terça-feira, 14 de abril de 2009

Emerging Markets, Setting a New Pace

The New York Times
By CONRAD DE AENLLE
Published: April 11, 2009
THERE is a natural order to stock market chaos. When investors panic, they often sprint away from emerging markets first and return only at a dawdling pace, after a global rebound is well under way.
Everything went according to plan last year. Many markets in the developing world lost far more than half of their value, compared with a 38.5 percent decline in the Standard & Poor’s 500-stock index.
In the first quarter this year, however, emerging markets lost less as the decline continued and gained more in the recovery that began early last month.
Stock indexes in markets like China, Brazil and Russia ended the first quarter with double-digit percentage gains, although the weakness of some emerging-market currencies limited returns for American investors. The S.& P. 500, by contrast, fell 11.7 percent.
The average emerging-market equity fund in Morningstar’s database fell 1.7 percent in the period, compared with an 8.3 percent loss for the average United States general stock fund.
Investment advisers caution against reading too much into the discrepancy. Stocks everywhere may be experiencing a dead-cat bounce, with ones in the developing world merely gaining a bit more altitude after their initial drubbing.
“Emerging markets really took it on the chin last year, so it isn’t that much of a shock that they have been more resilient this year,” said Ben Inker, head of asset allocation at GMO, a global investment management firm.
But he and others contend that there is more to the rally. They take it as a sign of fundamental strength in emerging economies.
Severe periods of underperformance in the past have been deserved, they say, and were not just a matter of risk aversion. This time around, emerging markets seem to be the strong link in an otherwise flimsy chain.
“Fundamentals are much better in parts of the emerging world than in the developed world,” said Thomas Melendez, manager of the MFS International Diversification fund.
“Some would argue that some developed markets are bankrupt,” he said. “Emerging markets have very little debt at the government, company or individual level.”
In other words, many emerging markets got stronger by getting smarter.
“Companies, for the most part, are pretty solid with strong balance sheets and lots of cash because they were being cautious in view of what happened in the past,” said Mark Mobius, executive chairman of Templeton Asset Management. The same goes for governments, many of which have built up huge foreign-exchange reserves.
The lower debt and abundant cash mean that some of the larger developing countries are burdened with fewer financial and economic problems than more mature ones. That allows them to tackle their problems more aggressively. China is an oft-cited example.
“I still think there is a strong case for China doing better” than other markets, emerging or mature, said Edmund Harris, manager of the Guinness Atkinson Asia Focus fund. By preventing banks from engaging in some practices that proved so disastrous elsewhere, the country “has protected itself to some degree,” he said.
“That provides a stable base through which China can stimulate its domestic economy,” he added.
JUST how much stimulation China needs is debatable. Josephine Jiménez, chief investment officer of Victoria 1522 Investments, notes that some economists predict 6 percent growth in Chinese economic output this year and that the government expects its efforts to support the economy to result in 8 percent growth.
Other developing countries will be hard pressed to match either number, but Ms. Jiménez expects growth in many of them to come in well ahead of what mature economies will attain. That growth comes cheap, in her view.
“I’m finding a lot of companies trading below their breakup value,” she said, meaning that their market values are lower than what the companies’ net assets likely would fetch in acquisitions.
She prefers sectors like gold mining, telecommunications and food production. Her portfolio includes such holdings as Zhaojin Mining in China; Shoprite Holdings, a fast-growing retailer in such countries as Botswana and Madagascar; and Rainbow Chicken, which supplies four million broiler chickens a week in South Africa for a 30 percent share of the market.
Mr. Mobius, at Templeton, also finds emerging markets extremely cheap. “We’re like kids in a candy shop,” he said. “Everywhere we turn, we’re finding bargains.”
He favors energy companies, including Petrobras of Brazil and PetroChina, and banks like the Industrial and Commercial Bank of China, China Construction and Banco Itau in Brazil.
Mr. Melendez, the MFS fund manager, says he thinks that buying technology stocks is a way to capture a recovery in the global economy.
“If we do come out of this malaise, we’ll probably see a replacement cycle, which would be good for parts makers,” he said.
South Korea is an especially good play on global growth, said Mr. Inker of GMO. But he reminds investors that most emerging markets, with their emphasis on commodities and manufacturing, amount to a bet on a stronger economy.
He does not know whether such a bet will pay off, but he likes the odds that the markets are offering.
“It helps to be priced for destruction,” he said. “It’s never too much of a surprise when cheap stocks go up.”

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Primeiro-ministro chinês diz que economia mostra sinais de recuperação

Período de silêncio passará por revisão

Indústria dá sinais de recuperação

Governo anuncia investimentos em infraestrutura para equilibrar a matriz de transportes

Depois do bônus, o ônus

Primeiro-ministro chinês diz que economia mostra sinais de recuperação

EFE
13/04/2009
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, assinalou que a economia chinesa mostrou sinais positivos antes que o esperado, no primeiro trimestre do ano, como consequência do plano de estímulo econômico adotado em novembro do ano passado.
No entanto, em entrevista divulgada hoje pelo jornal oficial "China Daily", Wen se mostrou prudente.
"A China não pode salvar o mundo e também não pode sobreviver sem o mundo. O que temos que fazer é todo o possível para minimizar o impacto desta crise", disse o primeiro-ministro chinês.
O premiê considera sinais positivos que a demanda doméstica tenha aumentado de forma sustentável e o investimento em ativos fixos tenha crescido a bom ritmo no primeiro trimestre.Ao mesmo tempo, as importações e exportações registraram um certo aumento mensal nesse período, apesar de ter-se reduzido em uma taxa anualizada.

Período de silêncio passará por revisão

Gazeta Mercantil / Luciano Feltrin
13/04/2009
A forma como é praticado o período de silêncio no Brasil ganhará novas discussões neste ano. A intenção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e de entidades ligadas ao mercado de capitais doméstico é esclarecer como as companhias devem se comportar antes e durante ofertas de ações. A autarquia também quer esclarecer como as empresas devem proceder em períodos que antecedem a divulgação de seus resultados. Embora não haja legislação que impeça empresas de capital aberto de dialogar com analistas e com a imprensa antes da divulgação de balanços, a prática é frequentemente adotada. Muitas companhias mantêm o silêncio completo. "É complicado. Vamos ter de lembrar às companhias algo que elas já sabem", afirma a presidente da CVM, Maria Helena Santana, admitindo que o órgão prepara um documento sobre o assunto.
O tema também será tratado pelo Comitê de Orientação para Divulgação de Informações ao Mercado (Codim). "O pronunciamento sobre ‘quiet period’ foi um dos motivadores da criação do Codim", lembra o coordenador do órgão, Haroldo Levy. "Na época (2005), já prevíamos um forte movimento de ofertas. Por isso, o tema predominante era o do comportamento durante as operações. Agora, em outro cenário, vamos colocar em audiência um documento que também trate das melhores práticas antes da divulgação de balanços", explica.
Regulação na medida
O assunto traz algumas outras discussões à tona. Parte do mercado teme, por exemplo, que o silêncio excessivo em períodos anteriores à divulgação de balanços possa significar o uso de informação seletiva. "A impressão é que, nesse período, grupos pequenos podem ter acesso privilegiado a informações que o mercado de uma forma geral desconhece", adverte a presidente nacional da A Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais Apimec), Lucy Sousa.
A preocupação ganhou corpo com o caso recentemente acontecido com a Petrobras, cujo balanço do último trimestre de 2008 teria sido disponibilizado de forma restrita antes da divulgação ao mercado. "É necessário agregar ao código de conduta da administração pública responsabilidades claras pela divulgação e guarda da informação dos executivos em empresas que tenham o Estado como acionista", defende o superintendente da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), Edison Garcia.
Para o especialista, porém, a adoção das melhores práticas durante o período de silêncio pode ser estimulada pela autorregulação. "Acho um assunto tipicamente mais operacional do que propriamente jurídico. Depende muito da capacidade de gerenciamento da informação", afirma.
Opinião parecida tem o professor do laboratório de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Ricardo Rocha. "O regulador enxerga a questão sob o ponto de vista das leis e acredita em seu cumprimento. Já um autorregulador tem a cabeça do mercado. Sabe tanto como operar da forma ideal ou pensando em infringir os limites", compara.
A avaliação de que a autorregulação é a forma mais adequada para melhorar a prática do período de silêncio, entretanto, não é consensual. "Não acredito que, no momento, o mercado tenha as condições adequadas para fazer isso. Não é uma prática de governança adequada para uma companhia aberta adotar o silêncio completo", diz a professora da Fundação Dom Cabral Virgínia Izabel. "Porém, entre não falar com ninguém e falar com um grupo seleto, a primeira opção é mais recomendável", pondera.
Segundo Virgínia, enquanto o mercado não está preparado para regular-se adequadamente, caberá à CVM advertir deslizes.
No Brasil, tem prevalecido um acordo tácito sobre o período de silêncio que antecede balanços. Em média, as companhias ficam 15 dias sem falar. "Mas não se deve passar esse tempo sem gerar um fluxo contínuo de informações básicas e cotidianas", recomenda o vice-presidente do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores, Ricardo Florence.

Indústria dá sinais de recuperação

O Estado de São Paulo
13/04/2009
A indústria brasileira começa a dar sinais de recuperação no primeiro trimestre deste ano, após queda generalizada nos pedidos recebidos em dezembro. Um mapeamento feito com base na Sondagem da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que a retomada da demanda está concentrada na produção de bens cujo consumo depende da renda do trabalhador, como alimentos, e da indústria automobilística, que teve o corte de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) renovado.
Em dezembro, no ápice da crise, todos os 14 setores pesquisados pelo estudo feito a pedido do Grupo Estado registraram queda na demanda global em relação a setembro. A demanda global inclui os pedidos para mercado interno e externo. Já em março, sete setores saíram do terreno negativo na demanda global na comparação com dezembro, observa o responsável pela área técnica da sondagem, Jorge Ferreira Braga.
A indústria automobilística, de móveis, de alimentos, têxtil, de vestuário e calçados, de celulose, papel e papelão e de produtos de matérias plásticas, as duas últimas fornecedoras de embalagens para o setor de alimentos, reagiram no primeiro trimestre, aponta a sondagem. A pesquisa consultou 1.066 empresas que, juntas, faturaram no ano passado R$ 540 bilhões. Em março foram vendidos 271,4 mil veículos no País, 16,9% a mais que em igual mês de 2008. “O mercado interno está segurando a queda”, afirma Sérgio Amoroso, presidente do Grupo Orsa, uma das grandes companhias do setor de celulose, papel e papelão para embalagens. Ele conta que, entre dezembro e fevereiro, sua empresa registrou quedas superiores a 10% na demanda doméstica na comparação com os mesmos meses do ano anterior. Em março, a queda na demanda doméstica de embalagens produzida pela empresa ficou em 7,5% em relação a março de 2008.

Depois do bônus, o ônus

Valor Econômico
13/04/2009
Durante o período de ebulição das ofertas públicas de ações, até o começo do ano passado, os executivos de relações com investidores eram disputados e viram seus salários e prestígio naturalmente subirem.
Mas, como se sabe, com o bônus geralmente vem associado um ônus. Isso vem ficando claro pela quantidade de processos administrativos e acordos na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) envolvendo os diretores de relações com investidores, mais conhecidos no mercado pelas siglas DRI ou RI.
Uma espécie de símbolo da companhia aberta, ele é o responsável aos olhos da CVM e dos investidores pela circulação eficiente das informações entre a empresa e seus vários "clientes" no mercado de capitais. Naturalmente, é o alvo constante dos questionamentos.
Um levantamento feito pelo Valor no site da CVM verificou que em 2008 foram firmados 15 "termos de compromisso" envolvendo DRIs, ou seja, acordos propostos pelos executivos para encerrar processos administrativos abertos pela autarquia. Outras nove propostas de acordos com esses diretores foram rejeitadas. Em 2007, tinham sido dez os termos de compromisso com RIs. Uma pesquisa pelos processos julgados mostra ainda que, no ano passado, foram pelo menos 15 condenações envolvendo esses executivos, entre ritos sumários e ordinários.
Além do aquecimento do mercado de capitais entre 2004 e 2008, contribuíram para aumentar o peso sobre a área de relações com investidores o fato de a CVM estar buscando cada vez mais enfocar a responsabilização individual do administrador e a política recente da autarquia de optar mais vezes pelos acordos, por meio dos termo de compromisso.
O diretor da autarquia Marcos Pinto diz que a CVM tem feito esforços para aumentar o número de filtros e mecanismos que permitam detectar possíveis irregularidades com mais rapidez.
A tendência de aumentar a responsabilização individual também do executivo, como o presidente ou o DRI, e não apenas dos controladores ou da própria companhia, vem se intensificando desde a gestão anterior da CVM, que coincide com a retomada das atividades do mercado de capitais. Com isso, espera-se contribuir para reforçar os controles da companhia, pois o executivo ficaria em tese mais atento ao cumprimento das regras para evitar a própria punição.
A CVM também tem firmado mais termos de compromisso, algo que há cerca de quatro ou cinco anos era menos frequente. Esse mecanismo, inspirado em atuações de outros reguladores internacionais como a americana Securities and Exchange Commission (SEC), ofereceria algumas vantagens por encurtar o tempo decorrido entre o momento em que foi verificada a eventual infração e a divulgação da solução do caso ao mercado. Além disso, os pagamentos dos valores propostos para encerrar os processos também são mais rapidamente efetuados.
Antes, era mais comum se observar o trâmite completo dos processos administrativos, que são julgados pelo colegiado depois das apurações feitas pela área técnica. O problema é que esses processos costumavam ser muito morosos. O caso envolvendo os administradores do Banco Nacional, por exemplo, relativo a fatos ocorridos em 1995, foi aberto em 1997 e só foi julgado em 2004 pelo colegiado. Vale lembrar que essas decisões do colegiado da CVM ainda podem ser contestadas no conselho de recursos, com suspensão da pena até julgamento do recurso.
Sem respostas rápidas, perde-se a eficácia para moralização do mercado. Com um esforço de intensificar julgamentos e limpar a pauta feito nos últimos anos, a CVM tem conseguido julgar mais rapidamente os casos, mas ainda assim os acordos são mais ágeis em processos menos complexos e permitem também concentrar os esforços em outros considerados prioritários.
Para o advogado Maurício Santos, sócio do escritório Souza, Cescon Avedissian, Barrieu e Flesh, o acordo tem sido cada vez mais utilizado. "Mesmo em casos que acreditamos que há chances reais de uma absolvição em julgamento, muitos clientes preferem propor um bom termo de compromisso para encerrar logo a pendência", diz ele. Para Santos, porém, há questões que a CVM de fato prefere levar a julgamento para dar uma resposta mais forte ao mercado.
Um caso julgado em 2008 e que resultou em inabilitação por cinco anos foi o do ex-diretor de relações com investidores da Sadia, Luiz Murat. Ele foi punido por ter negociado com ações da companhia antes da divulgação da intenção de compra da rival, Perdigão, que acabou não se concretizando. Nesse caso, o executivo não foi indiciado na condição de DRI, mas isso foi considerado um agravante na decisão final.
Muitos dos acordos envolvem profissionais de empresas grandes do mercado, como o diretor da Petrobras, Almir Barbassa, e o então diretor da Unipar Vitor Malmann, em função de declarações que tinham sido feitas pelo presidente desta última sobre a companhia petroquímica do Sudeste, dias antes do chamado "fato relevante", o comunicado que foi divulgado por ambas as companhias.
Por esse exemplo, pode-se notar que os executivos da área de RI não precisam apenas cumprir pessoalmente as regras, mas cuidar para que essas regras sejam seguidas por todos os responsáveis na companhia ou que estejam envolvidos em negociações e estruturações de negócios sigilosos. A Petrobras, por exemplo, explica que tem formalizado códigos de conduta e normas de segurança de informações.
Há também processos em que o DRI não é o único punido, mas não é poupado de suas responsabilidades. Esse foi o caso do julgamento que analisou a operação de incorporação da Oi pela Telemar, em que foram aplicadas advertências a vários diretores, inclusive o de relações com investidores, por não terem analisado com diligência o laudo que embasou a operação e que continha falhas.
Mas não são apenas as grandes companhias que têm estado na mira do regulador, são inúmeros os casos de diretores de empresas de menor porte e liquidez na bolsa que precisam se explicar à CVM. Recentemente, por exemplo, o executivo de RI da Recrusul foi punido por não ter divulgado o comunicado sobre negociações que estavam ocorrendo para a venda do controle da empresa, sendo que isso vinha provocando oscilação atípicas das ações. Não divulgar oportunamente informações de interesse de todos os investidores é uma outra causa comum de punições aos DRIs. Uma das atribuições desse executivo é zelar para que todos estejam informados de maneira uniforme.

5 steps for managing your company during turbulent economic times

The effects of the current turmoil in the global financial system will be felt for years to come.
RSM McGladrey
2009/04/13
Initially the fallout affected primarily companies in the mortgage and financial services industries, but it is now touching the lives of virtually every tax-paying American citizen.
While the current credit crunch has its roots in the subprime mortgage crisis, it has extended far beyond traditional lending institutions, spreading its tentacles to financial firms like Lehman Brothers and Bear Stearns as well as insurance companies such as American International Group. Whether and to what extent the various government interventions attempted will ameliorate the crisis remains to be seen.
These tough economic times require that you have a solid understanding of your company’s positing within the bigger economic picture. Not all industries are affected equally by a recession. The cyclical volatility of differing sectors varies widely. In general, durable goods industries are affected more greatly than nondurable goods. But even within those sectors, results vary. Understanding your industry’s position within this picture is vital.
Understanding your industry’s volatility is only the beginning. You also have to determine how best to manage your business. The following are some key strategies to consider:
Step 1. Analyze your entire operation. Take a serious look weekly, even daily, at the demand and the costs. This more detailed look at your cash flow, income statement and balance sheet will enable to stay one step ahead of your operations and will prepare you for what issues need your immediate attention.
Some company owners have a tendency to think they can grow their way out of debt. Management will forecast an increase in sales or new product launches as a turnaround strategy. It is, however, almost unheard of for a company to grow its way out of problems. Product launches or other growth strategies generally require significant upfront investment, with projected revenue increases lagging behind. For a company already experiencing liquidity issues, such strategies will exacerbate, not help, their problems.
Step 2. Determine if there are sufficient resources to achieve forecasts, taking into account unexpected surprises. If there is an inability to fund operations or if there are projected deficits, look at making changes to stabilize the company. Look for the core business and jettison non-core assets or lines of business.
The restructuring specialist may also have to break through a logjam of denial. The company may have never had liquidity issues, and management may not understand how serious a liquidity crisis can be to the company’s operations. Management may also be blinded by a feeling that it can resolve the situation by itself without seeking outside assistance. In either case, whether management is driven by arrogance or by denial, a company will need operational restructuring to get back on its feet.
Step 3. Look at credit terms. Which creditors have been overextended? Figure out a process to deal with them. Rank payments to determine the necessary cash outflow. Stick to reasonable credit terms and monitor them properly.
Step 4. Develop a plan to deal with customers and suppliers. Assure your customers, if you’re able to, of your ability to continue to supply them with goods. Look at contracts with your suppliers. Which are sole-source suppliers? If they fail, they can disrupt the balance of your supply chain. Develop a plan to procure the goods necessary to meet
your needs and continue the flow of liquidity.
Step 5. Communicate with your stakeholders--your lenders, customers, vendors, suppliers, employees and board of directors. This may involve meetings and phone calls, as well as written communications regarding the company’s status. Inform your stakeholders that you’re embarking on a restructuring process and share the timetable. Allow them to understand the situation, your needs, and your course of action.
Clearly your employees are among your key stakeholders. You need to develop a process that not only informs them of the status of the company but also empowers them to help implement a restructuring plan. Although it is not always feasible to communicate all the details of the restructuring to your employees, it is important to keep your key people informed and communicate to them what their new roles will be.
No matter which strategies are appropriate, it is vital to plan and act aggressively to anticipate and address issues before they get out of hand. As you look at your budgets and projections, stress test them severely. What happens if sales that you anticipate to be flat are actually off by 10 percent? By 20 percent? Having a plan in place in advance to deal with each eventuality will enable you to react in real time to your circumstances in an environment where the ability to move quickly is vital.

Significant changes created by Statement 141R

As a result of a recently issued standard by the Financial Accounting Standards Board (FASB)—FASB Statement No. 141 (revised 2007), Business Combinations—a number of changes may give acquiring businesses more than they bargained for, if they close the deal in 2009 or later.

RSM McGladrey

2009/04/13

While the modifications to business combination accounting are signs of the industry’s move toward increasing the usage of a fair value model, as well as further alignment with International Financial Reporting Standards, some of the revisions are significant and are considered by some to be controversial.

These are a few of the most significant changes created by Statement 141R, but the standard’s many revisions will affect business combinations in different ways.

All assets and liabilities of the target are required to be recognized and measured—even those in a partial acquisition.

The use of a “fair value” model, rather than a “cost allocation” model will be used to measure assets acquired and liabilities assumed. Further, Statement 141R uses the fair value model rather than a “carryover basis” or “book value” model to determine the non-acquired (or non-controlling) interest in the target.

Deal costs incurred by the buyer are no longer included in the purchase price of the target when accounting for a business combination.

The new guidance now distinguishes between contingencies of the target that are contractual and non-contractual.

The recognition of the fair value of earn-outs (i.e., contingent consideration) in the initial accounting for the acquisition.

The elimination of the recognition of liabilities for restructuring costs expected to be incurred since they do not represent a liability as defined in Concepts Statement 6.

The reduction of the valuation allowance in income tax expense, if a buyer determines some or all of its previously recognized valuation allowance is no longer needed as a result of the business combination.

The recognition of a gain from a bargain purchase — if applying Statement 141R results in negative goodwill, the buyer is required to perform a review of the factors; if negative goodwill still exists, the buyer recognizes a gain from a bargain purchase.

The new standard is effective for business combinations with acquisition dates that occur on or after the beginning of the first annual reporting period of the fiscal year beginning on or after December 15, 2008. For calendar year companies, the standard is applicable to business combinations with acquisition dates of January 1, 2009, or later.

Bill Spizman is managing director with RSM McGladrey. For more information, contact him at william.spizman@rsmi.com.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Setor de telecomunicações tem receita recorde em 2008

Resolução estabelece novas regras para investidores estrangeiros

Linha de trem-bala entre Rio de SP será privatizada

Governos europeus desembolsarão US$ 4 tri para salvar bancos

Contabilidade do Terceiro Setor: um mercado amplo e diversificado

Linha de trem-bala entre Rio de SP será privatizada

Terra
09/04/2009
A concorrência para a construção da infra-estrutura do trem-bala que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro deve ser realizada apenas no segundo semestre deste ano, mas o governo já decidiu pela privatização da linha.
De acordo com decreto publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira, o trem de alta velocidade (TAV) foi incluso no Programa Nacional de Desestatização (PND).
O governo federal trabalha com a possibilidade de construção de no mínimo oito estações no trajeto do futuro trem-bala que ligará as cidades de Campinas, Rio de Janeiro e São Paulo. O esboço do empreendimento foi entregue pela consultoria inglesa Halcrow Group à equipe técnica do Ministério dos Transportes no início do mês, e a perspectiva é que consultas públicas a serem realizadas a partir de abril possam aperfeiçoar o projeto.
Incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o TAV prevê investimento de US$ 11 bilhões ao longo de um trajeto de 518 km. O cronograma, considerado adequado em fevereiro, encontra problemas, uma vez que a definição do traçado final e a abertura das consultas públicas já deveriam ter sido feitas segundo o Comitê Gestor do PAC.
Na versão preliminar apresentada pela Halcrow Group, deverá haver estações de passageiros na Estação da Luz, em São Paulo, e no aeroporto internacional de Guarulhos. Outros dois terminais devem ser construídos em Campinas, sendo que um deles provavelmente no aeroporto de Viracopos, e ainda uma estação em São José dos Campos, interior paulista.
A proposta de traçado do TAV no Rio de Janeiro inclui estações no aeroporto internacional do Galeão, no centro da capital fluminense e em uma cidade no sul do Estado.
A expectativa do governo é realizar o leilão do empreendimento já no segundo semestre para poder seguir um cronograma até 2014, às vésperas da Copa do Mundo de Futebol, a data de conclusão da obra. De acordo com auxiliares da Casa Civil, existe ainda a possibilidade de viabilização de estações "sazonais", que seriam ativadas para o transporte da população apenas em épocas de festividades ou feriados específicos.

Resolução estabelece novas regras para investidores estrangeiros

Gazeta Mercantil
09/04/2009
Novas regras para a concessão de visto permanente no País devem estimular os investidores estrangeiros - pessoa física - a entrarem no Brasil. Isso porque a Resolução Normativa 84, publicada em 13 de fevereiro e expedida pelo Conselho Nacional de Imigração, alterou o prazo e valor do investimento mínimo exigido.
A Resolução Normativa 60, de 2004, estabelecia que o montante do investimento deveria ser de US$ 50 mil, com a mudança, este valor mínimo passou a ser cobrado em reais (R$ 150 mil), o que, segundo a sócia-responsável pela unidade de Brasília do TozziniFreire Advogados, Marta Mitico Valente, deve ser observado como uma alteração positiva e que abre ainda mais possibilidades para aquele investidor que for da América Latina. "Será dada atenção especial aos investimentos de empreendedores vindos de países vizinhos e dependendo do tipo de investimento, o valor mínimo pode ser ainda menor. Isso vai estar sujeito a requisitos, como, por exemplo, se o projeto chega a regiões carentes", explica.
De acordo com a advogada, para o investidor estrangeiro pessoa física para ter o visto aceito é preciso que atenda a algumas regras. Entre elas, o nteresse social do investimento, o que é caracterizado pela geração de emprego e renda no Brasil, pelo aumento da produtividade bem como a captação de recursos para segmentos específicos. "O empreendedor tem de ter um plano de investimento. O Conselho Nacional de Imigração leva em conta, também, o local que será realizado o negócio e o setor econômico", afirma.
Além disso, a nova resolução altera o prazo de validade do visto permanente de cinco anos para três anos. "Passado este período, o investidor estrangeiro pode requerer uma renovação, desde que comprove que está realizando uma atividade produtiva no País, com a geração de renda e empregos, por meio de documentos com os rendimentos e número de empregados", explica Marta Valente.
Outra determinação, é que a cada ano o investidor estrangeiro pessoa física deve renovar a sua carteira de identidade na Polícia Federal, anexada junto a cópia da última guia de recolhimento do Fundo de garantia do Tempo de Serviço (FGTS) com a relação de empregados.
Pessoa Jurídica
No que se refere aos investidores estrangeiros pessoa jurídica quepretendem abrir negócios no País, as regras permanecem as mesmas. O valor mínimo investido é de US$ 200 mil e, "além de atender os requisitos já cobrados por uma pessoa física, deve ter um projeto no Brasil que justifique tal grandeza de investimento e a necessidade de manter uma pessoa no País que represente aquele negócio", afirma.

Governos europeus desembolsarão US$ 4 tri para salvar bancos

AFP
09/04/2009
Os governos europeus se comprometeram a gastar três trilhões de euros (cerca de US$ 4 trilhões) para resgatar seus bancos, uma soma que supera com folga o montante destinado a tirar suas economias da recessão, informou nesta quarta-feira a Comissão Européia.
A cifra astronômica, que corresponde às ajudas para o setor financeiro aprovadas pela Comissão desde o início da crise econômica, representa em torno de 25% do Produto Interno Bruto (PIB) da União Européia (UE).
Além disso, contrasta com o valor conjunto dos planos de reativação econômica anunciados pelos países membros para frear a recessão, de 400 bilhões de euros para 2009 e 2010, o que corresponde a apenas 3,3% do PIB do bloco.
Dos três trilhões de euros em ajuda aos bancos, uma boa parte é, no entanto, apenas potencial: 2,3 trilhões de euros consistem em garantias estatais, empregadas apenas caso a instituição deixe de pagar.
Do restante, 300 bilhões de euros irão para recapitalizações, e 400 bilhões, para resgates e reestruturações.
A comissária de Competição, Neelie Kroes, defendeu nesta quarta-feira que "cabe agora às entidades financeiras sanear suas contas e se reestruturar para garantir um futuro viável", deixando entrever que Bruxelas endurecerá o tom com os bancos que não aplicarem os ajustes exigidos em contrapartida às ajudas estatais.

Contabilidade do Terceiro Setor: um mercado amplo e diversificado

CRC
09/04/2009
São diversas as possibilidades de especialização para quem investe na carreira contábil. Atualmente, uma das áreas que merece destaque é a Contabilidade voltada para o Terceiro Setor.
Em primeiro lugar, é necessário entender o que caracteriza uma entidade desse segmento. No Brasil, o Primeiro Setor é o governo, que detém a primazia de serviços públicos, mantendo a harmonia e a equidade da sociedade. O Segundo Setor é formado pelas empresas privadas, caracterizadas pelo desenvolvimento econômico-financeiro e pela remuneração do capital. O Terceiro Setor reúne organizações sem fins lucrativos, denominadas não-governamentais, que, de forma privada, desempenham serviços públicos e complementam as ações do governo, gerando benefícios sociais e ambientais.
Justamente por se tratar de entidades sem fins lucrativos, o Contabilista tem papel fundamental nessas instituições. Muitas organizações do Terceiro Setor encontram dificuldade em conseguir recursos por não demonstrarem transparência em suas atividades. Para preencher esta lacuna, o profissional de Contabilidade deve atuar com competência técnica e propor soluções.
Segundo o conselheiro do CRC SP, Marcelo Roberto Monello, as regras do Terceiro Setor são muito complexas. "Nesse setor, temos de encarar todas as empresas com alto grau de profissionalização já que as normas são idênticas para pequenas, médias e grandes. Outro aspecto a ser observado como essência do Terceiro Setor é a questão ética. A falta de ética nos negócios e na vida profissional propicia a exclusão social. Não se pode admitir, nesse ambiente de sustentabilidade social, situação oposta à inclusão".
Para essas entidades, ser idônea não basta. Elas têm de deixar clara essa idoneidade, sendo transparentes e prestando contas ao público interno e externo. "O ideal é espelhar, nas demonstrações contábeis da empresa, todas as informações detalhadas, formas de gestão, relação público/privada, desde a apresentação das origens até a aplicação efetiva dos recursos arrecadados", diz Monello. "O profissional contábil precisa estar bem inteirado sobre a organização, pois a divergência de informações conduz à má interpretação e pode causar prejuízos como perda de isenções, parcerias, confiabilidade e credibilidade", ressalta.
Monello destaca que, no Terceiro Setor, trabalha-se com o dinheiro público, privado e com o investimento do trabalho voluntário. São situações que envolvem a confiança das pessoas e a credibilidade e ética das empresas sociais. "Dessa forma os cidadãos se sentirão seguros em contribuir", avalia.
Mercado de trabalho - O profissional que deseja atuar no Terceiro Setor deve ter muito conhecimento sobre a área. "Ele precisa entender e se aprofundar nos objetivos e projetos da entidade. É indispensável também conhecer todos os relacionamentos da instituição, além da Legislação Contábil, da Constituição Federal, das Instruções Normativas e das regulamentações menores", afirma Monello.
Na opinião do conselheiro do CRC SP, esta é uma área que necessita de profissionais capacitados. "A Contabilidade é uma Ciência Social. NoTerceiro Setor predomina muito esse aspecto e sua influência na sociedade.
Faltam Contabilistas especializados em Terceiro Setor no mercado. O município de São Paulo reúne grande número de entidades mantenedoras, por isso, existe mercado de trabalho para várias áreas: Contabilidade Interna, Auditoria, Controladoria, Assessoria a Conselhos de Fiscalização, Assessoria em Assembleias Gerais, Auditoria Independente, entre outras".
O Contabilista que presta serviços ao Terceiro Setor, além de controlar e registrar as atividades da administração e da economia da entidade, deve prestar contas:- ao próprio órgão deliberativo; - ao Ministério Público (fundações de direito privado e associações); - aos órgãos governamentais (que as declararam de utilidade pública) - ao INSS (se beneficiadas com a isenção da contribuição Patronal); - ao CNAS - Conselho Nacional de Assistência Social - (para concessão ou renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social); aos parceiros, convenentes e doadores; à sociedade em geral.
Monello aproveita para dar algumas dicas aos profissionais que pretendem seguir esse caminho. "Temos muito o que avançar neste mercado. A Contabilidade é uma ferramenta de sustentabilidade das empresas. É um campo de boa remuneração, mas também de grande fiscalização. Digo ainda que é muito salutar trabalhar em prol do desenvolvimento social", conclui.

'Botox' no lucro líquido tira credibilidade dos balanços

Valor Econômico / Jonathan Weil
09/04/2009
Não se pode ter um índice preço/lucro (P/L) sem lucros. E por um importante referencial financeiro, o índice de ações Standard & Poor's 500 não tem nenhum.
A medida de lucros à qual estou me referindo é chamada de lucro abrangente. Embora exista uma boa chance de você nunca ter ouvido falar disso, trata-se de uma medida de lucratividade bem mais completa que o seu primo mais conhecido, o lucro líquido.
O lucro abrangente é a mudança no patrimônio dos acionistas de uma companhia em um determinado período, excluindo os efeitos de novas injeções de capital e pagamentos de dividendos. Por essa medida, as companhias do índice S&P 500 tiveram perdas combinadas nos últimos quatro trimestres de cerca de US$ 200 bilhões, segundo dados compilados pela Bloomberg e minha própria análise dos relatórios das empresas. Em outras palavras, não há um P/L porque não há L.
Por outro lado, as empresas do S&P 500 tiveram lucro líquido de US$ 295 bilhões no período, o que revela um P/L de 25 vezes os lucros para o índice. Isso não é barato pelo padrão histórico . E é muito o que se pagar por lucros "botox", que são artificialmente firmes e cosmeticamente melhorados.
Os investidores podem não prestar muita atenção ao lucro abrangente. Mas deveriam. O lucro líquido, independentemente de sua reputação de última linha do balanço, tornou-se tão poluído que não é mais uma medida confiável. Nome mais apropriado seria lucro abrangente excluindo coisas que a administração não quer que você perceba.
A partir do primeiro trimestre, após as pressões do setor bancário e seus lobistas no Congresso Americano, o Financial Accounting Standard Board (Fasb) propôs permitir às empresas reportarem os números de lucro líquido que ignoram quedas graves e de longo prazo nas ações e títulos de dívida que possuem. Do jeito que as regras estão, as empresas precisam registrar despesas no lucro líquido sempre que decidirem que essas perdas não são temporárias.
Na maioria dos casos, as companhias poderão manter as perdas não temporárias fora do lucro líquido. Isso está ligado a várias outras coisas que o lucro líquido já exclui, como os ganhos e perdas com planos de benefícios a aposentados, certos contratos de derivativos e flutuações cambiais. Tudo isso continuará sendo levado em conta no lucro abrangente.
O abismo entre o lucro líquido e o lucro abrangente normalmente não é tão grande. Segundo a Bloomberg, os resultados de 2007 das companhias que fazem parte do S&P 500 mostram um lucro abrangente combinado de US$ 784 bilhões, comparado a um lucro líquido de US$ 660 bilhões. Isso foi quando os planos de pensão eram comparativamente mais ricos, por causa das baixas taxas de juros e da alta dos mercados, e as companhias tinham uma probabilidade maior de mostrar ganhos do que perdas com as posições em títulos.

BG, Petrobras to Dig Deeper in Brazilian Well After Finding Oil

By Eduard Gismatullin and Heloiza Canassa
April 9 (Bloomberg) -- Petroleo Brasileiro SA, Brazil’s state-controlled oil company, and Britain’s BG Group Plc will dig deeper into a well off the South American coast after finding oil.
The partners discovered oil in the Corcovado-1 field in the Santos Basin, located off the coast of the southeastern state of Sao Paulo, BG said in a statement posted today on its Web site. BG, the U.K.’s third-largest natural-gas producer, operates the exploration project and holds 40 percent of the BM-S-52 block where the oil was found.
The companies “intend to continue drilling to deepen Corcovado-1, and further evaluation of the well will be undertaken once this is complete,” BG said. “A second exploration well on the block is also planned in 2009 to comply with the National Petroleum Agency commitments.”
BG rose 3.5 percent to 1,067 pence at 10:30 a.m. in London, valuing the company at almost 36 billion pounds ($52.7 billion). While the shares are up 11 percent this year, they fell almost 7 percent in the last four days, underperforming the 40-member Dow Jones Stoxx Oil & Gas Index in Europe.
“With BG shares having underperformed the European integrated oils by 5 percent over recent days, this news event, although hardly definitive on resources potential, should be taken positively by the market,” wrote David Thomas, a London- based analyst at Citigroup Global Markets Inc., today in an e-mailed report.
Pilot Projects
Reading, England-based BG will invest between $4 billion and $5 billion through 2012 to develop pilot projects in the Tupi, Iara and Guara fields in Brazil’s so called pre-salt basin, which has reservoirs beneath as much as 3,000 meters of water and 7,000 meters of seabed.
BG’s net share of output from the fields will reach 400,000 barrels of oil equivalent a day by 2020, the company said in its annual report.
The U.K. company plans to drill five exploration wells in Brazil this year. Two wells will be at the BM-S-9 on the Iguacu complex, “which is a multi-billion barrel prospect,” Chief Executive Office Frank Chapman said Feb. 5. Two wells also are planned in Corcovado, including Corcovado-1, in the BM-S-52 area, “another multi-billion barrel prospect,” and a well on Sagittario in BM-S-50, he said.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Contra golpe, CVM recorre a alertas de investidores

Valor Econômico / Angelo Pavini
08/04/2009
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tenta combater os golpes e as fraudes com educação e alertas ao mercado, explica Roberto Mendonça, gerente de Apuração de Irregularidades da Superintendência de Relações com Investidores Institucionais. No site da autarquia há o Portal do Investidor, onde é possível simular os golpes e entender como eles funcionam.
Há também uma área onde a CVM recebe consultas de investidores sobre a regularidade de ofertas de investimento. "Nem sempre são denúncias, às vezes são consultas apenas, mas por meio delas acabamos descobrindo irregularidades", diz. "Isso é fundamental porque não dá para a CVM estar presente em todos os lugares." A BM&FBovespa também tem um serviço de consultas para investidores em seu site, onde é possível ter informações sobre corretoras e tirar dúvidas sobre agentes autônomos ou clubes de investimento, explica Luiz Felipe Paiva, diretor da Central Depositária da BM&FBovespa. Paiva cuida do registro dos clubes. Caso seja detectada alguma irregularidade, o caso é repassado para a CVM.
É o caso de pessoas que circulam no interior do país se passando por agentes autônomos ou consultores oferecendo palestras gratuitas sobre investimentos para se aproximar das pessoas e recolher aplicações, diz José Alexandre Cavalcante Vasco, superintendente de Orientação e Proteção aos Investidores da CVM . Alguns chegam a usar fichas cadastrais falsas com o nome de corretoras respeitadas e a dar um telefone para o investidor confirmar, mas o número é falso e quem atende é uma pessoa que trabalha também no esquema.
Por isso, é importante o investidor confirmar nos sites da CVM e da bolsa o registro da instituição para ver se ela realmente existe e se está regularizada para checar. "Ele ajuda a CVM a fiscalizar e evita perder dinheiro", diz.
Em geral, a CVM responde às dúvidas em dois ou três dias. Mas, se há um esquema irregular, a resposta vai depender da investigação, que poderá resultar em uma deliberação da CVM alertando o mercado que aquela empresa ou pessoa está fazendo algo errado. "Não é uma punição, é uma ordem para parar", explica. Vasco. Se a empresa continuar oferecendo a aplicação, há multa de até R$ 5 mil por dia limitada a 60 dias ou R$ 300 mil e, depois, pode ser aberto um processo administrativo, que resultará na proibição de atuar no mercado por dez anos ou inabilitação por 20 anos.
Ao mesmo tempo, o Ministério Público Federal é avisado. "A CVM tem poder apenas administrativo, a parte civil e criminal cabe ao Ministério Público", explica Alexandre Pinheiro dos Santos, da Procuradoria Federal especializada junto à CVM. Desde 2006, um convênio tornou mais ágil esse trabalho do MP, que já resultou em dois processos envolvendo informação privilegiada com ações da Sadia e da Tenda. A punição para crimes envolvendo manipulação do mercado pode levar a penas de um a oito anos. Já os crimes de distribuição ou gestão de investimentos irregular têm pena menor, de seis meses a dois anos de prisão mais multa (artigo 27, letra "E" da Lei 6.385).
As denúncias e consultas vêm crescendo, depois de um pico em 2005, quando houve forte procura por informações envolvendo o dinheiro do fundo 157, afirma Vasco, da CVM. Segundo ele, o serviço de atendimento ao investidor registra um amadurecimento das denúncias, mais fundamentadas. Não há, porém, regra ou lei capaz de impedir as armadilhas, afirma Vasco. "Não há como evitar a má fé, a ação criminosa vai continuar a existir, por isso a CVM tem poder de fiscalizar e aplicar punições", diz.
Ironicamente, a CVM não pode fazer nada sobre pirâmides que não se apresentam como uma aplicação financeira, como a que circula na internet e promete ganhos 150 vezes maior que o da poupança. "A CVM só tem competência quando a captação se caracteriza como oferta pública de valor mobiliário, ou seja, se houver oferta de contrato de investimento coletivo, mesmo que se descubra depois que não existia nada além da pirâmide", diz Vasco. "Fora disso, é caso simples do artigo 171 do Código Penal."

Faturamento da indústria cai 10% em fevereiro, diz CNI

Terra / Marina Mello
08/04/2009
O faturamento da indústria nacional durante o mês de fevereiro registrou queda de 10% na comparação com o mesmo mês de 2008, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) nesta terça-feira.
O total de horas trabalhadas apresentou queda de 8,4% na mesma comparação, obtendo o maior recuo no item da pesquisa realizada pela entidade desde 2003.
Por outro lado, a CNI aponta sinais de recuperação em relação a janeiro deste ano, quando o setor demonstrou resultados menores como conseqüência da crise. O faturamento e as horas trabalhadas cresceram 0,7% e 0,2% respectivamente, em relação ao primeiro mês do ano com ajuste sazonal.

Governadores pedem mais prazo para ZPEs

Agencia Estado
08/04/2009
Ao assinar o decreto que regulamenta o funcionamento das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), 21 anos depois de criada a primeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda teve de ouvir um apelo dos governadores nordestinos - que lutaram pela medida e agora reivindicam mais prazo para cumprir a lei. O problema é que a Lei 11.508, aprovada em 2007 - que dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das ZPEs -, estabeleceu prazo de um ano para que as 17 zonas criadas entrem em operação.
Esse prazo vencerá em 1º de julho e apenas quatro ZPEs estão com a infraestrutura concluída. Por isso, os governadores reivindicaram uma prorrogação até junho de 2010. O governo, no entanto, ainda não deu resposta final. As ZPEs são áreas nas quais empresas exportadoras recebem incentivos tributários e cambiais, além de contar com procedimento aduaneiro simplificado.
Além das ZPEs, dois outros temas dominaram os debates na reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, ontem em Montes Claros: a adoção de uma nova malha aérea, para ampliar o movimento turístico no Nordeste e atender ao setor produtivo da região, e a conclusão da Transnordestina. A ferrovia, que deve estar pronta até 2011, teve seu trajeto alterado, cortando a região de forma longitudinal. A ideia é integrar sete Estados, ligando a cidade de Elizeu Martins, no Piauí, aos portos de Pecém, no Ceará, e Suape, em Pernambuco.

Paraísos fiscais recebem 70% dos investimentos brasileiros

BBC Brasil
08/04/2009
Apontados na reunião do G20 como vilões do sistema financeiro internacional, os paraísos fiscais são destino ou passagem de 70% dos investimentos brasileiros no exterior. De acordo com dados do Banco Central, os investimentos diretos de empresas brasileiras em outros países somaram US$ 103,9 bilhões em 2007 - último ano de que se dispõe de dados consolidados. Desse total, metade foi cadastrada nas Bahamas e nas Ilhas Cayman.
As contas correntes nesses países também são procuradas por pessoas físicas. Dos US$ 22 bilhões que brasileiros tinham depositados no exterior, 34% passaram pelos cofres de instituições com sede em paraísos fiscais.
O tema foi um dos destaques na reunião do G20, em Londres. Os líderes do grupo querem maior transparência no sistema financeiro internacional - sem exceções - e concordaram, inclusive, em aplicar sanções contra os países que se negarem a reformular sua legislação bancária.

Oil Giants Loath to Follow Obama’s Green Lead

The New York Times
By JAD MOUAWAD
Published: April 7, 2009
The Obama administration wants to reduce oil consumption, increase renewable energy supplies and cut carbon dioxide emissions in the most ambitious transformation of energy policy in a generation.
But the world’s oil giants are not convinced that it will work. Even as Washington goes into a frenzy over energy, many of the oil companies are staying on the sidelines, balking at investing in new technologies favored by the president, or even straying from commitments they had already made.
Royal Dutch Shell said last month that it would freeze its research and investments in wind, solar and hydrogen power, and focus its alternative energy efforts on biofuels. The company had already sold much of its solar business and pulled out of a project last year to build the largest offshore wind farm, near London.
BP, a company that has spent nine years saying it was moving “beyond petroleum,” has been getting back to petroleum since 2007, paring back its renewable program. And American oil companies, which all along have been more skeptical of alternative energy than their European counterparts, are studiously ignoring the new messages coming from Washington.
“In my view, nothing has really changed,” Rex W. Tillerson, the chief executive of Exxon Mobil, said after the election of President Obama.
“We don’t oppose alternative energy sources and the development of those. But to hang the future of the country’s energy on those alternatives alone belies reality of their size and scale.”
The administration wants to spend $150 billion over the next decade to create what it calls “a clean energy future.” Its plan would aim to diversify the nation’s energy sources by encouraging more renewables, and it would reduce oil consumption and cut carbon emissions from fossil fuels.
The oil companies have frequently run advertisements expressing their interest in new forms of energy, but their actual investments have belied the marketing claims. The great bulk of their investments goes to traditional petroleum resources, including carbon-intensive energy sources like tar sands and natural gas from shale, while alternative investments account for a tiny fraction of their spending. So far, that has changed little under the Obama administration.
“The scale of their alternative investments is so mind-numbingly small that it’s hard to find them,” said Nathanael Greene, a senior policy analyst at the Natural Resources Defense Council. “These companies don’t feel they have to be on the leading edge of this stuff.”
Perhaps not surprisingly, most investments in alternative sources of energy are coming from pockets other than those of the oil companies.
In the last 15 years, the top five oil companies have spent around $5 billion to develop sources of renewable energy, according to Michael Eckhart, president of the American Council on Renewable Energy, an industry trade group. This represents only 10 percent of the roughly $50 billion funneled into the clean-energy sector by venture capital funds and corporate investors during that period, he said.
“Big Oil does not consider renewable energy to be a mainstream business,” Mr. Eckhart said. “It’s a side business for them.”
Shell, for example, said it spent $1.7 billion since 2004 on alternative projects. That amount is dwarfed by the $87 billion it spent over the same period on its oil and gas projects around the world. This year, the company’s overall capital spending is set at $31 billion, most of it for the development of fossil fuels.
Industry executives contend that comparing investments in oil and gas projects with their research efforts in the renewable field is misleading. They say that while renewable fuels are needed, they are still at an early stage of development, and petroleum will remain the dominant source of energy for decades.
In its long-term forecast, Exxon says that by 2050, hydrocarbons — including oil, gas, and coal — will account for 80 percent of the world’s energy supplies, about the same as today.
“Renewable energy is very real,” David J. O’Reilly, the chief executive of Chevron, said in a speech in New York last November. “We need it. It will be an essential part of the future I envision. But it’s not realistic to suppose we can replace conventional energy in a timeframe that some suggest.”
Chevron has spent about $3.2 billion since 2002 on “renewable and alternative energy and energy efficiency services,” according to Alexander Yelland, a spokesman. It plans to spend $2.7 billion in the three years through 2011 on a variety of projects, including a business that helps improve energy efficiency for companies and government agencies, he said.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Produção industrial aumenta em 9 regiões

Valor Online / Vanessa Dezem
07/04/2009
Na passagem de janeiro para fevereiro, a produção industrial avançou em nove das 14 regiões brasileiras pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo mês de 2008, no entanto, 13 localidades verificaram recuo de dois dígitos na produção industrial e apenas uma - o Paraná - apresentou expansão, de 1,5%.
Em fevereiro, o indicador regional ajustado sazonalmente teve forte avanço na Bahia, com crescimento de 13,7% na comparação com janeiro deste ano. Outros destaques foram o Espírito Santo, com alta de 8,3% na atividade fabril, e Minas Gerais, onde a produção industrial cresceu 5,7%, acima da média nacional (1,8%). Também registraram ampliação Paraná (5,7%), região Nordeste (4,1%), Rio Grande do Sul (1,6%), Pará (0,9%), Ceará (0,8%) e São Paulo (0,5%).
Entre as áreas com recuo na produção, ficaram Pernambuco, com queda de 5,6% e Santa Catarina, com baixa de 4,6%. A produção também caiu no Amazonas (-2,2%), no Rio de Janeiro (-1,7%) e em Goiás (-0,5%).
Considerando a comparação com fevereiro de 2008, a elevação de 1,5% na produção do Paraná "foi a única taxa positiva" entre os locais analisados. Naquela localidade, das 14 atividades pesquisadas, seis delas assinalaram taxas positivas, com edição e impressão (184,5%) apresentando a contribuição mais importante. "Este crescimento atípico foi explicado pelo aumento de encomendas governamentais de livros brochuras ou impressos didáticos para atender o início do ano letivo", sustentou o IBGE.
Nas demais localidades investigadas pelo organismo, houve queda na produção industrial, como noEspírito Santo, com recuo de 29,5%, principalmente devido ao comportamento das indústrias extrativas (-60,8%) e metalurgia básica (-32,7%). Também registraram declínio mais marcado do que a média nacional (-17%) as indústrias em Minas Gerais e Amazonas, onde a atividade diminuiu 26% e 20,8%, na ordem.

Economia mundial também dá sinais de recuperação

Dados nos EUA, China, Europa e Japão alimentam esperança de um segundo trimestre melhor
Portal EXAME
07/04/2009
É bastante comum que o fim de uma recessão seja previsto várias vezes antes que uma economia consiga realmente se recuperar. Dados divulgados na semana passada, entretanto, alimentaram a expectativa de que o fundo do poço já tenha sido atingido, o que pavimentaria o caminho para uma recuperação global em 2010.
A divulgação de que os Estados Unidos eliminaram 663 mil empregos em março foi a notícia negativa da semana. No entanto, os mercados preferiram olhar para o surpreendente crescimento das vendas do varejo nos Estados Unidos. Economistas estimam uma alta de 1% no consumo no primeiro trimestre. Além disso, as vendas de imóveis subiram nas últimas semanas, apesar de os preços continuarem em queda livre.
Na China, o indicador da atividade manufatureira voltou a indicar crescimento, após despencar no final do ano passado. Essa notícia é particularmente positiva para o Brasil - um grande exportador de commodities para a China - e teve importante participação na alta da Bovespa na semana passada.
Na Alemanha, gerou otimismo o bônus de 2.500 euros que será dado pelo governo para donos de veículos antigos comprarem modelos novos e menos poluentes. No Reino Unido, o crescimento da confiança dos empresários sugere uma queda menor do PIB no primeiro trimestre, segundo o banco Goldman Sachs.
Até mesmo no Japão, onde os recentes indicadores continuam muito ruins, existe a esperança que a economia comece a dar sinais de recuperação com o esgotamento do atual processo de redução de estoques.
A confirmação de que o segundo trimestre será melhor do que o primeiro vai depender de novos sinais de recuperação dos Estados Unidos e da China.
Os trilhões de dólares que serão injetados na economia pelos dois governos para combater a crise, a queda dos preços de energia e as condições mais favoráveis para o refinanciamento de hipotecas deverão começar a fazer seus efeitos. No entanto, a recuperação só será sustentável com o destravamento do crédito e o fim da eliminação de riqueza gerada pela queda das bolsas.

Comissão aprova nova regra para pauta de assembleia de acionistas

Agência Câmara
07/04/2009
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na quarta-feira (1º) o Projeto de Lei 3804/08, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que obriga as companhias de capital aberto a divulgarem antecipadamente as pautas das assembleias para os acionistas. O objetivo é assegurar informações para que os acionistas possam decidir como votar nas deliberações.
O relator da proposta, deputado João Maia (PR-RN), recomendou a aprovação da proposta na forma de um substitutivo. De acordo com o texto aprovado, as informações de que trata o projeto deverão ser disponibilizadas no site da empresa na internet, para reduzir a burocracia e o impacto ambiental.
O substitutivo diz que essas informações deverão ser divulgadas juntamente com a convocação da assembleia. O texto original determina o envio de informações aos acionistas com, pelo menos, 30 dias de atencedência da reunião deliberativa.
O texto aprovado ainda estabelece que as informações também deverão ser encaminhas à Comissão de Valores Mobiliários, responsável pela regulamentação e fiscalização das companhias de capital aberto. O descumprimento poderá provocar a anulação de atos das assembleias.

Atividade do varejo cresceu 4,2% no 1º trimestre, diz Serasa

Setor de veículos, motos e peças liderou a alta em março.
No trimestre, impulso veio da alta de 8,8% do setor de móveis.
Agência Estado
07/04/2009
A atividade do comércio varejista no país cresceu 3,6% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa da Serasa Experian divulgada nesta segunda-feira (6). A empresa chamou atenção para a desaceleração do setor, que havia registrado alta de 3,9% em fevereiro e de 5,1% em janeiro, em base anual.
Com o resultado, a atividade do varejo acumulou alta de 4,2% no trimestre em relação ao mesmo período de 2008.
Segundo o levantamento, o setor de veículos, motos e peças liderou a alta da atividade comercial em março, com expansão de 11,3% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Em seguida, ficou o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática, com crescimento de 9,2%; varejo de combustíveis e lubrificantes, com aumento de 2,3%; tecidos, vestuários, calçados e acessórios, com elevação de 1,6%; e supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que registraram alta de 0,4%. Já o setor de material de construção apresentou recuo de 6,8%.
No trimestre, o resultado foi influenciado pela alta de 8,8% do setor de móveis, eletroeletrônicos e informática, e de 7,7% do ramo de veículos, motos e peças. Na outra ponta, houve quedas nos setores de tecidos, vestuários, calçados e acessórios e de material de construção, de 1,8% e de 8,1%, respectivamente.

Regra do CMN barra fundos de pensão

Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados
07/04/2009
As empresas que pretendem acessar o mercado de capitais por meio da Instrução n 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não podem contar com um potencial investidor: os fundos de pensão.
A restrição está em uma outra norma, a resolução n 3.456 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que estabelece as regras na composição dos investimentos das fundações. A resolução proíbe ativos não registrados na CVM nas carteiras dos fundos, o que inclui, portanto, os títulos emitidos no âmbito da nova norma.
"Concordamos com a filosofia da instrução, mas para que os fundos de pensão possam investir será necessário fazer adaptações na resolução do CMN", afirma o secretário de Previdência Complementar, Ricardo Pena. As alterações, acrescenta, devem contemplar algumas adaptações para que as regras não entrem em conflito. "Enquanto a CVM permite que os títulos sejam negociados em mercado de balcão não organizado, as fundações só poderão operar com papéis registrados na Cetip ou na BM&F Bovespa", esclarece.
Segundo o secretário, as mudanças já estão em preparação e devem ser encaminhadas ao Conselho Monetário Nacional dentro dos próximos dois meses. Pena reconhece que as mudanças poderiam ter sido encaminhadas antes de as regras entrarem em vigor. Questionado por que isso não ocorreu, ele disse apenas: "pergunte para a CVM".

Brazil auto sales rise 36.2 pct in March-Anfavea

Mon Apr 6, 2009 12:43pm EDT
SAO PAULO, April 6 (Reuters) - Automobile sales in Brazil jumped in March for the fourth straight month, helped by government tax breaks that have allowed dealers to lower consumer prices, the national automakers' association Anfavea said on Monday.
Sales of new cars and trucks soared 36.2 percent to 271,400 units, following a 1 percent increase in February and a 1.5 percent rise in January.
On a year-on-year basis, sales rose 16.9 percent in March.
Auto production soared 34.2 percent in March from the previous month, but it was down 4 percent from March 2008.
Brazil, Latin America's largest economy, is a major market for global automakers such as Italy's Fiat (FIA.MI), Germany's Volkswagen AG (VOWG.DE), U.S.-based General Motors Corp (GM.N) and Ford Motor Co (F.N). Asian and French manufacturers are also increasingly relying on Brazil to offset slumping sales at home. (Reporting by Alberto Alerigi, Writing by Inae Riveras, Editing by Maureen Bavdek)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Brasil e Chile querem incentivar comércio de serviços e investimentos

Mercado está unido contra abertura da remuneração

Novo pacote de estímulo no Japão deve injetar US$ 100 bilhões na economia local

O impacto da marcação a mercado mais flexível nos EUA

Bovespa movimenta R$ 88,94 bilhões em março

O impacto da marcação a mercado mais flexível nos EUA

Reuters / Cláudio Gradilone
06/04/2009
Na quarta-feira, dia 1o, a Financial Accounting Standards Board (Fasb), organização não-governamental que regulamenta as normas contábeis norte-americanas, alterou as regras de marcação a mercado dos ativos bancários nos Estados Unidos. Em vez de ter de lançar os ativos por sua cotação a mercado, os bancos agora estão autorizados a usar um "valor justo".
Na linguagem muitas vezes hermética do departamento contábil, "valor justo" quer dizer que os critérios próprios dos bancos são aceitáveis pelo universo contábil para precificar ativos. A decisão provocou um momento de euforia no mercado financeiro, com as ações de bancos chegando a subir mais de 20 por cento quando os investidores tomaram conhecimento da notícia e calcularam seus desdobramentos.
Marcação a mercado é um daqueles temas que parece ser complicado e sem importância, quando, na verdade, é simples e tremendamente importante. A discussão da marcação começou no início desta década nos Estados Unidos, na época do estouro da bolha das ações de empresas de Internet. Resume-se a uma questão simples: quanto vale um ativo que tenho em minha carteira?
As respostas variam, e todas podem ser consideradas corretas. Um ativo pode ser precificado por seu custo de aquisição, por seu custo de substituição, pelo valor do fluxo de caixa futuro deflacionado por uma determinada taxa de desconto. No entanto, a resposta mais segura para o investidor é: um ativo vale o quanto um comprador pagar por ele agora.
Se retrocedermos dez anos e voltarmos ao cenário de euforia intangível com as ações de empresas de Internet, veremos que essa é a melhor resposta.
Um investidor que colocou seu dinheiro em um fundo de ações de empresas "pontocom" está mais preocupado com a quantia que vai receber se suas ações forem vendidas do que com os prognósticos de uma exuberante rentabilidade futura, especialmente em um campo novo, onde não há desempenho passado para ser considerado.
Esse é o raciocínio básico de qualquer aprendiz de tesouraria bancária: "quanto eu recebo se tiver de liquidar essa posição agora?"
Em 2002, a marcação a mercado provocou um terremoto no mercado brasileiro de fundos de investimento. A distorção do dólar devido aos temores com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva fizeram o dólar bater 4 reais e afetaram profundamente o mercado de títulos públicos, não só os remunerados pelo dólar, mas mesmo os pós-fixados, que à época representavam a grande maioria dos papéis do governo em circulação.
A praxe do mercado era comprar esses títulos e mantê-los em carteira até seu vencimento. Isso simplificava a vida dos gestores e tranquilizava os investidores em fundos de renda fixa, que viam seu dinheiro ser remunerado à mesma taxa dia após dia. Quando a marcação foi implementada, em maio de 2002, fundos até então tidos como risco zero viram suas cotas retroceder mais de 5 por cento em um único dia.
O resultado foi uma debandada do mercado de fundos, que perdeu 50 bilhões de reais em duas semanas, cerca de 10 por cento de se patrimônio total na época. Esse dinheiro migrou para os Certificados de Depósito Bancário (CDB) e só retornou muito lentamente aos fundos.
A justificativa do Banco Central, que decidu antecipar uma decisão agendada para setembro, foi que os investidores que sacassem seu dinheiro antes da marcação seriam beneficiados injustamente às custas dos remanescentes na carteira dos fundos.
Os críticos da medida disseram que não fazia sentido marcar a mercado um ativo destinado a ficar em carteira até o vencimento. Esse argumento é válido, tão válido que no ano seguinte os fundos de pensão foram autorizados a deixar de marcar os papéis de longo prazo que possuíam, desde que se comprometessem a permanecer com eles até o vencimento.
O que tudo isso tem a ver com os bancos norte-americanos hoje? Tudo. Boa parte dos derivativos criados com base em empréstimos imobiliários é tóxica, e não vale o silício dos computadores que guardam os registros. No entanto, uma parcela desses contratos tem valor.
A tarefa de separar o joio do trigo será lenta, longa e tensa, pois o resultado nascerá de negociações e até de litígios jurídicos, fatores que acrescentam incerteza aos fluxos financeiros e provocam, consequentemente, oscilação nos preços.
Ao dispensar os bancos da obrigação de transferir essas incertezas mutáveis para os balanços, as autoridades contábeis norte-americanas concedem um voto de confiança aos bancos. O raciocínio é que ninguém conhece melhor um devedor do que seu credor, e esse conhecimento, aplicado ao longo do tempo, permitirá aos bancos maximizar o valor a receber, reduzindo ao mesmo tempo a turbulência no mercado e a incerteza sobre o sistema financeiro.
Agora, se os bancos serão merecedores desse voto de confiança, aí é assunto para outras colunas.

Novo pacote de estímulo no Japão deve injetar US$ 100 bilhões na economia local

InvestNews
06/04/2009
O governo do Japão planeja lançar em 10 de abril um novo pacote de estímulo econômico de ao menos US$ 100 bilhões, afirmou nesta segunda-feira o ministro das Finanças japonês, Kaoru Yosano.
"O primeiro-ministro nos havia instruído para compilar medidas que incluíssem gastos reais de mais de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), levando em consideração que a crise tem sido pior aqui do que em outros países desenvolvidos", afirmou Yosano.
O novo plano, de 12 trilhões de ienes, vem na esteira da discussão entre os membros do Banco do Japão (BoJ, central) sobre novas formas de estimular a economia. Devido à sucessivas reduções na taxa básica de juros, atualmente fixada em 0,10% ao ano, o BoJ não possui muito espaço para desenvolver sua polícita monetária.
Atingido pela redução na demanda global, o Produto Interno Bruto do Japão teve contração de 3,2% no quarto trimestre de 2008. Para analistas, a maior economia da Ásia deve continuar se retraindo até a primeira metade do ano, o que representará quatro semestres consecutivos de baixa.

Mercado está unido contra abertura da remuneração

Valor Econômico / Graziella Valenti
06/04/2009
A polêmica discussão sobre a abertura da remuneração de executivos individualmente alcançou consenso antes mesmo de chegar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na forma de sugestões para a consulta pública sobre o tema. As principais associações de mercado conseguiram, em discussões, costurar algo que seria razoável no entendimento de todos.
Na opinião das principais associações do mercado brasileiro, não há necessidade de abertura dos ganhos dos executivos por nome, conforme sugeriu a CVM. O consenso alcançado é que deve haver divulgação das políticas de remuneração e abertura por órgãos - conselho de administração, fiscal e diretoria, além de comitês.
A autarquia propôs que o Brasil saísse do atual modelo, em que as empresas divulgam apenas um número global do pagamento aos executivos, para um regime de total transparência, em que se saberia quanto cada administrador ganha, de que tipo de verba - fixa, bônus e opções. Além disso, as companhias também precisam informar as políticas que estão por trás de cada tipo de pagamento.
Maria Helena Santana, presidente da CVM, não vê diferença no jogo de forças dessa discussão em relação a outras que o regulador precisa enfrentar, na figura de emissor de regras e fiscalizador. "Essa é nossa rotina. Faz parte lidar com pressões", disse ela, que participou da Primeira Conferência Internacional de Economia e Direito organizada pelo Ibmec São Paulo. Ela está ciente, porém, de que o debate sobre a remuneração envolve interesses pessoais. "A proposta expõe o indivíduo. É natural que as pessoas se manifestem."
A polêmica da regra não está no detalhamento das políticas, mas na abertura dos nomes e de quanto recebe cada um dos gestores. A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) desde o início mostrou-se contra, a despeito de tal transparência existir nos EUA, Inglaterra e França.
Nenhuma organização de mercado defendeu publicamente a necessidade de transparência do nome dos executivos. Foi assim com a Associação dos Profissionais de Investimento no Mercado de Capitais (Apimec), a Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec) e o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).
Vale considerar que a maioria dos órgãos de mercado e associações reúne empresas abertas e pessoas que trabalham, trabalharam ou poderão trabalhar nas companhias - e que, portanto, seriam afetadas pela norma.
O vice-presidente do IBGC, João Nogueira Batista, disse que a abertura da remuneração deve ser feita com cuidado "para não atrapalhar a política de retenção de talentos das empresas". O instituto também é contra a divulgação de salário por executivo.
Pelas sugestões encaminhadas à CVM, as companhias deverão trazer os ganhos por órgãos de administração, detalhando cada um dos três níveis, com indicações do ganho máximo, médio e mínimo, mas sem expor nomes. Outra maneira seria indicar o ganho por tipo de diretoria, mas sem fornecer os diretores especificamente.
Essa foi a linha adotada pela Amec. Edison Garcia, superintendente da associação, acredita que o modelo fornece muito mais informação do que existe hoje. Além disso, permite corrigir distorções muito comuns na remuneração dos conselheiros. Há casos em que o membro dos minoritários recebe muito menos que participantes renomados ou membros ligados à família dos controladores.
Consultada, a Abrasca não comentou. Mas para conseguir diminuir uma pressão pela abertura dos ganhos por executivo - que nem sequer chegou a existir, de fato - defendeu um modelo um que a abertura individual só ocorrerá caso haja indício de concentração excessiva de ganhos. Esse "compromisso" por parte das empresas foi discutido pela entidade com os demais participantes de mercado.
Para Jairo Saddi, diretor do centro de pesquisas em direito do Ibmec SP, no país há muitos benefícios que os administradores recebem, além da remuneração, que não estão claros. Trata-se das vantagens de se trabalhar numa empresa da qual possui o controle. Para ele, esse debate não é apenas para atender a curiosidade dos investidores, é algo relevante. Porém, admite que o país está distante das situações de ganhos exorbitantes que ocorreram nos Estados Unidos.

Brasil e Chile querem incentivar comércio de serviços e investimentos

EFE
06/04/2009
Brasil e Chile vão elaborar uma agenda de trabalho para incentivar o comércio de serviços e iniciarão as conversas para criar um protocolo de investimentos entre os dois países, informaram hoje fontes oficiais.
Estes foram os compromissos assumidos nesta sexta em Santiago pelas delegações de ambos os países na reunião preparatória da 5ª Comissão Bilateral de Comércio entre Chile e Brasil.
O encontro foi presidido pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, e pelo diretor de assuntos econômicos bilaterais da Direção Geral de Relações Econômicas Internacionais do Chile, Andrés Rebolledo.
"Depois de fechar as negociações sobre serviços com o Mercosul no ano passado, o passo seguinte é a criação de instâncias de trabalho que permitam a promoção e ampliação do comércio deste setor", afirmou Rebolledo.
O chileno disse que os países pretendem trabalhar em uma agenda conjunta que permita "identificar novos setores e incentivar o comércio, sem deixar de lado a importância da participação dos setores privados nesta tarefa".

Brazil may have to rethink savings returns-cen bank

Sun Apr 5, 2009 4:38pm EDT
BRASILIA, April 5 (Reuters) - Brazil may have to change the way it calculates the returns on personal savings as interest rates move lower, Brazil's Central Bank President Henrique Meirelles said in an interview published on Sunday.
Brazil's central bank cut interest rates 250 basis points to 11.25 percent since the beginning of the year and is expected to continue to ease monetary policy to revive the economy.
But some fear more aggressive monetary easing will reduce returns on financial investments and make savings more attractive for investors. They worry this will limit the circulation of liquidity in the economy, already suffering from tight credit markets.
"We can't have a fall (in interest rates) for loans and at the same time say there can't be a fall in certain investments," Meirelles told O Estado de Sao Paulo newspaper.
Asked whether the referential rate used to calculate returns on personal savings could be changed, he said: "It could be a solution, depending on what happens in the long-term."
Meirelles reiterated the central bank expects Latin America's largest economy to grow 1.2 percent in 2008, below the government forecast for 2 percent growth, but above market predictions for a stagnant economy this year. (Reporting by Ana Nicolaci da Costa, editing by Maureen Bavdek)

Private equity investors favour China, Brazil - survey

Mon Apr 6, 2009 5:23am EDT
SINGAPORE, April 6 (Reuters) - Private equity investors expect to invest more money in emerging markets in the next five years with China and Brazil topping the list of favoured destinations, according to an industry survey released on Monday.
Of 156 institutional investors polled, 78 percent plan to commit additional funds to emerging market private equity managers in the next five years, said the survey by the Emerging Markets Private Equity Association and UK-based Coller Capital.
Forty-nine percent of the respondents said they would raise their commitments within the next two years.
"In the face of a global economic downturn, there has been no sign of private equity investors in emerging markets running for the hills," said Erwin Roex, a partner at Coller, which specialises in buying private equity stakes from players making early exits.
"This increased investor confidence stems not only from the prospect of stronger growth in emerging economies, but also from the increasing maturity of the sector," Roex said in a statement.
For the second year in a row, investors in the survey ranked China as the most attractive destination for private equity in the next 12 months. Brazil jumped to second from number four.
India was ranked third in the latest survey, down one notch from 2008, while Russia and countries that made up the former Soviet Union came in last at number nine. (Reporting by Kevin Lim; Editing by Anshuman Daga)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Medidas de combate à crise somam R$ 475 bilhões no Brasil

BBC Brasil
03/04/2009
Desde setembro do ano passado, o governo brasileiro já anunciou medidas de combate à crise econômica que somam R$ 475 bilhões. O valor inclui todas as ações, inclusive as que não têm impacto no caixa do governo, como a liberação do compulsório bancário.
Somente as medidas do Banco Central, entre elas mudanças na regra do compulsório (dinheiro dos bancos retidos pelo BC), leilões com dólar e linha de troca de moeda com o Federal Reserve (FED), somaram R$ 284 bilhões.
As decisões começaram a ser tomadas há seis meses, com a quebra do banco Merrill Lynch, nos Estados Unidos. Na primeira fase, o governo brasileiro deu prioridade a medidas que facilitariam o acesso ao crédito.
Já as medidas de impacto fiscal, como isenção de impostos e aumento dos gastos, foram adotadas depois. A maior delas foi anunciada em dezembro, com a redução do Imposto de Renda e do IPI sobre carros, que resultou em um impacto de R$ 9 bilhões.
Mais recentemente, o governo anunciou medidas de estímulo na área de infraestrutura, com o pacote habitacional, que deverá movimentar R$ 34 bilhões. No total, as medidas anunciadas pelo governo correspondem a 17% do PIB. Mas os especialistas afirmam que essa conta seria "muito generosa". "O dinheiro do compulsório não é dinheiro do governo, mas sim dos bancos", diz o economista Márcio Garcia, da PUC-Rio.
Algumas instituições internacionais, como a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Brookings Institution, de Washington, preferem calcular apenas aquilo que afeta diretamente o caixa dos governos, como isenções fiscais e gastos diretos.
Por esse critério, as medidas anunciadas pelo Brasil correspondem a 0,5% do PIB. É menos do que o recomendado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que sugere gastos de 2% do PIB. Em seu relatório, divulgado em março, a Organização Internacional do Trabalho apontou o Brasil como o país que menos gastou no combate à crise, de uma lista de 30 economias.
Entre os que mais efetivamente colocaram a mão no bolso, segundo a OIT, estão a China e a Arábia Saudita. No pé da lista aparecem Brasil, Itália e Índia.

G20 termina com promessa de estímulo de US$ 5 tri até 2010

Rodrigo Postigo
03/04/2009
O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, afirmou nesta quinta-feira, em discurso de encerramento da cúpula do G20, que o grupo espera injetar até US$ 5 trilhões na economia global até o final de 2010 para criar empregos e evitar uma nova crise financeira no futuro.
O montante anunciado contabiliza o que já foi gasto em programas anticrise e um novo aporte de US$ 1 trilhão para organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que terá mais US$ 500 bilhões em recursos, além dos US$ 250 bilhões já destinados a saques de países-membros. O comércio internacional receberá um incentivo de US$ 250 bilhões.
"Estamos realizando uma expansão fiscal sem precedentes e coordenada, que salvará ou criará milhões de trabalhos que, de outra maneira, teriam sido eliminados", afirmou o comunicado do G20. Esse esforço "chegará no final do ano que vem a US$ 5 trilhões, aumentará a produção para 4% e acelerará a transição para uma economia ecológica".
Após a reunião realizada em Londres, Brown leu o manifesto do G20, que inclui ações para reformar o sistema financeiro, limpar os ativos tóxicos de bancos, dar mais voz a países emergentes nas decisões globais e restabelecer o comércio internacional, assim como a oferta de crédito.
"Quando houve a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, a economia global levou 50 anos para se recuperar. Desta vez será diferente. Não vamos hesitar enquanto as pessoas estiverem perdendo seus empregos e suas casas. Este plano não vai resolver a crise imediatamente, mas vai iniciar o processo", afirmou o primeiro-ministro britânico.
Além disso, o G20 declarou que tem como objetivos incentivar a criação de empregos verdes e reduzir a pobreza no mundo, recomendando que o FMI venda parte do seu ouro para ajudar os mais atingidos pela crise. O G20 reúne as maiores economias do mundo e é responsável por 90% da produção econômica mundial, 80% do comércio global e dois terços da população mundial.
O grupo se comprometeu a realizar uma nova reunião no final deste ano para avaliar o desempenho do plano global de recuperação. "Este é o dia em que o mundo se uniu para lutar contra a recessão, não com palavras, mas com um plano de recuperação e reformulação, com um calendário definido", disse Brown.

País terá 25 novos shoppings com mais 4 mil lojas

Pesquisa diz que é maior tempo que brasileiro permanece em shopping. Nos últimos três anos, o valor médio de compra aumentou mais de 30%
G1
03/04/2009
Há quase uma década não se via tantos shoppings em construção no Brasil. Estatísticas do setor confirmam que esse tipo de empreendimento conquistou mesmo os consumidores brasileiros. Neste ano, mais 4.500 lojas vão abrir as portas no país, em 25 novos shoppings. Um recorde.
As mulheres continuam sendo as donas deste terreno. “É segurança, todo mundo mais tranquilo, com bolsa na mão, o carro no estacionamento”, diz a esteticista Ana Maria Campos Rocha.
Mas segundo pesquisa, os homens gastam mais. “Aqui tem cinema, tem lanche, tem estacionamento seguro, tem tudo. Tem tudo de bom aqui”, afirma o aposentado Haroldo Rocha.
O consumo em shopping segue em alta. Nos últimos três anos, o valor médio de compra aumentou mais de 30%. E é por isso que os investimentos estão em alta.
Um shopping completa 30 anos em plena expansão: de 300 para 402 lojas. “Nós estamos conscientes de que alguma coisa da crise acontece, mas nada que viesse a alterar os nossos planos. Tanto é que as lojas da expansão já estão comercializadas”, diz Durleno Rezende, superintendente de shopping.
Desde 2000, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping não registra tantos empreendimentos num só ano. O grupo que está fazendo surgir um grande centro de compras em Belo Horizonte (MG), por exemplo, está construindo mais três shoppings no país, dois dos quais serão inaugurados em 2009.

CVM cria regras que facilitam participação em assembleias

Valor Econômico / Catherine Vieira
03/04/2009
Pode ser que o tão falado aumento da participação dos acionistas minoritários nas assembleias das companhias ainda leve tempo para se tornar mais frequente no mercado brasileiro, mas as regras do jogo já estão sendo criadas. Com o objetivo de melhorar a transparência e estimular a participação de todos os acionistas nas decisões das companhias em que investem, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocou ontem em audiência pública uma proposta de instrução que regulamenta as informações que devem ser prestadas ao convocar uma assembleia e ainda como devem funcionar os pedidos de procuração para votar nesses encontros.
A proposta é que essas informações prévias, que são importantes para que o acionista possa estudar a matéria antes de votar, sejam colocadas no site da CVM, assim como ocorre hoje com fatos relevantes e outras comunicações ao mercado. Além disso, a minuta procura estimular o uso dos meios eletrônicos como forma de viabilizar essa participação maior.
As companhias que tiverem um sistema eletrônico de procurações devem permitir que acionistas com mais de 0,5% do capital social possam fazer pedidos públicos nesse site. Ou seja, um investidor pode sugerir que outros passem procurações para voto em conjunto em torno do assunto a ser discutido. De acordo com a minuta, as companhias que não fizerem esse sistema eletrônico teriam de arcar com uma parcela dos custos de pedidos públicos de procuração promovidos por acionistas com pelo 0,5% do capital social.
Também por meio eletrônico, quem tiver esse percentual mínimo poderá incluir sugestões próprias, desde que estejam dentro da pauta que foi proposta. Dessa forma, poderão, por exemplo, indicar candidatos para os conselhos de administração e fiscal.
A minuta apresenta de forma bastante detalhada as informações mínimas que devem ser prestadas pelos administradores em cada assunto a ser tratado, como eleição de conselheiros, destinação do lucro, plano de remuneração e vários outros.
Será preciso, por exemplo, apresentar logo os nomes e currículos dos candidatos a cargos, além da remuneração proposta. Muitos acionistas reclamavam que, sem ter dados com antecedência, ficava impossível tomar decisões, o que muitas vezes acabava levando o representante a ter que se abster na hora da votação. Também houve, durante um tempo, dúvidas sobre a possibilidade de se buscar grupos de votos de outros acionistas por meio de procuração, algo que é muito comum em outros mercados que possuem muitas empresas com capital pulverizado.
O diretor da CVM Marcos Pinto ressaltou que as regras acompanham a evolução do mercado. "O mercado de capitais brasileiro vem passando por transformações e se observa cada vez mais estruturas de controle disperso", disse ele. Com isso, é preciso criar mecanismos eficientes de participação dos acionistas nas decisões da companhia.
O diretor da CVM explicou que as regras buscaram garantir que as convocações e assembleias ocorram da maneira correta, com todas as informações disponíveis e com a participação viabilizada. Mas também procurou fazer isso sem facilitar procurações enviesadas ou pedidos frívolos, ou seja, que não tenham como objetivo o melhor interesse da companhia e de todos os acionistas.
O diretor lembrou que as questões abordadas nessas regras têm sido muito debatidas no mundo todo. Por ser um tema novo nas regras locais, a CVM abriu um prazo maior que o habitual para audiência pública, que vai até 1º de junho.

Vendas de automóveis no Brasil batem recorde no 1º trimestre

EFE
03/04/2009
O corte no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para enfrentar a crise levou a venda de automóveis no Brasil a bater recorde no primeiro trimestre de 2009, após a forte retração nos últimos três meses de 2008.
Entre janeiro e março deste ano, 668.314 veículos novos foram emplacados, o maior número para um primeiro trimestre na história do Brasil, segundo os dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam).
O número é 3,14% superior ao do primeiro trimestre do ano passado, que havia sido o recorde anterior.
As vendas trimestrais foram impulsionadas pelo resultado de março, quando 271.494 veículos novos foram emplacados, em um número 16,95% superior ao do mesmo mês de 2008 e que também bateu um recorde. Os automóveis vendidos em março superaram em 36,1% os de fevereiro deste ano.
As vendas de março só perdem para as de julho do ano passado (288.137 unidades), recorde mensal alcançado antes de a crise se agravar no Brasil.
Principal medida do governo contra a crise, a redução de 7% a zero do IPI cobrado sobre os veículos novos de até mil cilindros foi prorrogada até junho.

Markets rally as G20 seals $1.1 trillion deal

Fri Apr 3, 2009 4:16am EDT
By David Ljunggren and Lesley Wroughton
LONDON (Reuters) - World leaders clinched a $1.1 trillion deal on Thursday to combat the worst economic crisis since the Great Depression and said financial rules would be tightened to stop it happening again.
U.S. President Barack Obama declared it a "turning point" for the world economy, even though he had won no promises for more government spending to combat a deepening world recession.
French President Nicolas Sarkozy celebrated the waning of the Anglo-Saxon model of lightly regulated capitalism, which many blame for excess that have triggered the crisis.
World stocks rallied on bold action that will help finance emerging markets, though economists cautioned against euphoria.
"We have agreed on a series of unprecedented steps to restore growth and prevent a crisis like this from happening again," Obama told a news conference.
"We've also rejected the protectionism that could deepen this crisis."
G20 leaders from the largest developed and emerging economies ticked off a raft of actions on politically sensitive topics -- -- new rules on bonuses, publishing a blacklist of tax havens that could lead to sanctions, imposing oversight on large hedge funds and on credit rating agencies. The tax havens marked a victory for France and Germany.
Australian Prime Minister Kevin Rudd hailed the actions. "Today's agreement begins to crack down on the cowboys in financial markets that have brought global markets undone."
Markets, desperate for good news when the global economy is shrinking for the first time since World War Two, reacted positively to imposing headline of $1.1 trillion that boosts financing through the International Monetary Fund and for trade. Much will be directed to emerging markets increasingly sucked into the global economic turmoil. Its size was unexpected.
In addition British Prime Minister Gordon Brown, the summit host, said governments already have pledged $5 trillion of public stimulus by the end of next year, even before taking into account their commitments to do whatever may be needed that came from the London summit.
But missing from the deal were specifics on the financial rules, how banks would unload their toxic assets, let alone any clarity on the actual size of stimulus already in the pipeline. Brown did not say how the $5 trillion squared with an estimate he gave just a day earlier of about half that amount. Indeed, Obama spoke of around $2 trillion rather than five.
By day's end the index of top European shares was up 4.9 percent. On Wall Street, the Standard and Poor's index was up 3.73 percent.

Emerging-Market Lending Revives as Bond Sales Reach 2-Year High

By Laura Cochrane
April 3 (Bloomberg) -- Emerging-market governments and companies borrowed more in international bond markets this week than at any time in the past two years as interest costs plunged on optimism the worst of the global recession may be over.
Abu Dhabi, the oil-rich emirate with the world’s largest sovereign wealth fund, and nearby Qatar raised a record $3 billion each, pushing sales by developing-nation borrowers to $9.5 billion, the most since June 2007, according to data compiled by Bloomberg. South Africa is considering approaching international bondholders for the first time in nearly two years along with Turkey and Bahrain.
“Most issuers have been locked out of the markets for six months and there’s a very heavy pipeline of bonds waiting,” said Nick Chamie, head of emerging-market research at RBC Capital Markets in Toronto. “Valuations are attractive and the rally has improved the risk tolerance of investors and perceptions around emerging markets.”
Investor confidence has been buoyed by a pledge from the Group of 20 nations yesterday to triple the resources of the International Monetary Fund to $750 billion, after it allocated more than $70 billion to help developing countries avoid defaults during the economic crisis. An easing in IMF lending conditions enticed Mexico to request a $47 billion credit line this week and Poland is among nations likely to follow, according to Barclays Capital and UniCredit SpA reports.
Emerging-market borrowing costs fell to the lowest in more than four months, with yields 6.07 percentage points above U.S. Treasuries, according to JPMorgan Chase & Co.’s EMBI+ index. The spread narrowed 0.02 percentage point today, dropping from a peak of 8.65 percentage points in October.
Persian Gulf
Abu Dhabi and Qatar, the largest exporter of liquefied natural gas, led the biggest borrowing push from the Persian Gulf on record, helped by a boost in oil prices to $53.90 a barrel. Abu Dhabi issued $1.5 billion of 5.5 percent five-year notes at a yield 4 percentage points above similar-maturity U.S. Treasuries, and the same amount in 6.75 percent 10-year notes with a spread of 4.2 percentage points.
Investors demanded more than twice the amount sold, said a banker involved in the sale, who declined to be identified because the details are private.
Qatar sold $2 billion of 5-year 5.15 percent notes at a yield spread of 3.4 percentage points and $1 billion of 10-year 6.55 percent bonds at 3.8 percentage points yesterday.
“Risk appetite is returning and people are looking to invest in more established emerging-markets with better liquidity,” said Beat Siegenthaler, chief emerging-markets strategist at TD Securities in London.
Russia to Brazil
Anglo American Plc, the London-based South African mining company, sold $2 billion of bonds yesterday and Hana Bank, South Korea’s fourth-largest lender, issued $1 billion of government- backed debt.
OAO Gazprom, the world’s largest gas provider, borrowed 400 million Swiss francs ($353 million) in the first international bond sale by a Russian company in almost nine months. Odebrecht SA, a Brazilian construction and engineering company, sold $200 million of five-year bonds.