segunda-feira, 30 de junho de 2008
A força interior
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Agência de Notícias
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30.6.08
Marcadores: Economia, Governança, PODCAST
Brazil's Industrial Slowdown May Help Central Bank: Week Ahead
By Katia Cortes
June 30 (Bloomberg) -- Brazil's industrial production probably slowed in May, reducing pressure on the central bank to quicken the pace of interest rate increases.
Industrial output data, scheduled for release tomorrow, may show rising inflation is slowing consumer demand by eroding wages. Production growth probably eased in May to 4 percent after a 10.1 percent jump in April, according to the median estimate of 11 economists surveyed by Bloomberg.
``Rising inflation led to a drop in consumer income, so sales and production are slowing,'' Juan Jensen, an economist with Sao Paulo-based Tendencias Consultoria Integrada said in a telephone interview from Sao Paulo. ``Slower output gives a positive sign to policy makers.''
The central bank will raise the benchmark interest rate by half a percentage point in July to 12.75 percent to stem quickening inflation, according to a bank survey of about 100 economists published June 23. Consumer prices jumped 5.58 percent in the 12 months to May, the most since January 2006 and more than the 4.5 percent target for the fifth straight month.
Barclays Capital analysts said earlier this month the central bank may raise rates by three-quarters of a percentage point in July and in September. Policy makers raised rates in April and in June by half a point each time.
President Luiz Inacio Lula da Silva said in a Bloomberg Television interview June 26 in Brasilia his government ``won't allow inflation to come back in Brazil'' and the government would take additional measures to help the central bank rein in inflation if necessary.
Surplus Increase
Lula last month ordered an increase in the budget surplus before interest payments to 4.3 percent of gross domestic product from 3.8 percent to prevent public spending from fueling demand and prices.
Today, Brazil's central bank will release its weekly survey of indicators with estimates of about 100 economists. The National Monetary Council is scheduled to announce the country's inflation target for 2010 and the state development bank's long- term interest rate.
Inflation forecasts by analysts may worsen after consumer prices posted the biggest jump in four years in the first half of June and the central bank forecast the fastest year-end inflation since 2004, Jensen said.
Inflation as measured by the IPCA-15 index rose 0.9 percent through mid-June, up from 0.56 percent a month earlier, the government said June 25. The IGP-M price index, the broadest measure of consumer, construction and wholesale prices, rose 1.98 percent in June, the fastest in more than five years, because of wholesale prices for manufacturers, a June 27 report showed.
Brazilian policy makers said in their quarterly report released June 25 they expect rising food prices and domestic demand to push up the annual inflation rate to 6 percent by year- end. The central bank targets inflation of 4.5 percent, plus or minus two percentage points.
Markets
Last week, the real gained 0.7 percent to 1.594 per dollar, from 1.6057 the previous week. The yield on the government's zero-coupon bond due January 2010 rose 0.2 percentage point to 15.09 percent, according to Banco Bradesco SA.
The benchmark Bovespa index fell 0.5 percent to 64,321.11 points along the week. CPFL Energia, the third biggest Brazilian electricity company, gained 11 percent, while Empresa Brasileira de Aeronautica SA fell 13 percent.
The following is list of events in Brazil this week:
Event Date
Central bank survey 30
Nominal Budget Balance 30
Monetary Council Meeting 30
Industrial Production 01
Monthly Trade Balance 01
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Agência de Notícias
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30.6.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brasil e Argentina prontos para desdolarizar intercâmbio comercial
AFP
30/06/2008
A Argentina e o Brasil chegam à Cúpula do Mercosul de San Miguel de Tucumán (Argentina) prontos para eliminar o dólar de suas transações comerciais e poder realizá-las na sua própria moeda. O movimento é considerado um marco para a moeda única, uma meta - até agora utópica - que tem sido mencionada no Mercosul (fundado em 1991) por mais de 10 anos.
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner (Argentina) já receberam os mecanismos propostos para que o fluxo comercial bilateral possa ser feito em pesos argentinos ou reais brasileiros, disseram fontes de ambos os governos.
A iniciativa foi lançada em julho de 2005 e demorou quase três anos para que se projetassem os sistemas de compensação monetária que serão aplicados pelos bancos centrais dos dois países.
"A arquitetura técnica está concluída. Só falta a aprovação política dos presidentes. Talvez por ocasião da Cúpula de Tucumán seja feito algum anúncio", disse uma fonte do ministério brasileiro da Fazenda à AFP, que pediu para não ser identificada.
O governo brasileiro implementou na sexta-feira um sistema de pagamentos em moedas locais do Mercosul, e a Argentina disse ter tudo pronto para colocar em prática este instrumento.
O Brasil acredita que os novos procedimentos comerciais com a Argentina poderão ser aplicadas em agosto ou setembro.
A utilização da moeda nacional não será obrigatória, mas facultativa, de modo que as transações em dólares também serão mantidas, segundo a fonte brasileira. Em princípio, o sistema seria aplicável unicamente para comércios de bens.
Argentina e o Brasil acreditam que será um "projeto-piloto" que pode ser utilizado por outros membros da do Mercosul, que reúne ainda o Uruguai, Paraguai e a Venezuela, que está em processo de incorporação.
"Tirando as diferenças, poderia ser um pequeno movimento rumo a uma unidade monetária, como a construída pela União Européia", acrescentou a fonte.
A Argentina e o Brasil concentram 80% do comércio do Mercosul. Em 2007, esse intercâmbio foi de cerca de 25 bilhões de dólares e se espera que cresça para 30 bilhões esse ano, segundo estimativas de ambos os governos.
"A Argentina completou a adequação normativa para começar a transações comerciais entre Argentina e Brasil usando moeda local, ou seja, pesos e reais, sem ter de converter ao dólar", disse Eduardo Sigal, secretário para a integração latino-americana da Chancelaria argentina, em Buenos Aires.
"Se o Brasil avançou nessa questão, é provável que os presidentes Lula e Cristina Fernández anunciem isso em Tucumán", acrescentou.
Brasília e Buenos Aires concordam que as exportações podem ser feitas com maior simplicidade e se eliminarão custos financeiros que envolvem a conversão de dólares para pesos ou reais.
Os ministérios da Fazenda dos dois países disseram ter levado em conta que os empregadores, especialmente pequenas e médias empresas, pagarão muito menos em corretagem de câmbio.
O mecanismo adotado elimina a conversão da moeda local para o dólar, pelo importador, e do dólar para a moeda do país de exportação. Os economistas calculam que em ambos os países os custos das operações bancárias e financeiras serão reduzidos até em 2,5%.
Em crise, Argentina se isola e retoma protecionismo
Guinada protecionista pode afetar fluxo comercial anual de mais de US$ 25 bilhões com Brasil
O Estado de Sâo Paulo / Denise Chrispim Marin / ARIEL PALACIOS
30/06/2008
Nos sete meses de governo Cristina Kirchner, a Argentina ameaça recair em um imbróglio tão sério como o que levou Fernando de la Rúa, em dezembro de 2001, a renunciar à presidência e escapar da Casa Rosada num helicóptero. A presidente rejeitou as saídas ortodoxas para o controle da inflação, alimentou a insegurança no setor privado e nos contribuintes e optou pelo protecionismo.Embora o Brasil faça de tudo para não trombar com seu sócio estratégico, um embate já começou na mesa de negociação da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio. Na semana passada, os negociadores argentinos refutaram a posição defendida pelo Brasil sobre a abertura do mercado industrial do Mercosul. Analistas argentinos e brasileiros acreditam que essa guinada protecionista possa, novamente, afetar o fluxo de mais de US$ 25 bilhões ao ano do comércio bilateral.Os mais de cem dias de conflito entre o governo e os produtores agropecuários, por conta do imposto sobre as exportações do setor, reduziram o ritmo de crescimento do país. O consumo despencou, os investimentos entraram em compasso de espera, uma nova crise energética despontou no cenário de curto prazo e o governo começou a perder aliados políticos.“A crise argentina é política, não econômica. A causa é um governo que não negocia com ninguém e trombrou com um setor que não se submeteu a suas decisões e se aliou à descontente classe média”, afirmou o consultor Pedro da Motta Veiga. “O governo politizou todas as soluções de política econômica e está amarrado ao mastro de um barco que afunda.”Para Motta Veiga, o bom senso seria suficiente para aplacar a crise, que tanto desorganiza a economia do país como unifica e dá personalidade política ao setor rural. “Bastaria chamar dois ou três economistas de linha ortodoxa”, resumiu. Mas Cristina não parece disposta a aceitar essa receita e, ao contrário do que aconteceu no passado, alimenta uma crise que não teve causas externas. “A Argentina parece ter uma vocação para se deixar envolver em crises. Mas, desta vez, a crise é ‘home made’”, avaliou José Botafogo Gonçalves, presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais e ex-embaixador em Buenos Aires.Por enquanto, Botafogo não aposta em “hostilidades” da Argentina contra os produtos brasileiros. Se surgirem, explica, serão imediatamente abafadas pela Comissão de Monitoramento do Comércio Bilateral, criada para diluir problemas entre os dois países. Mas analistas argentinos ouvidos pelo Estado são menos otimistas. “Não é nada assegurado, mas esse risco existe”, afirmou o ex-secretário de Comércio Exterior Raúl Ochoa.Conforme explicou, a perda de competitividade (por causa do aumento da inflação) e de rentabilidade das empresas tende a motivar a procura de bodes expiatórios. Esse panorama deve se complicar no ambiente de eleições parlamentares do ano que vem. Em 2004, quando a Argentina tentava se recuperar da crise de 2001-2002, o então presidente Néstor Kirchner anunciou medidas protecionistas contra produtos brasileiros. Seu governo apostava na recuperação da indústria - que, além de sucateada, enfrentava a concorrência dos setores brasileiros de calçados e eletrodomésticos. Essa “invasão” foi usada como bode expiatório dos problemas internos argentinos.Para o ex-secretário de Indústria Dante Sica, a Argentina se isola cada vez mais. A paralisação das exportações agropecuárias por mais de três meses provocou vantagens para o Brasil, que é “um fornecedor muito mais confiável para o resto do mundo e pode conquistar os mercados que a Argentina está perdendo”. Sica assinala ainda que, assim como os grandes investidores preferem o Brasil à Argentina, só o Brasil se candidatou a investir na Argentina nos últimos anos.Desde 2002, as empresas brasileiras instaladas na Argentina investiram mais de US$ 10 bilhões. Hoje, o capital brasileiro no país equivale a 25% dos investimentos estrangeiros. Além dessa relativa dependência, a Argentina se tornou refém do Brasil na questão energética. O País se comprometeu a exportar eletricidade para a Argentina neste inverno, como forma de cobrir a incapacidade de a Bolívia fornecer gás natural para suas termoelétricas. Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou a aceleração do cronograma para o início das obras da hidrelétrica binacional de Garabi, no Rio Uruguai. A expectativa do Itamaraty é que essas iniciativas pelo menos contenham o impulso protecionista da Argentina contra o Brasil.
FRC publishes limited liability guidance
The guidance does not attempt to to determine whether particular arrangements will be considered “fair and reasonable” as stipulated by the Companies Act
Written by Penny Sukhraj
Accountancy Age, 30 Jun 2008
The long-awaited guidance to limited liability contracts has been released today by the Financial Reporting Council.
The guidance, which was produced by former Commercial Court Judge Sir Anthony Colman, as well as company and accountancy representatives.
Introducing the guidance, Sir Anthony Colman said: 'The guidance is addressed to company directors, to help them assess whether to enter into an agreement with their auditor, and to help them implement the agreement if they decide to do so. One of the key considerations when making that assessment will be the likely views of the shareholders, as they must approve any agreement.'
The guidance does
• explain what is and is not allowed under the 2006 Act;
• set out some of the factors that will be relevant when assessing the case for an agreement;
• explain what matters should be covered in an agreement, and provides specimen clauses for inclusion in agreements; and
• explain the process to be followed for obtaining shareholder approval, and provides specimen wording for inclusion in resolutions and the notice of the general meeting.
The guidance does not attempt to to determine whether particular arrangements will be considered “fair and reasonable” as stipulated by the Companies Act, since each arrangement will need to be assessed in the context of the particular circumstances. That would ultimately be for the Courts to decide in the event of a dispute.
FRC chairman Sir Christopher Hogg said that each company must make its own decision as to whether to enter into such an agreement with its auditors.
'However, the FRC believes that it would be desirable for companies to discuss with their leading shareholders and with their advisers the merits of entering into an agreement in their particular circumstances,' said Sir Christopher.
The FRC will review the impact and content of the guidance in the second half of 2010 to ensure that it incorporates developments in generally accepted practice andany other new developments.
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30.6.08
Marcadores: Economia, Governança, Internacionais sobre o Brasil
Incerteza legal é "risco" para petroleiras no Brasil, diz 'FT'
BBC Brasil
30/06/2008
A indefinição sobre as regras de exploração de petróleo na camada pré-sal representa um "risco" para a atuação de empresas petroleiras no Brasil, afirma nesta segunda-feira uma reportagem do diário financeiro britânico Financial Times.
O artigo, parte de um caderno especial do jornal sobre o setor de energia em diversos países do mundo, aborda a atual discussão sobre o modelo que o Brasil adotará para explorar reservas recém-descobertas em campos como Tupi e Carioca.
Por causa do seu enorme potencial, o governo estuda como manter as novas descobertas sob controle do Estado.
Sob o atual modelo, as petroleiras, muitas vezes em parceria com a Petrobras, são responsáveis por procurar petróleo em blocos geográficos arrebatados em leilões de concessão da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Especialistas em favor de uma mudança na legislação argumentam, entretanto, que incluir as reservas pré-sal nesse tipo de modelo seria como permitir às companhias "comprar um bilhete de loteria premiado", como definiu o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli.
Para o jornal britânico, a indefinição sobre as regras de exploração representa um risco maior para a atuação das empresas no Brasil que as dificuldades naturais de explorar óleo e gás natural em campos tão profundos e submetidos a condições adversas de pressão e temperatura.
"Apesar de essas condições apresentarem obstáculos consideráveis, podem certamente ser superadas, especialmente com os preços mundiais do petróleo nos atuais níveis", analisa o FT.
"Um risco maior para as empresas petroleiras com planos de trabalhar nos campos pré-sal é a incerteza em relação à regulamentação da indústria."
O jornal lança dúvidas sobre a adoção de esquemas de "produção compartilhada" de petróleo, nos quais as reservas se mantêm como propriedade do Estado e as companhias recebem permissão para manter parte do óleo que trazem à superfície.
"O que preocupa muitos analistas sobre esse modelo é que o governo deve basear suas decisões de produção em considerações não-comerciais, como o efeito da produção na inflação, a taxa de câmbio e o preço do petróleo em si". Para o FT, "nenhuma decisão sobre um novo regime (de exploração) até pelo menos o fim deste ano".
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30.6.08
Marcadores: Economia, Petróleo e Derivados
Lula diz que mundo ainda irá se curvar aos combustíveis renováveis
Agência Safras
30/06/2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ontem à noite a defender a política brasileira em relação aos biocombustíveis e disse que a indústria automobilística soube confiar no governo em um momento de crise, no início de seu primeiro mandato. As afirmações foram feitas durante o lançamento do novo Gol pela Volkwagen, em evento na fábrica de São Bernardo do Campo, na região do ABC.
"Em 2003, eu vim aqui lançar o flex fuel, e pouca gente acreditava que a gente pudesse lançar aquele carro. Hoje, temos praticamente 100% da frota produzida neste país sendo flex fuel, e haverá um momento em que o mundo irá se curvar aos combustíveis renováveis, e aí o Brasil poderá vender muito mais carros." Ainda em 2003, Lula disse ter recebido a diretoria da Anfavea, a associação nacional das montadoras, e dirigentes de várias empresas do setor, com notícias de queda na produção e ameaça de demissões - "era uma choradeira", definiu o presidente. "Eu disse a eles: vocês têm de ter paciência, porque as coisas vão acontecer neste país. E hoje eu volto aqui para dizer que a indústria automobilística está batendo recorde todo mês. O povo brasileiro agradece a confiança que as indústrias tiveram no Brasil, na consciência de que o governo iria estabilizar a economia. Fizeram investimentos, e hoje estamos colhendo aquilo que nós plantamos", afirmou, diante de dez mil pessoas, na arena montada pela Volks para o evento, que terminaria com um show da cantora Ivete Sangalo.
Segundo Lula, o novo veículo será motivo de inveja no exterior. "Outra coisa que me deixou feliz foi saber que foi da cabeça da engenharia brasileira e dos trabalhadores brasileiros que a gente está produzindo o design desse novo Gol, que será motivo de inveja para muitos países que pensam que são mais desenvolvidos do que o Brasil", disse o presidente. "Eles vão perceber, e a Volkswagen graças a Deus percebeu, que a criatividade do povo brasileiro não é apenas no futebol ou no samba"
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30.6.08
Marcadores: Agricultura, Economia, Energia
Mudam expectativas para Selic
InvestNews / Maria de Lourdes Chagas
30/06/2008
O mercado começa a desenhar uma nova estimativa para a Selic nos próximos meses. O comportamento dos índices de inflação está fazendo com que os investidores revejam as estimativas para o rumo da taxa Selic, fixada em 12,25% ao ano. Analistas já temem elevação maior nos juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) agendada para 22 e 23 de julho.
Os contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) negociado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) projetam aumento de 0,75 ponto percentual da Selic no mês que vem. O DI de janeiro de 2010, o mais líquido, apontou taxa anual de 15,06%, ante 14,96% do ajuste anterior. Os negócios mostraram que as apostas no aumento de 0,75 ponto da taxa básica ganharam forças hoje decorrente do resultado do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) que acelerou para 1,98% em junho, dentro do intervalo das expectativas de mercado (1,75% a 2,10%), porém acima da mediana das previsões (1,89%).
Outro fator que preocupa os investidores é a alta no preço do petróleo que alimenta o medo da inflação global. O barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em agosto, atingiu hoje os US$ 142,93 nas operações eletrônicas da Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês), registrando um novo recorde histórico.
O gerente de renda fixa do Banco Prosper, Carlos Cintra, disse que a possibilidade de um aumento de 0,75 ponto nos juros é hoje de 75% de chances e a percepção é de que ciclo de alta nos juros não tem mais prazo para acabar.
O executivo ressalta que a preocupação maior é com os preços dos alimentos e da matéria-prima que continuam aumentando. "E a solução para combater a inflação não depende somente do Banco Central brasileiro e sim de uma ação em conjunto com os bancos centrais de outros países, e se nada for feito a inflação irá atingir o mundo rapidamente", frisa Cintra.
Ele observa que na composição do IGP-M o destaque foi para o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que subiu 2,67% contra 1,10% de maio, puxado pelo custo de mão-de-obra (de 0,96% para 3,75%).
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30.6.08
Marcadores: Economia, Tributária
Projeto cria regras para sócios responderem por débitos
DCI
30/06/2008
O mercado de capitais elaborou uma proposta de projeto de lei que estabelece regras para a Justiça determinar em quais condições os integrantes de sociedades respondem por obrigações da empresa. Em julho, o projeto de lei 4.301/2008, que trata do assunto, de iniciativa do deputado federal Bruno Araújo (PSDB-CE), será apreciado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados.
O texto disciplina o procedimento de desconsideração da personalidade jurídica, que significa "levantar o véu" da empresa e responsabilizar pessoalmente integrantes, sócios, instituidores e administradores para o pagamento de débito da empresa. Isto é bastante utilizado, por exemplo, em ações de execução fiscal. Mas, conforme a proposta, "os efeitos da decretação de desconsideração da personalidade jurídica não atingirão os bens particulares de membro, instituidor, sócio ou administrador que não tenha praticado ato abusivo da personalidade em detrimento dos credores da pessoa jurídica e em proveito próprio."
Segundo o autor, "o projeto de lei pretende estabelecer regras processuais claras para a aplicação do instituto de desconsideração da personalidade jurídica, além de assegurar além de assegurar o prévio exercício do contraditório em hipóteses de responsabilidade pessoal de sócio por débito da pessoa jurídica".
Na justificativa do projeto, o parlamentar destaca que não pretende estabelecer pressupostos materiais ou mesmo limitar as hipóteses em que a desconsideração da personalidade jurídica pode ocorrer. Afirma que quer tão somente instituir um rito procedimental, aplicável a toda e qualquer situação onde seja necessário chamar os integrantes da sociedade para responder pelo débito "de modo a trazer segurança e estabilidade às relações jurídicas empresariais".
O deputado se baseou em um anteprojeto elaborado por entidades integrantes do Plano Diretor do Mercado de Capitais. O parlamentar cita ter usado, também, como referência projeto de lei do falecido deputado Ricardo Fiúza, que, em 2003, defendeu um procedimento judicial específico sobre o tema personalidade jurídica, na Câmara Federal.
Segundo a justificativa do projeto, é necessário estabelecer regras para a decretação judicial de desconsideração jurídica porque tem havido excesso por parte do Judiciário nas primeiras instâncias. "Entretanto, a falta de um rito procedimental que assegure o exercício do contraditório, tem ocasionado uma aplicação desmesurada e apropriada da "Disregard Doctrine" (desconsideração da personalidade jurídica), sendo freqüente a sua utilização em hipóteses outras, como nos casos de mera responsabilidade subsidiária e de solidariedade, decisões muitas vezes reformadas pelos Tribunais Superiores, em prejuízo do próprio instituto", argumenta o autor.
A proposição também determina ao magistrado ouvir o Ministério Público antes da aplicação desse procedimento. Além disso, faculta a oportunidade de "satisfazer a obrigação, em dinheiro, ou indicar os meios pelos quais a execução possa ser assegurada", conforme o artigo 5º.
O conceito de desconsideração da personalidade jurídica pode ser traduzido como um procedimento que elimina a separação entre a empresa e seus sócios, no que se refere à responsabilidade pessoal de seus integrantes, permitindo que a eles sejam responsabilizados judicialmente pela recuperação patrimonial de desvios de pagamentos, ou outras irregularidades.
De acordo com o economista Renan Sebastião, especialista no mercado de capitais, esse projeto é muito bem vindo para o segmento em razão do momento que o Brasil está vivendo, com a expansão do mercado de capitais, que requer regras transparentes e igualitárias. "Sobretudo, mais recentemente, como recebemos investment grade, o Brasil precisa dar sinais claros para o mercado internacional a respeito de sua auto-regulamentação."
O projeto de lei está sob análise da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), da Câmara dos Deputados, que abriu prazo para apresentação de emendas aos demais parlamentares. O relator da matéria, José Nobre Guimarães (PT-CE), tem o prazo de 5 sessões ordinárias para apresentar o seu parecer, tempo que deve expirar em 7 de julho.
Procurado pelo DCI, ele declarou que ainda está estudando o teor do projeto.
A taxa de desemprego caiu para 7,9% em maio nas seis principais regiões metropolitanas do País. O resultado foi o menor já registrado para o mês desde 2002. Em abril, ficou em 8,5%.
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30.6.08
Marcadores: Economia, Governança
Tentativa de criar CSS impede diálogo no Congresso Nacional
t / Fernando Exman
30/06/2008
Cientes de que poderão fracassar na tentativa de aprovar a reforma tributária ainda neste ano, deputados e senadores tentam estabelecer um calendário que garanta a votação do projeto em 2008 e a sua implementação em 2009 - ano considerado "neutro" por não ser atrapalhado por eleições. A tarefa, porém, será de árdua execução.
Além de dificuldades na obtenção de quórum, a tentativa da ala governista de criar a Contribuição Social para a Saúde (CSS) embaraça o debate. Os aliados do governo no Congresso pretendem instituir o tributo depois das eleições. "A aprovação da reforma tributária é uma prioridade do governo e da Câmara", diz o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS). "Temos a obrigação de cumprir isso em 2008. Há espaço, vontade e necessidade", lembra o vice-líder do governo na Casa.
"A CSS é um tema que cria certa perturbação, mas isso só está em pauta porque a oposição antecipou a aprovação da emenda constitucional 29, que aumenta os investimentos na saúde". As sessões do Congresso durante o fim do mês serão prejudicadas pelas festas de São João. Cerca de 30% dos parlamentares são do Nordeste, região onde essas celebrações têm grande apelo popular. Além disso, as convenções partidárias referentes às eleições municipais serão realizadas no período. Em seguida, o Parlamento entrará em recesso. Por fim, e as disputas pelas prefeituras serão realizadas em todo o País em outubro. Alguns congressistas serão candidatos. Outros fazem questão de apoiar seus aliados durante a campanha.
Por isso, deputados estabeleceram a meta de aprovar o relatório do deputado Sandro Mabel (PR-GO) na comissão especial criada para analisar o projeto até o próximo dia 17, véspera do recesso. Se sair como o planejado pelos líderes governistas, a votação em plenário ocorreria no máximo depois das eleições.
A oposição, no entanto, diz que lutará contra qualquer proposta de reforma que aumente os impostos do País e não simplifique o atual sistema tributário. "Todos os gestos do governo são na mão inversa à reforma", criticou o líder da minoria na Casa, deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA). "A carga tributária aumentou, a arrecadação é recorde e eles querem criar a CSS."
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), faz coro. "A tentativa de criar a Contribuição Social para a Saúde (CSS) é um sinal invertido. A reforma era para extinguir impostos. É um péssimo sinal", diz. No Senado, a reforma tributária terá de ultrapassar mais obstáculos. Para o presidente da Casa, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), a proposta só terá chances de ser aprovada se chegar até o dia 15 de outubro.
Além disso, deve ser apensada ao projeto dos senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Francisco Dornelles (PP-RJ) sobre o mesmo tema. Como será alterado, o projeto de reforma tributária terá de voltar à Câmara antes de ir à sanção presidencial. "Há possibilidades de ser aprovada neste ano, mas vai depender da Câmara", ponderou Garibaldi. Iniciado em abril, o debate na comissão especial da Câmara continua acirrado.
Os secretários estaduais da Fazenda querem garantias de que os benefícios fiscais já concedidos serão mantidos durante o período de transição de implementação da reforma. Temem que os Estados sejam acusados pelas empresas de quebra de contrato. Outros pontos de conflito são a perda de arrecadação e distribuição dos recursos do fundo compensatório e a extinção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), tributo que incide sobre os combustíveis e foi criado para financiar obras de infra-estrutura. Já a indústria quer garantias de desonerações dos investimentos e das exportações.
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30.6.08
Marcadores: Economia, Tributária
sexta-feira, 27 de junho de 2008
Bolivia's energy minister kept on amid export drop
Thu Jun 26, 2008 7:08pm EDT
LA PAZ, June 26 (Reuters) - Bolivian President Evo Morales confirmed his energy minister in office on Thursday, after the opposition-controlled Senate censured the official over a drop in natural gas exports to Argentina.
A leftist who nationalized the country's energy industry in 2006, Morales accused senators of rejecting his energy reforms rather than the tenure of Energy Minister Carlos Villegas.
"We've said any minister who is not censured by the (political) right will have to leave the cabinet. Comrade Villegas, who has been censured, will stay on forever," Morales said in a televised speech.
Morales is locked in a power struggle with his rightist opponents, who want greater autonomy for Bolivia's provinces and oppose a constitutional overhaul that would boost state control of the economy.
Morales has ratified all his cabinet ministers censured by the Senate in the last two years.
According to ABI state news agency, Villegas told lawmakers the supply cut to Argentina, to about 2 million cubic meters per day, was due to investment delays by foreign energy companies and the need to prioritize the domestic market and Brazil, the country's top client.
Brazil gets about 32 million cubic meters of natural gas a day from Bolivia, and the contract takes priority over No. 2 customer Argentina, which has a maximum contract level of 7.7 million cubic meters per day.
Bolivia has said it will not be able to meet its maximum export commitments to neighbors Argentina and Brazil until 2009.
Villegas said this week that Bolivia and Argentina were negotiating to change the volumes in their natural gas supply contract. This would also delay the goal of boosting gas exports to Argentina to 27.7 million cubic meters by 2010. (Reporting by Carlos Quiroga; Writing by Helen Popper and Hilary Burke; Editing by Marguerita Choy)
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27.6.08
Marcadores: Economia, Energia, Internacionais sobre o Brasil
Brasil e Uruguai fecham acordo automotivo
Acordo prevê cota de exportação de 6.500 veículos por ano do Brasil para o Uruguai, durante seis anos
Agência Estado / Renata Veríssimo
27/06/2008
Os governos do Brasil e do Uruguai fecharam nesta quinta-feira, 26, acordo automotivo que passará a vigorar a partir de 1º de julho. Segundo o secretário de Desenvolvimento da Produção, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Meziat, o documento terá validade de seis anos.
O acordo prevê uma cota de exportação de 6.500 veículos por ano do Brasil para o Uruguai e de 20.000 unidades do Uruguai para o Brasil. Meziat explicou que essas cotas já estavam previstas no acordo que vence na próxima segunda-feira, mas que o Uruguai nunca exportou um só veículo para o Brasil por não ter produção nacional. Com a instalação da montadora chinesa Cherry no Uruguai, o Brasil deve receber, só neste ano de 2008, 1,5 mil veículos da marca Tigo produzidos pela montadora chinesa. Somente a venda dessas aumentará em US$ 22,5 milhões as exportações uruguaias para o Brasil.
A Cherry uruguaia terá uma capacidade de produção de 20 mil por ano. O secretário explicou que as cotas uruguaias valem para veículos que tenham conteúdo regional (peças produzidas no Mercosul) inferior a 60%. Acima desse porcentual, não existe cota de exportação de veículos do Uruguai para o Brasil.
Meziat anunciou também que haverá uma cota gradual para a exportação do Uruguai de veículos blindados para o Brasil. Neste ano, será permitida a entrada no Brasil de 600 desses veículos sem o pagamento do Imposto de Importação, o que representará mais cerca de US$ 30 milhões em exportações uruguaias para o Brasil. Meziat disse que essa cota será elevada anualmente de forma que, até o final da vigência do acordo, haja uma média anual de 1,2 mil veículos.
O secretário disse que a cota de exportação do Brasil para o Uruguai poderá ser revisada, mas o coeficiente que balisará essa revisão ainda está sendo negociado, mas o acordo fechado nesta quinta prevê que a elevação da cota brasileira será proporcional ao aumento das exportações do Uruguai para o Brasil. Terão direito a uma cota maior as montadoras brasileiras que mais exportarem para o Uruguai.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, explicou que o acordo automotivo tem como objetivo reduzir as assimetrias de comércio entre Brasil e Uruguai. Segundo Ramalho, o Brasil quer voltar a importar US$ 1 bilhão do Uruguai como já ocorreu no final da década de 1990. De janeiro a maio de 2008, as importações brasileiras do país vizinho somaram cerca de US$ 400 milhões.
Ivan Ramalho disse que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá financiar investimentos para produção de autopeças no Uruguai. Segundo ele, o Brasil importa, por ano, US$ 10 bilhões em autopeças, e apenas US$ 1 bilhão vem de países do Mercosul (principalmente Argentina).
"Isso prova que há espaço para investimentos no setor no Brasil e no Uruguai, porque as fabricantes de autopeças poderão fornecer seus produtos para as montadoras brasileiras", afirmou Ramalho. O secretário destacou ainda que o acordo, com validade de seis anos, ao contrário dos demais, que foram de curta duração, dá maior previsibilidade para os investidores.
Brazil signs deal to export sustainable ethanol
Wed Jun 25, 2008 2:03pm EDT
SAO PAULO (Reuters) - A group of Brazilian ethanol companies signed a deal to export certified sustainable ethanol to Sweden, in the world's first agreement of such a kind, they said on Wednesday.
Brazilian groups Cosan, Guarani, NovAmerica and Alcoeste agreed sell to Sweden's Sekab 115 million liters of anhydrous ethanol that will adhere to certain social and environmental standards.
"This initiative addresses European consumers' concerns related to the sustainability of ethanol," Martinho Seiiti Ono, director at trading company SCA that will manage the exports, said.
"It is the first practical application of verified sustainable ethanol and is a major step toward realizing an international standard," Ono told reporters.
Mills will receive 5 to 10 percent more for the certified product than for a similar ethanol without traceability, he said, declining to give other details.
The deal will be valid for at least nine months and the first cargo was shipped earlier in June.
Among the standards is zero tolerance for child or slave labor. Mills must use at least 30 percent mechanized harvesting today and increase this to 100 percent by 2014. An independent international company will audit all the groups production units twice a year.
Sustainable ethanol will result in a reduction of carbon dioxide emissions from farming, production and transport to Sweden by at least 85 per cent compared with petrol, Anders Fredikson, vice-president at Sekab, said.
"There have been many articles about forced labor in Brazil and also ecological issues, deforestation of the rain forest, local pollution... We are in the business and know many are exaggerated, some are false," Fredikson said.
"But the public in general (in Sweden) doesn't know what to believe and it buys the biofuel for ethical reasons... so it's important to assure its sustainability."
He said flex-fuel cars, which are normally filled with E85 in Sweden, account for 25 percent of all new cars sold. Ethanol consumption in the country will surpass that of gasoline in eight years if this trend continues.
The European Union imposes an import tariff of 0.19 euro per liter over ethanol and a tariff of 0.03 cent per liter over imported E85.
Sweden consumes about 800 million liters of ethanol per year and at least half of that is supplied by Brazil.
E85 is currently sold at filling stations in Sweden for around $1.40 per liter.
At least 10 groups around the world are currently discussing sustainability standards for ethanol and a certification criteria that could be adopted worldwide but no decision has been taken yet about this.
Brazil's industry expects to meet part of the world's demand for alternative fuels in the coming years and is preparing to address growing concerns about environment and social concerns related to ethanol production.
About 90 percent of the mills in Sao Paulo state, Brazil's largest in cane production, have signed a deal with the state government to end cane burning by 2014. A similar national agreement has been discussed with the federal government.
(Reporting by Inae Riveras; editing by Reese Ewing; Editing by Marguerita Choy)
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Agência de Notícias
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27.6.08
Marcadores: Agricultura, Economia, Energia, Internacionais sobre o Brasil
Em Caracas, Lula e Chávez discutem integração energética
BBC Brasil / Claudia Jardim
27/06/2008
A integração energética será o principal tema da visita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz nesta sexta-feira à Venezuela. No encontro, em Caracas, Lula e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, deverão discutir o andamento das negociações entre a Petrobras e a estatal venezuelana PDVSA.
As empresas têm planos para executar dois empreendimentos conjuntos de exploração de petróleo, no Brasil e na Venezuela. A elaboração dos contratos para constituição de duas empresas conjuntas entre a PDVSA e a Petrobras está em andamento desde fevereiro de 2005.
O processo mais adiantado é o da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que teve um acordo de associação firmado entre as duas empresas há três meses, durante o encontro dos dois presidentes em Recife.
Ainda falta, porém, a elaboração dos estatutos sociais, o acordo de acionistas e o contrato de compra venda de petróleo. O assessor da Presidência venezuelana, Maximilien Arvelaiz, disse à BBC Brasil que a tendência das reuniões anteriores deve se repetir nesta sexta-feira.
Segundo Arvelaiz, Chávez e Lula deverão pedir aos presidentes das estatais que acelerem a finalização dos acordos, argumentando que a decisão política deve prevalecer sobre a econômica ou técnica.
"Provavelmente, uma vez mais, a decisão final será tomada pelos presidentes", afirmou Arvelaiz. "A PDVSA e a Petrobras só avançam quando os presidentes lhes puxam as orelhas."
Falta de ação de BCs "prejudica inflação no Brasil"
BBC Brasil / Carolina Glycerio
27/06/2008
A falta de ação dos Bancos Centrais (BCs) de outros países no combate à inflação obriga o Brasil a aumentar os juros de forma mais drástica do que seria necessário se houvesse uma articulação internacional para conter as elevações de preços no mundo, dizem especialistas ouvidos pela BBC Brasil.
"Quanto menos os BCs subirem suas taxas de juros, mais vamos ter que subir no Brasil", afirma o economista Ricardo Amorim, chefe da área de análise econômica para América Latina do banco West LB. "O BC fez as coisas certas, mas não contou com a ajuda de fora."
"Se eles apertassem mais, daria para apertar menos aqui", concorda Alcides Leite, professor de mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios.
A lógica do argumento dos dois economistas é que assim como o BC brasileiro tem elevado os juros para desaquecer a economia nacional, só uma ação coordenada dos principais BCs nesse sentido provocaria uma redução da atividade econômica global, e portanto, uma menor elevação dos preços das commodities no mercado internacional.
"O Brasil não controla a demanda na Ásia, mas o aumento da demanda lá faz com que parte da oferta aqui seja exportada e a oferta local caia", diz Amorim.
Na semana passada o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, em entrevista ao jornal Financial Times, fez um apelo a outros bancos centrais para que se unam no controle da alta dos preços.
"Se cada dirigente de BC decidir que esse é um problema de outros países, ninguém fará nada e haverá uma inflação em todo o mundo", disse Meirelles.
Presidentes de BCs se reuniram nesta quinta-feira em Lausanne, na Suíça, numa conferência do Bank for International Settlements (BIS), o BC dos BCs, para discutir desafios na política monetária da próxima década.
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27.6.08
Marcadores: Economia, Tributária
Investimento cresce mais que o PIB há 12 trimestres, diz Ipea
Agência Brasil
27/06/2008
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) destacou nesta quinta-feira a "alta qualidade de crescimento" do País, dizendo que o investimento no país cresce há 12 trimestres a uma taxa 2,4 vezes maior que a de crescimento do PIB. No primeiro trimestre deste ano, a economia cresceu 5,8% em relação ao mesmo período do ano passando.
Os dados constam da Carta de Conjuntura do Ipea, divulgada nesta quinta-feira.
Nos quatro primeiros meses de 2008, a economia que o País faz para honrar seus compromissos financeiros (superávit primário) representou 6,82% de tudo o que foi produzido na economia (Produto Interno Bruto-PIB). Esse foi o maior superávit primário dos últimos anos, segundo o Ipea.
O documento, que contém a análise macroeconômica do país no primeiro quadrimestre do ano, mostra que em 2007 o superávit primário foi de 6,31% do PIB e em 2006, 5,58% do PIB.
Segundo o Ipea, a marca deste ano propiciou, pela primeira vez um superávit nominal de 0,76% do PIB. Em termos nominais, as receitas cresceram 18% e as despesas, 9% no quadrimestre.
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27.6.08
Marcadores: Economia, Tributária
Superávit primário sobe para 6,8% no quadrimestre, afirma Ipea
Terra / Daniel Gonçalves
27/06/2008
O governo realizou, no primeiro quadrimestre do ano, um superávit primário (economia feita para o pagamento de juros da dívida) de 6,82% do Produto Interno Bruto (PIB). Houve alta em relação ao mesmo período de 2007, quando o indicador ficou em 6,31%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira no estudo 3ª Carta de Conjuntura, divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A meta do governo para o superávit em 2008 é de 3,8% do PIB, mas o Ministério da Fazenda já trabalha com a previsão de que chegue a 4,3% no fechamento do ano.
A pesquisa mostra ainda que o investimento cresce a 12 trimestres a uma taxa média 2,4 vezes maior que o crescimento do PIB, que fechou o primeiro trimestre do ano com alta de 5,8%, na comparação ao mesmo período do ano anterior.
O governo realizou ainda um superávit nominal inédito de 0,76% em relação ao PIB do período entre janeiro e abril. O gasto público aumentou menos que a receita, entre janeiro e abril, quando a despesa nominal subiu 9% e a receita nominal, 18%.
Grande parte dos setores industriais operou em um nível considerado elevado de utilização de capacidade. Em abril, pelo sexto mês consecutivo, o indicador permaneceu estável, em 83%.
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27.6.08
Marcadores: Economia, Tributária
Ways to improve your company’s position during turbulent times
The U.S. economy is currently experiencing one of its most turbulent stretches in recent memory.
RSM McGladrey
2008/06/27
With many obstacles to the MWD industry — $100+ a barrel oil, a fragile dollar, reduced consumer confidence and stock market instability — it has become particularly challenging for many businesses to sustain past years success.
The following are best practices that could assist in improving your current position:
Workforce
Re-evaluate the workforce and weed out low performers
Use margin per employee with productivity analysis to right size
Establish new training on systems, customer service and products
Develop business and leadership skills of managers
Improve your hiring process and acquire top talent from struggling competitors
Eliminate overtime
Operations
Identify lower/slower performing branches, customizing strategies for those locations
Cut overhead expenses and search for efficiency gains through process re-engineering
Explore outsourcing opportunities and strategic alliances
Improve your supply chain “partnership” through:
Pushing inventory responsibility up or down the supply chain
Evaluating and negotiating supplier pricing
Re-negotiating rebate programs
Challenging supplier fuel surcharges methodology
Customer service and profitability
Assess customer needs, modify strategy and continue lean work
Perform margin analysis by salesperson, customer, product line, etc., for appropriate actions
Assess customer pricing models:
Charge for extra services
Reduce delivery fleet
Assess overnight special delivery frequency
Modify invoices fuel surcharges
Drive value, not price
Adjust international sales royalties for exchange rates
Assess outside sales people contribution
Explore private label opportunities
Reduce walk-in business counter hours
Finance
Concentrate on the basics, create multiple scenarios and strategies for the year
Monitor scenarios, implementing corrective actions immediately if projections are missed
Perform breakeven analysis to determine levels of cost reductions required
Assess global trends and opportunities
Re-evaluate expansion plans
Look for down market acquisition opportunities
Evaluate real estate tax appeals based on current market changes
Consider some of these best practices with your leadership team to help manage in this tumultuous economy.
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27.6.08
Marcadores: Governança, Internacionais sobre o Brasil
quinta-feira, 26 de junho de 2008
A força interior
Postigo Consultoria e Grupo R2O Comunicações ajudam sua empresa a construir o futuro.
Você, enquanto pequeno é corajoso, destemido, acredita que tudo pode, e muitas vezes está certo.
Cresce, conquistando seu espaço e criando o seu futuro.
Poucas vezes se rende a argumentos com os quais não concorda, e a palavra não, aparentemente é desconhecida para você.
Sua capacidade de aprendizado e realização são infinitas.
Você não espera que lhe digam o que fazer, toma iniciativa e vai em frente.
Se não der certo, fará de novo, tentará até conseguir.
Às vezes a frustração é grande, joga as coisas fora, quebra tudo, chora, mas daqui há pouco recomeça ...
Um dia, aquela criança que tudo podia, cresce e vai para a faculdade.
Começa a ver um novo mundo se abrindo.
Dentro dos livros o mundo é conquistável, fora deles, as restrições são enormes.
Você é jovem, imaturo, não tem experiência, e as oportunidades para alcançar os seus objetivos parecem não existir.
Quando lhe perguntam o que você já realizou nessa nova fase, com os aprendizados da faculdade, você se cala e pensa...
Você está em silêncio, mas sua alma está gritando:
Estou começando agora, só quero uma oportunidade para colocar em prática o que aprendi...
Antes projetava um castelo de areia e o realizava, ia à lua, visitava as estrelas, realizava sonhos sem ter que enviar um curriculum e ouvir que não tinha experiência.
Ah, o mundo mudou , esta é uma nova fase, onde os adultos só aceitam aqueles que demonstrem já ter feito algo.
Você olha para seu entrevistador e tem vontade de perguntar :
Há quantos anos você está nessa empresa realizando os seus sonhos?
Sabe, com esses anos todos trabalhando aqui você deve ter realizado muitos, poderia me contar como conseguiu a sua primeira oportunidade?
Você teria disposição para me ajudar a realizar o meu primeiro sonho em sua empresa?
Prometo ajudá-lo a realizar aqueles que você ainda não alcançou!
Ao ouvir:
Não, o pré-requisito para trabalhar aqui é ter experiência comprovada.
Cabisbaixo você volta ao mercado, senta-se num canto, e a criança dentro de você lhe diz:
Não seja bobo, eles não conseguem ver o que você vê.
Lembra daquele castelo de areia que não ficava em pé?
Um dia você conseguiu construí-lo, não foi?
Andou de bicicleta, apesar dos tombos
Aprendeu a acertar a bola na cesta
Fazer cálculos matemáticos complexos
Usar o computador melhor do que muitos adultos que o tempo todo pedem orientação.
Aprendeu a fazer amigos
Superar dificuldades e só aceitar o não, quando os argumentos fossem definitivamente irrefutáveis, mas agora....
Agora a palavra não passou a inibi-lo............
A porta está fechada?
Não bata , não entre
Aquela empresa o atrai?
Não telefone, não mande e-mails, eles não vão atendê-lo
Aquela é uma pessoa importante?
Não a incomode, não lhe faça perguntas, ele não lhe dará uma chance...
Ora, perca o medo do não, você é quem vai construir o futuro...você é que estará lá para ver os resultados.
Bata em todas as portas que achar interessante
Telefone, mande e-mails, se apresente , fale de seus sonhos,
Não se importe com o não, muitos deles serão uma benção e irão conduzi-lo ao lugar onde seus sonhos poderão ser realizados.
Na vida alguns sonhos foram tão rejeitados que os sonhadores não tiveram outra saída.
Chutaram os castelos inacabados e procuraram outras pessoas que os ajudaram a construir castelos maiores e melhores do que os que tinham sonhado.
O que quer que seja que você sonhe, poderá ser realizado.
Alguns sonhos serão mais fáceis do que outros, mas todos podem ser realizados.
Ainda que a última moeda que possua faça a ligação definitiva com a oportunidade.
Os homens só não realizam mais sonhos, porque muitos jovens desistem no meio do caminho e pessoas experientes pararam de sonhar há muito tempo.
Não importa onde queira chegar, sonhe grande e comece pequeno.
Desenvolva seu espírito empreendedor, se a empresa na qual gostaria de trabalhar não lhe abre as portas, faça uma pergunta a você mesmo: Não posso ter a minha própria empresa?
Porque não ?
Quem pode me ajudar nesse projeto?
Vá ao mercado, converse com quem já está no ramo, aprenda mais sobre o negócio, procure parcerias, crie relações que possam ajudá-lo, rompa fronteiras.
No mercado há recursos por todos os lados aguardando boas idéias.
Não, é uma palavra muito pequena, tem apenas três letras, a metade das letras que compõem sonhos.
Não permita nunca que os obstáculos que encontrar, sendo metade das oportunidades que desenvolver, impeçam suas realizações.
Quando a palavra não for pronunciada que seja pela sua própria boca :
Não, não aceito que me impeçam de realizar os meus sonhos !
Ivan Postigo
Rodrigo Postigo
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Tributos são principal desestímulo às exportações, afirma CNI
Terra
25/06/2008
Para 74% de 855 empresas do País, o sistema tributário afeta negativamente a competitividade dos produtos brasileiros. O dado faz parte dos resultados parciais e preliminares da pesquisa sobre os principais problemas das exportadoras no País, divulgado ontem pela Conderação Nacional da Indústria (CNI).
Ainda de acordo com a entidade, a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), que ainda vigorava na época da pesquisa, foi escolhida como o pior tributo para a competitividade.
Mesmo os tributos com mecanismos de desoneração (IPI, PIS/Cofins e ICMS) foram considerados prejudiciais por causa da imperfeição e demora do ressarcimento dos tributos.
A pesquisa aponta ainda que a dificuldade de ressarcimento em espécie gera um problema maior: o acúmulo de créditos tributários. Como opção, aponta que as empresas podem utilizar os créditos para abater os tributos devidos sobre as vendas domésticas.
Nesse caso, as vendas externas não podem representar um percentual muito elevado no total das vendas e as empresas tendem a impor limites à participação das exportações.
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Agência de Notícias
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25.6.08
Marcadores: Economia, Tributária