirmou.
Para Cristina, tentou-se mostrar que a escassez energética é um problema só da Argentina. Mas para ela esse é um problema da região e do mundo em geral.
"E nós estamos no mundo e na região. Portanto, devemos abordar a questão com seriedade e tranqüilidade", declarou. Cristina Kirchner disse ainda que, apesar do interesse de cada país, ela espera "responsabilidade" de cada um dos presidentes da região.
"Mas o certo é que a racionalidade e o acordo terão prioridade entre todos que têm responsabilidade na direção dos Estados que compõem a América do Sul", disse.
"Confio, plenamente, na responsabilidade do presidente do Brasil, da Bolívia, de nós mesmos, do Chile e do Uruguai", afirmou.
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Brazil real, stocks firm after Bernanke testimony
Thu Feb 28, 2008 4:28pm EST
(Updates to close)
SAO PAULO, Feb 28 (Reuters) - Brazil's currency and stocks closed marginally firmer on Thursday in volatile trading after U.S. Federal Reserve Chairman Ben Bernanke raised concern over the health of some banks because of the housing sector woes.
The Bovespa index .BVSP of the Sao Paulo Stock Exchange gained 0.09 percent to 65,555.08 points, helped by a rise in stocks of mining giant Vale, while Wall Street shares fell after Bernanke told a Senate committee there probably will be bank failures as the housing slump takes its toll.
Brazil's real BRBY
"The trend (for the exchange rate) is to strengthen more," said Marcos Forgione, a analyst at the Hencorp Commcor brokerage.
Interest-rate futures <0#dij:> on the BM&F commodities and futures exchange in Sao Paulo edged higher.
On the stock market, Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research), the second most heavily-weighted stock in the index, rose 2.24 percent to 52.5 reais. Talks between Vale to take over rival Xstrata hit an impasse, a source close to the situation said. For details see [ID:nL28684659].
The takeover of Xstrata would increase Vale's debt.
Vale reports fourth-quarter results after the close of markets on Thursday and analysts surveyed by Reuters expect a 44 percent jump in US GAAP net income from a year earlier.
State oil company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research) -- the Bovespa's main heavyweight -- rose 0.53 percent to 86.15 reais as crude prices surged nearly 3 percent to an all time high above $102 a barrel in New York.
Brewer AmBev (AMBV4.SA: Quote, Profile, Research) rose 2.66 percent to 146.8 reais. The company, part of the world's biggest brewer InBev, said on Thursday its fourth-quarter net income edged 4.1 percent lower to 1.13 billion reais because of foreign exchange losses on investments in units outside of Brazil.
Telecoms group Oi Participacoes (TNLP4.SA: Quote, Profile, Research) edged up 0.11 percent to 44 reais. The company said on Thursday its fourth-quarter profit jumped 48.6 percent and grew by 80 percent for the year of 2007, buoyed by strong growth in its mobile and broadband Internet business.
Vivo (VIVO4.SA: Quote, Profile, Research), Brazil's biggest wireless phone company, tumbled 5.02 percent to 10.6 reais. Portugal Telecom's Chief Executive Henrique Granadeiro said the company has no plans to sell its stake in Vivo, which it co-owns with Spain's Telefonica. (Reporting by Elzio Barreto and Silvio Cascione; Editing by Diane Craft)
Publicado por
Agência de Notícias
às
29.2.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil February Inflation Slows, Allays Rate Concern (Update2)
By Andre Soliani and Telma Marotto
Feb. 28 (Bloomberg) -- Brazil's broadest inflation index fell to a seven-month low in February, allaying concern that the central bank will need to increase interest rates to keep prices under control.
Consumer, construction and wholesale prices, as measured by the IGP-M, rose 0.53 percent in February compared with a 1.09 percent rise in January, the Rio de Janeiro-based Getulio Vargas Foundation said today in a report on its Web Site. The February rate was the lowest since a 0.28 percent climb in July.
``Recent benign inflation figures postpone expectations that the central bank could raise rates,'' said Marcelo Carvalho, senior economist for Morgan Stanley in Sao Paulo. ``Inflation has clearly decelerated, and the price hike at the turn of the year didn't sustain itself.''
The central bank halted its longest cycle of monetary easing in October as policy makers sought to better gauge whether an inflation pickup was temporary. Annual inflation as measured by the benchmark IPCA index surged from an eight-year low of 2.96 percent in March to 4.56 percent in January.
Carvalho said he thought that it would be premature for the central bank to resume rate reductions. He expects room for further monetary policy easing in the fourth quarter.
Wholesale
Rising wholesale and consumer food prices, which fueled inflation in previous months, decelerated in February, according to Getulio Vargas Foundation.
Wholesale agricultural prices rose 0.23 percent in February, down from 2.31 percent in January. Consumer food prices rose 0.21 percent in February compared with a 2.25 percent jump a month-earlier.
Consumer price inflation in the month through mid-February, as measured by the government's benchmark IPCA-15 index, decelerated to 0.64 percent from 0.74 percent in mid-January, the national statistic agency said in a Feb. 26 report.
In a separate report by the national statistic agency, unemployment rose to 8 percent in January from a six-year low of 7.4 percent in December. The increase was expected as companies shed temporary Christmas staffing.
Still, unemployment in January was lower than the 9.3 percent rate a year-earlier.
The real weakened to 1.6762 per dollar at 11:18 a.m. New York time. Brazil's currency yesterday touched 1.6630 per dollar, the strongest since May 1999. The currency has gained 26 percent in the past 12 months, the biggest increase among the 16 major currencies against the dollar.
Publicado por
Agência de Notícias
às
29.2.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
UPDATE 1-Bernanke backs lower tariff on Brazil ethanol
Thu Feb 28, 2008 12:03pm EST
(Adds Bernanke's comments)
WASHINGTON, Feb 28 (Reuters) - Federal Reserve Chairman Ben Bernanke said on Thursday he favored cutting high tariffs on Brazilian ethanol to help take pressure off food prices.
"As you know, I favor open trade and I think allowing Brazilian ethanol, for example, would reduce costs in the United States," Bernanke told the Senate Banking Committee.
Most of the ethanol made in the United States comes from corn, and domestic production is protected from sugar-based Brazilian ethanol by a steep tariff.
Bernanke said it was hard to say how much current strong demand for ethanol was boosting food prices.
"But it is the case that a significant portion of the corn crop is being diverted to ethanol, which raises corn prices," Bernanke told the panel.
"And there's some knock-on effects. For example, some soybean acreage has been moved to corn production, which probably has some effect on soybean prices. So there is some price effect on foodstuffs coming through the conversion to energy use," Bernanke said. (Editing by Jan Paschal)
Publicado por
Agência de Notícias
às
29.2.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Reservas internacionais sobem para US$ 190,490 bilhões
Rodrigo Postigo
29/02/2008
As reservas brasileiras internacionais avançaram em US$ 1,058 bilhão ontem, no conceito de liquidez internacional, segundo o Banco Central (BC). Com isso, o total das reservas brutas passou de US$ 189,432 bilhões para US$ 190,490 bilhões.