Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Luciano Feltrin
05/12/2008
O cenário negativo para captações no mercado brasileiro, via emissão de novas ações de empresas já listadas ou de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) deve se estender por todo o próximo ano. Empresas brasileiras terão de utilizar o alongamento dos prazos de suas dívidas. Instrumentos como debêntures, notas promissórias ou securitização de recebíveis devem continuar ganhando espaço.
A avaliação é da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca). "A bolsa brasileira vem sofrendo muito pela saída de investidores estrangeiros que estão enfrentando o agravamento da crise internacional. As empresas precisam de recursos para levar suas atividades à frente e creio que as debêntures serão um mecanismo muito utilizado para fazer isso", estima o presidente da entidade, Antonio Castro.
Em sua avaliação, as taxas de financiamento bancário já vêm refletindo a piora de cenário. "No momento, somente as grandes empresas, consideradas os devedores ideais, conseguem taxas de 104% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário", cita.
Segundo o executivo, um dos maiores temores do mercado é quando uma empresa com ações negociadas em bolsa tem dificuldades para cumprir seus planos e chegam a cancelar projetos. "Isso é preocupante e, infelizmente, já começa a acontecer", lamenta.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Para Abrasca, mercado deve continuar fechado em 2009
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5.12.08
Marcadores: Governança
Governo edita MP sobre efeitos do IFRS no País
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Luciano Feltrin
05/12/2008
O Governo Federal editou ontem uma Medida Provisória (MP) cujo conteúdo trata, entre outros temas, dos efeitos tributários da aplicação da lei 11.638 no País. De acordo com o documento, publicado ontem no Diário Oficial, a Receita Federal passará a tratar do tema por meio de um regime tributário de transição. Ele valerá até a edição de uma lei sobre o assunto seja editada. O objetivo do órgão é possibilitar que as empresas que têm de adaptar-se às novas normas, que aproximam o modelo contábil brasileiro do modelo International Financial Reporting Standards (IFRS), não sejam tributadas para fazê-lo.
O princípio de neutralidade na aplicação da modalidade era aguardada com atenção pelas empresas de capital aberto e de grande porte, cuja receita tenha sido superior a R$ 300 milhões no ano passado. Essas companhias terão de publicar balanços consolidados baseados no IFRS até 2010.
O assunto deve ser abordado hoje, em uma reunião do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). O organismo, junto com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é o responsável por colocar os pronunciamentos que regulam a lei 11.638.
Acelerar o processo
Profissionais envolvidos com o processo de convergência contábil acreditam que a manifestação da Receita, deixando clara sua intenção de que o processo não deve gerar tributações extras às empresas, levará à aceleração do ritmo com que as companhias têm aderido ao IFRS. "Tenho certeza de que muitas empresas estavam apenas aguardando essa sinalização para migrar sua contabilidade para o modelo completo de IFRS", afirma o vice-coordenador de relações institucionais do CPC, Haroldo Levy Neto.
O especialista estima que, entre cinco e seis empresas, devem ter condição de fazê-lo até o fim deste ano. Uma delas é a companhia de aviação civil Gol.
O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Antonio Castro, o pronunciamento da Receita Federal concorda que o pronunciamento da Receita Federal deve estimular as companhias a acelerar a migração contábil. "IFRS foi um dos principais assuntos do ano."
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5.12.08
Marcadores: Governança
Efeitos da crise chegaram rápidos à economia real, diz CNI
Segundo economista, indicadores industriais de outubro mostram que já houve inflexão no ritmo da economia
Agência Estado / Renata Veríssimo
05/12/2008
O economista chefe da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, disse nesta quinta-feira, 4, que surpreendeu a rapidez com que os efeitos da crise financeira internacional foram transmitidos para o lado real da economia. Segundo ele, os indicadores industriais de outubro mostram claramente que já houve uma inflexão no ritmo da economia. "A rapidez com que a crise se alastrou acabou disseminada pelos dados de outubro", disse durante entrevista para avaliar os indicadores industriais de outubro, divulgados pela CNI.
Ele atribuiu a retração das vendas reais e das horas trabalhadas em relação à setembro a dois fatores, principalmente: a crise de liquidez, que, segundo ele, se alastrou não só para as empresas exportadoras mas também para o setor doméstico da economia, e a retração da demanda.
Castelo Branco destacou que no mercado externo já houve uma queda muito forte da demanda para um grande número de produtos, apesar da mudança de patamar do câmbio. Ele disse que commodities e setores como siderurgia, mineração e celulose já estão sentindo uma queda na demanda mundial. "A conjugação desses dois fatores (crédito e demanda) mudou as condições domésticas", avaliou.
Ele contou que a CNI fez uma consulta emergencial às empresas, há cerca de 10 dias, para saber como elas estavam sentindo a crise. O resultado apontou que a redução da demanda tem sido o principal problema, o que está fazendo com que as empresas revisem os seus investimentos. "O cenário mudou e já começou a influenciar os números reais da produção", disse Castelo Branco.
Segundo ele, as medidas adotadas até agora pelo governo para dar liquidez ao mercado estão na direção correta, mas a crise alterou o quadro de crédito no país, que se tornou mais caro para as empresas e as famílias. Castelo Branco disse que a atividade industrial mudou de patamar em outubro e deve mostrar novas retrações em novembro e dezembro. A CNI irá revisar a sua previsão de crescimento industrial para 2008, que é de 5%, e para a economia, que é de 5,3%. Castelo Branco disse que a entidade irá aguardar a divulgação do PIB do terceiro trimestre, na próxima semana, para revisar as estimativas para 2008.
Castelo Branco, no entanto, afirmou que os resultados da indústria este ano ainda devem ser excepcionalmente elevados porque três quartos do ano foram dominados por um ritmo forte da economia. "Mas, essa inflexão vai dominar este último trimestre", afirmou. Para o economista, o quarto trimestre será de ajuste no ritmo de crescimento da atividade industrial.
Economista do BM defende integração da América Latina contra crise
EFE
05/12/2008
Os países em desenvolvimento devem responder à crise financeira com uma maior integração, pois "as nações integradas se recuperam mais rápido que as isoladas", afirmou hoje um porta-voz do Banco Mundial (BM) durante um fórum realizado em Brasília.
Truman Packard, economista do organismo, disse que, durante as crises da década de 1990, os países do sudeste asiático deram margem ao crescimento graças à sua integração na economia global, que permitiu que amortizassem os impactos das turbulências financeiras.
Como contrapartida, citou os casos dos Estados Unidos e da Europa após a "Grande Depressão" da década de 1930, e afirmou que os dois sofreram os efeitos durante anos devido à falta de uma maior integração.
Packard participou de um seminário sobre políticas regionais no marco do Mercosul - bloco formado por Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - e recomendou a estas nações que impeçam as tentações do protecionismo em tempo de crise e mantenham a aposta na integração.
"A tendência através da história é que as nações mais integradas se recuperam mais rápido" das crises, afirmou.
O funcionário do BM admitiu, no entanto, que na América do Sul se acumula um longo "histórico de fracassos" em matéria de integração, que atribuiu em parte à falta de infra-estruturas que facilitem o comércio regional.
Segundo Packard, é preciso potenciar o que qualificou de "fator geográfico" da integração e manter o olhar no longo prazo, apesar das dificuldades impostas pelo momento atual.
O economista do BM afirmou que a mobilidade de pessoas e mercadorias deve ser a "pedra angular" de todo o processo de integração econômica e a base de uma "globalização sustentada e com inclusão".
Nesse sentido, também se mostrou favorável às migrações, tanto locais como internacionais, pois "ajudam o desenvolvimento" das nações e dos próprios indivíduos, indicou.
No entanto, ressaltou que as migrações não podem ser causadas por falta de emprego ou de serviços básicos, como ocorre na maioria dos países latino-americanos, mas pelo desejo de indivíduos qualificados que buscam "progresso econômico".
"As migrações podem ser benéficas aos indivíduos, mas o importante é que sejam benéficas às sociedades", indicou o funcionário do Banco Mundial.
Argentina anuncia US$ 3,8 bi para estimular a economia
Reuters
05/12/2008
A Argentina destinará cerca de US$ 3,8 bilhões para estimular a economia local diante dos sinais de desaceleração em decorrência da crise global, disse a presidente do país, Cristina Kirchner.
O plano será financiado em parte com ativos dos fundos de pensão, que foram estatizados recentemente.
- Quero anunciar a vocês que vamos incentivar a produção, o investimento, o trabalho, o emprego, o consumo, destinando 13,2 bilhões de pesos por meio de instrumentos distintos- disse a presidente.
Dos fundos, o governo destinará 3,5 bilhões de pesos para empréstimos para consumo de pequena escala e 3,1 bilhões de pesos para créditos para a venda de veículos.
Kirchner também anunciou uma redução de 5 pontos percentuais nos impostos para as exportações de trigo e milho, entre outras medidas.
Stimulus Package Lifts Argentine Stocks Higher
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 4, 2008
Filed at 2:38 p.m. ET
SAO PAULO, Brazil (AP) -- Argentine stocks rose on the government's announcement of an economic stimulus package, while other Latin American markets were flat in midday trading Thursday.
Argentina's benchmark Merval increased 2 percent to 990 in late trading, while Brazil's Ibovespa index was nearly even at 35,284.
Mexico's IPC index was up 0.2 percent at 20,188 in midday trading.
Argentina's government announced plans Thursday to use billions of dollars of newly nationalized pension fund assets to grant low-cost loans to farmers, industry and automakers.
Meanwhile, Europe's stock markets closed modestly lower Thursday, despite hefty interest-rate cuts across the continent. Wall Street fell amid further grim corporate and economic news ahead of Friday's crucial U.S. jobs report for November.
Chile's IPSA index was flat in late trading at 2,302, and the Colombian IGBC index rose 0.6 percent to 7,423.
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5.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
UPDATE 1-Brazil says to unveil new steps to ensure growth
Thu Dec 4, 2008 2:43pm EST
(Recasts, adds Rousseff comments, context)
BRASILIA, Dec 4 (Reuters) - Brazil's government plans to soon unveil new measures to cushion the blow of the global economic downturn on Latin America's largest economy and will take steps to prevent a spike in unemployment, two top officials said on Thursday.
The comments come the same week that mining giant Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz)(RIO.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) cut 1,300 jobs and Volvo (VOLVb.ST: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), the world's number two truck maker, laid off 430 workers at its truck plant in the southern city of Curitiba.
"We will continue to generate jobs and to take measures to prevent the economy from stalling," Finance Minister Guido Mantega told reporters in Brasilia.
President Luiz Inacio Lula da Silva's chief of staff, Dilma Rousseff, earlier said the government would do all in its power to avoid rising unemployment.
"This is a key issue for the government, not to allow a fall in employment which will compromise all that we've achieved until now," she told reporters before meeting with union leaders in Brasilia, the capital.
Latin America's largest economy has grown at a rapid pace in recent years but there are now signs that it is being hurt by the global financial crisis.
Brazil's government has taken a series of measures in recent months to help limit the impact of the crisis.
The country's central bank has increased credit lines to sectors that have been badly affected by the liquidity squeeze and has intervened regularly in the foreign exchange market to limit the fall of the local currency.
But with with industrial production slumping, bank lending contracting and business confidence at its lowest in more than three years, the government is under pressure to do more to shore up the economy especially since governments in Europe and the United States have already announced their own economic stimulus packages.
(Reporting by Isabel Versiani and Fernando Exman; Writing by Ana Nicolaci da Costa)
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5.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
UPDATE 1-Brazil auto sales plunge 26 pct as crisis spreads
Thu Dec 4, 2008 8:40am EST
* Car and truck sales plunge 25.7 pct in November
* Production falls 34.4 pct, 4th straight monthly drop
* Sales are still up 18.3 pct so far in 2008 (Adds exports, year-to-date sales, breakdown by automaker)
SAO PAULO, Dec 4 (Reuters) - New automobile sales in Brazil slumped for the second straight month in November, falling 25.7 percent from October as a nagging credit crunch and a slowing economy kept many consumers out of showrooms, the national automakers' association said on Thursday.
Production of cars and trucks also dropped in November for the fourth month in a row, plunging 34.4 percent to 194,900 vehicles after slipping 1.3 percent in October.
Sales of new cars and trucks last month totaled 177,800 units, said Anfavea, the automakers' association. Sales had tumbled 11 percent in October, reversing course after a 9.8 percent jump in September.
Exports also fell sharply in November, dropping 23.1 percent from the previous month to $1 billion.
The slowdown follows three years of torrid growth in Brazil's auto market, one of the main beneficiaries of a credit boom that helped fuel a surge in consumption in Latin America's largest economy.
But lending has shrunk dramatically in the last few months as the global financial crisis has spilled into Brazil, hitting credit-sensitive sectors like the auto industry especially hard.
Despite the slowdown, auto sales were still up 18.3 percent so far in 2008 through November, Anfavea said.
Brazil is a crucial market for global automakers such as Italy's Fiat (FIA.MI: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), Germany's Volkswagen AG (VOWG.DE: Quote, Profile, Research, Stock Buzz), U.S.-based General Motors Corp (GM.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) and Ford Motor Co (F.N: Quote, Profile, Research, Stock Buzz). Asian and French manufacturers are also boosting their presence in Brazil, a vast country where most people still don't own cars.
Fiat, the market leader, sold 40,764 cars and trucks in November, a 23.6 percent drop from the previous month. Volkswagen sales fell 23.8 percent to 37,466 units, GM sales plunged 32.5 percent to 29,702 vehicles, and Ford sales slumped 29.4 percent to 15,943 cars and trucks. (Reporting by Alberto Alerigi Jr., Writing by Todd Benson; Editing by Derek Caney and Lisa Von Ahn)
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5.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Nova realidade para empresas brasileiras com a Lei das S.A.
DCI / Eduardo Reale
04/12/2008
A Nova Lei das S.A. trouxe várias novidades às empresas brasileiras, entre elas, inserir o Brasil no plano de convergência aos International Financial Reporting Standards (IFRS). Alterar os padrões estabelecidos do GAAP parece um obstáculo intransponível aos administradores brasileiros, pois muda substancialmente as rotinas contábeis, sem falar na alteração da gestão financeira e na forma de apresentar os resultados nos balanços patrimoniais. Apesar da mudança profunda, é consenso que a análise da performance financeira e contábil das corporações será mais transparente, melhorando a forma de os gestores observarem o desempenho da empresa.
Os balanços terão um padrão internacional. Serão iguais aos de empresas americanas e européias. A partir de 2010, e de acordo com o que estabelece a CVM, todas as companhias de capital aberto do País terão de se adequar ao modelo dos IFRS. Ao registrar as informações financeiras em padrões internacionais, haverá uma maior compreensão dos resultados, dando um acesso mais dinâmico a investidores e analistas. Se por um lado a alteração universalizará os procedimentos contábeis, estima-se, por outro, que grande parte das empresas operem legitimadas em seus manuais contábeis com todas as atuais práticas que a legislação preconiza. Este é um ponto fundamental para a migração aos novos padrões. Se a empresa não está em dia com os procedimentos contábeis atuais, terá dificuldade de se adequar à nova realidade.
Um dos grandes efeitos da nova norma se dará na execução dos Relatórios de Administração e demais informações divulgadas pelas empresas, possibilitando uma maior comparação entre corporações, e tornando-as mais competitivas no mercado global. A transparência e a compreensão geram maior credibilidade e tranqüilidade em relação às empresas brasileiras. As empresas nacionais têm o desafio de entender e se adequar aos principais pontos que modificam, significativamente, os registros e demonstrações contábeis/financeiras. Este ambiente traz uma nova realidade à gestão financeira, pois as regras locais são substituídas por conceitos globais.
As mudanças trazem também maior preocupação na seara penal. A lei exige que os balanços denotem transparência. A prevenção criminal é, mais do que nunca, imprescindível. São inúmeros os riscos de que uma interpretação divergente da realidade sobre um bem seja vista como fraude a ensejar crimes previstos no Código Penal. Um exemplo é o crime previsto no artigo 177, inciso VI, que diz respeito ao próprio acionista que acaba prejudicado pelo administrador que distribui dividendos inexistentes quando não há balanço, quando o balanço é fictício ou se, embora real, tenha conduzido a um dividendo fictício.
A preocupação com as informações contábeis deve ser redobrada por empresas que tenham ações negociadas em bolsa nos Estados Unidos, pois estão sujeitas também às pesadas penas impostas pelo Sarbanes-Oxley Act.
É importante notar, reitero, que não há alteração fiscal ou tributária, mas societária, com o dever de informar o mercado corretamente para ciência dos interlocutores, fornecedores e investidores. Outro crime prescrito no Código Penal, artigo 177, inciso I e parágrafo1º, determina exatamente a imprescindibilidade da informação correta ao mercado. Uma avaliação divergente pode gerar a necessidade de análise perante órgãos como o Ministério Público e a CVM. Por isso é imperativo que um bom administrador, a fim de evitar a seara criminal, certifique-se da validade e atualidade dos dados contábeis e informe, corretamente, quer o mercado, quer o acionista. Esta iniciativa terá muito mais sucesso se for lastreada em uma análise sob a ótica da prevenção a fim de evitar a repressão e explicações na justiça.
O olhar dos Conselhos de Gestores não pode focar apenas as questões relacionadas com processos contábeis. O corpo jurídico deve promover ações preventivas adequadas à área de atuação da empresa. Os estudos preventivos penais não visam a vasculhar registros ou admitir desvios de conduta, mas a preparar a empresa para um posicionamento claro e transparente, atualizando-a em relação aos padrões da gestão corporativa internacional.
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4.12.08
Marcadores: Governança
Débito tributário de pequeno valor é anistiado
Agência Estado
04/12/2008
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem a medida provisória que institui um novo modelo de cobrança da dívida tributária da União e anistia débitos de pequeno valor. Segundo informações do Ministério da Fazenda, serão perdoadas dívidas de até R$ 10 mil vencidas há mais de cinco anos, que somam hoje R$ 3 bilhões.
O texto da MP, que não foi divulgado pelo Palácio do Planalto, deverá ser publicado hoje no Diário Oficial da União.
Os contribuintes terão ainda incentivos, como redução de multa, juros e encargos legais, para pagar os débitos de até R$ 10 mil vencidos até 31 de dezembro de 2005. A renegociação deve envolver entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões. O governo quer estabelecer também um novo modelo de cobrança da dívida ativa da União. A idéia é contratar instituições financeiras oficiais para fazer a cobrança dos débitos pequenos.
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4.12.08
Marcadores: Tributária
Cartão de crédito resiste à crise e deve faturar R$ 26 bi neste mês
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Jiane Carvalho
04/12/2008
A crise desencadeada pelas hipotecas subprimes, com retração na liquidez global e no crescimento do PIB, ainda não chegou ao setor de cartões de crédito no Brasil. Essa indústria segue em forte expansão - acima de 20% ao ano desde 2004 - e deve registrar o melhor Natal da história. Só em dezembro, o faturamento com cartões de crédito deve atingir R$ 25,8 bilhões, um incremento de 20% sobre igual período de 2007. Os dados fazem parte dos Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento, produzido pela Itaucard, a área de cartões de crédito do banco Itaú.
"Essa indústria segue se beneficiando da substituição dos meios tradicionais de pagamento, como cheque e dinheiro, pelo cartão, por isso mantém os níveis de crescimento", comenta Fernando Teles, diretor de cartões do Itaú. "Outros dois fatores importantes são o avanço da rede de aceitação dos cartões e a forte venda dos plásticos pelos bancos", diz Teles.
Dados da Itaucard mostram que, por conta do Natal, o faturamento do setor em dezembro é bem superior ao registrado nos demais meses do ano. Entre janeiro e novembro, o faturamento médio mensal com cartão foi de R$ 18 bilhões, contra os R$ 25,8 bilhões estimados para dezembro, ou seja, um aumento de 43,4%. A crise de confiança global ainda não chegou ao setor de cartões de crédito.
"Em um primeiro momento, o efeito pode até ser o contrário, ou seja, o consumidor concentrar mais do seu gasto no cartão para ganhar prazo, adequando seu fluxo de caixa à nova realidade", explica Teles. "Este movimento reforça a idéia de que o brasileiro já vê o produto como um importante instrumento de planejamento."
A pesquisa Itaucard mostrou também o comportamento do consumidor ao usar o cartão por ramo de atividade. O segmento que mais ganha espaço na utilização do cartão de crédito projetada para este mês é o de vestuário, com participação de 26% sobre o faturamento total do mês, contra 21% na média de janeiro a novembro. Já o faturamento do ramo de vestuário em dezembro, deve crescer 78,2%, com gastos de R$ 6,689 bilhões contra, na média, R$ 3,7 bilhões nos demais meses do ano. Outros dois segmentos, alimentação e turismo/entretenimento, respondem por 15,7% e 11,7% do faturamento da indústria, respectivamente.
A se confirmarem as estimativas para dezembro, o setor fechará 2008 com 110,2 milhões de unidades no mercado, 18,6% superior ao total de dezembro do ano passado. Em faturamento, o setor deve bater a marca de R$ 223 bilhões, 22,1% sobre 2007. No acumulado entre 2004 e 2008, o faturamento da indústria evoluiu 121% e a quantidade de plásticos cresceu 109%.
Fernando Teles evitou fazer projeções para 2009. "Qualquer previsão hoje é inviável. O cenário precisa se materializar um pouco para estimarmos o comportamento do setor no ano que vem", diz Teles, executivo que responde pelo setor de cartões desde junho. A área de cartões do banco Itaú passou por mudanças recentes com a saída de Fernando Chacon, então diretor de marketing de cartões. O executivo responde agora pela área de clientes de alta renda do Itaú e também pelo Personnalité.
Argentina pede que Brasil 'não a deixe sozinha' em Doha
BBC Brasil / Marcia Carmo
04/12/2008
Como sócio da Argentina, "o Brasil não vai querer que o país fique sozinho" nas negociações da Rodada de Doha de liberalização de comércio, afirmou, nesta quarta-feira, à BBC Brasil, o secretário de assuntos econômicos internacionais do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Alfredo Chiaradia.
Ele é o principal negociador da Argentina no Mercosul e nas discussões no âmbito da Organização Mundial de Comércio (OMC). Com as declarações, o embaixador sinalizou esperar que o Brasil prefira fortalecer o bloco a optar por Doha.
Brasil e Argentina são os dois principais sócios do Mercosul, que também reúne Paraguai e Uruguai. Mas, os dois países possuem profundas diferenças em relação às negociações da Rodada Doha.
Enquanto o governo brasileiro defende um entendimento ainda neste mês, a Argentina interpreta que as discussões estão desequilibradas, com os países ricos pedindo maior abertura para produtos industriais aos países em desenvolvimento, mas sem oferecer o equivalente na área agrícola.
Segundo Chiaradia, o fato de um dos sócios do Mercosul querer avançar unilateralmente nas negociações externas, coloca em risco alguns pilares do bloco, como a Tarifa Externa Comum (TEC) para os produtos importados de outros países.
O embaixador, no entanto, diz não acreditar que o Brasil coloque em risco a estabilidade do bloco com um eventual acordo unilateral de liberalização do comércio.
"Por que chegar a isso? A situação vai ser resolvida antes. Acho que o Brasil não vai querer que isso aconteça. E estou seguro que o Brasil não vai querer que a Argentina fique sozinha (nas discussões na OMC)".
UE fecha acordo preliminar sobre uso de biocombustíveis
Agência Estado
04/12/2008
Negociadores da União Européia alcançaram um acordo preliminar sobre as regras que irão governar o uso de biocombustíveis nos próximos anos. Ainda há, contudo, discordâncias a respeito de um pacto mais amplo sobre o uso de alguns tipos de energia como a solar e a eólica.
As regras que irão reger o segmento de biocombustíveis estão entre as mais controversas. Segundo o acordo preliminar, 10% dos combustíveis utilizados na UE terão que derivar de fontes renováveis a partir de 2020. De uma forma geral, 20% da energia usada pelo bloco terá que ser renovável a partir daquele ano.
O acordo, negociado na noite de ontem, deve começar a valer em 2010 e prevê a redução de 35% na emissão de gases do efeito estufa por meio da utilização de biocombustíveis. Em grande parte, esses gases são liberados na atmosfera por combustíveis fósseis como gasolina e diesel. A partir de 2017, o nível de redução passará a 50%.
Apesar das metas traçadas para os biocombustíveis o acordo é vago, principalmente porque o governo italiano de Silvio Berlusconi insiste na inclusão de uma cláusula que permita revisar as metas em 2014. O Parlamento e alguns países europeus se opõem à cláusula argumentando que provocaria incertezas para as empresas que queiram investir em energias renováveis. Os negociadores se reunirão novamente na próxima segunda-feira, de acordo com um porta-voz da França, que está na presidência rotativa da UE.
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4.12.08
Marcadores: Agricultura, Petróleo e Derivados
Brazil's BNDES sees lending up 10 pct in 2009
Wed Dec 3, 2008 3:04pm EST
RIO DE JANEIRO, Dec 3 (Reuters) - Brazil's state development bank said on Wednesday it expects to boost lending by about 10 percent next year to 100 billion reais ($40.4 billion) as the global financial crisis increases demand for its resources.
"This year we should release 90 billion reais ($36 billion) or a little more. Next year we expect 100 billion reais as a preliminary forecast," Armando Mariante, the vice-president of the BNDES, told reporters.
The BNDES provides long-term financing to private companies and also uses its lending to support large-scale industrial and infrastructure projects.
Two government banks this week freed up 10 billion reais ($4 billion) for the BNDES to help the cashflow of small and medium-sized firms and support export financing among other areas of the economy suffering from the credit crunch. (Reporting by Rodrigo Viga Gaier; Writing by Stuart Grudgings, Editing by James Dalgleish)
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4.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil sells $1.96 bln in repos to finance trade
Wed Dec 3, 2008 9:28am EST
SAO PAULO, Dec 3 (Reuters) - Brazil's central bank on Wednesday sold $1.958 billion of $2 billion on offer in a dollar repurchase agreement auction aimed at increasing trade finance lines that have been squeezed by the global credit crisis.
The bank sold the repos at 2.382 per dollar and will buy them back on Jan. 16, when participating banks will have to provide guarantees that they used the funds to extend trade financing to exporters.
Selling repos is one of several measures that Brazil's central bank has taken to add liquidity to the domestic financial system in recent months.
It has also sold dollars from its international reserves on the spot foreign exchange market as well as currency swaps.
(Reporting by Jenifer Correa, Writing by Todd Benson, Editing by Chizu Nomiyama)
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4.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Brazil real hits 3-yr low vs dollar; stocks gain
Wed Dec 3, 2008 4:28pm EST
(Updates to close)
SAO PAULO, Dec 3 (Reuters) - Brazil's currency slumped to its lowest close against the dollar in more than three years on Wednesday, despite central bank support, as the financial crisis continued to boost demand for the U.S. currency.
Stocks ended slightly higher, recovering from early falls in volatile trade, supported by strong gains in energy company Petrobras and after U.S. shares shrugged off more gloomy economic and corporate data and climbed in late trade.
The Sao Paulo Stock Exchange's benchmark Bovespa index .BVSP ended up 0.85 percent at 35,296 after falling 3.4 percent earlier in the day.
The Brazilian real BRBY ended at 2.475 per dollar, down about 3.5 percent on the day even after Brazil's central bank offered dollars in two auctions on the spot market to supply liquidity. The central bank also sold $1.96 billion in dollar repurchase agreements in an auction aimed at improving credit to exporters.
"It is strong speculation, there is no other explanation for this volatility in the market," said Reginaldo Galhardo, foreign exchange manager at Treviso brokerage.
The real has shed more than a third of its value since hitting a nine-year high in August as foreign investors have yanked money from emerging markets like Brazil, leading to a scarcity of dollars.
Net outflows of U.S. dollars from Brazil totaled $7.16 billion in November versus $4.64 billion in October, central bank data showed on Wednesday.
On the stock market, shares of state-run oil company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) jumped 5.5 percent to 19.31 reais, helping to support other stocks.
Petrobras, Brazil's biggest firm, said it will not cut its five-year investment plans despite the global financial turmoil and that it expects to raise more than $1 billion on the international capital markets in December.
"The company is not thinking about reducing investments nor excluding any projects," Petrobras' exploration and production director, Guilherme Estrella, told reporters during a seminar hosted by Brazil's BNDES development bank in Rio.
Mining company Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research, Stock Buzz) made up some ground from early losses to close down 0.13 percent at 22.46 reais.
Vale, the world's largest iron ore miner, said on Wednesday the flagging global economy was forcing it to lay off 1,300 workers and put 5,500 more on paid leave, accounting for 11 percent of its global workforce of 62,000.
Vale's managing director of iron ore sales, Fidel Blanco, said in a conference in Paris the company did not expect raw material prices to soar next year due to the global financial crisis.
"We have a credit crunch, contraction in the economy, huge destockings taking place of raw materials and the demand is really dull," he said.
Interest-rate futures <0#dij:> at the BM&F commodities and futures exchange were lower across the curve, as investors waited for next week's monetary policy meeting where the central bank is widely expected to keep its benchmark lending rate on hold at 13.75 percent. (Reporting by Renato Andrade and Stuart Grudgings; Additional reporting by Denise Luna in Rio de Janeiro; Editing by Leslie Adler)
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4.12.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Produção de petróleo do Brasil superará a da Rússia
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3.12.08
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Indústria não quer reforma tributária proposta por Mabel
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3.12.08
Marcadores: indústria, Jornal, Tributária
Produção industrial recua 1,7% em outubro, apura IBGE
Rodrigo Postigo
03/12/2008
A produção física da indústria brasileira recuou 1,7% em outubro, na comparação com o mês anterior - a pior queda desde novembro de 2006, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador registrou avanço de 0,8% - o menor neste tipo de comparação desde dezembro de 2006.
O resultado de outubro levou o acumulado do ano da produção industrial a recuar para 5,8% e, em 12 meses, para 5,9%. Em setembro, estes resultados estavam em 6,4% e 6,8%, respectivamente, informou o instituto em nota.
O IBGE ainda revisou para baixo a expansão da produção industrial em setembro, para 1,5%. Inicialmente, o instituto havia informado um aumento de 1,7% na produção industrial daquele mês.
O instituto também revisou os dados referentes ao mês de agosto, quando a produção teve queda de 1,5%, e não 1,2% como inicialmente informado.
Produção de petróleo do Brasil superará a da Rússia
Gazeta Mercantil/Caderno A
03/12/2008
Em 2014, ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo de futebol, o País já poderá ter ultrapassado a Rússia, um dos maiores produtores de petróleo do planeta. A previsão é do consultor da Presidência da Petrobras, José Carlos Vidal, um dos palestrantes do seminário promovido pelo JB.
Baseando-se em dados de 2007, o especialista sublinhou que, graças à descoberta do pré-sal, as reservas provadas de petróleo do Brasil superarão os 79,4 bilhões de barris produzidos pelos russos no ano passado. "Não sabemos precisar qual será a produção, mas aquilo ali é uma imensidão", vaticinou Vidal, sem, no entanto, arriscar uma estimativa.
Entre os quatro países integrantes do Bric, em 2007, o Brasil aparecia à frente apenas da Índia, com 12,7 bilhões de barris produzidos, contra 5,5 dos indianos. A China é a segunda colocada com a produção de 15,5 milhões de barris. O consultor da Petrobras enxerga potencial de cooperação do Brasil com os demais integrantes do Bric em, pelo menos, outras cinco esferas: produção de biocombustíveis, como etanol e biodiesel; eficiência energética no combate ao desperdício; exploração e produção de petróleo e gás natural em águas profundas; captura e estocagem de carbono; e na universalização do acesso à energia elétrica. " A cooperação é o ingrediente para aumentar as possibilidades de crescimento sustentável, principalmente nas condições do fundamentalismo de mercado", assinalou Vidal. " É preciso adotar um paradigma de crescimento econômico diferente do modelo predador que nos conduziu à crise atual", disse.
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3.12.08
Marcadores: indústria, Petróleo e Derivados
Montadoras pedem ajuda de US$ 34 bi ao governo dos EUA
EFE
03/12/2008
General Motors (GM), Ford e Chrysler pediram nesta quarta-feira ao Congresso americano uma ajuda de US$ 34 bilhões para sua sobrevivência, em uma ampla reestruturação da indústria automotiva americana em tempos de crise.
Os "Três Grandes de Detroit" cumpriram com o prazo fixado pela hierarquia democrata do Congresso no mês passado, para que apresentassem seus planos de reestruturação e justificassem como utilizariam a ajuda recebida.
Em resumo, as três empresas reiteraram seu compromisso com uma redução dos salários de seus executivos, o refinanciamento da dívida, concessões do sindicato, a fabricação de carros híbridos e elétricos, e a eliminação de algumas marcas.
O executivo-chefe da Ford, Alan Mulally, que recebeu um salário de US$ 2 milhões e uma compensação total de US$ 21,7 milhões em 2007, manteve seu compromisso de ganhar US$ 1 por ano caso o empréstimo seja concedido.
O mesmo foi prometido pelo principal executivo da GM, Rick Wagoner, enquanto o chefe da Chrysler, Robert Nardelly, já recebe este salário simbólico.
Além disso, GM e Ford continuarão com seus planos de vender sua frota de aviões corporativos.
Indústria não quer reforma tributária proposta por Mabel
Fórum Nacional do setor junta-se à crítica dos governos de São Paulo, Rio e Espírito Santo
O Estado de São Paulo / Rui Nogueira e Christiane Samarco
03/12/2008
A indústria nacional não quer a aprovação da reforma tributária proposta pelo relator da emenda constitucional, o deputado Sandro Mabel (PP-GO). A posição do setor ficou clara ao fim da 21ª reunião do Fórum Nacional da Indústria (FNI), realizada em São Paulo, com a definição de pontos considerados “inegociáveis” e “inaceitáveis” na proposta que está em tramitação da Câmara. A posição do fórum, que fez coro às críticas dos governos de São Paulo, Rio e Espírito Santo e da oposição no Congresso Nacional, enterrou as articulações para tentar aprovar a reforma ainda neste ano.
A posição da indústria mudou radicalmente no espaço de duas semanas e fortaleceu o debate técnico em torno dos adendos feitos por Mabel à proposta original do Executivo. Até a semana passada, o Planalto vinha alimentando o discurso de que a oposição à reforma estava centrada em São Paulo, só porque o governador José Serra (PSDB) é pré-candidato na disputa pela sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010.
No dia 19 de novembro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apoiada por 19 associações e sindicatos, chegou a divulgar um Manifesto de apoio à tramitação da reforma tributária. Esse manifesto não tinha o apoio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mas contava, para engrossar a lista de assinaturas, com o patrocínio do Sindicato da Indústria de Pinturas, Gesso e Decoração no Estado de São Paulo e até da Associação Brasileira de Música.
O documento de duas semanas atrás não deixava espaço para dúvidas: “As entidades signatárias apóiam a imediata tramitação no Congresso do substitutivo do relator Sandro Mabel.” Fazia uma série elogios ao parecer, dizendo que era “a melhor (proposta) que poderia ser apresentada neste momento”, que estabelecia “bases modernas de tributação” e, por isso, o substitutivo deveria “tramitar com celeridade”. Depois das críticas do governo de São Paulo, a base aliada do Planalto passou a costurar apoios políticos para mostrar que Serra estava contra uma proposta que interessaria aos demais governadores, principalmente aos do Norte e do Nordeste.
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3.12.08
Marcadores: Tributária
Senado aprova MP que autoriza Banco Central a socorrer bancos
Reuters
03/12/2008
O Senado aprovou na terça-feira, em votação simbólica, a medida provisória 442, que autoriza o Banco Central a adquirir carteiras de crédito de bancos no país por meio de operações de redesconto. Aprovada na Câmara no fim de outubro, essa foi a primeira MP enviada pelo governo com o propósito de combater possíveis impactos da crise financeira global sobre bancos em dificuldade.
A MP 442 também possibilita que o BC faça empréstimos em moeda estrangeira a instituições financeiras e permite que empresas de leasing emitam letras de crédito.
"A proposta se encontra entre as medidas necessárias para o enfrentamento da crise", declarou em discurso o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), relator da matéria no Senado.
Dornelles manteve o texto aprovado na Câmara, o qual determina que o Banco Central apresente a cada trimestre relatórios sobre as operações realizadas. O projeto também estabelece a punição dos controladores de instituições financeiras que venderem ao BC carteiras de crédito que se tornarem insolventes.
"Nesta matéria, o PSDB concorda com os pressupostos de relevância e urgência da medida provisória. Trata-se do enfrentamento de uma crise de proporções agigantadas", destacou o senador Alvaro Dias (PSDB-PR).
Apesar do consenso sobre a maior parte da medida provisória, o artigo 6 da proposta gerou polêmica. O trecho do projeto acaba com a necessidade de registro em cartório de operação de alienação fiduciária de automóveis.
Segundo Dornelles e o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a medida reduzirá as despesas dos consumidores, já que o Código Civil dita que essas operações já sejam registradas pelos departamentos estaduais de trânsito.
Parcela dos senadores, no entanto, afirmou que, como há questionamentos sobre o tema na Justiça e projetos sobre esse assunto tramitando no Congresso, o artigo deveria ser suprimido da proposta.
Por 34 votos a 11 e uma abstenção, o plenário do Senado manteve o texto. Se tivesse alterado, o projeto voltaria para ser revisado na Câmara. Agora, a matéria vai à sanção presidencial.
World Markets Close Mostly Higher on US Rally
By THE ASSOCIATED PRESS
Published: December 2, 2008
Filed at 6:10 p.m. ET
LONDON (AP) -- A rebound on Wall Street provided a lift Tuesday to most world stock markets outside of Asia, where shares slumped overnight.
The Dow Jones industrial average finished up 3.3 percent at 8,419.09 as investors bought back into equities after the savage retreat on Monday, when the blue-chip index closed down almost 700 points, or 7.7 percent, wiping out more than half of last week's gains.
Monday's losses caused Asian markets to dive. Japan's Nikkei 225 stock average tumbled 533.53 points, or 6.4 percent, to 7,863.69, and Hong Kong's Hang Seng index lost 5 percent to 13,405.85.
European stock markets showed little direction before the positive open of U.S. markets, then closed higher, tracking the recovery on Wall Street.
The FTSE 100 closed 1.4 percent higher at 4,122.86, helped by a 12.5 percent jump in the share price of British Airways PLC, which said it is in merger talks with Australian rival Qantas. Tesco shares soared 13.0 percent after reporting upbeat sales in the third quarter.
The CAC-40 index in France closed 2.4 percent higher at 3,152.90, while Germany's DAX was the best performing major European index, up 3.1 percent at 4,531.79, as car companies such as Daimler AG and Volkswagen AG recouped most of the previous session's losses.
The recovery in European and U.S. stocks on Tuesday was largely a reaction to Monday's heavy losses, when a run of bad data increased fears of a prolonged and deep global economic downturn.
It all culminated with Monday's announcement by the National Bureau of Economic Research, considered the arbiter of the U.S. economic cycle, that the world's largest economy entered a recession in December 2007, much earlier than most predictions.
''If the U.S. economy is entering a depression, it is far too soon, even for an equity market that tries to discount conditions six months or a year ahead, to be looking for economic recovery,'' said Stephen Lewis, chief economist at Monument Securities.
The optimism that saw U.S. stocks rise for five straight days last week for the first time since July 2007, has all but evaporated amid renewed worries about the global economy. The data expected out of the U.S. over the rest of the week, including Friday's closely watched jobs report for November, are expected to make for further grim reading.
Despite the recession which has taken hold across the developed world, some companies are managing to post solid performances. One notable example was British supermarkets chain Tesco PLC, which saw its share price rise Tuesday by over 13 percent after it reported like-for-like sales, excluding revenues from its gas pumps, up 2 percent during the third quarter.
''Yet again Tesco has defied the laws of gravity, kicking market recession fears firmly in the teeth,'' said Howard Wheeldon, senior strategist at BGC Partners.
Tesco will be hoping that the widely anticipated 1 percentage point rate reduction Thursday from the Bank of England will help entice shoppers in the crucial Christmas season. The European Central Bank is also expected to cut its benchmark rate by at least half a percentage point on Thursday.
Latin American shares closed mostly higher as bargain hunters swooped in a day after stocks were dragged down by the selloff on Wall Street.
Brazil's Ibovespa stock index was up 0.8 percent to close at 35,001, while Mexico's IPC rose by 269 points, or 1.4 percent, to 19,802, Colombia's IGBC edged up 0.8 percent to 7,232 and Argentina's Merval index jumped 2.9 percent to 952.
Chile's IPSA index was the exception, dipping 0.7 percent to close at 2,318.
Earlier, Australia's central bank slashed its key interest rate Monday a full percentage point to 4.25 percent in an attempt to prevent the economy from sliding into recession. But investors took scant comfort from the move, sending the benchmark S&P/ASX 200 index down 4.2 percent to 3,528.2.
Benchmarks in the Philippines, Taiwan, India and South Korea also dropped sharply.
Markets on mainland China were mixed, with food processors up following a lifting of price controls but banks down on economic jitters. The benchmark Shanghai Composite Index slipped 0.3 percent, while the Shenzhen Composite Index rose 1.4 percent.
Light, sweet crude for January delivery fell more than 4 percent, or $2.32 to settle at $46.96 a barrel on the New York Mercantile Exchange. Earlier Tuesday prices briefly fell to $46.82, the lowest level since hitting $46.20 intraday on May 20, 2005.
In currencies, the euro inched up to $1.2697 in late New York trading from $1.2672 late Monday, while the British pound fell to $1.4876 from $1.4910 and the dollar slipped to 93.22 Japanese yen from 93.40 yen.
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Associated Press Writers Pan Pylas in London and Tomoko A. Hosaka in Tokyo contributed to this report.
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3.12.08
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Brazil central bank to offer $2 bln in dollar repos
Tue Dec 2, 2008 9:17am EST
SAO PAULO, Dec 2 (Reuters) - Brazil's central bank said on Tuesday it will offer $2 billion in dollar repurchase agreements in an auction on Wednesday aimed at increasing trade finance for exporters hit by the global credit crunch.
Banks that buy the repos will be required to provide proof that they used the funds to provide financing for exporters, who have been hit by a sharp reduction in credit lines.
The central bank has sold dollar repos, currency swap contracts and dollars from its international reserves on the spot currency market in recent months to add liquidity to the financial system.
Brazil's currency, the real BRBY, was trading 2.5 percent weaker at 2.377 per dollar after the announcement. (Reporting by Jenifer Correa; Writing by Todd Benson; Editing by James Dalgleish)
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3.12.08
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UPDATE 3-Brazil's Oct industrial output slumps in crisis
Tue Dec 2, 2008 12:39pm EST
(Adds comment from finance minister)
By Ana Nicolaci da Costa
BRASILIA, Dec 2 (Reuters) - Industrial production in Brazil recorded its biggest fall in nearly a year in October, raising pressure on the country's central bank to cut interest rates to maintain growth in Latin America's largest economy.
In the latest sign that the fallout from the global financial crisis has spilled into the real economy, government statistics agency IBGE said on Tuesday industrial output
Output fell by more than the 0.3 percent drop expected in a Reuters poll of 15 analysts and came at the bottom end of expectations, with forecasts ranging between a 1.7 percent decline and a 0.5 percent increase.
"The contamination from the crisis was very rapid because it affected credit and it was credit that was inflating the economy," said Zeina Latif, an economist at ING in Sao Paulo.
With the economy slowing, analysts revised down their forecasts for growth next year to 2.8 percent from 3 percent last week, according to the latest central bank survey.
Asked if the economy could grow less than 3 percent in 2009, Finance Minister Guido Mantega said: "I don't think so."
"From October, we had problems, the international financial crisis reduced credit, it's natural that in October, November and December there be a slowing of the Brazilian economy," he told reporters in Brasilia.
The government expects 4 percent growth next year.
With auto sales plunging, bank lending contracting and industry confidence at its lowest level in more than three years, pressure is mounting on Brazil's central bank to join others in cutting rates to avoid a global recession.
The bank's monetary policy committee voted unanimously in October to keep its main lending rate at a two-year high of 13.75 percent, changing tack after four straight rate hikes. Its next meeting is next Tuesday and Wednesday.
Signs that inflation is easing could increase pressure on the bank to cut rates. The FIPE research institute said on Tuesday consumer prices
The FIPE index is closely watched by economists for trends in Brazil's benchmark IPCA inflation index, which is used by the central bank as a guide when setting rates.
But Brazil's benchmark IPCA consumer price index rose 6.41 percent on an annual basis in October and the latest central bank survey shows analysts revised up their forecasts for inflation next year to 5.25 percent from 5.20 previously.
Those numbers are above the government's 4.5 percent inflation target and at the top end of its 2 percentage point tolerance range.
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3.12.08
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Garibaldi descarta votação de reforma tributária este ano
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2.12.08
Marcadores: Jornal, Tributária
Argentina corta subsídios e eleva tarifa
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2.12.08
Marcadores: Economia, Jornal, Mercosul, Petróleo e Derivados
Garibaldi descarta votação de reforma tributária este ano
Agência Brasil
02/12/2008
O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse nesta segunda-feira (1º) que “neste ano não se vota a reforma tributária de jeito nenhum”. Na sua opinião, só um cenário de acordo das lideranças com uma convocação do Congresso Nacional em janeiro de 2009 e “o interesse do governo de aprovar logo a proposta” seria capaz de viabilizar a apreciação da reforma, que ainda está pendente de apreciação na Câmara. Ele acrescentou que uma eventual convocação do Senado para trabalhar em janeiro para analisar a matéria só acontecerá caso haja um acordo firmado entre todos os líderes partidários e o governo.
“Se quiserem votar a reforma tributária a única alternativa seria uma convocação extraordinária mas, mesmo assim, é preciso dar garantias que essa matéria vai ser aprovada, sob pena de a convocação ser realizada e não se chegar a votar, o que seria motivo de muita incompreensão e contestação”, afirmou o presidente do Senado.
Quanto à pauta do Senado, o presidente acredita que amanhã (2) os parlamentares deverão votar a medida provisória 442, que possibilita ao Banco Central socorrer pequenas instituições financeiras. Às 10 horas, está agendada uma reunião do presidente do Senado com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando esse assunto deverá ser tratado.
Garibaldi Alves também comentou os desdobramentos do impasse criado por ele a partir da decisão de devolver ao governo a medida provisória 440, que prorroga por cinco anos as concessões de funcionamento de instituições filantrópicas. Segundo ele, há um grupo de trabalho constituído para elaborar um projeto de lei que substitua a MP.
O senador acrescentou que é necessário acelerar a elaboração desse projeto para que possa ser apreciado ainda neste ano pelo Congresso Nacional. Garibaldi lembrou que existe o prazo de cinco anos de vigência de cerca de duas mil concessões, que vencerão no final desse mês.
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2.12.08
Marcadores: Tributária
Economia dos EUA virou para baixo após setembro, afirma Fed
Agencia Estado / Suzi Katzumata
02/12/2008
O presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, disse que a economia dos Estados Unidos "permanece sob considerável estresse" e que após contrair 0,5% no terceiro trimestre, em termos anuais, "a atividade econômica parece ter virado em baixa" depois de setembro.
Refletindo essa avaliação, a atividade industrial - medida pelo Instituto de Gestão de Oferta (ISM) - caiu para seu nível mais baixo em novembro desde 1982 e a expectativa para o relatório de emprego de novembro nos EUA é de uma queda de mais de 300 mil vagas, com um aumento adicional na taxa de desemprego.
De fato, Bernanke disse que os dados semanais de pedidos de auxílio-desemprego "sugerem que as condições nos mercados de mão-de-obra pioraram mais em novembro". E com a piora nas condições dos mercados de trabalho e de crédito, o gasto de consumo está "a caminho de registrar outro acentuado declínio no quarto trimestre", disse.
O Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos EUA (NBER) disse que o país entrou em recessão em dezembro de 2007, encerrando um período de expansão econômica iniciado em novembro de 2001. Para evitar uma recessão mais profunda e prolongada, espera-se que o Fed volte a reduzir suas taxas de juro de curto prazo no último encontro de política monetária deste ano, nos dias 15 e 16 de dezembro.
A taxa está em 1% ao ano, atingindo as mínimas desde 2003 e 2004. Cortes adicionais colocariam a taxa em níveis que não são vistos em meio século. E mesmo se os Fed Funds se aproximarem de zero - como muitos economistas de Wall Street esperam -, o banco central ainda tem considerável influência sobre os mercados e a economia através de seu balanço.
"Embora a política convencional de taxa de juro seja limitada pelo fato de que as taxas nominais de juro não podem cair abaixo de zero, a segunda arma no arsenal do Fed - a provisão de liquidez - permanece eficaz", disse Bernanke.
O presidente do Fed está otimista com a perspectiva para a inflação, dizendo que com os preços das commodities (matérias-primas) caindo "dramaticamente", a inflação "parece estar posicionada para cair significativamente ao longo do próximo ano para níveis consistentes com a estabilidade de preço". As informações são da Dow Jones.
Brasil pode entrar em recessão, diz Morgan Stanley
Rodrigo Postigo
02/12/2008
A economia brasileira pode se contrair durante dois trimestres consecutivos no final de 2008 e no início de 2009, entrando em uma "recessão técnica", afirmou o Morgan Stanley nesta segunda-feira.
O banco de investimento, um dos primeiros a mencionar a possibilidade de recessão no País, espera atualmente que o Brasil cresça cerca de 2% no próximo ano. O banco afirmou, no entanto, que uma perspectiva externa mais pessimista impõe riscos negativos a sua previsão de 2009.
"Um número próximo de zero não pode ser descartado", afirmou o economista Marcelo Carvalho do Morgan Stanley em nota, acrescentando que o Brasil "pode cair em uma recessão técnica nos próximos trimestres".
"Nós suspeitamos que o debate local nos próximos três a seis meses envolverá a questão sobre se o Brasil já está em recessão - e como fará para sair dela", afirmou ele.
Carvalho argumenta que o recente crescimento brasileiro foi fortemente apoiado em corte de juros facilitados pelo fortalecimento do real, que ajudou a desacelerar a inflação.
Mas o real se enfraqueceu mais de 20% frente ao dólar desde o começo do ano, com investidores vendendo seus ativos em países emergentes para cobrir perdas em outros mercados.
Vendas de veículos caem 22% em novembro, informa Fenabrave
Agência Estado
02/12/2008
As vendas totais de veículos no mercado brasileiro registraram queda de 22,28% em novembro, na comparação com outubro, e de 23,44% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 309,712 mil unidades, segundo dados divulgados hoje pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os números incluem automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários.
No acumulado do ano até o mês passado, as vendas totais do setor somaram 4,5 milhões de unidades, o que representa uma evolução de 17,36% em relação ao mesmo período de 2007.
Considerando só o segmento de automóveis e comerciais leves, as vendas somaram 166,279 mil unidades, com queda de 26,01% em relação a outubro e de 26,34% sobre novembro de 2007. No acumulado de janeiro a novembro de 2008, as vendas dos dois segmentos somaram 2,487 milhões de unidades, o que indica uma expansão de 17,85% sobre igual intervalo do ano passado.
Vendas de minério de ferro caem 33% no Brasil
Gazeta Mercantil/Caderno C
02/12/2008
A redução na produção siderúrgica brasileira também fez as vendas nacionais de minério de ferro caírem. Em outubro, somente a Companhia Vale do Rio Doce (Vale) vendeu no País 2,93 milhões de toneladas de minério de ferro, o que representa queda de 33,3% em relação ao volume comercializado em igual mês de 2007. Já as vendas de pelotas somaram 471 mil toneladas, queda de 28,4%, em igual comparação. Os dados são do Sindicato Nacional da Indústria da Extração de Ferro e Metais Básicos (Sinferbase).
No acumulado do ano, as vendas de minério de ferro no mercado nacional somaram 38,75 milhões de toneladas de minério de ferro, queda de 11,9% em relação ao verificado de janeiro a outubro do ano passado. Também foram comercializadas 5,48 milhões de toneladas de pelotas no mesmo período, o que representa alta de 17,7% ante os 4,66 milhões até outubro do ano passado. As exportações subiram no mês de outubro 8,9% e atingiram 22,9 milhões.
Brazil may slip into recession - Morgan Stanley
Mon Dec 1, 2008 1:41pm EST
NEW YORK, Dec 1 (Reuters) - The Brazilian economy may shrink during two consecutive quarters through the end of 2008 and beginning of the 2009, slipping into a "technical recession," Morgan Stanley said on Monday.
The investment bank, one of the first to mention the possibility of a recession in Latin America's largest economy, currently expects Brazilian growth of some 2 percent next year. It said, however, that a gloomier external outlook poses more downside risks to its 2009 forecast.
"A figure closer to zero cannot be ruled out," Morgan Stanley's economist Marcelo Carvalho wrote in a research note, adding that Brazil "may well fall into technical recession in coming quarters."
"We suspect that the local debate in the next three to six months will evolve as to whether Brazil is already in recession -- and how to get out of it," he said.
Carvalho argued that Brazil's recent growth was greatly supported by interest rate cuts that were facilitated by a stronger currency, which helped slow down inflation.
But the Brazilian real has weakened more than 20 percent against the dollar since the beginning of the year as investors sold their emerging-market assets to cover losses elsewhere. (Reporting by Walter Brandimarte; Editing by James Dalgleish)
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Brazil's auto sales plunge in November - retailers
Mon Dec 1, 2008 4:23pm EST
BRASILIA, Dec 1 (Reuters) - Brazil's auto sales dove in November compared with the month and year earlier periods, showing the impact of the international financial crisis, the auto distributors federation Fenabrave said on Monday.
Auto sales fell to 177,906 units in the month, down 25 percent from a year ago and down 25.7 percent from October sales, Fenabrave said.
The figures are based on new car license registrations.
For the year through November sales are still up 18 percent with nearly 2.63 million units. Fenabrave still expects to end the year with record sales of 2.87 million vehicles.
Official figures for November from the auto manufacturers association Anfavea are expected in the coming days. (Reporting by Vanessa Stelzer; Translating by Reese Ewing)
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2.12.08
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UPDATE 2-Brazil trade surplus widens in Nov as imports fall
Mon Dec 1, 2008 3:42pm EST
(Recasts, adds quote and details)
BRASILIA, Dec 1 (Reuters) - Brazil's trade surplus widened in November as imports fell further than exports on a sharply weaker currency and lower oil prices, the trade ministry said on Monday.
Brazil posted a trade surplus of $1.61 billion in November after a $1.2 billion October surplus, government data showed, bringing to $22.43 billion the surplus for the year to date.
"You have a very big foreign exchange impact here and from the rise in the cost of imported goods," said Welber Barral, the Secretary of Foreign Trade at the Trade and Industry Ministry said.
Imports eased 24.1 percent to $13.14 billion from $17.31 billion in October but were up 9.2 percent compared to the same time last year.
Brazil's real BRBY has lost more than 23 percent against the dollar as a global financial crisis pushed investors away from riskier emerging market assets. Earlier in the year a rise in the currency fueled a surge in imports.
Investors are watching Brazil's trade balance for signs sagging global commodity prices could sharply reduce exports.
Brazil is a major exporter of iron ore and farm products such as coffee and sugar.
Exports last month fell 20.3 percent from October to $14.75 billion on lower iron ore sales abroad and the closure of the port of Itajai, used primarily by food processing companies. The port was closed because of floods in the south of Brazil.
Exports in November 2007 reached $14.05 billion.
Barral said exports could marginally fall short of the government's target of $202 billion this year.
Brazil's trade balance is expected to close the year with a surplus of $23.6 billion, according to the latest central bank survey, having fallen in 2007 for the first time in seven years to $40.04 billion.
For details on the latest official Brazilian trade data, please see: here (Reporting by Ana Nicolaci da Costa and Renato Andrade; Editing by James Dalgleish)
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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Fiesp consegue mais tempo para articular mudanças na reforma tributária
Diante de uma reforma tributária capenga, os industriais, liderados por Paulo Skaf, preparam um projeto mais consistente
Isto É Dinheiro / Hugo Cilo e Gustavo Gantois
01/12/2008
Na tarde de quarta-feira 19, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, se mostrava eufórico com a proposta de reforma tributária que acabara de ser entregue à Câmara dos Deputados, em Brasília. Era um indício de que a sonhada redução da carga de impostos no País finalmente sairia do papel. No dia seguinte, o otimismo deu lugar a um sentimento de revolta. Por baixo do pano, nove itens que podem aumentar a mordida dos impostos foram camuflados no projeto inicial. A reação foi imediata. "Em hipótese alguma aceitaremos aumento da carga tributária", rugiu Skaf, em sua sala na avenida Paulista. "A reforma é bem-vinda apenas se for para melhorar." Em seguida, ele convocou uma reunião com a cúpula da entidade para esmiuçar o documento apresentado ao Legislativo federal e elaborar uma lista de pontos discordantes. Em poucas horas, o contra-ataque estava pronto. Resultado: a votação foi postergada para o ano que vem e a Fiesp ganhou tempo para articular as mudanças no texto da reforma.
O projeto de reforma tributária, em discussão há cerca de quatro meses no Congresso Nacional, chegou a ser aprovado na Comissão Especial na quinta-feira 20. Na teoria, ele seguiria direto para o plenário, onde precisaria ser aprovado em dois turnos para depois seguir para o Senado. Mas o excesso de medidas provisórias travou a pauta das Casas mais do que esperava o governo. Com isso, não há tempo hábil para que o projeto seja aprovado ainda neste ano. Para complicar, a oposição fechou questão em torno do adiamento da matéria até março de 2009. "Particularmente, acho a proposta positiva porque não haveria tempo de votar em segundo turno", assentiu o deputado Sandro Mabel, relator da proposta. O recado pegou os governistas no contrapé. A sensação do Palácio do Planalto é a de que uma eventual perda de arrecadação dos Estados no ano que vem, em virtude de possíveis efeitos da crise financeira internacional, pode colocar governadores e suas bancadas em posição mais protecionista. "Há uma incerteza enorme sobre as receitas públicas", disse o governador capixaba Paulo Hartung.
O cerne do debate da reforma tributária está mais na unificação do ICMS do que realmente numa divisão mais igualitária do bolo tributário. A redução de impostos, então, passa ao largo do projeto. Um destaque que previa o corte de 1% ao ano durante oito anos da carga tributária foi vetado ainda na Comissão Especial. É por isso que o debate vem se concentrando na aplicação das alíquotas do imposto sobre circulação de mercadorias. Os Estados do Nordeste acreditam que o projeto pode vir a fixar em 2% o percentual do ICMS a ser cobrado no Estado de origem. Seria o melhor dos mundos para eles. O problema é que os grandes Estados produtores, como São Paulo, Minas Gerais e Paraná, não aceitam a divisão e pleiteiam 4% na origem. "Acho que o governo percebeu que o ambiente não é propício para votar reforma este ano", disse o deputado tucano José Aníbal. "Temos a intenção de fazer a busca de entendimento com o governo, se for realizado nos três primeiros meses de 2009."
Diante desse impasse, a Fiesp elaborou um cardápio de mudanças. O primeiro item a ser colocado na mesa de discussões é a ampliação da base de cálculo e aumento de alíquotas da Contribuição Financeira sobre Extração Mineral (CFEM). Atualmente, a CFEM retém 2% sobre o lucro líquido. Pela nova proposta, iria para 3% do bruto. "Isso é um absurdo. É o mesmo que dobrar o imposto das empresas de mineração", rebateu Skaf. "Quando aumenta para minerais, oneram-se cadeias produtivas inteiras", completou ele. Mas a discordância é bem mais ampla. Mesmo que fosse aprovada neste ano, a reforma tributária entraria plenamente em vigor em 12 anos. Antes, o prazo de transição era de oito anos. "É muito tempo. Não aceitaremos essa prorrogação", enfatizou o presidente da Fiesp. Entre os demais pontos de discórdia na proposta de reforma tributária se destacam ainda o item que permite aos Estados aumento de 5% na cobrança do ICMS, falta de transparência nos impostos e a limitação dos benefícios fiscais à da Zona Franca de Manaus, entre outros.
O levante do meio empresarial chegou com força. Depois que a CPMF foi derrubada, as idéias de Skaf não passam despercebidas na capital federal. O fim do imposto do cheque, que arrecadava R$ 40 bilhões/ano, representou a maior vitória dos contribuintes em muitos anos e foi fruto de uma mobilização nacional liderada pela Fiesp. Desta vez, a entidade espera que a batalha seja mais rápida e menos sangrenta.
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1.12.08
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China 'perde competitividade' em meio a crise
Presidente chinês alertou sobre os efeitos da crise na economia do país.
BBC Brasil
01/12/2008
O presidente chinês, Hu Jintao, disse que o país está perdendo o diferencial competitivo em meio a crise financeira global. Durante um encontro do Politburo, organismo com 24 membros eleitos pelo Comitê Central do Partido Comunista que controla a manutenção da linha do partido, Jintao alertou para os efeitos da crise na economia chinesa. Jintao destacou que a demanda por exportações diminuiu e afirmou que a situação econômica atual é um teste para avaliar a habilidade do Partido Comunista em governar o país. Dados recentes mostram que o crescimento do país caiu para 9% e a previsão é de que possa ser reduzido para 7% ou 8% no próximo ano. Segundo o correspondente da BBC em Pequim, James Reynolds, muitos chineses acreditam que o crescimento do país precisa estar acima dos 7% para garantir a manutenção da estabilidade social.
Brasil é o melhor preparado para crise na América Latina, aponta OCDE
Terra / Lúcia Jardim
01/12/2008
O Brasil é o país latino-americano mais preparado para enfrentar a crise mundial. Na opinião do coordenador do Centro de Desenvolvimento da América Latina da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômino (OCDE), Jeff Dayton Johnson, o crescimento do mercado interno e da quantidade das reservas em dólar do País nos últimos anos são as principais razões para este cenário.
O especialista diz ainda que o Brasil pode não escapar dos efeitos da recessão mundial, mas tem condições de retardar a chegada deste processo ao País e sair mais cedo dele, comparado a outras nações. Confira a entrevista exclusiva concedida ao Terra, direto de Paris.
Terra - Que análise o senhor faz da situação do Brasil face à crise econômica?Jeff Dayton Johnson - Em comparação ao México, por exemplo, o Brasil se encontra em uma situação claramente melhor. Porque o Brasil investiu em uma diversificação dos mercados externos e há uma diversificação da atividade doméstica. Há uma demanda muito importante que vem do interior do País e investimentos importantes sendo feitos no Brasil. O Brasil está, provavelmente, melhor colocado do que jamais esteve para fazer face á qualquer crise internacional. Embora o Brasil continue muito dependente dos Estados Unidos e dos países europeus, na América Latina ele é o melhor colocado.
Terra - Até que ponto esta dependência externa ainda vai fazer o Brasil sofrer com os efeitos da crise?Johnson - Por causa dessa dependência que ainda existe, e em função dos efeitos que estes países (EUA e europeus) ainda vão sofrer, haverá certamente desaceleração econômica e diminuição das trocas comerciais. A alta demanda chinesa por matérias-primas, que poderia suprir a redução da demanda americana, também será reduzida. Ou seja, haverá uma diminuição global das trocas comerciais, em relação ao que estávamos tendo nos últimos anos. Uma segunda causa para a desaceleração, evidentemente, será a baixa dos preços dos produtos exportados, que provocará efeitos negativos. Mas, além disso, há uma questão que segue sendo a mais misteriosa, que é a questão do crédito. Todo mundo sabe que alguma coisa vai acontecer em função da falta de crédito, mas ainda não se sabe exatamente o que e nem a que ponto será negativo para a América Latina. Na crise de 97, no Brasil, houve uma retração forte de cerca de 30% nos investimentos. Hoje, se os efeitos forem os mesmos, de onde virá o dinheiro para o crédito? O Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e outras instituições financeiras internacionais poderão ser novamente fontes de recursos. Mas uma coisa que é nova no Brasil, desta vez, é o montante incrível de reservas do Banco Central. Houve até mesmo tentativas de mobilizar essas reservas para suplementar o crédito e isso, no contexto latino-americano, é algo verdadeiramente inovador. É claro, é uma medida complicada por razões institucionais. Mas, se chegamos a mobilizar as reservas no Brasil, isso, sim, poderá diminuir a escassez de crédito.
Terra - O reforço do mercado interno poderia ser uma outra solução?Johnson - Sim, logicamente essa seria uma boa solução. O resultado das políticas contra a pobreza no Brasil e as mudanças na distribuição de renda no Brasil, provavelmente, reforçarão o poder de compra da população. É fato que, quanto mais houver movimentações em direção aos degraus mais altos da escala social, mais demanda interna teremos. Num caso como o brasileiro, a demanda interna por bens de consumo e por investimentos continua, felizmente, muito forte.
Terra - Teremos recessão no Brasil?Johnson - A definição de recessão varia muito de um país para o outro. Nos Estados Unidos, ocorre recessão depois de dois ou três trimestres de redução do PIB. Na China, uma recessão é um ano de crescimento de 6% ou 7%. No Brasil, não sei se teria uma definição clara, mas uma taxa de crescimento mais baixa é certamente prevista para o próximo ano. Por exemplo, se comparamos um crescimento de 3% com que se verificou uns anos atrás, seria considerado recessão. Mas no contexto atual, um crescimento de 3% é bom, comparado com as previsões para outros países.
Terra - O Brasil demorou mais para entrar na crise do que os países da Europa, por exemplo, que entraram logo que ela começou nos Estados Unidos. Por isso, ele deve também demorar mais para sair da turbulência?Johnson - É uma boa pergunta. Não sei dizer, mas provavelmente não.
Terra - É necessário que Estados Unidos e Europa se recuperem para que Brasil também possa se recuperar?Johnson - Se há uma recuperação na Europa e nos Estados Unidos, isso terá efeitos muito rápidos no Brasil. Então, no Brasil, pode acontecer, de no final das contas o País, ter entrado tarde e saído cedo da crise.
Terra - Os brasileiros devem prever deflação para o próximo ano, como é o caso de países como o Japão e os Estados Unidos?Johnson - Acho pouco provável. As pressões inflacionárias estão sendo muito mais estruturais na América Latina. No Brasil, não vejo chance para uma deflação generalizada. Haverá variação nos preços de uma forma muito relativa: em alguns setores vão subir e em outros, vai diminuir. Mas uma deflação geral é pouco provável.
BNDES libera R$ 10 bilhões para capital de giro
Agência Estado
01/12/2008
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia amanhã uma linha de financiamento a capital de giro, com nova injeção de recursos de R$ 10 bilhões para o setor produtivo. Será mais uma medida do governo para tentar manter inalterado o nível de investimentos no País, apesar da crise.
Do volume recorde de R$ 90 bilhões que o banco estima liberar este ano, pelo menos R$ 51,2 bilhões virão de reforços extras em seu caixa. A escassez de recursos no mercado elevou a importância do banco estatal - principal veículo financiador das empresas nacionais - na economia.
O BNDES aumentou sua participação no crédito à exportação para suprir a seca das Antecipações de Contratos de Crédito (ACCs); passou a oferecer empréstimo-ponte para garantir novos projetos; elevou sua participação em projetos industriais e se dispôs a entrar como debenturista ou acionista no capital de empresas em dificuldades.
"Vai haver um momento em que o governo, que orienta o banco, decidirá o que é mais conveniente: ou o BNDES fica restrito, atuando de forma mais segmentada e seletiva, ou aumenta o seu funding. Considerando a característica o longo prazo, é possível que o nível do banco tenha de ficar sistematicamente acima da capacidade atual", disse o diretor financeiro do banco, Maurício Borges Lemos.
Argentina corta subsídios e eleva tarifa
Reuters
01/12/2008
A Argentina disse na sexta-feira que irá reduzir os subsídios para altos consumos industriais, comerciais e residenciais de gás natural, poupando US$ 409 milhões em um momento no qual o governo procura equilibrar suas contas fiscais diante da fragilidade econômica mundial.
A medida foi anunciada em uma coletiva de imprensa pelo ministro do Planejamento, Julio De Vido. Ele explicou que o objetivo do governo no futuro é eliminar totalmente os subsídios. "Alcançaremos uma redução anual de subsídios de 1,4 bilhão de pesos (US$ 409 milhões) que estará acompanhada de uma melhora e uma consolidação do superávit fiscal primário argentino", afirmou.
O aumento das tarifas de gás será aplicado aos consumos feitos a partir de 1º de novembro e afetará 36% das casas e 1,5% do comércio e indústria, segundo De Vido. "Estas medidas representam um aumento diferencial na fatura de gás natural dos usuários residenciais com alto consumo, adicionando uma média de 18 pesos para a categoria mais baixa e de 185 pesos para aquelas de maior consumo bimestral", disse De Vido
As tarifas de serviços públicos foram congeladas na Argentina em 2002, em meio a uma profunda crise econômica, para evitar a crescente inflação. Desde então, o Estado vem subsidiando os aumentos nos custos de produção do gás. No entanto, nos últimos meses, o governo autorizou aumentos para eletricidade, gás e está negociando elevar as tarifas de telefonia fixa, com a intenção de ajustar os gastos diante da incerteza sobre a situação financeira do país.
BRIC Shoppers Will ‘Rescue World’ Says Goldman Sachs Economist
By William Mellor and Le-Min Lim
Dec. 1 (Bloomberg) -- The best hope to keep the global economy growing may be people like Wei Yufang. A peasant who farms a small plot beside the mud-brown Huaihe River in central China, Wei has a modest dream: to buy an air conditioner to give her family relief from the dusty heat that each summer envelops Xiaogang (Little Hill) village in Anhui province.
With economies from the U.S. to Japan in recession, Wei and the other 2.8 billion people in Brazil, Russia, India and China may provide the consumer demand needed to counter the slump.
Jim O’Neill, the Goldman Sachs Group Inc. economist who in 2001 coined the acronym BRIC from the initials of the four big emerging economies, says the faster growth investors have come to expect from these countries will survive this crisis. O’Neill, who is based in London, says the citizens of the BRIC nations are poised to spend more. “The BRIC consumer is going to rescue the world,” he says.
China’s leaders are doing their part. The massive 4 trillion yuan ($586 billion) stimulus plan they unveiled on Nov. 9 signaled their intent to spur domestic consumption to help pick up the slack left as developed economies buy fewer Chinese exports. The first-ever meeting of finance ministers from the BRIC nations, a few days earlier in Sao Paulo, charted a newly assertive role.
“The crisis revealed weakness in risk management, regulation and supervision in the financial sectors of some advanced economies,” the ministers said in a statement. It also showed the resilience of the BRIC economies, they said.
‘Global Solutions’
“This is a global crisis and demands global solutions,” says Brazilian President Luiz Ignacio Lula da Silva. “The participation of the developing world is essential.”
Chinese President Hu Jintao said at a summit in Washington on Nov. 15: “Steady and relatively fast growth in China is in itself an important contribution to international financial stability.”
Economic leadership from these nations wasn’t part of the mix in 1997 and 1998, when currency devaluations and excessive debt threw Asia and then Russia into crisis. Back then, the world looked mostly to the U.S. to spark a rebound.
China’s two-year stimulus program calls for spending on housing, roads, railways and airports; tax deductions for businesses that invest in new equipment; and subsidies for farmers.
Equal to about 16 percent of the country’s annual gross domestic product, the plan dwarfs the $168 billion stimulus in the U.S. in the spring of 2008, which was about 1 percent of GDP. In the weeks since the Chinese effort was announced, President-elect Barack Obama has said he favors a larger stimulus for the U.S. economy; his aides have said it could top $600 billion.
Chinese Consumers
While Chinese consumers, as a group, still don’t overshadow their American counterparts in total spending, their outlays are growing. China’s retail sales jumped 22 percent in October. Consumer purchases in the U.S., by contrast, dropped in the third quarter for the first time in seven years.
“Since October 2007, the Chinese shopper alone has been contributing more to global GDP growth than the American consumer,” O’Neill, 51, says.
The BRIC economies are performing better overall than O’Neill forecast when he unveiled the term in a November 2001 report. He predicted they would account for 10 percent of global economic output by 2010. Already, they comprise more than 15 percent.
Forecasters at Merrill Lynch & Co. share the enthusiasm. “Can BRICs help stabilize the global economy?” Merrill’s global economics team asked in an October report. “We think so.”
‘Hit the Hardest’
This doesn’t mean that the downdrafts being felt by the BRIC nations don’t hurt. “A year ago everyone was so optimistic about emerging markets,” says Marc Faber, who manages $300 million in Hong Kong. “Now the global economy is going into a severe recession and it is the most volatile economies -- the emerging markets--that are being hit the hardest,” says Faber, publisher of the Gloom, Boom and Doom Report.
The BRIC countries’ stock markets have seen big swings. The benchmark index in Shanghai has been down as much as 70 percent from its high, while Moscow’s stock market has fallen as much as 75 percent from its peak.
At its peak in May 2008, Brazil’s Bovespa Index had quadrupled in four years. By late October, the index was down 60 percent from its May high. Brazil’s real in August and September erased two years of gains against the dollar and euro.
The question is whether a deeper collapse is coming -- or a turnaround. Mark Mobius, the Singapore-based money manager, says BRIC markets are a buying opportunity. “We’re like children in a candy shop,” says Mobius, 71, who oversees $30 billion in emerging-market equities at Templeton Asset Management Ltd.
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In Brazil, Whiplash on Assembly Lines
World Financial Crisis Costs Booming Auto Industry Its Middle-Class Customers
By Joshua Partlow
Washington Post Foreign Service Monday, December 1, 2008; Page A12
SAO CAETANO, Brazil -- The car builders wistfully recall those heady days.
The General Motors factory plowed ahead at full tilt. Stamped, welded and painted, new Chevrolets flew off the line in greater numbers each month. The company added a third shift in March: 1,600 new employees. The union cheered. Assembly-line painter Jair Nery de Andrade used his 11 percent employee discount in February to buy himself a new Chevrolet Corsa Classic.
"I wouldn't buy it now," he said. "I wouldn't feel secure about making that kind of commitment."
The situation over the past couple of months at the GM of Brazil plant in Sao Caetano do Sul, as in many parts of Brazil's economy, was not a crash, or a collapse, or even a crisis, but rather a collective whiplash. A sharp lowering of expectations. A sobering up. These past few years have been boom times for Brazil, and the auto industry was no exception. Newfound prosperity driven by high commodity prices has fostered an expanding middle class -- a group more than willing to seize easy credit terms and buy up automobiles by the thousands.
That changed in a flash when the shock waves of the U.S. financial crisis radiated worldwide. As credit dried up in early October and it became more expensive to secure car loans, Brazil's stock market plunged and its currency rapidly lost value. Automobile sales nationwide fell 11 percent from September to October, the first monthly decline for the industry in five years, according to the Brazilian automakers association, Anfavea.
"It happened practically all at once," said Ivan Favarin, the sales manager at a GM dealership in a middle-class neighborhood of Sao Paulo, where sales dropped more than 30 percent in October. "It was a mix of the decline in credit but also, I think, a psychological effect: People didn't want to commit themselves without first seeing if there were any measures coming to combat this situation."
The government stepped in with a $3.5 billion aid package for the auto industry by funding banks to boost the amount of credit available for car loans. The Brazilian auto industry's ability to weather the downturn will test the assertions of those who say the country's burgeoning and diversifying economy is better prepared to fend off a U.S.-generated crisis than in earlier years.
In neighboring Argentina, the auto sector, which was one of the primary industries that helped the nation rebound from its 2001 financial crisis, has suffered layoffs, reductions in hours and compulsory vacations. Production was down 7.7 percent in October compared with the same month last year. Thousands of Argentine auto workers marched in downtown Buenos Aires last month to protest reduced salaries and job cuts. Unlike Brazil, where most cars produced are sold internally, 60 percent of auto production in Argentina is exported.
"So when there is a lack of international demand, we have a problem," said Mariano Lamothe, an economist at Abeceb.com, a Buenos Aires consulting firm. "The falling demand from Brazil is what is hitting Argentine carmakers the hardest."
In Brazil in October, interest rates rose from about 1.2 percent a month to more than 2 percent. Before the crisis, people were buying cars fully financed, with monthly payments that consumed half their income. Then the rules changed. Now customers' income must be three times the monthly payment or they face a required 50 percent cash down payment, Favarin said.
"The banks are now being much more strict about the criteria for approval for the loan, and if people can't meet those criteria, they require" a down payment, he said.
With falling sales, a downturn in production followed. At two General Motors plants outside Sao Paulo, in Sao Caetano do Sul and Sao Jose dos Campos, the number of automobiles produced rose steadily this year to a high of 42,783 in July, before dropping to 29,240 in October. As have several auto companies in Brazil, GM has instituted mandatory vacations during which the entire plant stops working to slow output.
At Sao Caetano do Sul, 5,000 GM production workers have experienced three weeks of such stoppages, said Francisco Nunes, vice president of the metalworkers union at the plant. More days off are planned.
"We're worried about the situation," he said last Monday afternoon in his office. "Just two hours ago I heard there will be no production tomorrow or the day after."
Under a looming GM water tower, the once largely empty parking lots are crammed with Vectras and Corsas waiting to be sold. There is talk of converting the workers' bus lot into parking space for more excess stock. The company has offered employees new incentives to retire. For four months' pay, a lifelong membership at the company club and a going-away party, Luiz Gonzaga, 49, said yes.
"Some people are fearful," Gonzaga said, standing outside the plant's chain-link fence. "But I actually think we need to make room for the younger generation."
"When there's a voluntary dismissal program, that means there are problems," he said. "The difference now is they took on a lot of people recently because the industry was booming, and now there's more people to get rid of," he said.
But this is one of the best jobs around. Many of the other metalworking firms have moved to inner Sao Paulo, and nobody here wants to lose the salary and benefits provided by GM. Of the 16,000 metalworkers in the area, 11,500 work at GM, according to union officials.
Andrade, the assembly-line painter, has spent 25 years at the plant, following his father and elder brother, and has married and raised three children. The work slowdown recalled painful memories of the late 1990s, when the Brazilian auto industry went through hard times and many lost work. In 1998, after the Asian financial crisis, the Ford plant in Sao Bernardo shed 2,800 employees, or 40 percent of the workforce, said Paulo Cayres, a top union official for the Ford workers.
"It's like we see the ghost of unemployment," Andrade said. "There were excellent levels of production, and suddenly, out of the blue, it fell drastically. So we're concerned. We don't know how long the crisis is going to last."
GM of Brazil's officials said they expect to move forward with planned investments over the next four years, including new plants, new auto lines and renovations. Car industry officials said the government bailout measures are beginning to show results.
"The figures will recover a little bit. Perhaps not in the same level we had in August and September, but we will begin to recover. This is the expectation," said Jackson Schneider, president of Brazil's carmakers association.
Despite the troubles in recent months, Brazil's domestic auto market is still expected to grow by double-digit figures over last year, although by less than the 24 percent increase projected this year, Schneider said.
"The conditions became worse, and it really affected the consumer decision," he said. "But these were really good moments for the Brazilian automotive industry."
Special correspondent Brian Byrnes in Buenos Aires contributed to this report.
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Gains Overseas May Be Start of Trend
Washington Post
Steven E. Levingston
Sunday, November 30, 2008; Page F02
Not so long ago -- think back about a week and a half -- stocks seemed to be in a freefall again. A fresh wave of financial panic knocked more than 10 percent off Standard & Poor's 500-stock index over two days. Then the clouds lifted a bit. Citigroup got a massive capital infusion and President-elect Barack Obama introduced his financial team. And stocks got a robust bounce.
Market-weary investors tend to focus only on the frenzy. But for Tom Sowanick, chief investment officer at Clearbrook Financial, an investment management company in Princeton, N.J., the noise masks what he believes is a positive trend that has emerged over the past month or so. He finds the good news not so much in the United States -- but overseas. What is happening on exchanges in China, Brazil and Russia, he says, has significant ramifications for investors here.
In China, the CSI 300 index is up about 17 percent from Nov. 4, which Sowanick says could be its bottom. In Brazil, the Bovespa is up about 15 percent from its low on Oct. 27. Russian shares also have bounced off their bottom, with the RTS index up about 23 percent since Oct. 24.
Why is this important for the U.S. market? In Sowanick's view, the gains on the emerging markets suggest that global investors are regaining an appetite for risk (emerging markets tending to be most risky). In the heat of the financial crisis, risk has become a dirty word. But to operate effectively, markets do need investors to assume some risk. China's own giant stimulus package has helped, along with the emergency rescues and transfusions from the U.S. Treasury. While Sowanick cautions that the performance of the emerging markets could be another false start, it might also suggest that those markets are leading the way to a global recovery.
"To say that the U.S. markets are market leaders may be patriotic but not necessarily accurate," Sowanick wrote in his market update last week. "In fact, the data suggests that emerging equity markets may once again be ahead of developed markets in setting the stage for establishing market bottoms, and therefore potential market reversals."
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sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Governo estuda novos cortes de tributos para injetar recursos
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28.11.08
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