Tue May 13, 2008 5:29pm EDT
By Walter Brandimarte
NEW YORK, May 13 (Reuters) - Brazil's recently-unveiled plan to boost exports and specific sectors of the economy was taken with a pinch of salt by rating agency Standard & Poor's, which noted the high fiscal costs to be incurred by the government.
Brazil will deliver up to 21.4 billion reais ($12.7 billion) in tax breaks through 2011 in an attempt to bolster the economy, Finance Minister Guido Mantega announced on Monday.
The plan will likely benefit sectors that have been hurt by the appreciation of the Brazilian currency. But S&P, which upgraded Brazil's credit ratings to investment grade less than two weeks ago, said "picking winners and losers" might not be the best approach.
"Another option would be to improve investment climate, cut taxes across the board, reduce the cost of doing business in Brazil," S&P analyst Lisa Schineller said on Tuesday on the sidelines of a conference organized by the Brazilian-American Chamber of Commerce in New York.
Schineller noted that government initiatives to promote targeted sectors has worked in many Asian countries but said there is always the risk that the government might "be trying to make competitive a sector that is not going to be competitive."
Brazil has "some room" to accommodate the increased fiscal stimulus, Schineller said, adding however that S&P would prefer to see policies aimed at reducing the country's debt-to-GDP ratio at a faster pace.
Exporters have long complained that the strength of the real, currently at a nine-year high against the dollar, are making Brazilian products less competitive abroad. Brazil's upgrade by S&P, although widely celebrated in the country, left exporters even more concerned as it raised prospects of further currency appreciation.
But Schineller said that the return of current account deficits in Brazil, coupled with some growth slowdown, should curb the real from strengthening even more.
"I see it moving close to 1.8 reais per dollar by the end of this year. That's the scenario I'm working with," said Schineller.
The real closed at 1.657 per greenback on Tuesday.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
S&P unimpressed by Brazil's new industrial policy
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segunda-feira, 12 de maio de 2008
Perdidos no mercado, um filme preto no branco
Ivan Postigo
Ao visitar o mercado e conversar com muitos gestores, você ouvirá muitas queixas sobre a complexidade para a administração dos negócios. Algumas por vícios de reclamação, outras porque as empresas realmente enfrentam dificuldades.
Cada dia os produtos estão mais parecidos e são ofertados com boa qualidade, satisfazendo as exigências do consumidor, gerando uma feroz concorrência.
O número de concorrentes, onde o mercado se mostra atrativo, também aumenta, afinal quem vê oportunidades quer explorá-las.
Errar até por ser aceitável, em alguns casos, persistir não é permitido.
Muitas empresas, que se vêem em dificuldades, não acabaram de se instalar não, são tradicionais, apenas não se deram conta das mudanças no mundo empresarial.
Tenho observado casos, em que várias destas, num ciclo de 5 anos, conseguiram “perder” o mesmo cliente 3 vezes. Não conseguiram atender as exigências do pedido de compra, estes foram cancelados, contudo, num período entre seis meses a um ano foram bem sucedidas em restabelecer os negócios. Não cumpriram o acordo novamente e assim seguem, perdendo clientes e lutado para recuperá-los.
São empresas que têm problemas generalizados e não localizados.
Não desenvolvem um trabalho de diferenciação de marca, portanto vendem commodities. Para manter seu volume de negócios praticam os menores preços.
Apresentam concentração de venda em um cliente que pode absorver mais de 40% do seu volume, portanto têm baixa distribuição no mercado e reduzido poder de negociação. Essa característica é resultado da inexperiência em prospecção ou excessivo foco em canais de negócios.
Trabalham com conceitos fundamentados num passado longínquo, sem visão de futuro Sempre fizeram assim e têm dado certo!
São incapazes de entender os conceitos primários de margem de contribuição para reposição do parque industrial, depreciado a cada dia.
Apresentam comprometimento financeiro elevado, chegando a superar o valor de dois meses de faturamento no curtíssimo prazo.
Demonstram assustador descontrole sobre a cobrança das duplicatas a receber e desconhecimento da real inadimplência.
Trabalham em três ou quatro turnos em setores estratégicos, sem margem de manobra para melhorar seus custos, e desconhecem os conceitos de administração dos gargalos de produção. As convocações para horas extras são feitas sem planejamento, ocupando domingos e feriados, com custos elevadíssimos.
Aceitam qualquer volume de pedidos. Incapazes de dizer não, pois negligenciam os conceitos de planejamento, comprometem toda a qualidade da produção, entrega e continuidade dos negócios!
Os conflitos acabam sendo inevitáveis, o que leva a um alta rotatividade dos funcionários, dificultando a retenção de talentos, acendendo a chama perigosa da velha “mínima“: Ninguém é insubstituível.
O mundo está repleto de histórias de sucesso, seguida de fracasso, pela perda de mentores. Pessoas como Pelé, Maradona, Guga, Jordan, Mandela, Einstein, Cora Coralina, Jorge Amado e outros, são raras em suas áreas de atuação, quando encontrar uma retenha.
Pensando bem, se não for para respeitá-los e permitir que brilhem, que os deixem ir. Eles merecem um lugar de destaque e a possibilidade de se mostrarem para o mundo.
Alto volume de conflito, normalmente, indica baixa capacidade de comando e concentração demasiada de poder.
Um problema não resolvido leva a outro, facilmente pode-se observar: Logística deficiente, faltas ao trabalho exageradas, descontrole de paradas de máquinas, queixas constantes de clientes desconsideradas, baixa credibilidade interna, vendedores dependentes de ajudas de custo por não auferirem comissões suficientes para sustentação, e uma série de “pequenos grandes” problemas.
Parece um pouco exagerado? Acredite, não é.
Uma empresa, antes de quebrar, pode agonizar por anos, e há no mercado pessoas com criatividade suficiente para sustentá-la nesse estágio por um longo período.
Um delicado filme sobre muitos que estão perdidos no mercado, preto no branco, por não observarem conceitos básicos de administração!
Ivan Postigo
Economista , Bacharel em contabilidade , pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
ipostigo@terra.com.br
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O que há de engraçado na gestão de um circo ?
Ivan Postigo
Você já parou para pensar que o circo é uma empresa, não muito diferente das nossas, apenas que o seu produto é voltado ao entretenimento? Bom, se você estava esperando uma piada esqueça.
Como não convivemos com esse tipo de empreendimento as chances de refletir sobre suas oportunidades e dificuldades são raras.
De onde veio essa idéia maluca, para levantar essa questão, você pode me perguntar.
Enquanto tomávamos um café, um de nossos amigos contava que para mudar uma mesa de lugar, de um estagiário, eles levaram três dias e praticamente uma semana para instalar um ponto para ligar o computador.
Seu fiel escudeiro, companheiro de trabalho, muito sério e meio irritado disse: “Ainda bem que não somos donos de circo, pois nunca teríamos sucesso! “.
Dessa observação surgiram algumas reflexões e comparações sobre quais seriam as dificuldades de se administrar um desafio como esse.
Mudar uma mesa de lugar vira um desafio? O que dizer de criar uma filial, levar um escritório para outro local, ou a fábrica inteira? Certamente vamos encontrar empresas que terão essa intenção a vida toda e nada acontecerá, mas e o circo?
Finda a temporada, muda-se tudo. Você pode dizer: Bom, mas ali são lonas, panos e madeiras!
Diria à você: Não, reflita melhor e veja a complexidade envolvida, considerando toda a equipe, iluminação, sonorização, acomodações, e mais uma série de itens. Lembre-se que a conversa começou devido a dificuldades com uma mesa e alguns fios, não com um projeto para se chegar a Marte.
Mudanças, tema que resistimos nas empresas é a situação mais corriqueira no circo.
Falamos em desafios nas nossas empresas, no circo o desafio é a motivação! Você acha que não? Olhe para baixo!
Vendemos nossos produtos a um publico que o avalia individualmente, temos tempo de corrigir falhas, o produto do circo é apresentado à coletividade para apreciação instantânea.
Aceitação ou rejeição serão imediatas. Ë verdade que não recebemos aplausos com freqüência por termos um produto de qualidade, mas como administraríamos uma estrondosa vaia?
Os nossos produtos são fabricados a portas fechadas e os erros podem ser corrigidos e maquiados, no circo o produto é preparado na frente do consumidor, muitos deles, as crianças, extremamente exigentes.
A maquiagem nas empresas tem a finalidade de esconder, no circo de destacar!
Uma criança que diga: “ Não gostei ”, influencia pelo menos dois outros consumidores, pai e mãe, que falarão mal do produto a todos que encontrarem.
Os nossos produtos são distribuídos a vários locais no mercado, o circo a cada momento tem que explorar aquele ponto de venda com profundidade. É como se colocássemos nossos materiais num hipermercado e lá retirássemos todo faturamento do período.
Nas nossas empresas há aqueles profissionais que sempre se atrasam para as reuniões e invadem a sala com as mais variadas desculpas, tipo: “Desculpem, fiquei retido no trânsito!”.
Você já viu o espetáculo do trapézio começar, e subitamente surge um sujeito com uma roupa azul ---mais azul que as outras--- brilhante --- mais brilhante que as outras--- correndo, subir até o topo do aparelho e pedir desculpas pelo atraso?
Ah, e que tal uma situação onde a apresentação do artista não está dando dá certo e o locutor diz o seguinte: “ Amanhã a gente retoma, hoje já não dá mais!”.
No circo seria interessante ouvir:” Respeitável público, amanhã retomaremos nosso espetáculo, hoje nosso trapezista se sente desconfortável em realizar o triplo mortal!”.
Gente, melhor pedir outro café, gestão de circo é trabalho para foca que é capaz de fazer duas coisas ao mesmo tempo: Bater o bumbo enquanto peteca a bola!
Ivan Postigo
Economista , Bacharel em contabilidade , pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
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Brazil upgrade sparks LatAm investment-grade frenzy
Fri May 9, 2008 10:30am EDT
By Walter Brandimarte - Analysis
NEW YORK (Reuters) - The recent upgrade of Brazil's credit ratings by Standard & Poor's has stoked expectations that ratings agencies are about to hand out a handful of tickets to the coveted investment-grade club of low-cost borrowing in Latin America.
Investment-grade passes are in the pipeline for Peru, Brazil, Colombia and Panama, analysts and government officials of those countries say, feeding an investor frenzy that has helped support prices of sovereign bonds and currencies in the region.
Peru and Brazil were the latest to be promoted to investment-grade territory -- the former by Fitch in the beginning of April and the latter by S&P last week -- and investors expect both countries to get more upgrades from other rating agencies soon.
"There is talk in the market that Fitch is about to upgrade Brazil to investment-grade status," said Andrew Brenner, senior vice president at MF Global in New York.
With investment-grade classification by two ratings agencies, Brazil's bonds would be added to the benchmark Lehman Aggregate Bond index, creating an additional demand of $10 billion to $20 billion for the securities, Brenner estimates.
While Moody's has said Brazil's high public debt is the main constraint for an upgrade, Fitch advised last week that the country's ratings are currently under "active review."
Fitch still has a stable outlook on Brazil's ratings, but that would not stop it from upgrading the country right away, the same way it lifted India to "BBB-" from a stable "BB+" rating in August, 2006.
Peru is also about to get its second investment-grade credit rating, this time from S&P, Prime Minister Jorge del Castillo told congress this week, adding that he had a meeting with S&P representatives on Thursday.
Government officials in Latin America usually like to inflate their chances of getting a credit upgrade, but even S&P acknowledges that Peru's high growth rates are a good reason to review its ratings up, despite weak institutions and ethnic issues.
In a recent interview with Reuters, S&P managing director Jane Eddy said the agency wants to see Peru's economic growth, which has been "significant", but "initially very concentrated in a couple of mining areas," spilling over to other sectors of the economy before an upgrade.
Since Brazil's upgrade last Wednesday, spreads over U.S. Treasuries of Brazilian, Colombian and Peruvian debt tightened more than 10 basis points each, while the overall emerging debt market remained practically flat according to the JP Morgan EMBI+ index.
Spreads measure the additional yield over benchmark U.S. Treasuries that borrowers need to pay investors when issuing bonds abroad.
RECOUPING INVESTMENT GRADE
Colombia has also been fighting to recover the investment-grade status it lost about eight years ago, and analysts say the latest efforts to "convert" external debt into peso-denominated securities may pay off soon.
Colombia unveiled this week plans to hedge in the local market as much as $20 billion worth of foreign debt against a possible appreciation of the dollar. In doing so, the government would take advantage of the current strength of the peso, eliminating at the same time one the main sources of external vulnerability.
"Who knows, the ratings agencies may like what they see and think further about an upgrade," Lehman Brothers' analyst Gianfranco Bertozzi wrote in a recent note to clients, referring to Colombia's debt plans.
Panama is also on track to be admitted into the club. S&P and Fitch currently have the country at "BB+," one notch below investment grade.
In the beginning of the year, Fitch said Panama is poised to get an BBB-level rating within two years, as the economy speeds up.
(Additional reporting by Richard Leong; editing by Clive McKeef)
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12.5.08
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The country of the future finally arrives
With an export boom and oil finds, Brazil, the sleeping giant of South America is awakening
This article appeared in the Guardian on Saturday May 10 2008 on p41 of the Financial section. It was last updated at 10:52 on May 12 2008.
Sitting in his air-conditioned office in Guarantã do Norte, a remote agricultural town on the edge of the Amazon rainforest, local mayor José Humberto Macêdo looked a contented man.
Thanks largely to the global boom in commodities, this soya-growing region has been transformed into the vanguard of Brazil's march on to the world stage. "This is going to be the new Brazil," Macêdo beamed, explaining how ballooning commodity prices had made his region, Mato Grosso state, into a powerhouse of the Brazilian economy.
Across the country, similar optimism can now be heard among businessmen and politicians, all convinced that South America's sleeping giant is finally waking up. Brazil has long been known as the país do futuro (country of the future). But a series of economic and political crises and 21 years of military rule somehow meant the future never quite arrived.
Now things seem to be changing. Brazil's currency recently hit a nine-year-high against the dollar, inflation is under control and millions of Brazilians are being propelled towards a new middle class. Last week, meanwhile, Brazil was awarded "investment grade" status by the financial rating agency Standard & Poor's, sending the country's stocks soaring to an all-time high.
Following the announcement, Brazil's president, Luiz Inácio Lula da Silva, said: "If we translate this into a language that the Brazilian people understand, it means that Brazil was declared a serious country, that has serious policies, that takes care of its finances with seriousness and because of this we deserve international confidence."
From oranges and iron ore to biofuels, Brazilian exports are booming, creating a new generation of tycoons. Brazil's millionaire club grew from 130,000 in 2006 to 190,000 last year - one of the fastest rates in the world, according to a study by the Boston Consulting Group.
"We are the biggest exporters of meat, coffee, sugar, fruit juices and the second biggest of grains," Brazil's agriculture minister, Reinhold Stephanes, boasted at a conference in Brasília last month.
Meanwhile, Brazil's stockmarket, known as the Bovespa, was one of the best performing in the world last year.
Despite the world economic crisis, the Brazilian government recently raised the projected growth rate this year to 5% - lower than the other so-called BRIC nations of Russia, India and China but impressive for a developing country.
"The future has already arrived," said David Fleischer, a political scientist at the University of Brasília. "Foreign investments coming into Brazil are very strong; inflation is more or less under control; Brazil now has more international reserves than foreign debt, and the commodities are booming."
Not to mention the oil. A series of huge offshore discoveries by the state-owned energy company Petrobras has led many to dub the president "Sheikh Lula" and claim that Brazil may soon become a major oil producer.
In April, when Haroldo Lima, head of Brazil's national petroleum agency, made headlines after claiming that another huge oilfield had been found off Rio's coast, the news appeared to confirm what many Brazilians have long claimed: God is Brazilian.
Lia Valls, an economist at Rio's Getulio Vargas Foundation, said: "We are now living a singular economic situation we have never experienced before. The international situation is very favourable to Brazil."
In February, when the government announced that it had paid off its foreign debt, Lula boasted that Brazil had "taken an extremely important step towards transforming itself into a country taken seriously in the financial world".
"We will transform this country, definitively, into a great economy and a great nation," the president added.
Keen to transform itself from developing nation to world power, Brazil is also presiding over a 1,200-strong UN stabilisation force in conflict-ridden Haiti. Paulo Cordeiro, the country's former ambassador in Port-au-Prince, said the presence of Brazilian troops was a "demonstration of Brazil ... wanting more responsibility.
"I think Brazil has already reached a certain level of development in which the international community starts calling on it to act more," he said.
"Brazil's international leadership has grown a great deal over the last six or seven years," said the University of Brasília's Fleischer, citing Brazil's involvement in the UN mission and its leadership of the emerging nations in the Doha talks. "The tendency is for this influence to keep growing."
For analysts, much of the euphoria sweeping Brazil is down to the ability to control the inflation that plagued the country in the late 1980s and early 1990s. In 1993 inflation reached 2,490%. Today the figure stands at about 4.7%.
"I think now it is difficult to imagine a return to this," said Valls.
Analysts are less certain, however, about the effects that a drop in commodity prices might have. Many believe this could bring a dramatic end to Brazil's boom. Others question whether the infrastructure and education systems are strong enough to maintain the economic momentum.
Valls warned: "All this does not mean you are guaranteed economic growth. Brazil still has serious structural problems; there needs to be lots of investment in infrastructure. There are some serious pitfalls that compromise this growth: education, having a qualified workforce, health."
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Brazil warns EU on green biofuel controls
Fri May 9, 2008 2:13pm EDT
BRASILIA (Reuters) - Brazil will contest any attempt by the European Union to place limits on biofuel exports because of environmental concerns, a senior Brazilian official said on Friday.
The European Union's environment chief said last month that biofuels, which Brazil hopes to export to the EU, must meet certain criteria regarding potential harm to the environment and social conditions. It is now discussing guidelines.
"If the criteria were trade-distorting we will appeal," Andre Aranha Correa do Lago, head of the Foreign Ministry's energy department, told reporters.
Brazil is the world's largest exporter of ethanol, which it derives from sugar cane.
President Luiz Inacio Lula da Silva has rejected most criticism of Brazilian biofuels as an attempt by international competitors to protect trade.
Correa said further studies were required to see if ethanol production was displacing other crops and cattle in the Amazon forest. Brazil also needs to step up its controls of working conditions on cane plantations, he said.
Most of Brazil's cane production has no social or environmental problems, he said.
Brazil is eager to discuss the EU criteria, Correa said.
"If Brazil wants to export ethanol to the EU, it is the first to want the EU to consider it sustainable," he said.
As part of a diplomatic offensive to counter criticism, Brazil will hold an international conference on biofuels, including a ministerial-level meeting, in November.
Other measures may include bringing a case against the United States to the WTO if proposed ethanol tax rules are approved as part of a new U.S. farm bill, Brazil's chief trade negotiator, Roberto Azevedo, said on Thursday.
The proposed new farm bill would extend an import tariff of 54 cents per gallon for two more years and reduce an ethanol blenders' tax credit to 45 cents per gallon from 51 cents. Brazilian producers say the rules would distort prices and discourage imports or sugar cane-based ethanol.
(Reporting by Raymond Colitt; editing by Angus MacSwan and Mohammad Zargham)
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Empresário fica em dúvida sobre eficácia
Para dar certo, programa precisa de um coordenador forte, dizem líderes
O Estado de São Paulo / Cleide Silva
12/05/2008
Ainda um pouco desconfiado, o setor empresarial espera que, desta vez, o Brasil tenha uma política industrial eficaz. A dúvida é sobre o alcance da desoneração tributária e a coordenação do projeto. Teme-se a repetição do que ocorreu na primeira fase, lançada em 2004, quando houve resistências das próprias esferas governamentais.Também há uma mágoa em relação à maneira como foi formatada. "O certo seria um envolvimento maior da classe produtora nas discussões, de forma mais transparente, mas não houve essa abertura", reclama o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. "Se a política for boa, vamos aplaudir; se tiver algum problema, vamos sugerir mudanças."Para o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, "as linhas básicas de desoneração de investimentos, apoio à exportação e metas para pesquisa e desenvolvimento são relevantes".O caráter mais horizontal da política também é elogiado. Um dos desafios é articular as políticas industrial e macroeconômica. "É preciso ter um coordenador forte para o programa", afirma ele, que pede a volta do conselho criado quando Luiz Furlan era ministro do Desenvolvimento.Skaf acredita que, se as medidas forem eficazes, o País receberá novos investimentos externos e evitará a saída de recursos. "Muitas empresas estão investindo no exterior porque encontram maior competitividade lá fora." O investidor busca segurança, agilidade, pouca burocracia, desoneração tributária e infra-estrutura adequada.Jackson Schneider, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), diz que, ao reforçar a competitividade, o País receberá aporte além do já anunciado. Este ano, as montadoras investirão US$ 4,9 bilhões em capacidade produtiva.Com o montante, a capacidade das fábricas passará de 3,5 milhões de veículos para 3,85 milhões este ano. Em 2009, chegará a 4 milhões. O ministro Miguel Jorge tem dito que um dos objetivos da política industrial é chegar a 5 milhões de carros.Julio Sérgio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, acha importante definir a dosagem dos investimentos. "Setores mais acossados pela concorrência chinesa, como o têxtil, devem receber dosagem de inovação. Para os que estão crescendo, a dosagem é o incentivo ao investimento e, para setores como o de celulose, é o aumento da exportação."
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Gigante da América do Sul está acordando, diz jornal
'The Guardian' diz que Brasil finalmente está caminhando para o futuro.
BBC
12/05/2008
A edição deste sábado do jornal britânico The Guardian dedica uma página inteira ao "país do futuro", o Brasil, explicando por que muitos acreditam que finalmente "o gigante adormecido da América do Sul" está acordando.
O diário diz que muitos empresários e políticos brasileiros estão convencidos de que o Brasil está caminhando para um lugar de destaque no cenário internacional graças aos avanços na situação econômica do país.
"Graças em grande parte ao 'boom' mundial das commodities, esta região de plantação de soja (o Mato Grosso) se transformou na vanguarda da marcha do Brasil rumo ao palco mundial", começa dizendo a matéria, assinada pelo repórter Tom Phillips.
Ele lembra que apesar de o Brasil ter sido conhecido como o país do futuro há muito tempo, uma série de crises econômicas e políticas, além de 21 anos de ditadura militar, evitaram com que o país chegasse lá.
Momento favorável
"Agora as coisas parecem estar mudando. A moeda brasileira atingiu a maior alta dos últimos nove anos em relação ao dólar, a inflação está sob controle e milhões de brasileiros estão sendo empurrados em direção a uma nova classe média", afirma Phillips.
Ele também lembra que na semana passada, a agência Standard & Poor's revisou para cima o rating concedido ao Brasil, melhorando a classificação geral para grau de investimento.
"De laranjas e minério de ferro a biocombustíveis, as exportações do Brasil estão estourando, criando uma nova geração de magnatas. O clube de milionários do Brasil aumentou de 130 mil em 2006 para 190 mil no ano passado - uma das taxas mais rápidas do mundo, de acordo com um estudo do Boston Consulting Group", afirma a matéria.
O texto do The Guardian também lembra das recentes descobertas de grandes reservas de petróleo pela Petrobras, que deram o apelido de "xeique Lula" ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva "e indicam a possibilidade de o Brasil se tornar um grande produtor de petróleo em breve".
O repórter encerra a matéria ressaltando que analistas acreditam que uma queda nos preços dos commodities pode acabar com o ritmo acelerado de crescimento do Brasil e outros questionam se os sistemas de infra-estrutura e educação são fortes o suficiente para manter o bom momento econômico.
"Tudo isso não significa que você tem crescimento econômico garantido. O Brasil ainda tem problemas estruturais sérios. Existem algumas armadilhas sérias que comprometem este crescimento: educação, ter uma mão-de-obra qualificada, saúde", ressaltou a economista da Fundação Getúlio Vargas, Lia Valls, citada na matéria.
Importações da indústria batem recorde e atingem 20% do consumo
Rodrigo Postigo
12/05/2008
As importações da indústria brasileira bateram recorde em 2007 e atingiram 20,3% do consumo no País de bens industrializados, de acordo com a Folha de S.Paulo, citando um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O estudo mede a participação dos bens importados no consumo total e leva em conta a produção doméstica destinada ao mercado interno e as importações de produtos.
Ainda segundo o jornal, a alta da presença de produtos importados foi favorável para a economia brasileira no período de 2004 a 2007, evitando um descompasso entre oferta e demanda.
De 2004 a 2007, a participação das importações no consumo cresceu 6,5%. O complexo eletrônico, por exemplo, registrou alta de 11,7% na participação das importações e os instrumentos médicos, de controle e automação, de 24,8%.
Pacote corta custo para exportação
Governo reduz contribuição patronal na folha de empresa exportadora e dá outros incentivos para indústrias
O Estado de São Paulo / Fabio Graner e Marcelo Rehder
12/05/2008
A nova política industrial que será anunciada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá trazer cerca de 20 medidas de desoneração tributária e de financiamento. Entre elas está a primeira iniciativa para desonerar a folha de salários da indústria, que por enquanto será apenas para as empresas exportadoras do setor de tecnologia da informação.O governo deverá reduzir pela metade a contribuição patronal dessas empresas para a Previdência, dos atuais 20% da folha de pagamentos para 10%. O alívio incidirá só sobre a folha de pagamento dos funcionários que trabalham com exportação. Para os demais, que estão voltados para o mercado doméstico, a empresa continuará a recolher 20%.Até ontem, o governo estudava ainda a possibilidade de eliminar a contribuição das exportadoras de software ao chamado chamado Sistema S (conjunto de entidades voltadas para o treinamento profissional, assistência social, consultoria, pesquisa e assistência técnica, que têm em comum seu nome iniciado com a letra S, como Sesi, Senai e Senac) e ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Se a medida for incluída no pacote a ser anunciado hoje, representará corte adicional de 3,1 pontos porcentuais na carga sobre a folha de pagamento.As desonerações previstas no Plano de Desenvolvimento Produtivo, como tem sido chamado oficialmente a nova política industrial, terão um custo fiscal para o Tesouro Nacional que poderá chegar a R$ 25 bilhões até 2011. Somadas a uma série de outras medidas de redução de custos financeiros, de investimento e de exportação, elas têm como objetivo incentivar os investimentos, a inovação tecnológica e, principalmente, as exportações.Na prática, esse conjunto de medidas pode compensar, ao menos em parte, a indústria pela valorização do real em relação ao dólar. A intenção é estimular as vendas externas para reverter a escalada no déficit em conta corrente, que tem preocupado o governo.Adiado várias vezes, por conta de divergências entre o Ministério da Fazenda e do Desenvolvimento, o anúncio da nova política é aguardado com alguma desconfiança pela indústria. Além de dúvidas quanto ao alcance das medidas de desoneração tributária, os empresários estão preocupados com a instância que coordenará o projeto. Eles temem uma repetição do ocorrido com a política anterior, de 2004,que enfrentou resistências dentro do próprio governo.
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quarta-feira, 7 de maio de 2008
Não sei se rio ou choro: Sou patrão
Ivan Postigo
Num país com um mercado tão complexo como o nosso e um sistema tributário tão perverso, porque alguém se torna empresário?
Diria, pelas mesmas razões que em qualquer lugar do mundo: por poder, dinheiro, liberdade e criação.
Vou descartar a comparação que me enviaram há algum tempo, retirada de um romance em que a garota dizia: “Sonho em crescer e ser professora para poder atormentar a molecada “.
Não acredito que nenhum patrão, em função de sua posição, tenha esse prazer!
É estranho pensar que ninguém escolhe ser patrão para ficar rico, mas se quiser ficar rico terá que ser seu próprio patrão e correr muito risco.
Como a impaciência é seu combustível, a fome de liberdade leva-o a criar, inventar, sabendo que esta, na sua essência, é uma transgressão, assim como toda obra de arte.
Há uma série de questões que devem ser levantas, pois fazem parte da vida do patrão e poucas vezes são entendidas.
O que não posso delegar como empresário?
“A definição do horizonte para o qual a empresa se dirige e a correta comunicação à equipe”.
Que certeza devo ter na administração do meu dia-a-dia?
“No momento em que a empresa está em crise ninguém decide nada, eu tenho que apontar a direção a seguir”.
O que é comum a todas as empresas com ou sem fins lucrativos e não devem ser confundidos?
Homens, ação e dinheiro.
Qual a melhor combinação a fazer e por que não devem ser confundidos?
Homens e ação, produzindo o dinheiro! Não perca seu tempo imaginando outra forma. Já vi amontoados de pessoas desperdiçando um monte de dinheiro, sem produzir nenhuma ação, a não ser essa.
O que enlouquece sua equipe? Sim, há coisas que os deixam “pirados”também!
Não entender que a maioria dos empresários não é formada por intelectuais, mas por homens de ação. Poucos formalizam suas idéias por escrito.
O que enlouquece os empresários? Ops, agora chegou nossa vez!
Constatar que quando o poder cresce em extensão, diminui em eficácia! Todo patrão que viu a sua empresa crescer já experimentou a terrível frustração de perda de poder. Teve que delegar, inevitavelmente, de preferência aquilo que não sentia conforto em realizar, mas---sempre tem um mas---tendo que levar as pessoas a gostar de desenvolver aquela atividade!
Qual a obsessão dos empresários em qualquer parte do mundo?
Expansão, rentabilidade e segurança. Eta coisas complicadas de equacionar!
O que o patrão deve sempre se lembrar? Bom, seria interessante se lembrasse....
Ele não deve decidir para ter razão, mas para ter êxito! Conta a história que Ronald Reagan, conhecido como um homem de poucas idéias e de um governo brilhante---questione quem quiser---, tinha em sua mesa uma placa com os seguintes dizeres : “ Não há limites para o que um homem pode realizar, desde que lhe seja indiferente saber quem terá o crédito”.
Patrões geniais são cansativos para seus colaboradores, então sábio será se cercar de bons profissionais.
Em geral, boas idéias podem ser encontradas nos quatro cantos da empresa, contudo sem organização, sem tempo adequado, sem uma boa equipe, atazanados pelos problemas, o lugar menos provável onde nós iremos procurá-las será entre nossas duas orelhas!
O que o patrão não deve se esquecer?
Que dirigir uma empresa é uma profissão de homens livres, e essa liberdade se mede com precisão: a unidade de medida é o dinheiro!
Para encerrar permitam-me não apresentá-los a esses meus dois amigos para que possamos deixar nossos egos e pessimismos de patrão de lado:
Depois de um dia de muito trabalho nos encontramos e um deles me diz: “ Jamais alguém me sucederá a altura, depois de mim virá o dilúvio ...nada restará!”, o outro tão pessimista, ao se levantar para partir, diz: “ A vida de empresário é dura, e depois a gente morre!”.
Rio ou choro?
Ivan Postigo
Economista , Bacharel em contabilidade , pós-graduado em controladoria pela USP
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
ipostigo@terra.com.br
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Aprovados incentivos a empresas em zona de exportação
Agência Câmara
07/05/2008
O Plenário aprovou nesta terça-feira a Medida Provisória 418/08, que aperfeiçoa as regras para instalação e funcionamento de empresas nas chamadas Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), suspende o pagamento de tributos e estende a essas empresas incentivos já existentes para pesquisa tecnológica. A matéria será analisada agora pelo Senado.
O texto concede às empresas das ZPEs a suspensão dos seguintes impostos e contribuições: Imposto de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Cofins, PIS/Pasep, Cofins-Importação, PIS/Pasep-Importação, e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM).
A MP foi aprovada na forma do projeto de lei de conversão do deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Entre as mudanças incluídas por ele, está a possibilidade de prorrogação, por igual prazo, do período de 20 anos de permanência de uma empresa na ZPE nos casos de investimento de grande vulto, a critério do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE).
De acordo com o relator, 114 países já contam com ZPEs, e a primeira tentativa no Brasil de adotar esse sistema aconteceu em 1988. As ZPEs têm o objetivo de estimular, por meio de benefícios fiscais, a instalação de empresas em áreas privilegiadas para exportação, com o compromisso de obter, anualmente, 80% de sua receita bruta com a exportação de bens ou serviços.
Imposto de Renda
Para dar competitividade às ZPEs e torná-las mais atraentes aos investimentos estrangeiros, a redação aprovada pela Câmara concede isenção do Imposto de Renda durante os cinco anos seguintes ao de início de funcionamento da empresa. Depois desse tempo, a isenção, calculada sobre o lucro da exploração, converte-se em redução de 75% por mais cinco anos.
Para receber esse incentivo, a ZPE deve estar em área de abrangência da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) ou da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
O texto prevê a tributação de 25% do Imposto de Renda na fonte sobre os lucros e dividendos entregues a pessoa física ou jurídica residente no exterior por empresa situada em ZPE, ou sua controladora, que tenha sido beneficiada com isenção ou redução do IR.
O tributo não será devido, entretanto, se a legislação do país de residência do beneficiário conceder isenção ou não tributar esses rendimentos.
Inovação tecnológica
Outra novidade da MP é a concessão dos mesmos incentivos dados hoje às empresas de fora de uma ZPE quanto à inovação e à pesquisa tecnológicas. Entre eles, estão os previstos para as áreas da Sudam e da Sudene; para os programas e fundos de desenvolvimento do Centro-Oeste; os constantes da Lei de Informática (8.248/91); os da chamada Lei do Bem (11.196/05); e a isenção de Imposto de Renda sobre remessas ao exterior para pesquisa de mercado sobre produto brasileiro de exportação ou para participação em feiras e exposições.
As empresas também contarão com os regimes aduaneiros suspensivos previstos em regulamento.
Para entrarem em uma ZPE, as empresas devem ainda atender às diretrizes governamentais para os diversos setores da indústria, além de aplicarem um valor mínimo em investimentos quando assim for fixado em regulamento.
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Russian, Brazilian Steel Export Prices to Rise 60%, Nomura Says
By Mark Herlihy
May 7 (Bloomberg) -- Export prices for Russian and Brazilian hot-rolled steel will increase as much as 60 percent this year as rising spot prices offset higher raw material costs, Nomura International Plc said.
``The global steel industry is enjoying a renaissance of improving returns and growth,'' Paul Cliff, an analyst at Nomura in London, wrote today in a report. ``We continue to view steel producers from Russia and Brazil as ongoing outperformers.''
Russian and Brazilian producers offer higher prices, lower costs and faster growth than in other regions, Cliff wrote in the note. Evraz Group SA and Novolipetsk Steel were the ``top steel picks'' in the sector, he said.
Global steel prices will continue to rise for another three to six months before a ``cyclical correction'' in the fourth quarter, Cliff said.
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7.5.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Estrangeiro põe R$ 480 mi na Bolsa 1 dia após 'upgrade'
Agência Estado
07/05/2008
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) contabilizou ingresso de R$ 480 milhões em capital externo no pregão da sexta-feira passada, dia 2 de maio. O saldo é resultado de compras de R$ 4,98 bilhões e vendas de R$ 4,5 bilhões.
Com isso, em 2008 o saldo positivo de investimentos estrangeiros na Bolsa brasileira subiu para R$ 705,8 milhões.
O pregão do dia 2 foi o primeiro completo após a elevação da nota ("upgrade") de avaliação de risco do Brasil para grau de investimento pela agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's, anunciada pouco antes do final da sessão de quarta-feira, dia 30 de abril - quinta-feira foi feriado nacional e a Bolsa não funcionou. Desde então, o índice Bovespa bateu sucessivos recordes de pontuação.
Na quarta (dia 30), o Ibovespa disparou na última hora do pregão, logo após o anúncio da S&P, e fechou com alta de 6,33%. Na sexta, o índice avançou mais 2,21%. Na segunda-feira, o Ibovespa fechou acima dos 70 mil pontos pela primeira vez na história. Ontem subiu mais 0,03%, a 70.195 pontos, registrando quatro recordes seguidos.
Brazil stocks fall led by banks, real weakens
Tue May 6, 2008 11:21am EDT
SAO PAULO, May 6 (Reuters) - Brazil's stock market fell on Tuesday for the first day in four, led by a decline in banking shares on expectations that demand for loans will slow as domestic interest rates rise, while the national currency was dragged down by lower equity markets at home and abroad.
The Sao Paulo Stock Exchange's benchmark Bovespa index .BVSP fell 0.43 percent to 69,875.04 points after closing at an all-time high the previous session. Shares of TIM Participacoes slumped 9 percent after the company reported its first-quarter loss widened, also helping push the index lower.
The Brazilian real BRBY
"We figured there would be some profit taking from stock market investors and, as a consequence, a considerable drop in the currency," said Vanderlei Arruda, manager of foreign exchange trading at the Souza Barros brokerage.
Interest-rate futures <0#dij:> on the BM&F commodities and futures exchange in Sao Paulo were mostly higher after data on Tuesday showed prices in Brazil's largest city quickened in April. Inflation in Sao Paulo rose 0.54 percent last month, faster than the 0.31 percent gain in March, the Fipe research institute said.
On the stock exchange, TIM Participacoes (TCSL4.SA: Quote, Profile, Research), Brazil's second-largest mobile phone company, tumbled 9.3 percent to 5.17 reais. The company reported a first quarter net loss of 107.93 million reais, five times wider than the 19.46 million reais loss in the year-earlier period as provisions for bad debt surged 57 percent after an aggressive campaign to sign up new clients at the end of 2007.
Itau (ITAU4.SA: Quote, Profile, Research), Brazil's second-largest private sector bank, fell 3.14 percent to 48.19 reais. The bank said on Tuesday its first-quarter profit rose 7.5 percent to 2.04 billion reais from a year earlier and was up 0.7 percent from the fourth-quarter. Loan growth slowed to 7.9 percent quarter-on-quarter after expanding 11.9 percent in the fourth-quarter. For details please see [ID:nN06364869].
Other banks also fell on concerns growth in lending, one of the main sources of profits for the financial sector in past quarters, may slow further because of an increase in domestic interest rates. Bradesco (BBDC4.SA: Quote, Profile, Research) fell 3.23 percent to 39 reais, while Unibanco (UBBR11.SA: Quote, Profile, Research) was down 2.39 percent to 24.91 reais.
State-controlled oil company Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research) rose 1.48 percent to 44.5 reais as crude prices rose about 1.5 percent in London and New York on concerns over tight supplies.
Mining company Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research), the second most heavily weighted stock in the Bovespa index, rose 1.1 percent to 55 reais, buoyed by firmer prices of copper and other industrial metals. (Reporting by Elzio Barreto and Silvio Cascione, Editing by Chizu Nomiyama)
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Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Gas Prices Expected to Peak in June
New York Times
By JAD MOUAWAD
Published: May 7, 2008
The new forecast from the Energy Department came on a day oil futures rose above $122 a barrel in New York trading after rebels in Nigeria renewed their attacks against oil installations. By day’s end, crude oil for June delivery closed at a record $121.84 a barrel, up 1.6 percent from Monday’s close.
Oil prices have nearly doubled in a year. Gasoline is selling for a national average of about $3.61 a gallon, according to AAA, the automobile club, a penny less than the record set on May 1 but 58 cents higher than a year ago.
Some private analysts have gone beyond the Energy Department’s forecasts, predicting that gasoline will surpass $4 a gallon this summer.
Domestic gasoline consumption is likely to fall more steeply than expected this year, the Energy Department said, an indication that higher prices are cutting into the driving habits of many Americans. But gasoline prices are expected to rise nonetheless and should average $3.52 a gallon for the full year, or 71 cents above their average price in 2007, according to the government’s latest estimates.
“In the past, high prices could be offset by borrowing or making more money,” said Adam Robinson, an analyst at Lehman Brothers. “It’s really when you have the triple bite — a weaker economy, less access to credit, and higher prices — that you see the consumer recoil.”
The high cost of fuel has become a major issue in the presidential race, with the Democratic candidates, Senators Hillary Rodham Clinton and Barack Obama, clashing over a summer waiver of the 18.4-cents-a-gallon federal gasoline tax.
The gas tax holiday is supported by Senator Clinton and the presumptive Republican nominee, Senator John McCain, who have both said it would provide some relief in the summer driving season. Senator Obama calls the idea “pandering” and said that cutting the tax would spur more consumption, pushing prices back up.
In its monthly report, the Energy Department projected that domestic petroleum consumption would decline by about 190,000 barrels a day this year, a result of the economic slowdown and high prices. That is a sharper drop than the 90,000-barrel-a-day decline projected by the department last month.
After accounting for increased ethanol use, domestic consumption will fall by 330,000 barrels a day, or less than 1 percent of total gasoline demand. While limited, it would be the first annual decline in gasoline demand since 1991.
The Energy Department expects oil prices to average $110 a barrel this year, about $9 more than its previous outlook.
Despite these higher costs, global oil demand is still projected to rise by 1.2 million barrels a day this year, mostly because of growing consumption in China, the Middle East, Russia, Brazil and India.
China alone will account for a third of the jump in consumption. In March, Chinese imports rose by 800,000 barrels a day, compared with levels a year earlier, a big increase that could mean China is filling its oil reserve needs before the start of the Olympic Games this summer.
Oil supplies, meanwhile, continue to lag behind. After a drop in Nigerian output last month, production by OPEC nations fell 1 percent in April, according to a survey by Bloomberg News.
Members of the Organization of the Petroleum Exporting Countries pumped an average of 32.1 million barrels a day last month, down 320,000 barrels from March, according to the survey of oil companies, producers and analysts.
Nigerian production dropped by 160,000 barrels, to an average of 1.88 million barrels a day, the country’s lowest level since August 1999. The country’s output suffered from a strike by Exxon Mobil workers. Adding to these troubles, rebel militants have apparently resumed their attacks on oil companies in the Niger Delta, forcing Royal Dutch Shell to reduce production.
As demand continues to outpace the growth in oil supplies, analysts expect little relief in prices. A shortfall in supplies over the next two years will probably send oil to $150 to $200 a barrel, Goldman Sachs said in a new report.
Analysts’ forecasts for the price of gasoline over the next few years run as high as $7 a gallon.
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7.5.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Grau de investimento não é certificado de desenvolvimento, alerta ‘FT’
Rodrigo Postigo
07/05/2008
Em meio à euforia dos investidores, "todos precisam manter um sentido de perspectiva" sobre a elevação da nota da dívida brasileira ao grau de investimento pela agência Standard & Poor's, segundo afirma editorial do diário britânico Financial Times.
"Afinal de contas, as agências de classificação de risco, como a Standard & Poor's, simplesmente avaliam a capacidade dos devedores de pagarem suas dívidas. Um grau de investimento torna a dívida do País mais atraente para grandes fundos de pensão e seguradoras. Não é um certificado de desenvolvimento", observa o jornal.
Apesar disso, o jornal comenta que "a conquista do Brasil é notável". "Seis anos atrás o país era amplamente visto como à beira da falência. A dívida interna, denominada em moeda local, ainda é alta. Mas a S&P acredita que isso é mais do que compensado por uma queda acentuada no endividamento externo e na administração firme da economia, baseada no desenvolvimento de instituições mais confiáveis", diz o editorial.
O Financial Times sugere que a elevação da nota do Brasil indica uma tendência mais ampla entre os países emergentes devedores e comenta que na última década a S&P elevou a nota de 14 governos de países emergentes para grau de investimento.
"O Brasil agora tem um status semelhante ao de Índia, Rússia e China, as três outras economias emergentes gigantes (os chamados Brics), cujo crescimento está transformando a economia mundial", diz o editorial.
Incentivos fiscais à inovação são pouco utilizados
Canal Executivo
07/05/2008
O Brasil dispõe de uma série de incentivos fiscais à inovação, mas o número de empresas que os utilizam é ainda bastante reduzido. Em 2006, apenas 130 empresas se beneficiaram dos incentivos previstos na Lei do Bem, o principal deles a possibilidade de abaterem no IR e na Contribuição sobre o Lucro Líquido até 200% dos gastos com pesquisa e desenvolvimento (P&D). Uma vez que o Brasil conta com cerca de 5.000 empresas que fazem atividades de P&D de forma contínua, as 130 que utilizaram os incentivos da Lei do Bem em 2006 representam apenas 2,6% daquele universo.
Como mudar esse quadro? Possíveis respostas vão ser discutidas durante a VIII Conferência Anpei de Inovação Tecnológica, a ser realizada de 19 a 21 de maio, em Belo Horizonte (MG). Estarão lá representantes da Bosch, Embraer, Fiat, Natura, Oxiteno e Pirelli – empresas que investem continuamente em P&D no Brasil. Seus cases compõem o painel “Experiência das empresas na utilização dos fomentos à inovação”, que ocorrerá na manhã do dia 20 de maio.
Bruno Bragazza, por exemplo, vai falar sobre a criação, em janeiro deste ano, de uma área na Bosch com a função exclusiva de cuidar da inovação tecnológica de todas as unidades de negócio da empresa, justamente com foco nos incentivos disponíveis. “Em 2007 já nos beneficiamos da Lei do Bem, com alguns projetos. Para 2008 queremos ampliar a utilização desses benefícios e estamos planejando multiplicar por quatro o número de projetos incentivados”, informou Bragazza. Para isso, a Bosch está criando um processo interno visando à melhor utilização da Lei do Bem, o que implicará o acompanhamento de cada projeto de inovação tecnológica, desde o seu início até a conclusão. Com os projetos incentivados, em 2007 a Bosch deduziu no IR 180% das despesas com P&D.
Já Márcio Tavares Lauria vai mostrar que a Oxiteno conta com um sistema de TI centralizado para gestão do portfólio de projetos de inovação. “O sistema evidencia o caráter inovador de nossas atividades no desenvolvimento e na otimização de produtos, processos e aplicações na indústria química”. A Oxiteno também tem um modelo de gestão da inovação e uma estrutura interna para cuidar dos processos de trabalho. “Isso nos permite a utilização dos incentivos fiscais, bem como o pleito para financiamentos e subvenções”, explica Lauria. Ele vai falar também sobre as principais dificuldades e as propostas de melhoria para a utilização dos fomentos à inovação.
Roberto Falkenstein, por sua vez, vai abordar, entre outros aspectos, como a legislação brasileira pró-inovação ajuda o centro de P&D da Pirelli no Brasil a crescer. “Graças aos incentivos que existem hoje no País, estamos executando aqui alguns projetos que antes eram feitos pela matriz, em Milão, ou pelos centros de pesquisa e desenvolvimento da Pirelli nos Estados Unidos ou na Alemanha”. Com isso, o centro de P&D da Pirelli no Brasil se tornou o segundo maior da empresa: cresceu 30% em número de projetos nos últimos anos e só perde para a sede na Itália. “Desenvolvemos aqui produtos a serem 100% exportados para os EUA”, exemplifica Falkenstein.
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7.5.08
Marcadores: Tributária
Já existem propostas para colaborar com Paraguai, diz Amorim
Agência Brasil
07/05/2008
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta terça-feira que já existem várias propostas "concretíssimas" de apoio brasileiro ao desenvolvimento do Paraguai. Amorim citou a construção de uma linha de transmissão de energia elétrica da Usina Hidrelétrica de Itaipu até Assunção, capital paraguaia.
Amorim afirmou que algumas obras no Brasil também podem beneficiar os paraguaios. Um exemplo seria a construção da ferrovia, ligando as duas cidades paranaenses de Cascavel e Foz do Iguaçu, na fronteira paraguaia, com Cidade do Leste, que pode facilitar o escoamento da produção agrícola do país vizinho. Ele lembrou ainda a proposta de construção de uma segunda ponte ligando os dois países.
Amorim também não descartou a possibilidade de investimentos diretos de empresas brasileiras. "Pode haver um maior incentivo para que indústrias brasileiras, em um marco jurídico adequado e seguro, possam investir no Paraguai, inclusive em indústrias que utilizam mais energia elétrica e que façam com que o Paraguai se sinta, ele de fato está, mas que ele se sinta utilizando a energia que Itaipu está gerando", afirmou o chanceler brasileiro.
Ele reiterou a posição de que a essência do Tratado de Itaipu não pode ser modificada. "Creio eu que há maneiras de encontrar soluções para o que sejam reivindicações justas e realistas, sem alterar o Tratado", disse.
De acordo com o ministro, ainda não foi recebida nenhuma proposta formal de modificação do Anexo C do Tratado de Itaipu, que trata das questões financeiras. "Vamos com calma, vamos esperar", pediu.
"Eu acho que é preciso pensar um conjunto de coisas que ajudem o Paraguai", afirmou. E completou que soluções devem ser encontradas por meio de negociações e não com "rompantes arrogantes", que possam prejudicar os países vizinhos.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Banco Mundial aprova US$ 7 bi em empréstimos ao Brasil
Agência Estado
02/05/2008
O Banco Mundial aprovou US$ 7 bilhões em empréstimos ao Brasil para os próximos quatro anos, informou o banco em nota divulgada à imprensa. Os empréstimos serão desembolsados por duas unidades do Banco Mundial, o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento e o IFC (International Finance Corp) e serão destinados a obras de infra-estrutura e financiamento corporativo.
Os empréstimos ao Brasil vão somar cerca de US$ 1,6 bilhão por ano nos próximos quatro anos. Diferentemente dos programas anteriores, que apoiavam principalmente o governo federal, os governos estaduais brasileiros vão receber a maior parte desses novos empréstimos. O financiamento será baseado nas prioridades de desenvolvimento dos estados e seu cumprimento com a lei de responsabilidade fiscal do País, informou o Banco Mundial.
Brasil não deve relaxar após grau de investimento, diz Wall St
BBC Brasil
02/05/2008
O Brasil precisa tirar proveito do título de grau de investimento concedido pela agência de riscos Standard & Poor's, mas não pode relaxar no que diz respeito a reduzir sua dívida interna, afirmaram representantes do mercado financeiro.
Ao adquirir a nota ''investment grade'' - dada pela agência a países considerados pouco propícios à inadimplência -, o Brasil passa a ser capaz de atrair grandes fundos de investimento internacionais que, por conta das regras de suas instituições, só podem investir em países julgados de baixo risco.
Para Nilson Strazzi, diretor de mercados emergentes do banco Barclays Capital, a avaliação da S&P é algo ''superpositivo'', porque ''abre as portas do Brasil para uma série de novos investimentos'' e ''dá uma solidez maior à balança de pagamentos''.
Mas Strazzi afirma que o Brasil deve aproveitar agora para ''tirar vantagem de sua credibilidade'' e procurar reduzir a carga representada por sua dívida.
''Em relação ao PIB, a dívida interna não está numa porcentagem muito elevada, mas abaixo de 50%. O problema é que as taxas de juros são muito elevadas", diz Strazzi.
"Então, é preciso aproveitar esse 'investment grade' para alongar essa dívida, aumentar a duração da dívida interna para um longo prazo''.
Brasileiro trabalha metade da vida para o fisco, diz estudo
PARA EXPECTATIVA DE VIDA DE 72,3 ANOS, 36,3 DELES IRÃO PARA PAGAR TRIBUTOS, APONTA INSTITUTO Somente neste ano serão necessários mais dois (148 ) de trabalho, em relação a 2007, para os tributos, diz IBPT; Receita não comenta
Folha de São Paulo / Marcos Cézari
02/05/2008 Os brasileiros que nasceram -ou que ainda vão nascer- neste ano terão de trabalhar metade de suas vidas apenas para o pagamento de tributos aos governos federal, estaduais e municipais.
Esses brasileiros têm expectativa de vida de 72,3 anos (72 anos e quatro meses), com base na Tábua de Mortalidade do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Significa dizer que, daqui a quase 73 anos, terão trabalhado 13.247 dias de suas vidas -ou 36,3 anos- para cumprir suas obrigações tributárias no país.
A conclusão é de estudo divulgado ontem pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) com base no aumento da carga tributária sobre renda, patrimônio e consumo nos últimos 18 anos, bem como das projeções da carga tributária pela proposta de reforma do governo e que está em tramitação no Congresso.
A Receita Federal disse ontem, por meio da assessoria de imprensa, que não podia comentar o estudo porque estava analisando-o. Por isso, hoje ou nos próximos dias deverá divulgar nota sobre o assunto.
O estudo foi feito com dados oficiais a partir de 1900, quando eram necessários 43 dias de trabalho por ano para pagar tributos. Naquele ano, a expectativa de vida era de 33,4 anos, com perspectiva de pagamento de tributos durante 3,9 anos. Meio século depois, em 1950, a expectativa de vida havia subido para 42,6 anos, e a de pagar tributos, para 6,82 anos.
Mais meio século (em 2000) e os números tinham subido para 70,5 anos e 23,3 anos, respectivamente. Neste ano, é de 72,3 anos e de 29,3 anos, respectivamente, segundo o IBPT.
O advogado Gilberto Luiz do Amaral, presidente do IBPT, afirma que, “em 108 anos, a expectativa de vida dos brasileiros cresceu 116%, enquanto a expectativa de pagamento de tributos aumentou 244%”.
Ele toma por base os 148 dias que serão necessários trabalhar neste ano para o pagamento de tributos aos três níveis de governo -dois dias a mais do que em 2007. Assim, na média, os contribuintes brasileiros terão de trabalhar até 27 de maio para o fisco. Como comparação, um argentino trabalha 97 dias por ano; um chileno, 92 dias. Os suíços trabalham 185 dias, e os franceses, 149 dias, diz o IBPT.
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2.5.08
Marcadores: Tributária
Brazil upgrade should lower risk premia-IMF's Singh
Thu May 1, 2008 1:32pm EDT
WASHINGTON, May 1 (Reuters) - Brazil's new investment-grade credit rating should further lower risk premia and buoy foreign investment in Latin America's largest economy, a senior International Monetary Fund official said on Thursday.
Anoop Singh, the IMF's director for the Western Hemisphere, said Standard and Poor's upgrade of Brazil's credit rating to "BBB-" also set the stage to deepen reforms, which would help the country achieve its full potential.
He said the announcement on Wednesday demonstrated investor confidence in the country's economic policies.
The government's economic program, supported by an IMF financial package, helped stabilize the economy following a 2002 crisis of investor confidence in the then new President Luiz Inacio Lula da Silva, who still leads the country.
"Their demonstrated commitment to this framework -- anchored in the fiscal responsibility law, inflation targeting, and flexible exchange rate regime -- has helped entrench macroeconomic stability and reduce vulnerabilities," Singh said.
Those policies had led to low inflation, higher growth, and less poverty and inequality, he added. (Reporting by Lesley Wroughton; Editing by Chizu Nomiyama)
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Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Grau de investimento atrairá recurso externo
Gazeta Mercantil/1ª Página / Lucia Rebouças
02/05/2008
O grau de investimento concedido pela Standard & Poor?s ao Brasil, na última quarta-feira, vai promover um aumento da participação de fundos "private equity" (de participação direta) nas companhias brasileiras. Essa participação deverá ser recorde neste ano, segundo especialistas no setor. Estima-se que nos últimos dois anos os private equity captaram de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões para investir em aquisições de empresas no País. Em 2008, o valor poderá aumentar entre 30% e 40%, projeta o sócio da Ernst Young Carlos Asciutti . "Com o grau de investimento, os private equity poderão captar recursos de fundos de pensão norte-americanos para investir no Brasil", afirma.
Com a nova classificação de risco, o Brasil passa a fazer parte do grupo de países considerados seguros para investir e fica em condições de igualdade em relação aos seus principais concorrentes nos mercados emergentes - a Rússia, a China e a Índia. A classificação, que passou de BB deu BBB-, representa o primeiro degrau na escala dos países bons para investir.
Várias empresas brasileiras já receberam o grau de investimento de agências de risco. As primeiras foram a mineradora Vale do Rio Doce e a indústria de bebidas Ambev. Para Júlio Gomes de Almeida, consultor do Iedi, boa parte dos benefícios do grau de investimento já havia sido antecipada e a vinda de recursos para o setor produtivo irá fortalecer as áreas industrial e de serviços.
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Marcadores: Governança
Nota fiscal eletrônica vai chegar ao pequeno
Valor Econômico / Genilson Cezar
02/05/2008
Desde 1º de abril, pelo menos cinco mil empresas de setores de cigarros (fabricantes e distribuido¬res atacadistas) e combustíveis (produtores, distribuidores, transportadores e revendedores varejistas) são obrigados a emitir nota fiscal eletrônica (e-NF) para vendas internas e operações interestaduais. São basicamente grandes empresas, neste primei¬ro momento. Mas a exigência da Receita Federal não vai deixar ninguém de fora. "A nota fiscal eletrônica é um benefício que a modernidade e a informatização trazem para todas as empresas brasileiras, de qualquer tama¬nho", avalia Helena Rego, analista do departamento de políticas públicas do Sebrae-Nacional.
A e-NF passa a substituir a nota fiscal modelo 1/1ª, utilizada para transações comerciais com merca¬dorias entre pessoas jurídicas. Nada muda para o consumidor comum, que continuará recebendo o cupom fiscal de papel. Mas para quem vende produtos, as novas regr¬as trazem vários benefícios. Além de maior confiabilidade e melhoria no processo de controle fiscal, melhor intercâmbio e com¬partilhamento de informações en¬tre os fiscos e redução de custos e entraves burocráticos, a nota fiscal eletrônica vai facilitar o cumpri¬mento das obrigações tributárias e o pagamento de impostos e contri¬buições, diminuir a sonegação e aumentar a arrecadação de tribu¬tos. Há previsão de ganhos tam¬bém com o acesso mais rápido às informações, eliminação do uso do papel e redução de custos de impressão, de armazenamento, e possibilidade de gerenciamento eletrônico dos documentos, com a eliminação dos riscos de extravios de documentos.
Claro, não se vai chegar ao me¬lhor dos mundos facilmente. "As pequenas empresas terão que se estruturar tecnologicamente para assegurar que todas as informa¬ções mencionadas na nota estarão corretas e de acordo com a lei, uma vez que o sistema de e-NF dificulta a correção de erros e as retificações. Por isso é importante saber investir em soluções confiáveis, que atendam às necessidades da empresa para que esta não corra o risco de enviar informações incor¬retas aos órgãos do governo", aler¬ta Julio Bertolini, diretor comercial e de marketing da ABC71 Soluções em Informática, uma empresa com faturamento de R$ 7,5 mi¬lhões em 2007. A ABC71 desenvol¬veu duas soluções para atender à demanda das empresas para se adequarem às exigências da nota fiscal eletrônica: um produto de maior porte, baseado no software de ERP Ómega, criado em 1990, que, além de fazer a comunicação entre o cliente e a Secretaria da Fa¬zenda (Sefaz), possibilita uma sé¬rie de outras validações fiscais, e um aplicativo que permite sim¬plesmente a comunicação da em¬presa com a Sefaz.
Nesse último caso, a empresa vem desenvolvendo um projeto-piloto com a Decar, empresa de auto-peças, sediada na Barra Funda (SP), espe¬cializada na fabricação de motor, embreagem e suspensão para aten¬der várias montadoras. "Temos uma carteira de 360 clientes que utilizam nosso software de gestão empresa¬rial Ómega, que traz os recursos para nota fiscal eletrônica. Mas nosso ob¬jetivo é investir nas micro e peque¬nas empresas com oferta de solução específica", diz Bertolini.
O custo do investimento em in¬formatização é realmente um obstá¬culo para os pequenos. As grandes empresas, que devem entrar na se¬gunda fase, a partir de setembro, com força total (fabricantes de auto¬móveis, fornecedores de energia elé¬trica, medicamentos, semi acabados e laminados, ferros gusa etc), estão numa situação confortável Para um grande atacadista, por exemplo, o custo de investimento fica diluído na quantidade de nota fiscal emiti¬da. É o caso, por exemplo, da Givau¬dan, do ramo de aromas e fragrân¬cias, que investiu R$ 150 mil para en¬trar no projeto de nota fiscal eletrô¬nica. A empresa emite 2,5 mil notas fiscais na unidade de Jaguaré (SP) e 1,5 mil na unidade de Vinhedo, e a economia obtida com redução de custos de papel, impressão, digita¬ção, entre outras, pagou o investi¬mento realizado.
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País negocia com EUA fim de dupla tributação
O Globo / José Meirelles Passos
02/05/2008
Em reunião em Washington, empresários e governos se comprometem com tratado até outubro
Queixas renovadas de grandes corporações americanas e brasileiras sobre o fato de elas serem tributadas duplamente - nos Estados Unidos e no Brasil - fizeram, ontem, com que os governos de ambos os países se comprometessem a encontrar formas, até outubro próximo, de se criar um tratado bilateral de tributação que solucione pelo menos em parte esse problema. Segundo os empresários, a questão vem sendo debatida há 40 anos sem avanços.
- Compreendo a ansiedade dos empresários. O que nós estamos buscando é, sem prejuízo do Brasil ou dos EUA, conseguir não o tratado perfeito, não o tratado ótimo, mas o tratado possível, que será o melhor. E é nesse sentido que nós, desta vez, definimos um método de resolver esse problema - disse a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ao fim da segunda reunião do Fórum de Altos Executivos de Empresas Brasil-EUA, na Casa Branca, da qual participaram presidentes de dez corporações americanas e dez brasileiras, além do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge.
Bush agradece a Lula pelo incentivo à negociação
O presidente George W. Bush, que conversou com os 20 empresários por uma hora, disse estar contente com o andamento das negociações. A função do fórum é apresentar recomendações a ambos os governos, sobre formas de facilitar os negócios entre os dois países.
- Eu e meu governo apoiamos fortemente a criação de um tratado tributário bilateral e também um tratamento bilateral de investimentos - disse Bush. - Quero agradecer ao meu amigo, presidente Lula, por incentivar esse fórum para ir avançando. Isso é uma indicação da importância que nós dois colocamos em nossas relações bilaterais.
Empresários saem do encontro animados
Dilma disse que as negociações serão aceleradas para ir acabando, aos poucos, com a bitributação:
- É possível criar uma estrutura, uma moldura na qual nós façamos, de parte a parte, passos significativos para chegar a um acordo. E é isso o que nós estabelecemos: o que fazer e até quando. Nós nos demos um prazo até outubro para que os dois governos façam os seus melhores esforços. Mesmo porque qualquer alteração (na legislação tributária) tem de passar pelos respectivos Congressos. E isso não é trivial.
A bitributação, as negociações da Rodada de Doha e o aumento da validade dos vistos para empresários (de cinco para dez anos) foram os três temas prioritários nas discussões entre representantes dos dois governos e do grupo de empresários - que tinha, do lado brasileiro, firmas como Gerdau, Votorantim, Cutrale e Odebrecht; e, do americano, General Motors, Coca-Cola e Citibank.
Josué Gomes, presidente da Coteminas e co-presidente do fórum empresarial, saiu satisfeito da reunião:
- Estávamos frustrados com a demora sobre o tratado de tributação. Mas agora saímos daqui muito animados.
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Marcadores: Tributária
Setor público faz economia recorde para mês de março
Rodrigo Postigo
02/05/2008
O setor público brasileiro registrou em março superávit primário de R$ 15,403 bilhões, valor recorde para o mês e mais que o dobro do resultado positivo obtido no mesmo período do ano passado.
A cifra superou os vencimentos de juros e, com isso, o País gerou um superávit nominal de R$ 3,99 bilhões.
O governo também contabilizou superávit nominal no primeiro trimestre, de R$ 3,043 bilhões, segundo os dados divulgados pelo Banco Central nesta quarta-feira. Foi a primeira vez que o setor público obteve resultado nominal positivo no período de janeiro a março.
Além disso, o déficit nominal acumulado em 12 meses ficou em 1,64% do Produto Interno Bruto (PIB) - melhor resultado da série.
"O relatório fiscal de março reforçou a percepção de que os riscos nessa frente permanecem limitados", comentou o economista Diego Donadio, do banco BNP Paribas Brasil, em relatório.
O bom desempenho fiscal do Brasil tem sido, principalmente, resultado de um crescimento das receitas tributárias com o aquecimento da economia. No primeiro trimestre, a performance também foi influenciada pelo atraso na aprovação do Orçamento, o que limitou os gastos do governo federal no período.
A estimativa do Tesouro Nacional e do BC é de que, ao longo do ano, o resultado primário diminua e convirja para a meta de 3,8% do PIB. Em 12 meses encerrados em março, o superávit primário foi equivalente a 4,46% do PIB.
"O governo acumulou uma gordura para cumprir a meta sem dificuldades", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, lembrando que os investimentos do governo tradicionalmente aceleram ao longo do ano.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Standard & Poor's eleva rating do Brasil para grau de investimento
Folha Online / Epaminondas Neto
30/04/2008
A agência de classificação de risco Standard & Poor's, uma das principais, anunciou nesta quarta-feira que elevou o rating soberano (nota de risco de crédito) do Brasil para grau de investimento, a melhor classificação para receber investimentos estrangeiros. Com a decisão, o rating do Brasil em moeda estrangeira em longo prazo passou de BB+ para BBB-, nota que já está incluída no grupo classificado como grau de investimento.
O grau de investimento é a classificação dada pelas agências de rating a países com poucas chances de deixar de honrar suas dívidas.
Com a nota, o Brasil poderá receber recursos de grandes fundos internacionais que só têm autorização para investir em mercados que já conquistaram essa chancela de bom pagador.
A agência também elevou o rating do Brasil em moeda local de longo prazo de "BBB" para "BBB+", enquanto o rating para moeda local de curto prazo foi ajustado de "B" para "A-3". Já a perspectiva para o rating brasileiro foi colocada como "estável". Na metodologia da S&P, isso significa que o rating deve ser mantido pelos próximos dois anos, com poucas chances de ser alterado.
Em seu comunicado, a S&P afirma ainda que a revisão do rating brasileiro reflete "a maturidade das instituições do Brasil e da política monetária" e "a melhoria das tendências de crescimento". A S&P faz ressalvas em relação à dívida pública, que "permanece mais alta do que os outros com outros países BBB".
Mesmo com essa ressalva, a agência pondera ainda que "um registro razoavelmente previsível de políticas pragmáticas de gestão fiscal e da dívida ameniza esse risco".
A S&P não esquece da dívida externa, "que caiu dramaticamente", diz. Em fevereiro, o governo brasileiro anunciou com estardalhaço que o país tinha se tornado "credor externo líquido", isto é, que as reservas cambiais, somadas aos créditos privados no exterior, haviam superado o valor da dívida externa pública e privada.
O anúncio da S&P surpreendeu o mercado financeiro e mesmo integrantes do governo, que somente esperavam novidades para 2009 devido ao impacto, ainda desconhecido, da crise econômica americana sobre as economias emergentes.
No final de fevereiro, a presidente da agência de classificação de risco Standard & Poor's no Brasil, Regina Nunes, havia dito que o Brasil estava no caminho certo para alcançar o grau de investimento, mas antes precisava melhorar os números da dívida interna, reformular a legislação tributária e investir em infra-estrutura.
Entenda
O rating é uma opinião sobre a capacidade de um país ou uma empresa saldar seus compromissos financeiros. A avaliação é feita por empresas especializadas, as agências de classificação de risco, que emitem notas, expressas na forma de letras e sinais aritméticos, que apontam para o maior ou menor risco de ocorrência de um "default", isto é, de suspensão de pagamentos.
Para publicar uma nota de risco de crédito, os especialistas dessas agências avaliam além da situação financeira de um país, as condições do mercado mundial e a opinião de especialistas da iniciativa privada, fontes oficiais e acadêmicas.
O rating é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, a agência prepara o "rating" desses títulos para que os potenciais compradores avaliem os riscos.
As agências, portanto, classificam debêntures, "medium-term notes", títulos de dívida conversível, mas não ações.
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30.4.08
Marcadores: Governança
Carga tributária deve subir em 2008, mesmo sem CPMF
Rodrigo Postigo
30/04/2008
A carga tributária do Brasil deve subir para 36,8% do PIB. A projeção considera um aumento de quase um ponto percentual do PIB em comparação à estimativa de 35,9% da carga tributária de 2007. A previsão é do especialista em contas públicas e consultor Amir Khair, feita com base nos dados da arrecadação da Receita Federal no primeiro trimestre do ano, divulgados na sexta-feira passada. "O governo não pode perder tempo em começar a desonerar. Tem de ir com coragem", avalia Khair.
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30.4.08
Marcadores: Tributária
Desembolsos do BNDES em 12 meses atingem recorde de R$ 70,2 bilhões
Folha Online
30/04/2008
Os desembolsos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) somaram R$ 70,2 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em março, uma expansão de 24% em relação ao mesmo período anterior, e as aprovações atingiram R$ 102,6 bilhões, alta de 22% na mesma base de comparação.
O banco informou que a demanda por recursos reflete a expansão dos investimentos na economia, puxada, basicamente, pela ampliação do mercado interno. O crescimento de 16% da Formação Bruta de Capital Fixo no último trimestre de 2007, alinhado com o aumento da demanda por bens de capital, teve impacto relevante no resultado da Finame (Agência Especial de Financiamento Industrial).
A linha de financiamento do BNDES para máquinas e equipamentos registrou a maior expansão de sua história nos 12 últimos meses encerrados em março de 2008. A alta foi de 57% em relação ao mesmo período anterior, totalizando desembolsos de R$ 22 bilhões.
Os desembolsos para o setor de infra-estrutura cresceram 65%, somando R$ 27,7 bilhões entre abril de 2007 e março de 2008, e representaram 40% do valor total liberado pelo BNDES no período.
As aprovações atingiram quase o dobro, R$ 43,8 bilhões, com crescimento de 61% no período analisado, indicando que os desembolsos ao longo do ano seguirão crescendo, em boa medida em função das demandas dos setores de energia e transportes terrestres.
Os desembolsos para indústria, nos últimos 12 meses encerrados em março, somaram R$ 28,5 bilhões, correspondendo a 41% do total liberado pelo BNDES no período. As aprovações, de R$ 44,4 bilhões, equivalem a 43% do valor aprovado entre abril de 2007 e março de 2008.
Nos primeiros três meses de 2008, o BNDES liberou R$ 16,5 bilhões --alta de 47% em relação ao período de janeiro a março de 2007-- e aprovou R$ 21,7 bilhões, uma expansão de 22% na mesma base de comparação. O setor químico e petroquímico também se destacou no desempenho do primeiro trimestre do ano. As liberações para a área totalizaram R$ 1,2 bilhão (alta de 126%) e as aprovações R$ 960 milhões (alta de 33%).
Hedge funds see Brazil vulnerable to commodity drop
Tue Apr 29, 2008 6:00pm EDT
By Elzio Barreto
SAO PAULO, April 29 (Reuters) - Concerns over a slump in commodity prices may weigh on Brazil's benchmark stock index and currency in the near term, hedge fund managers said on Tuesday.
Brazil may be able to weather a recession in the United States since local demand has been the main driver of the economy's recent expansion.
But Brazil's markets are vulnerable to a downturn in commodity prices caused by a U.S. slowdown as the country's Bovespa index .BVSP is heavily weighted in metals, oil and steel companies.
"There isn't a direct effect of the U.S. crisis, but the risk is commodity prices since a big part of the Bovespa index is commodities," Enio Shinohara, a partner at Claritas Investments, a Brazilian hedge fund with about $1.1 billion in assets, said at a seminar.
Brazil has been partially insulated from the crisis in the U.S. economy and in credit markets because prices of iron ore, oil, soybeans and other agricultural commodities have surged to record highs.
The Bovespa index, which soared 43 percent last year, has edged down 0.1 percent so far in 2008, contrasting with a slump in emerging market countries such as China and India as well as major markets in the United States and Europe.
The high commodity prices helped increase the inflows of dollars from exports and fueled investors' appetite for companies such as iron ore and metals miner Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research) and oil giant Petrobras (PETR4.SA: Quote, Profile, Research).
But analysts said the surge in commodity prices may have been overdone, raising concerns that a decline in prices will have a direct impact on the Bovespa index.
"We have concerns about commodities for sure," said Christopher Edwards, managing director of Fabien Pictet & Partners Ltd, a London-based hedge fund with $700 million in emerging market assets. "You can't have ever increasing demand and ever increasing prices."
Edwards said he has sold short shares of Petrobras and Vale, betting on a drop in commodity prices.
Brazil's currency, the real BRBY
"Our currency is being perceived as a commodity currency. As commodities have gained this year, the currency has appreciated," said Luiz Fernando Figueiredo, partner of hedge fund company Maua Investimentos and a former Brazilian central bank director of monetary policy.
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30.4.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Sugar Surplus to Total 10 Million Tons in 2008, Sucden Says
By Marianne Stigset
April 30 (Bloomberg) -- Global sugar production will surpass consumption by 10 million metric tons in 2008, which is likely to depress prices, Sucden said.
Output will reach 170 million tons this year, led by output in Brazil, India and Thailand, Paris-based Sucden said in an e- mailed report today. Stocks-to-use ratio could reach a record 55 percent by September, up 5 percentage points from a year earlier, Sucden said.
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30.4.08
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Reforma que dá mais poder a Brasil e emergentes avança no FMI
Folha Online / Eduardo Cucolo
30/04/2008
A reforma que aumenta os poderes do Brasil e de outros países emergentes no FMI (Fundo Monetário Internacional) foi aprovada ontem pela Junta de Governadores do Fundo. A informação foi divulgada hoje pelo Ministério da Fazenda, em Brasília.
A reforma já havia sido aprovada preliminarmente no final de março pela diretoria-executiva do FMI. Agora, precisa passar também pelo Poder Legislativo dos membros do Fundo até o dia 30 de outubro.
Segundo o Ministério da Fazenda, dos 185 governadores, 175 votaram a favor das mudanças. A Junta é composta por ministros de Finanças ou presidentes de Banco Central dos países-membros do Fundo.
A reforma aumenta as cotas de 54 países. O Brasil está entre os mais beneficiados. O poder de voto do país passa de 18º para 15º na posição entre os países membros. A diretoria do Brasil sobe três posições, da 21ª para a 18ª, entre as 24 cadeiras na instituição.
"Desde a aprovação da proposta pela Diretoria Executiva, em 28 de março, o Brasil procurou ampliar o apoio à reforma, dialogando com países que se mostravam reticentes ou contrários à sua aprovação", diz o Ministério da Fazenda em nota.
Segundo o governo brasileiro, os países em desenvolvimento conseguiram introduzir dois elementos importantes. O primeiro se refere ao aumento do nível de acesso normal aos financiamentos do FMI.
O segundo elemento é a referência "explícita" às revisões periódicas, a cada cinco anos, das cotas dos membros.
Produção de álcool e de açúcar baterá recorde em 2008, prevê Conab
Agência Brasil
30/04/2008
Estimulado pela forte expansão do álcool no mercado e pelas perspectivas de crescimento nas exportações, o Brasil fará neste ano a maior colheita de cana-de-açúcar de sua história, de acordo com levantamento da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) feito em 361 unidades produtoras no país.
Com base em dados de unidades de produção de todos os Estados onde a atividade é desenvolvida, a Conab estima que a colheita deste ano deverá variar entre 607,8 milhões e 631,5 milhões de toneladas, número entre 8,8% e 13,1% acima da do ano passado, que foi de 558,5 milhões de toneladas.
O levantamento indica que cerca de 55% (entre 309,8 milhões e 321,9 milhões de toneladas) da cana colhida nesta safra serão usados na produção de biocombustíveis, enquanto 44% (de 248,3 a 257,9 milhões de toneladas) serão transformados em açúcar. O restante, de 49,6 milhões a 51,7 milhões de toneladas, será usado na fabricação de cachaça e rapadura e como alimento para gado, sementes e mudas.
Segundo a Conab, os investimentos em tecnologia nas usinas de cana-de-açúcar, o plantio de variedades mais produtivas e o clima favorável são os principais motivos do crescimento. A alta desta safra também se deve à área plantada, que aumentou de 7 milhões para 7,8 milhões de hectares, crescimento que teria ocorrido principalmente sobre áreas de pastagens.
Dados da Conab mostram que o país tem hoje 276 milhões de hectares de terras cultiváveis. Desses, 72% estão ocupados por pastagens, 16,9% por grãos e 2,8% por cana-de-açúcar, o que demonstra o potencial de crescimento da atividade sobre áreas de pastagem.
País enviará energia para a Argentina
Reuters
30/04/2008
O governo brasileiro decidiu fazer um "mix" de várias regiões do País, excluindo o Sul, que passa por uma estiagem, para enviar energia à Argentina a partir de maio, informou ontem o Ministério de Minas e Energia
No dia 5 de maio, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) vai se reunir para decidir o volume que será enviado, entre maio e agosto, o mesmo que o país vizinho terá que retornar entre setembro e novembro.O intercâmbio de energia entre os dois países foi acertado no encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner no início deste ano.
No entanto, agentes do setor temiam que o sistema elétrico do Sul, atualmente com reservatórios de hidrelétricas mais baixos do que no restante do País, não fosse suficiente para atender ao acordo firmado entre os dois políticos.
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Safra recorde não segura preço de alimentos
Agência Estado
28/04/2008
A supersafra de 140,7 milhões de toneladas de grãos que o País colhe neste ano garante a comida no prato do brasileiro, mas a pressão de preços dos alimentos no bolso do consumidor deve se agravar nos próximos meses. Previsões indicam reajustes de até 8% no custo dos alimentos em 2008, o que mantém a comida no pódio dos aumentos de preços.
Nos 12 meses até março, os gastos com alimentação no País foram os que mais pressionaram o custo de vida: subiram 11,2% e responderam por mais da metade da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 4,7%. Por causa da disparada dos grãos nas últimas semanas em razão da escassez global, há consultorias que revisaram de 4,6% para 5% a inflação de 2008 medida pelo IPCA, isso sem levar em conta a provável alta da gasolina. “A inflação dificilmente cederá no segundo semestre por conta de todas as pressões de alimentos que surgiram nos últimos meses e devem continuar no curto prazo, principalmente de trigo e arroz, que têm impactos relevantes no IPCA”, afirma o economista-chefe da MB Associados, Sergio Valle. Ele reviu para cima a estimativa para a inflação do ano. A projeção de alta dos preços dos bens não-duráveis para 2008 da consultoria era de 6% e subiu para 7,4%. Os bens não-duráveis incluem os alimentos.
Argentina quer "comer Brasil pelas orelhas", diz La Nación
Rodrigo Postigo
28/04/2008
O governo argentino quer reverter o déficit da balança comercial com o Brasil, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelo jornal argentino La Nación.
"O objetivo é claro", afirma o jornal, "reverter o alto déficit comercial entre a Argentina e o Brasil, que em 2007 totalizou US$ 4,16 bilhões."
Segundo o La Nación, o próprio sub-secretário de Comércio Internacional, Luís Kreckler já definiu a estratégia: "comer o Brasil pelas orelhas", teria dito ele.
O jornal afirma que a ação pontual e agressiva da Argentina foi determinada pelo chanceler Jorge Taiana, que teria ordenado às representações argentinas no exterior, inclusive consulados, a "multiplicar os esforços para promover a presença argentina nos mercados estrangeiros".
"Assim, a chancelaria organizou uma missão comercial para o Brasil em que mais de cem empresários visitaram São Paulo e Belo Horizonte em Março passado e mantiveram 900 reuniões de negócios."
Segundo o jornal, a missão também analisou o sucesso de negócios fechados pela indústria argentina no mercado brasileiro.
Arrecadação de impostos no Brasil atinge R$ 162 bilhões no primeiro trimestre
Rodrigo Postigo
25/04/2008
A arrecadação federal de impostos, um dos principais indicadores da economia do Brasil, subiu 13% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2007, ao somar R$ 162,58 bilhões, conforme informou o Ministério da Fazenda.Considerando apenas o mês de março, o montante atingiu R$ 51 bilhões, um volume financeiro recorde para o terceiro mês do ano e 7,67% superior ao de março do ano passado.Os números foram divulgados em valores reais, corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), explicou o Ministério.
O aumento parece refletir a aceleração da economia brasileira, que cresceu 5,4% em 2007, impulsionada pelo maior consumo e endividamento das famílias.O aumento da receita tributária foi impulsionado por uma maior arrecadação de impostos de importação (6,21% superior a de março de 2007), Imposto sobre os Produtos Industrializados Importados (2,87%), sobre o tabaco (49%) e sobre Automóveis (38%) e outros produtos (23,7%).
O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) foi um dos que mais colaborou aos cofres públicos, depois que o Governo aumentou sua alíquota para compensar o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que foi extinta pelo Congresso no final de 2007.A arrecadação por esse encargo subiu 142% no trimestre para pessoas físicas e 172% para as jurídicas, sendo que 40% desse total correspondem a tributos aplicados a créditos de pessoas físicas.Também aumentou com força a arrecadação do imposto sobre a renda das empresas (28%) e o da contribuição social sobre o lucro líquido (19%).Boa parte do crescimento geral da arrecadação se explica pelas altas no lucro das empresas e bancos, arrojadas no final de 2007 e que foram reportados no primeiro trimestre.
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28.4.08
Marcadores: Tributária
Balança registra déficit de US$ 755 milhões
Rodrigo Postigo28/04/2008
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, informou sexta-feira que o saldo da balança comercial da empresa, que mede a diferença entre as exportações e importações de produtos da estatal, ficou negativo em US$ 775 milhões no primeiro trimestre. Segundo o executivo, a situação poderá ser revertida até o final do ano, pois há a previsão da entrada em operação de plataformas que vão aumentar a produção de petróleo no Brasil.
"A expectativa é chegar no final de 2008 com valores positivos. Já no final do segundo trimestre, deve reverter e ficar positivo", disse.
De acordo com o diretor, o saldo neste ano deverá se aproximar do registrado em 2007, de US$ 72 milhões, referente a um superávit de 27,05 mil barris diários. Costa rebateu informações de que o saldo no trimestre teria sido ainda mais negativo. Ele explicou que o déficit se deveu principalmente à maior importação de diesel impulsionada pela atividade agrícola e pelo crescimento da economia brasileira de maneira geral. No primeiro trimestre, também houve paradas para manutenção na refinaria de Paulínia, em Campinas.
Brasil é 'solução óbvia' para crise de alimentos, diz jornal britânico
Para Financial Times, mundo parece 'míope' às oportunidades que o Brasil apresenta.
Em entrevista ao jornal, Celso Amorim voltou a criticar subsídios de países ricos.
Agência Estado
28/04/2008
O Brasil é uma “solução óbvia” para o problema da alta do preço dos alimentos que ameaça o mundo, avalia o Financial Times. Conforme o jornal inglês, no entanto, o potencial do país nessa área tem sido largamente ignorado. “O mundo desenvolvido parece propositadamente míope em relação às oportunidades que o Brasil apresenta.”
O FT afirma que o país tem grandes reservas de terras cultiváveis desocupadas, a maioria delas hoje servindo como pasto, e que podem facilmente se transformar em áreas de produção de grãos e outros alimentos. “O problema é que a maior parte da produção agrícola brasileira continua enfrentando tarifas proibitivas e outras barreiras colocadas pelos mercados desenvolvidos na Europa e nos Estados Unidos.”
Segundo o jornal, se a produtividade da pecuária for elevada de 0,8 gado por hectare para 1,2, cerca de 80 milhões de hectares de terras seriam liberados para o plantio de alimentos. “Mas isso irritaria os fazendeiros americanos e europeus.”
China indicates may pay iron ore freight fee-paper
Sun Apr 27, 2008 9:00pm EDT
SYDNEY, April 28 (Reuters) - Chinese steel firms have indicated that they may accept demands from Australian miners BHP Billiton Ltd (BHP.AX: Quote, Profile, Research) and Rio Tinto Ltd (RIO.AX: Quote, Profile, Research) for a freight premium on iron ore prices, The Australian newspaper said on Monday. The paper said Zou Jian, chairman of the China Metallurgical Mining Association, told an industry gathering in Shanghai that steel firms were considering including the freight fee, based on long-term rates.
BHP and Rio have been pushing for a freight premium on iron ore to China in the latest contract negotiations, arguing that delivery times from Australia to Asia are shorter.
Brazil's Vale (VALE5.SA: Quote, Profile, Research), the world's largest iron ore producer, in February agreed to 2008 term iron ore prices with Chinese steel mills that are 65 to 71 percent higher than the previous year. This benchmark is normally followed by Australian miners.
But soaring prices have emboldened Rio and BHP to try for even higher prices based on their freight advantage over Brazil. Shipping costs from Brazil are more than double those of about $30 a tonne from Australia. The paper said Jian told reporters that Chinese buyers would consider the BHP and Rio request for a freight differential, but only for up to half of what the Australian miners could get on spot markets.
Jian also said he was confident that the contract negotiations with the two miners would be completed before the June 30 deadline.
Negotiations between the two miners and Chinese buyers have been tense, with some buyers angry that that the miners were trying to shift cargoes to the spot market, where returns are higher than contract prices. (Reporting by Jonathan Standing)
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28.4.08
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Intangíveis estão em audiência pública
Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados / Luciano Feltrin
28/04/2008
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) colocou em período de audiência pública o 4 pronunciamento para alinhar a contabilidade do País às normas previstas pelo IFRS (International Financial Reporting Standards).
O conteúdo do documento detalha o novo tratamento a que serão submetidos os ativos intangíveis no novo desenho que terão o balanços das empresas. A minuta ficará à disposição e poderá receber sugestões e eventuais alterações até o dia 26 de maio.
O documento, cuja divulgação integra uma série de futuros pronunciamentos em conjunto com o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), traz algumas alterações em relação à maneira como as empresas brasileiras identificam os intangíveis.
Uma dessas mudanças é a que estabelece a centralização em uma conta própria desses ativos nos balanços. Integram os intangíveis marcas e valores gerados dentro ou fora das organizações.
Isso significa, por exemplo, que as empresas terão de reconhecer e identificar ativos desse tipo sempre que puderem mensurar, de forma segura, vanta
gens financeiras futuras com eles.O órgão regulador do mercado de capitais brasileiro optou agregar à redação do texto colocado em audiência pública, algumas questões que ultrapassam o conteúdo do IAS 38. À norma, editada pelo IASB (International Accounting Standards Board ) e cujo conteúdo trata de forma genérica o reconhecimento e classificação dos intangíveis, a autarquia brasileira somou outros temas considerados relevantes. O principal deles é o que se refere à apuração e à mensuração adequadas de ágios gerados em hipotéticos processos de aquisição de empresas.
Nesses casos, a mescla entre valores intangíveis gerados pelas companhias envolvidas formam o que as normas definem como "combinação de negócios".
"Achamos que seria adequado trazer à minuta, de forma específica, clara e bem definida, essa discussão", explica o analista da superintendência de normas contábeis da CVM, Paulo Roberto Gonçalves. "O texto, porém, está contemplado em outros capítulos do IFRS", afirma o executivo. Empresas brasileiras cujos papéis são negociados em bolsa terão até 2010 para divulgar balanços consolidados em IFRS.
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