Demanda por bens semiduráveis e não duráveis permanece aquecida e garante retomada do setor
Valor Online / Cibelle Bouças
16/07/2009
A massa salarial ajudou a sustentar as vendas do varejo nos primeiros cinco meses do ano em níveis proporcionalmente mais elevados que os da indústria, ainda que a recuperação da produção, na ponta, pareça mais expressiva que as vendas do comércio. De acordo com os índices de desempenho do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo em maio apresentava desempenho 3,8% superior ao verificado em dezembro, com ajuste sazonal. A produção industrial, por sua vez, apresentou expansão de 7,8% no mesmo intervalo. Entre setembro e dezembro, con tudo, a produção industrial caiu 20%, enquanto a queda no varejo foi bem menor: 2,6%.
Nos primeiros cinco meses do ano, a demanda por bens semiduráveis e não duráveis manteve o comércio aquecido, mas para os próximos meses a tendência é de recuperação mais significativa de bens duráveis, graças à recuperação do crédito. A indústria, também deve registrar recuperação, mas sobre uma base baixa em função das fortes perdas registradas no auge da crise. Para o segundo semestre, a tendência apontada por economistas é de crescimento mais significativo na avaliação mês a mês; no acumulado em 12 meses, há piora no desempenho de ambos.
"Há um descolamento entre indústria e varejo pelo fato de que a crise afetou mais investimentos [bens de capital e construção] e exportações, cujo impacto mais direto é na indústria. O varejo responde ao movimento de emprego e renda", afirmou o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale. A desaceleração lenta da massa de rendimentos, a inflação mais fraca no primeiro semestre e o bom desempenho do setor de alimentos (que tem peso maior no varejo do que na indústria) também ajudam a explicar a diferença nos desempenhos, segundo Vale.
Em maio, segundo dados do IBGE, o comércio varejista cresceu 0,8% em relação a abril, com ajuste sazonal. A indústria teve alta de 1,3% na mesma base de comparação. O varejo foi impulsionado pelo incremento nas vendas de combustíveis e lubrificantes (3,7%), artigos de uso pessoal (2,9%), livros, jornais, revistas e papelaria (2,2), tecidos, vestuário e calçados (1,7%), artigos farmacêuticos (0,8%), eletrodomésticos (0,1%) e hipermercados, supermercados, alimentos, bebidas e fumo (0,1%). No varejo ampliado, que inclui os setores de construção e automotivo, a expansão foi de 3,7%, com alta de 8% nas vendas de veículos, motos, partes e peças e de 5,7% em materiais de construção.
Para o economista da Nobel Asset Management, Paulo Val, a recuperação lenta da produção industrial e do comércio ao longo do primeiro semestre foi resultado do arrefecimento da renda disponível e, em ambos os casos, os principais setores beneficiados foram os de bens não duráveis e semiduráveis. Bens duráveis, mais dependentes da oferta de crédito, tiveram desempenho mais fraco. Mas esse quadro tende a mudar no segundo semestre, segundo o economista. "A massa de salários se desacelerará no segundo semestre e as vendas acompanharão essa tendência. E a volta da oferta de crédito tende a impulsionar mais os duráveis daqui para frente", afirmou.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Varejo recupera vendas no fim do semestre
Darby Stratus cria fundo de R$ 387 mi e investe em energia
Primeiro aporte é de R$ 58 milhões em um projeto de geração em Rondônia
Valor Online / Altamiro Silva Júnior
16/07/2009
Um novo tipo de fundo de participação em empresas começa a ganhar espaço no país. O Brasil Mezanino Infraestrutura, carteira de R$ 387,5 milhões, anuncia hoje seu primeiro investimento no Brasil, em um projeto da empresa Eletrogóes para a construção de uma usina de geração de energia em Rondônia. Foram investidos R$ 58 milhões.
O fundo é um mezanino, um tipo de carteira mais flexível que os tradicionais fundos de participação (ou private equities). Investe em dívida, comprando uma debêntures especial emitida pela empresa que vai receber os recursos. Esse papel pode vir a se converter em participação acionária no futuro. No Brasil, só há um fundo assim, o da Neo Investimentos (em parceria com o Itaú) lançado em 2007, com patrimônio de R$ 177 milhões.
O Brasil Mezanino Infraestrutura nasceu a partir da criação de uma gestora nova, a Darby Stratus, em 2007. A gestora é uma joint venture, a primeira no Brasil no segmento de participações a reunir uma americana (Darby) e uma brasileira (Stratus).
Segundo Fernando Gentil, diretor geral da Darby, a carteira ficou dois anos em fase de captação e recebeu recursos de fundos de pensão, como Valia (dos funcionários da Vale), Petrus (dos petroleiros), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do dinheiro próprio das duas gestoras. A Darby é o braço de private equity do grupo Franklin Templeton Investments, uma das maiores gestoras do mundo. Só em recursos para mercados emergentes, a Darby administra US$ 2,5 bilhões.
O novo fundo vai aplicar na área de infraestrutura. Segundo Eduardo Farhar, diretor executivo da Darby Stratus, embora a carteira tenha interesse em participar de todos os projetos da área, elegeu três segmentos prioritários: saneamento (e tratamento de resíduos), logística e energia renovável. O objetivo é aplicar entre R$ 40 milhões e R$ 60 milhões por projeto.
O modelo de investimento desse tipo de fundo é ainda desconhecido por boa parte dos empresários brasileiros. O fundo usa a chamada debênture participativa. A empresa emite o papel e o fundo compra e ganha uma remuneração anual, como se fosse renda fixa, com base no fluxo de caixa. No futuro, esses papéis podem virar participação acionária, no caso de uma abertura de capital, por exemplo, ou a empresa pode recomprar os papéis.
Álvaro Gonçalves, sócio da Stratus, diz que a vantagem é não diluir a participação acionária do empresário no início do projeto. No segmento de infraestrutura, que precisa de muito capital, essa diluição é um dos maiores temores dos empresários.
No primeiro investimento, o fundo participa do projeto Rondon II, do grupo Eletrogóes, especializado em geração, transmissão e distribuição de energia. Será uma usina que vai gerar 100 megawatts em Rondônia, com energia hídrica (75%) e térmica (25%). Para construir o lago da hidrelétrica, as árvores cortadas serão usadas na geração da energia térmica e a empresa fará a plantação de eucalipto em áreas degradadas da região. Esse projeto tem investimentos previstos de R$ 500 milhões e faz parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
UPDATE 2-GM to spend $1 bln in Brazil on new family of cars
Wed Jul 15, 2009 1:07pm EDT
By Ana Nicolaci da Costa
BRASILIA, July 15 (Reuters) - General Motors unveiled plans on Wednesday to spend about $1 billion in Brazil through 2012 to develop a new family of vehicles for South America, a priority market for the U.S. automaker as it looks to rebound from bankruptcy protection.
GM plans to invest the bulk of the money at its Gravatai factory in the southern state of Rio Grande do Sul, which it will expand to increase production capacity, Jaime Ardila, GM's chief executive for Brazil and the Mercosur region of South America, said in a statement.
The investment, which in Brazilian currency amounts to 2 billion reais ($1.02 billion), is part of a $2.5 billion spending plan that began in 2007 and runs through 2012 in the Mercosur region that includes Brazil, Argentina, Uruguay and Paraguay.
The investment would boost GM's capacity in Brazil to a little over 1 million units a year, Ardila told a news conference in Brasilia. GM's production capacity in Brazil is currently between 800,000 to 900,000 units annually, he said.
"We believe the Brazilian market will be very strong, will continue to grow at a rate of at least 5 percent a year and we also believe in the prospects for exports of the new models," Ardila said.
The new models would be aimed at the domestic market, exports to Mercosur countries. GM is also considering exporting to other countries such as South Africa, Ardila said.
At least 50 percent of the investment funds would come from GM in Brazil and the remainder from state banks, Ardila said.
GM has already secured a credit line of 344 million reais from local bank Banrisul, and is in talks with two other Brazilian banks, including state development bank BNDES, the statement said.
GM made the announcement after Ardila met in Brasilia with President Luiz Inacio Lula da Silva, a former metalworker who cut his political teeth in the late 1970s as a union leader representing auto workers in Sao Paulo's industrial hub.
The plan calls for spending 1.4 billion reais to develop two new compact models under the Chevrolet brand and boost production at GM's Gravatai plant to 380,000 vehicles a year, three times its current capacity.
"It will become the biggest and most important GM factory in Brazil and in the Mercosur countries," Ardila added.
The remaining 600 million reais will be spent at GM's operations elsewhere in Brazil, the company said in a statement without elaborating.
Brazil, Latin America's largest country, has emerged as a crucial market for GM in recent years thanks to a healthy economy and burgeoning credit market that have allowed millions of Brazilians to buy cars for the first time.
The U.S. automaker had its best year ever in Brazil in 2008 and is making a profit so far in 2009 despite an economic slowdown that has forced manufacturers to cut costs, Ardila said on June 2.
GM emerged from bankruptcy protection in the United States last week as a much leaner automaker after selling key operations to a new company majority-owned by the U.S. government. The restructuring gave the U.S. Treasury a 60 percent stake in the new GM.
($1=1.95 reais)
(Reporting by Ana Nicolaci da Costa, Writing by Todd Benson,
Editing by Leslie Gevirtz)
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Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
IASB publishes IFRS for SMEs
IASB
09 July 2009
The International Accounting Standards Board (IASB) issued today an International Financial Reporting Standard (IFRS) designed for use by small and medium-sized entities (SMEs), which are estimated to represent more than 95 per cent of all companies*. The standard is a result of a five-year development process with extensive consultation of SMEs worldwide.
The IFRS for SMEs is a self-contained standard of about 230 pages tailored for the needs and capabilities of smaller businesses. Many of the principles in full IFRSs for recognising and measuring assets, liabilities, income and expenses have been simplified, topics not relevant to SMEs have been omitted, and the number of required disclosures has been significantly reduced. To further reduce the reporting burden for SMEs revisions to the IFRS will be limited to once every three years.Benefits
The IFRS for SMEs responds to strong international demand from both developed and emerging economies for a rigorous and common set of accounting standards for smaller and medium-sized businesses that is much simpler than full IFRSs. In particular, the IFRS for SMEs will:provide improved comparability for users of accounts enhance the overall confidence in the accounts of SMEs, and reduce the significant costs involved of maintaining standards on a national basis.
The IFRS for SMEs will also provide a platform for growing businesses that are preparing to enter public capital markets, where application of full IFRSs is required.
The IFRS for SMEs is separate from full IFRSs and is therefore available for any jurisdiction to adopt whether or not it has adopted the full IFRSs. It is also for each jurisdiction to determine which entities should use the standard. It is effective immediately on issue.
Rigorous development
In developing the IFRS for SMEs the IASB consulted extensively worldwide. A 40-member Working Group of SME experts advised the IASB on the structure and content of the IFRS at various stages in its development. The exposure draft of the IFRS, published in 2007, was translated into five languages to assist SMEs in responding to the proposals. More than 50 round-table meetings and seminars were held to receive direct feedback, and the draft IFRS was field-tested by over 100 small companies in 20 countries. As a result, further simplifications have been achieved in the final document.
Paul Pacter, Director of Standards for SMEs for the IASB, has agreed to lead a group to support international adoption of the standard. Further details of this group will be announced shortly.
Global education initiative
To support the implementation of the IFRS for SMEs the IASC Foundation is developing comprehensive training material. The Foundation is also working with international development agencies to provide instructors for regional workshops to ‘train the trainers’ in the use of the training material, particularly within developing and emerging economies. The training material will be published in a number of languages. The English language material will be downloadable free of charge from the IASB’s website in late 2009.
The complete IFRS for SMEs (together with the basis for conclusions, illustrative financial statements, and a presentation and disclosure checklist) can be downloaded free of charge from http://go.iasb.org/IFRSforSMEs from today.
Introducing the IFRS for SMEs, Sir David Tweedie, IASB Chairman, said:
The publication of IFRS for SMEs is a major breakthrough for companies throughout the world. For the first time, SMEs will have a common high quality and internationally respected set of accounting requirements. We believe the benefits will be felt in both developed and emerging economies.
I thank Paul Pacter for his tireless efforts in leading the project, as well as the hundreds of people and SMEs worldwide who have assisted in the development of the IFRS.
Commenting on the announcement, Paul Pacter, Director of Standards for SMEs, said:
The IFRS for SMEs will provide businesses with a passport to raise capital on a national or an international basis.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
CVM pode flexibilizar regras para fundo imobiliário
FinancialWeb
15/07/2009
Comissão coloca em audiência pública instrução sobre FII propondo que avaliação de bens adquiridos não precise passar por assembleia
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) colocou em audiência pública nesta terça-feira (14) a proposta de alteração da instrução que rege os Fundos de Investimento Imobiliário (FII).
O objetivo é propor que o laudo de avaliação de bens e direitos adquiridos pelos FII seja dispensado da apreciação pela assembleia geral de cotistas.
Os comentários e sugestões com relação à minuta da Instrução CVM n° 472/08 posta em audiência pública serão aceitas até o dia 14 de agosto de 2009.
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ALL obtém financiamento de R$691,6 mi para ferrovia no MT
Reuters
15/07/2009
A América Latina Logística anunciou na noite desta terça-feira que obteve um financiamento de 691,6 milhões de reais com prazo de 20 anos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção, operação, exploração e conservação de uma ferrovia no Mato Grosso.
"Adicionalmente, informamos que além dos recursos obtidos junto ao BNDES, o FI-FGTS negocia com a ALL um aporte de recursos no empreendimento", disse a empresa em fato relevante.
A companhia acrescentou que já obteve todas as licenças governamentais necessárias para o início das obras da ferrovia, que se estenderá da cidade de Alto Araguaia até Rondonópolis, ambas no Mato Grosso.
Ministério da Fazenda se opõe a crédito-prêmio de IPI
Terra
15/07/2009
O Ministério da Fazenda se manifestou nesta terça-feira, por meio de comunicado, ser contra a validade do crédito-prêmio de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até dezembro de 2002. Para a Fazenda, "o problema será resolvido com o julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal)".
A base governista conseguiu derrubar nesta terça-feira a sessão de votação na Câmara dos Deputados e evitar que os parlamentares votassem uma medida provisória (MP) que abria espaço para um esqueleto de até R$ 288 bilhões. Inserida pelo Senado na MP que reduz tributos para as construtoras de imóveis do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, a proposta que trouxe polêmica aos deputados prevê que o direito de empresas exportadoras ao crédito-prêmio de IPI.
O crédito-prêmio de IPI foi um incentivo fiscal concedido pelo governo militar às empresas exportadoras em 1969. Por essa regra, elas passaram a ter direito a um crédito tributário calculado sobre as vendas feitas para o exterior, sendo que esse crédito poderia ser abatido do montante total de IPI que os exportadores pagavam sobre as operações no mercado interno.
O prazo de validade do crédito concedido pela União há 40 anos ainda é questionado no Poder Judiciário. O Executivo argumenta que a legislação em vigor na época previa a extinção do benefício em 1983, ao passo que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu, em julgamento, que o crédito-prêmio teria de ter acabado em 1990. O caso foi parar no Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda irá analisar o direito de as empresas obterem a compensação fiscal.
Pelos cálculos da Receita Federal, caso a União tenha de honrar o compromisso de conceder o crédito tributário, os cofres públicos podem arcar com prejuízos de R$ 144 bilhões a R$ 288 bilhões. Com o adiamento da votação de hoje, o caso só deverá ser apreciado pelo Plenário em agosto, após o fim do recesso parlamentar.
Segundo comunicado da Fazenda, as soluções apresentadas no Congresso Nacional "promovem verdadeira violação ao Tratado firmado pelo Brasil no âmbito da OMC, já que a aplicação retroativa da alíquota teto de 15% traduz em pagamento/subsídio superior à tributação incidente na exportação efetivamente praticada, suscetível de isenção".
O ministério acredita ainda que a medida "representará uma corrida aos tribunais de todos os que não se beneficiaram ou buscaram aplicar o benefício do Crédito-Prêmio IPI (estima-se em 40% dos exportadores de manufaturados)".
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Marcadores: Tributária
SEC estuda formas de endurecer regras para ratings de crédito
Invertia
15/07/2009
Os reguladores do mercado de capitais dos Estados Unidos estão buscando maneiras para contar menos com os ratings de crédito e evitar que emissores comprem suas notas, disse nesta terça-feira Mary Schapiro, presidente da Securities and Exchange Commission (SEC).
Schapiro também afirmou que aumentar o padrão de responsabilidade pode melhorar a qualidade dos ratings de crédito.
"Isso deve fazer uma grande diferença. Você vai querer ser mais cuidadoso ao definir o rating", disse a um subcomitê de mercados de capital da Câmara dos Deputados..
Paul Kanjorski, presidente do subcomitê, concordou e disse: "qualquer coisa que nós possamos fazer para ter agências de rating mais responsáveis nas análises é de importância vital".
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Marcadores: Governança
Private Companies Get IFRS Made Easy
At a mere 230 pages, a new version of the international accounting standards for nonpublic entities may win a big following, sooner or later.
David McCann - CFO.com US
July 10, 2009
Private U.S. companies have a new option in accounting standards following Wednesday's release of a simplified, vastly slimmed-down version of International Financial Reporting Standards.
Private firms in the United States could already choose IFRS. Yet relatively few have done so, even though the full version of IFRS, at about 2,500 pages, is roughly a tenth the size of U.S. generally accepted accounting principles. It remains to be seen how many companies will find it harder to resist the new "IFRS for SMEs," which weighs in at just 230 pages.
SME is an acronym, used widely outside the United States, for small and medium-sized entities. However, the International Accounting Standards Board, the promulgator of IFRS, does not include a size test in its definition of SME; rather, the smaller version of the standards is reserved for entities that have no "public accountability." In other words, it is not available to companies that publicly trade equity or debt, or those that hold assets as a fiduciary for a broad group of outsiders as one of their primary businesses, as is typical for banks, insurance companies, securities broker/dealers, and mutual funds.
Adoption has the potential to be truly widespread: more than 95% of the companies in the world are SMEs, according to the IASB. But while private U.S. companies can start using the abbreviated standards right away, other jurisdictions may choose not to allow it. At the same time, some may choose to allow it even if they've previously spurned the international standards. "IFRS for SMEs is separate from full IFRS and is therefore available for any jurisdiction to adopt whether or not it has adopted the full IFRS," the IASB said in a press release.
Even in the United States, though, a broad rush to broad adoption is hardly a given. "I will consider adopting the new standard when the primary users of financial statements are fully educated in it and can intelligently evaluate it," says Ron Box, CFO at Joe Money Machinery, a Birmingham, Alabama-based regional dealer of heavy construction equipment.
Box is concerned that, for example, a bank analyst who doesn't understand the new accounting concepts might deny a credit request from an early adopter. "Credit markets for small businesses are already volatile and very perplexing to most CFOs," says Box. "Prematurely adding a new set of accounting rules to this mix could be very counterproductive."
But Paul Pacter, the IASB's director of standards for SMEs, is not so sure the pace of adoption will be all that slow in the United States. "It may be a little slower [than in Europe], but I think there's going to be a lot of interest," he says.
To be sure, there aren't any rules that would prevent a private company from switching to the new standard. Last year the American Institute of Certified Public Accountants recognized the IASB as an official accounting standard setter. With that decree, "any professional barrier to using IFRS and therefore IFRS for SMEs [was] removed," the AICPA said on its Website in response to the issuance of the shortened standards. It also said: "Private companies may find IFRS for SMEs to be a more relevant and less costly financial and accounting standard than U.S. GAAP."
Other major accounting organizations, including the Institute of Management Accountants and Financial Executives International, have also suggested that companies should at least consider switching to the simplified standard.
It's in Europe, though, where high adoption levels would have the most profound early impact. In the 27 European Union countries, there are at least 55 local accounting standards in use by SMEs, Pacter notes. A consistent, simplified standard would make it easier and less costly to do business in multiple countries, which is common in Europe even for tiny companies. "This will be a godsend for the millions of little companies that trade across borders," he says.
Lenders and private investors may also benefit from widespread adoption. "Today there is no comparability of small-company financial statements," says Pacter.
One potential thorn could apply to the relative handful of companies that will switch to the simpler standard and later be acquired by a company that uses full IFRS. In that case, some items in the historical financials would have to be reconciled. For example, while full IFRS requires borrowing and research and development costs to be capitalized, in the slimmed-down version they are recorded simply as expenses. But Pacter says that in most cases there would be only one or two such items to worry about.
UPDATE 1-OECD advises Brazil against more fiscal stimulus
Tue Jul 14, 2009 11:20am EDT
* OECD says no need for more fiscal stimulus in Brazil
* Sees Brazil economy shrinking 0.8 percent in 2009
* Expects rebound in 2010, with 4 percent growth
* Sees inflation stable at 4.2 percent in 2009, 2010 (Recasts, adds quote, details, byline)
By Ana Nicolaci da Costa
BRASILIA, July 14 (Reuters) - Brazil is already recovering from the global financial crisis but there is no need for additional fiscal stimulus unless activity weakens much further, the Organisation for Economic Cooperation and Development (OECD) said in a report on Tuesday.
Brazil's government has had an "appropriate" response to the crisis but should not implement any more anti-cyclical measures, the OECD said. Slowing economic growth and a series of tax breaks to hard-hit industries have led to a slump in tax revenues and some fear this could compromise the country's primary budget surplus for this year.
Investors view the primary budget surplus, which excludes interest payments, as a gauge of a country's ability to service its debt.
The government reduced its primary surplus target for this year to 2.5 percent of gross domestic product from 3.8 percent to free up cash for spending, but in the 12 months through May it already fell below that level to 2.28 percent of GDP.
The OECD expects Brazil to have a primary surplus of 2.3 percent of GDP this year.
The OECD is a Paris-based economic research organization, comprised of 30 governments, most of them from developed countries. It says Brazil may become a member of the group in the future.
In its its report, the OECD said: "Counter-cyclical fiscal action that would result in an increase in expenditure commitments on a permanent basis would be inconsistent with efforts to prevent a further ratcheting-up of current expenditure."
"The pace of monetary easing would also certainly be constrained if confidence in the fiscal program is eroded."
Brazil's central bank has reduced interest rates by 450 basis points since the beginning of the year to a record low of 9.25 percent and is widely expected to ease monetary policy further, albeit at a slower pace.
The government has also granted tax breaks to the automobile, construction and home appliance sectors, among others, to help boost spending and revive growth. The economy fell into recession in the first quarter of this year, contracting 0.8 percent after a 3.6 percent plunge in the fourth quarter of 2008.
Market analysts expect Brazil's economy, Latin America's largest, to shrink 0.34 percent in the latest weekly central bank survey. The OECD is more pessimistic, predicting a 0.8 percent contraction this year.
In 2010, however, the OECD expects the Brazilian economy to rebound, expanding 4 percent. In 2008, the economy grew 5.1 percent.
Inflation in Brazil is likely to rise 4.2 percent both in 2009 and 2010, below the government's annual inflation target of 4.5 percent, the report added. (Reporting by Ana Nicolaci da Costa, editing by W Simon)
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terça-feira, 14 de julho de 2009
Substituição tributária pede união entre elos da cadeia
Reseller Web / Haline Mayra
14/07/2009
Circulação de informações corretas e colaboração são as peças-chave
Ninguém questiona os malefícios de primeiro impacto trazidos pela substituição tributária. Mas, em momento de adaptação, o alerta pede união da cadeia e organização.
O processo começa pelo tratamento interno da informação. "O canal deve buscar assessoria contábil e fiscal, sem dúvida. Com o tempo, publicações começam a gerar interpretações do novo modelo e podemos cometer erros seguindo-as", orienta Pedro Roccato, diretor-presidente da Direct Channel. "Depois, é preciso buscar orientação dos parceiros para ver como serão disseminada as informações e como serão administrados os ônus".
Carlos Gurgel, presidente da integradora DMI, conta que passou por duas situações complicadas envolvendo pedidos em carteira, colocados antes da mudança no recolhimento. "Depois de muitas buscas por solução, chegamos a um acordo em que dividimos a perda com a distribuidora Westcon e não repassamos nada ao cliente", conta o executivo. Ao todo, a baixa total nas margens tem sido entre 6% e 8%, segundo ele.
Para Roccato, aos fabricantes e distribuidores, cabe a circulação de informação para todos os elos. "Deve ser feita uma recomposição de custos da cadeia e isso demanda estudo sobre o que cabe a cada um no processo produtivo. A informação e a união são fundamentais nisso", alerta. "Vi casos de um caminhão ficar parado no posto alfandegário interestadual por pura falta de informação. Uma mercadoria nessa situação atrasa tudo e é custo para toda a cadeia".
O resultado de tal união para disseminação de informações tende também a um consenso sobre o principal efeito da ST, o ônus. A exemplo do caso Westcon e DMI, Roccato aposta no compartilhamento da perda dentro da cadeia. "Vai haver tentativa de repasse ao consumidor, mas o mercado não está comprador e não vai suportar uma elevação de preços", pontua.
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Marcadores: Tributária
Substituição tributária neutraliza redução do IPI da linha branca
EBand
14/07/2009
A adoção da substituição tributária em São Paulo neutralizou os efeitos da redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os eletrodomésticos – a chamada linha branca. A conclusão é de uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Felisoni Consultores Associados, especializada no varejo.
Com a chegada da substituição tributária para o setor, em 1° de junho, o recolhimento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) ficou a cargo da indústria. Segundo a pesquisa, o preço de um fogão de quatro bocas no valor de R$ 890, por exemplo, cairia para R$ 830 com a redução do IPI.
No entanto, os efeitos da substituição tributária elevariam o preço para R$ 908. Da mesma forma, uma geladeira de R$ 1.400 sairia por R$ 1.240 por causa da desoneração do governo federal. Para não perder a margem de lucro, o comércio em São Paulo terá de aumentar o preço para R$ 1.350.
Pela regra, o governo dá às indústrias fabricantes de produtos enquadrados no regime da substituição tributária 60 dias fora o mês para o recolhimento do imposto. Isso significa que, em alguns casos, o prazo para pagamento pode chegar a 90 dias. De acordo com a Secretaria da Fazenda, o prazo estendido foi implantado para neutralizar algum eventual impacto da substituição no fluxo de caixa das empresas.
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Marcadores: Tributária
Pão de Açúcar consolida compra da rede Assai por R$ 175 mi
Terra
14/07/2009
Depois de ampliar a participação no setor de varejo de eletrônicos e eletrodomésticos com a compra do Ponto Frio em junho, o Grupo Pão de Açúcar anunciou nesta segunda-feira a aquisição dos 40% restantes do capital do grupo controlador da rede Assai, completando a aquisição iniciada em novembro de 2007.
Segundo fato relevante informado ao mercado, o grupo pagará R$ 175 milhões pelas ações atualmente em poder de Rodolfo Junji Nagai e Luiz Fumikazu Kogachi, que representam 40% do capital total e votante da controladora que opera a rede de supermercados que une atacado e varejo. Em novembro de 2007, o Pão de Açúcar já havia adquirido 60% da rede.
Com a aquisição de 70% do Ponto Frio por R$ 824 milhões, a companhia assumiu na liderança do varejo brasileiro, com cerca de R$ 26 bilhões de faturamento. A rede comporta as bandeiras de supermercados Pão de Açúcar, Extra, CompreBem, Sendas e Assai, que já tinham um total de 600 estabelecimentos espalhados por 18 Estados em março. Mais os 455 pontos de venda do Ponto Frio, o grupo atinge 1055 estabelecimentos.
A opção pelo Regime Tributário Transitório - RTT e a importância do LALUR no atual contexto legal
FiscoSoft / Carlos Augusto de Oliveira Júnior
14/07/2009
É de conhecimento de todos as recentes alterações contábeis ocorridas mediante a publicação das Leis nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e nº 11.941, de 27 de maio de 2009, esta última objeto da conversão da MP nº 449, de 03 de dezembro de 2008. Tais normas foram criadas visando à adequação das práticas contábeis brasileiras aos padrões internacionais de contabilidade, preconizados pelo International Accounting Standards Board-IASB, mediante os pronunciamentos IFRS - International Financial Reporting Standards.
Nesse sentido, muito se tem discutido na doutrina, nos mais diversos matizes, acerca das alterações promovidas pelas referidas normas, especificamente: com relação da obrigatoriedade ou não de submissão de determinadas entidades às referidas normas(1), dos eventuais efeitos tributários decorrentes das alterações de procedimentos contábeis, bem como da mudança do paradigma de pensamento contábil, consistente na migração do modelo de registro, mensuração e evidenciação baseado no apego a forma jurídica e nas regras excessivamente mandatórias, para outro que busque a essência dos fatos econômicos, amparado no "subjetivismo responsável"(2).
Uma dessas discussões foi alvo da própria MP nº 449/08, convertida na Lei nº 11.941/09, que criou o "Regime Tributário Transitório - RTT", visando adequar, do ponto de vista fiscal, as alterações contábeis procedidas. Este regime, ressalte-se, foi instituído em função da impossibilidade do fisco de se manifestar a tempo e a contento quanto às novas normas contábeis, à semelhança do que foi o Decreto-lei nº 1.598/77, em relação à Lei nº 6.404/76.
Dessa forma, o RTT passou a ser o meio de se neutralizar os efeitos tributários provenientes da mudança de padrões e procedimentos contábeis, a partir da verificação de majoração/aumento da carga tributária da empresa. Assim dispõe a norma legal sobre o RTT:
"Art. 15. Fica instituído o Regime Tributário de Transição - RTT de apuração do lucro real, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei no 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei."Art. 16. As alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados, para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007."
Sendo assim, caso as empresas verifiquem que as alterações contábeis não acarretaram efeito de majoração tributária, ou mesmo, ocasionaram, ao contrário, redução da carga tributária, estas não serão obrigadas à adoção do referido regime, podendo, dessa forma, obter benefício tributário das mudanças de procedimentos contábeis ocorridas. Isso decorre da leitura dos seguintes dispositivos legais:
"Art. 15. (...)2º. Nos anos-calendário de 2008 e 2009, o RTT será optativo, observado o seguinte:I - a opção aplicar-se-á ao biênio 2008-2009, vedada a aplicação do regime em um único ano-calendário;II - a opção a que se refere o inciso I deste parágrafo deverá ser manifestada, de forma irretratável, na Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica 2009;" (grifo nosso).
Ou seja, o contribuinte tem a opção pela adoção ou não do regime. Entretanto, uma vez procedida a opção pelo RTT e verificando posteriormente a empresa que a não adoção ao regime se mostraria uma opção mais benéfica, esta não poderá alterá-lo no ano seguinte, como se fosse, mutatis-mutandis, um planejamento tributário de mudança de regime do Lucro Presumido x Lucro Real.
Caso a empresa verifique a ocorrência de impactos tributários negativos, a partir das práticas contábeis emanadas da Lei nº 11.638/07, o contribuinte poderá então adotar o RTT, a fim assegurar a neutralidade tributária prevista nas normas legais(3), para o qual a empresa deverá atentar para os seguintes procedimentos:
Art. 17. Na ocorrência de disposições da lei tributária que conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes daqueles determinados pela Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, com as alterações da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e dos arts. 37 e 38 desta Lei, e pelas normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários com base na competência conferida pelo § 3º do art. 177 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e demais órgãos reguladores, a pessoa jurídica sujeita ao RTT deverá realizar o seguinte procedimento:(...)II - realizar ajustes específicos ao lucro líquido do período, apurado nos termos do inciso I do caput deste artigo, no Livro de Apuração do Lucro Real, inclusive com observância do disposto no § 2o deste artigo, que revertam o efeito da utilização de métodos e critérios contábeis diferentes daqueles da legislação tributária, baseada nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007, nos termos do art. 16 desta Lei; eIII - realizar os demais ajustes, no Livro de Apuração do Lucro Real, de adição, exclusão e compensação, prescritos ou autorizados pela legislação tributária, para apuração da base de cálculo do imposto.§ 1o Na hipótese de ajustes temporários do imposto, realizados na vigência do RTT e decorrentes de fatos ocorridos nesse período, que impliquem ajustes em períodos subsequentes, permanece:I - a obrigação de adições relativas a exclusões temporárias; eII - a possibilidade de exclusões relativas a adições temporárias.
Com isso, queremos destacar a relevância da escrituração e controle dos ajustes fiscais mediante utilização do Livro de Apuração do Lucro Real-LALUR, no contexto das recentes alterações contábeis, isso porque, se antes o LALUR já possuía grande importância nos ajustes fiscais da Lei nº 6.404/76(4), mediante conciliação de interesses diversos - fisco e usuário das Demonstrações Financeiras -, agora o LALUR passa a ter ainda maior relevo, em vista à necessidade de controles e ajustes específicos decorrentes das alterações trazidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09.
Por conseguinte, detalhamos a seguir os procedimentos a serem adotados no LALUR diante as novas disposições legais:
Realizar ajustes específicos ao lucro líquido do período, apurado a partir da utilização dos métodos e critérios definidos pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, que revertam o efeito da utilização de métodos e critérios contábeis diferentes daqueles da legislação tributária, baseada nos critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007;Realizar os demais ajustes de adição, exclusão e compensação, prescritos ou autorizados pela legislação tributária, para apuração da base de cálculo do imposto;Na hipótese de ajustes temporários (diferenças intertemporais), realizados na vigência do RTT e decorrentes de fatos ocorridos nesse período, que impliquem ajustes em períodos subsequentes, realizar a adições relativas a exclusões temporárias e exclusões relativas a adições temporárias.
Assim, o LALUR deve ganhar maior relevância e cuidado por parte dos profissionais da área contábil e tributária, reforçando-se sua relevância na evidenciação e controle dos aspectos fiscal-tributários, sobretudo para as empresas que adotarem o RTT, haja vista a necessidade de se realizar ajustes específicos aos novos critérios e procedimentos contábeis (Lei nº 11.638/07), além dos demais ajustes de adição, exclusão e compensação, já antes prescritos ou autorizados pela legislação tributária, bem como os ajustes relativos a períodos subseqüentes (diferenças intertemporais), mediante adições relativas a exclusões temporárias, e exclusões relativas a adições temporárias.
Criado por meio do Decreto nº 1.598 de 1977, em obediência à previsão constante no § 2º do artigo 177 da Lei das S/A (Lei nº 6.404/1976), o Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR passa a ser, com o advento da Lei nº 11.941/09, um instrumento de maior acuidade. Sua previsão conta do § 2º, da Lei nº 11.941/09, que passou a ter a seguinte redação:
§ 2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras"
Conforme o artigo 8º do Decreto nº 1.598/1977, norma incorporada ao Regulamento do Imposto de Renda de 1999 (Decreto nº 3.000/99, art. 262), o contribuinte deverá escriturar, além dos demais registros requeridos pelas leis comerciais e pela legislação tributária, o livro de apuração do lucro real. O art. 262, do Decreto nº 3.000/99 (RIR/99), bem como a Instrução Normativa SRF nº 28 de 1978, estabelecem o conteúdo, o modelo e as normas de escrituração do LALUR. Quanto à obrigatoriedade do mesmo, estão obrigadas a escriturar o LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do imposto de renda com base no lucro real.
O LALUR, que já era o instrumento de controle e evidenciação dos efeitos fiscais decorrentes dos procedimentos contábeis adotados com base na Lei nº 6.404/76, novamente a legislação o reelege como a ferramenta de gestão dos ajustes tributários eventualmente provenientes do novo padrão contábil.
Há que se ressaltar ainda que o novo contexto tecnológico também acarretará modificações quanto a forma de escrituração do referido livro, uma vez que já é de conhecimento público o projeto de criação do E-LALUR, no âmbito do Sistema de Escrituração Digital Pública - SPED, que visa eliminar a redundância de informações existentes na escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ, facilitando o cumprimento de obrigações acessória(5).
Diante do exposto, é de se destacar a relevância de adoção e devido acompanhamento de escrituração do LALUR, sobretudo em face das recentes alterações contábeis, decorrentes das Leis nº 11.638/07 e 11.941/09, esta última que introduziu o Regime Tributário Transitório - RTT, dispondo no sentido da necessidade das empresas manterem ajustes específicos no LALUR, caso adotem o referido regime tributário de transição, além dos ajustes já existentes.
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14.7.09
Marcadores: Tributária
Brazil Pao de Acucar mulls more acquisitions
Mon Jul 13, 2009 3:02pm EDT
By Alberto Alerigi Jr.
SAO PAULO, July 13 (Reuters) - CBD Grupo Pao de Acucar (PCAR5.SA), Brazil's biggest retailer, is eyeing further acquisitions in Brazil since the credit crisis has brought down valuations in Latin America's largest economy, the company's chief financial officer said on Monday.
Pao de Acucar, as the Sao Paulo-based retailer is known, is seeking to grow its "wholesale retailing" operations, or bulk-item retail sales, in the country's northeastern region among segments that present the company with growth opportunities, CFO Eneas Pestana told analysts and journalists in a conference call.
The company plans to spend 1.3 billion reais ($656 million) this year for expansion. CBD Pao de Acucar announced on Monday the purchase of the remaining 40 percent stake in wholesale retailer Assai for 175 million reais, giving it full control of the company.
"We knew that the global crisis would bring great opportunities and due to that we assembled a mergers and acquisitions team at the end of last year," Pestana said. "There are other opportunities, good deals for us."
Pao de Acucar, jointly controlled by France's Casino and the Diniz family, last month agreed to buy a 70 percent stake in Globex Utilidades (GLOB3.SA), which owns the Ponto Frio chain of stores, for 825 million reais. The transaction allowed Pao de Acucar to regain the top post as Brazil's leading retail group, which it lost to Carrefour (CARR.PA) in 2007.
Pestana declined to elaborate on future acquisition plans, adding that the company is eyeing opportunities in all possible segments of the retail market.
Pao de Acucar plans to double the number of Assai stores in the country within the next 18 months from about 30 currently. Pestana denied Assai will hinder Pao de Acucar's ability to generate cash and improve operational profits excluding taxes, debt, depreciation and amortization.
Preferred shares of Pao de Acucar rose 0.1 percent to 40.35 reais on late afternoon trading in Sao Paulo.
(Writing by Guillermo Parra-Bernal, editing by Matt Daily)
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14.7.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil
Exxon to Invest $600 Million on Biofuels Development (Update1)
By Matthew Campbell and Eduard Gismatullin
July 14 (Bloomberg) -- Exxon Mobil Corp., the world’s largest publicly traded oil company, plans to invest at least $600 million to research and develop biofuels with J. Craig Venter’s Synthetic Genomics Inc.
The focus will be on developing fuels from algae, Irving, Texas-based Exxon said today in a statement. The company expects to spend $300 million on internal costs and direct “potentially more than $300 million” to biotech specialist SGI.
Oil companies are researching biofuels as they seek to meet energy demand without adding to atmospheric pollution. In the U.S., Sunoco Inc. moved to acquire its first ethanol plant in May with a winning $8.5 million bid for a 100 million-gallon-a- year facility in New York. San Antonio-based refiner Valero Energy Corp. has become the third-largest U.S. biofuels producer after buying distilleries from VeraSun Energy Corp. this year.
Algae, an aquatic crop that absorbs carbon dioxide as it grows, can be converted into oil for processing into jet and motor fuels. While it has traditionally been grown and harvested like other plant life, SGI has developed a method that allows algae to secrete oil continuously, making larger-scale output more feasible, according to the company’s Web site.
Technology in Infancy
“In nature there are examples” of such a process, John Day, head of culture collection for algae and protozoa at the Scottish Association for Marine Science, said today in a telephone interview. Aquaculture is “really in its infancy” and developing oil secretion on an industrial scale would be a “significant breakthrough,” he added.
Exxon has spent more than $1.5 billion over the past five years on energy-efficiency and greenhouse-gas reduction programs, according to the statement. The addition of biofuels made from algae may be a “meaningful part of the solution in the future if our efforts result in an economically viable, low net carbon emission transportation fuel,” said Emil Jacobs, vice president of research and development at Exxon Research and Engineering.
Congress passed energy legislation in 2007 that calls for 21 billion gallons of so-called advanced biofuels in U.S. transport fuel by 2022 and 2 billion gallons as soon as 2012. President Barack Obama is seeking to increase the use of fuels derived from renewable resources as part of a plan to cut emissions blamed for global warming.
Large Scale
“The real challenge to creating a viable next-generation biofuel is the ability to produce it in large volumes which will require significant advances in both science and engineering,” Venter, chief executive officer of SGI, said in the statement. The partnership with Exxon “could lead to the large-scale production of biofuel from algae,” he added.
Venter is best known for his role in the sequencing of the human genome in the 1990s and early 2000s.
As oil companies look for alternative energy sources to power the growing numbers of road vehicles, airlines are also testing biofuels after the International Air Transport Association said member carriers should use 10 percent alternative fuels by 2017 to reduce global warming.
In January, Houston-based Continental Airlines Inc. conducted the U.S.’s first demonstration flight using biofuel in a commercial jet. A fuel blend made from algae and jatropha scrub plants powered the unmodified twin-engine Boeing Co. 737- 800, the company said.
U.S. Legislation
The House of Representatives passed a bill on June 26 to limit greenhouse gases and create a trading system for pollution permits. The cap-and-trade bill, which cleared the House on a 219-212 vote, faces a more difficult path in the Senate, where regional and philosophical differences have divided Democrats.
In Europe, oil companies are also investing in biofuels research to help meet a European Union clean-fuel target. The 27-nation EU wants biofuels to make up an average 5.75 percent of transportation fuels by 2010 and 10 percent by 2020, compared with about 1 percent today.
Royal Dutch Shell Plc and HR Biopetroleum announced plans in December to build an algae-growing plant in Hawaii to produce vegetable oil for biofuels. Shell, Europe’s largest oil company, said it may target the EU market once production comes on stream in two years’ time.
BP Plc, the continent’s second-biggest oil producer, plans to team up with U.S. universities to spend about $500 million over 10 years on biofuels research.
“Algae is certainly one of the technologies that will be considered, probably through the fundamental research we are supporting with the University of California, Berkeley,” David Nicholas, a London-based BP spokesman, said today. “They are looking at the very broad range of potential technologies.”
BP is working on projects to make ethanol from sugarcane in Brazil and biofuel from wheat in the U.K., Nicholas said by telephone. It’s also developing technology to produce cellulosic biofuels from grasses and biobutanol from fermenting biomass.
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segunda-feira, 13 de julho de 2009
SEC poderá interferir em remuneração de corretor
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13.7.09
Marcadores: Governança, Jornal
Investimento estrangeiro é o 2º maior da década
Agência Estado
17/07/2009
O grande potencial do mercado consumidor brasileiro virou alvo do Investimento Estrangeiro Direto (IED), enquanto o investimento total na economia do País encolhe. Entre janeiro e maio deste ano, os estrangeiros aplicaram aqui US$ 11,2 bilhões na ampliação da capacidade das fábricas, no comércio, na agricultura e nos serviços.
“É a segunda maior cifra de IED da década para o período”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica (Sobeet), Luís Afonso Lima. Ele destaca que os recursos equivalem ao volume total que entrou no País nos cinco primeiros meses de 1999, um ano de privatizações que atraiu grandes quantias de capital externo.
A perspectiva para 2009 é de que o IED atinja US$ 25 bilhões, no levantamento com o mercado financeiro feito pelo Banco Central (BC). Essa cifra deve ficar abaixo do recorde de US$ 45 bilhões alcançado em 2008. No entanto, se a projeção para 2009 se confirmar, o investimento estrangeiro deste ano será o sexto maior desde 1947, quando o BC iniciou a coleta de dados, e o quarto mais robusto desta década, apesar da crise.
O que se vê no mês a mês é uma forte reação nos investimentos estrangeiros. Em janeiro, por exemplo, a entrada de IED estava 60% abaixo da registrada no mesmo mês de 2008. Essa diferença caiu para menos de 20% no acumulado até maio. “Se esse ritmo continuar, o IED poderá superar US$ 25 bilhões este ano”, prevê Lima.
No início do ano, houve uma “parada tática” no investimento estrangeiro porque as multinacionais remeteram dinheiro às matrizes, que estavam em situação difícil por causa da crise global. Passada a fase mais aguda da crise, agora essas companhias retomaram os investimentos no País em busca do potencial do mercado brasileiro.
IBPT: consumidor não percebe gastos com alta carga tributária
Terra
17/07/2009
Arrecadação de impostos e tributos de R$ 269,69 bilhões, carga tributária de 35,8% de PIB. O consumidor não percebe, mas esses números recordes traduzem uma alta dos tributos pagos e, portanto, mais dinheiro que a população entregou ao governo em 2008.
Em entrevista ao Terra, o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral, afirma que os governantes conseguem uma arrecadação alta, sem dar muita satisfação à população. "O consumo é uma carga tributária que o consumidor não vê que paga", resume.
O que é a carga tributária?
"Carga tributária é o resultado da divisão do total da arrecadação nas três camadas do governo (municipal, estadual e federal) dividido pelo PIB (que é a soma das riquezas do País). É a relação entre o que a sociedade pagou de tributos dividido pela riqueza que o governo somou".
Em 2008, segundo a Receita Federal, a carga tributária atingiu o recorde de 35,8% do PIB. A arrecadação também foi recorde, de R$ 701 bilhões. Por que?
"Houve recorde na arrecadação tributária... Isso levou a um crescimento da carga tributária porque a arrecadação cresceu mais do que o índice de crescimento do PIB".
A arrecadação neste ano tem caído e o PIB também. O que podemos esperar da carga tributária?
"Neste ano não teremos um recorde de arrecadação e dificilmente teremos crescimento da carga tributária. O IBPT trabalha com uma previsão de recuo da carga entre 0,5 e 1 ponto percentual, retomando o patamar visto em 2007".
"Mas não quer dizer que a crise tem um impacto direto na carga tributária. Se a arrecadação cair menos que cair o PIB, poderia ter um aumento da carga".
Qual o impacto da alta da carga tributária na população?
"Se paga tributo para se ter serviço público. Se houvesse um crescimento da qualidade do serviço publico, o efeito à população (da carga tributária) seria menor. A carga cresce e a qualidade dos serviços públicos, em muitos casos, piora. População tem dois prejuízos: paga mais e recebe menos".
Pode-se esperar que o governo aumente a carga tributária visando obras eleitoreiras para 2010?
"Não, o governo não vai tomar nenhuma medida no sentido de fazer uma mudança na legislação que resulte no aumento de arrecadação, até por questão política. O governo terá muito cuidado".
"Quando na votação para prorrogação da CPMF, o governo argumentou que não poderia se sustentar sem a CPMF. E mesmo sem o tributo, a arrecadação foi recorde no ano passado. Não há ambiente político para aumento da carga tributária".
Não fosse a crise, poderíamos esperar que a carga tributária continuasse a crescer?
"A carga tributária também aumentaria. Qualquer aumento de tributos, mesmo proveniente de crescimento econômico, tem efeito multiplicador, que faz com que resulte em arrecadação maior".
Podemos dizer que, com a carga tributária aumentando, o consumidor paga mais caro por produtos?
"Todo mundo paga tributos. A principal carga que o consumidor paga é em consumo, como energia, telefonia, transporte, alimentação, vestuário. O contribuinte sempre paga essa tributação (que é embutida no preço final). Por esse fato da carga tributária ser muito forte sobre o consumo, isso gera um comprometimento da renda sobre o pagamento de tributo."
"A população que tem menor renda, compromete mais a sua renda (para pagar tributos). O sistema tributário tem essa característica na tributação sobre consumo".
O Ipea divulgou uma pesquisa que mostra que pessoas com até 2 salários gastam 91 dias a mais por ano do que quem ganha mais de 30 salários. Há uma forma dessa distorção ser corrigida?
"Não, pois precisaria haver uma desoneração do consumo. O consumo é uma carga tributária que o consumidor não vê que paga".
"Os governantes conseguem uma arrecadação muito alta, têm que dar pouca satisfação à população, isso então gera um comodismo por parte do governante".
A reforma tributária poderia ser a solução para resolver as distorções?
"Ao longo dos 20 anos da constituição, a reforma tributária foi para criar novos tributos, majorar os tributos já existentes. A reforma é um artigo para aumentar os impostos. Não acredito no tema reforma tributária".
Medidas do governo de redução de tributos, como IPI, foram positivas?
"A redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre os automóveis é uma medida interessante, até elogiável. Ao mesmo tempo que o governo não perde arrecadação, já que diminui IPI, mas compensa aumentando PIS/COFINS".
"Outra medida positiva foi a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para facilitar o crédito, que diminuiu o custo do empréstimo".
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Marcadores: Tributária
Exportação da indústria seguirá em queda no 2º semestre, aponta pesquisa
Folha Online / Ygor Salles
17/07/2009
Nem mesmo a possibilidade de ocorrer uma retomada na economia mundial a partir do segundo semestre faz com que as perspectivas do setor industrial para suas exportações parem de cair, agravando ainda mais sua situação, segundo estudo realizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) obtido pela Folha Online.
As empresas que responderam ao Indicador Fiesp de Perspectivas de Exportação do mês de julho apontam para uma exportação brasileira de produtos industrializados (manufaturados e semimanufaturados) de US$ 38,713 bilhões no segundo semestre, com recuo de 1,1% sobre o resultado do primeiro semestre (US$ 39,141 bilhões). Somados os dois valores, a previsão para o ano é de US$ 77,854 bilhões, ou 35% a menos do que foi vendido ao exterior em 2008 (US$ 119,775 bilhões).
Na pesquisa, que abrange as previsões das empresas exportadoras até novembro, essa queda é de 32,4% na comparação com os 12 meses anteriores --o que leva a entidade a prever uma perda um pouco maior quando os dados do ano fecharem, já que essa comparação tem desacelerado sistematicamente desde o início do ano.
"Se comparar o desempenho da indústria brasileira no mercado interno e externo, no externo a situação é muito mais hostil", disse Paulo Francini, diretor do Depecon (Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos) da Fiesp e responsável pela pesquisa. "O quadro geral não mudou significativamente [em relação ao início do ano]."
Apesar da queda não ser tão forte se observados os dados do primeiro e do segundo trimestres, a comparação com o ano anterior mostra uma grande deterioração, uma vez que as exportações no segundo semestre de 2008 foram 13% maiores que as do primeiro semestre daquele ano.
"Com isso, quando olhamos o desempenho no acumulado de 12 meses, vemos um recuo constante desde o início deste ano. Mesmo que pare de reduzir agora, no acumulado continua caindo", explica Francini. "Por isso que a previsão chega na casa dos 30% a 35% de queda para o fechamento de 2009."
Um dos principais problemas para a exportação, aponta o estudo, é que os principais países compradores de produtos industrializados do país estão na lista dos que mais sofreram com a crise financeira global. São os casos de Estados Unidos e União Europeia --que, segundo a última previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional), divulgada nesta quarta-feira, verão em 2009 o PIB (Produto Interno Bruto) recuar, respectivamente, 2,6% e 4,8%.
Por outro lado, países que não tiveram um baque muito grande com a crise financeira, como a China e a Índia, não são grandes compradores dos produtos industrializados do país.
Empresas que não aderiram ao Sped poderão pagar multa de até R$ 5 mil ao mês
Afirmação é do especialista do Sindcont- SP (Sindicado dos Contabilistas de SP), Henri Paganini
Portal Transporta Brasil
13/7/2009
O prazo para as empresas que estão inclusas no Sistema Público de Escrituração Digital – Sped Contábil enviarem as informações ao Fisco terminou no último dia 30 de junho. Do total de 8200 empresas que são obrigadas a aderir ao novo sistema, 87% conseguiram emitir seus dados fisco-contábeis às receitas.
“As empresas que não encaminharam seus arquivos fiscais por questões técnicas ou por ainda não terem se adaptado ao sistema digital, ficam sujeitas ao pagamento de multa no valor de R$ 5.000,00 por mês-calendário ou fração, conforme determina o artigo 10 da Instrução Normativa RFB nº. 787 de 19 de novembro de 2007”, afirma o consultor tributário do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo (Sindcont-SP), Henri Paganini.
O Sped tem três módulos: o Sped Contábil, o Sped Fiscal e a Nota Fiscal Eletrônica, e foi criado pela Receita Federal com intuito de que documentos sejam enviados ao fisco de maneira virtual, o que tornará mais rápida a identificação de ilícitos tributários, promoverá a integração das receitas e uniformizará as regras aplicadas às empresas.
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Marcadores: Tributária
SEC poderá interferir em remuneração de corretor
Valor Online
17/07/2009
A Casa Branca apresentou hoje uma proposta para alterar a legislação a fim de dar mais poder à Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado de capitais dos EUA, para proteger os investidores. A SEC passaria a ter poder para banir alguns tipos de compensação de executivos que trabalham como intermediários de investimentos, segundo a proposta. A ideia é evitar que corretores sugiram aplicações que são vantajosas para eles mesmos, mas não para os clientes investidores.
Fora isso, o governo Obama sugere ainda a criação de um fundo para custear o pagamento de recompensas a pessoas que denunciarem esquemas ilegais no mercado de capitais. O pagamento ocorreria se a denúncia fosse comprovada.
As mudanças fazem parte da ampla reorganização do sistema financeiro que governo dos EUA pretende implementar.
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Director of SEC Inspections Office Resigns
Unit's Examinations of Madoff's Business Failed to Uncover Multibillion-Dollar Fraud
By Zachary A. Goldfarb
Washington Post Staff Writer
Thursday, July 9, 2009
A senior Securities and Exchange Commission official who oversaw an office that conducted key probes of Bernard L. Madoff's business is resigning, following a period when the agency reevaluated how it conducts oversight of brokers and investment advisers.
Lori A. Richards is stepping down after 14 years as director of the Office of Compliance Inspections and Examinations, which has come under scrutiny for its role in the SEC's monitoring of Madoff's business. Her office reviewed his firm at least three times, in 1999, 2004 and 2005, without finding the multibillion-dollar fraud he was conducting.
With Richards' departure, SEC Chairman Mary L. Schapiro will soon have installed her own people in nearly all the top positions at the embattled agency. Early in her tenure, she asked enforcement director Linda Thomsen to leave and hired Robert Khuzami, a former federal prosecutor focused on white-collar crimes in New York, as a replacement.
"This is another example of Mary Schapiro deciding that the SEC cannot do business as usual," said John F. Olson, a partner at Gibson, Dunn & Crutcher in Washington. "I think she'll try to re-imagine the office."
Schapiro has acknowledged privately that figuring out the OCIE's future is one of the most challenging internal tasks she faces, though an SEC spokesman said the chairman has no plans to close the office. With a staff of more than 700, the OCIE is responsible for ensuring that brokers and investment advisers, including mutual funds, comply with securities laws.
The demands on the office, which has struggled to keep up with the growth of the financial markets, are about to get more onerous. The Obama administration has proposed that the SEC begin examining hedge, private-equity and venture capital funds.
The extent of Richards' role in the Madoff debacle could become clearer in coming months as the agency's inspector general prepares to release a report on the matter. To date, no evidence has surfaced publicly that Richards played a central role in the Madoff exams. Schapiro has received a limited briefing on the investigation.
In response to lawmakers' questions about Madoff, Richards told Congress that her office doesn't have the resources to keep up with the growing numbers of firms needing oversight. Many firms do not get inspected for years at a time or at all. She has announced efforts to improve examinations of firms dealing in complex financial products, focus on firms that are at high risk of fraud and improve market surveillance.
For many years, compliance and exams were part of the SEC divisions responsible for writing regulations -- markets and trading, for example, or investment management.
But in the mid-1990s, interest grew in creating a watchdog focused solely on oversight and not encumbered by policymaking. In a move resisted by the financial industry, then-SEC Chairman Arthur Levitt created the OCIE in 1995 to toughen oversight and appointed Richards, a top adviser, as director.
"The question about whether it worked or not and whether you lose the expertise and knowledge [by separating oversight] is a fair question," said William R. McLucas, a former enforcement director who is now a partner at the law firm WilmerHale. "I think at least the issue will have to be revisited."
In a statement yesterday, the SEC credited Richards with helping the agency uncover a number of abuses in the financial industry, including inappropriate trading by exchange specialists, inadequate disclosures in the credit rating business, conflicts of interests by pension consultants, insider trading and improper fees charged by mutual funds.
"Lori is known widely for her passionate and tireless service to the agency," Schapiro said in a statement. "I respect her decision to leave the SEC and am grateful for her many years of public service."
Richards, who has worked for the SEC for two decades, said in a statement that she is leaving to "take on new challenges."
"I'm enormously proud of the dedication and professionalism of the men and women in the SEC's examination program across the country, and of the important work we did together," Richards said. She is scheduled to step down Aug. 7. Longtime OCIE Associate Director John Walsh will serve as acting director.
Administration seeks to bolster SEC's authority
Associated Press
By MARTIN CRUTSINGER and MARCY GORDON, AP Business Writers Martin Crutsinger And Marcy Gordon, Ap Business Writers – Fri Jul 10, 5:43 pm ET
WASHINGTON – The Obama administration has sent Congress legislation designed to protect investors by bolstering the authority of the Securities and Exchange Commission.
The proposal unveiled Friday is part of the sweeping plan for overhauling the U.S. financial rule book that the administration is pressing lawmakers to enact to help avert another meltdown. It seeks to put investment advisers providing services to retail investors and stockbrokers under the same standards of conduct, and to strengthen rules governing the timing and quality of disclosures by investment funds.
For example, the SEC could require that investors be given a concise summary prospectus of mutual funds and a simple disclosure showing the costs of a fund before the completion of a sale. Currently, most fund disclosures and prospectuses don't have to be delivered to investors until after a transaction is completed.
The 20-page legislative proposal also clarifies the SEC's authority to conduct consumer testing as a way of creating more effective and clearer disclosure documents.
In addition, the SEC would be empowered to establish a fund to pay whistleblowers for information leading to enforcement actions and financial penalties against companies and individuals violating securities laws. Gaps would be closed in the SEC's legal authority to pursue parties that aid securities fraud.
The plan appears to be less controversial than other aspects of the administration's overhaul blueprint. The creation of a new Consumer Protection Financial Agency to police the fine print on products like mortgages and credit cards, and expanding the Federal Reserve's powers to oversee big complex financial companies for risk, have drawn considerable opposition from lawmakers. The administration's investor-related proposals, floated several weeks ago, didn't stir opposition on Capitol Hill.
The SEC was widely assailed over its failure to detect the multibillion-dollar fraud scheme of money manager Bernard Madoff despite red flags raised by outsiders over a decade. SEC Chairman Mary Schapiro has taken steps aimed to strengthen and speed the agency's enforcement efforts and installed a new enforcement director.
If made earlier, the administration's proposed changes "could have assisted in the matter of Madoff," Michael Barr, the Treasury Department's assistant secretary for financial institutions, told reporters on a conference call. They "would have raised the price of engaging in illegal activity," he said.
A recent SEC proposal to require most investment advisers to submit to surprise exams by outside auditors was aimed especially at patching gaps that allowed Madoff to deceive investors about their funds' condition.
The SEC also recently has proposed rule changes to bolster investor protection, including strengthening oversight of money-market mutual funds and making it easier for shareholders to nominate directors for ballots of public companies.
Treasury Secretary Timothy Geithner, testifying before a House panel Friday, called for greater government control over the mostly unregulated and complex market for derivatives blamed for contributing to the financial crisis.
Republicans are wary of the move, but the effort to add government restrictions to those financial instruments has gained support among Democrats.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Pior da crise passou, diz carta Conjuntura Econômica da FGV
Invertia
10/07/2009
A carta Conjuntura Econômica, divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), enfatiza a existência de sinais de que "o pior momento (dos efeitos da crise financeira) ficou para trás", e estima que a economia tenha crescido em torno de 0,7% no trimestre abril-junho, com a possibilidade de melhora mais acentuada ainda na segunda metade do ano.
Os economistas do Ibre acreditam, porém, que em virtude da queda de 0,8% do PIB, no trimestre janeiro-março, a economia nacional teria que se expandir a um ritmo médio de 2,7% nos dois últimos trimestres de 2009 para que o PIB não caia no ano. Eles admitem, no entanto, que "este não é, evidentemente, um cenário provável". Razão porque apostam em queda efetiva do PIB anual.
A carta do Ibre ressalva que mais importante do que o resultado de 2009, é avaliar agora o vigor da recuperação já iniciada, com o setor de serviços mantendo um ritmo até certo ponto surpreendente. A prestação de serviços teve uma ligeira queda de 0,4 no quarto trimestre de 2008, mas cresceu 0,8% no primeiro trimestre deste ano, enquanto a agropecuária e a indústria caíram 0,5% 3,1% respectivamente, de janeiro a março.
Os economistas do Ibre constataram ainda que a crise mundial afetou o Brasil de forma peculiar, com reflexos fortes na indústria, pela lado da oferta, e nas exportações e investimentos, pelo flanco da demanda. Eles acreditam que "a força da recuperação da economia nacional depende tanto da perspectiva de retomada da demanda externa, que tem forte impacto na indústria, quanto da continuidade da resistência demonstrada pelo consumo interno".
Mas é no mercado de trabalho, sem dúvida, que a solidez da recuperação será em boa parte determinada, segundo a carta Conjuntura Econômica, que acrescenta: "Como é do consumo e dos serviços que vêm os sinais de vitalidade da economia neste momento, é fundamental saber se o bom desempenho do emprego e da renda será mantido".
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, revela que de janeiro a maio tanto a massa salarial quanto a população ocupada aumentaram, embora com um crescimento cada vez menor ante os mesmos meses de 2008.
Fazenda não apoia emenda sobre crédito-prêmio de IPI
Agência Estado / Renata Veríssimo
10/07/2009
O Ministério da Fazenda divulgou nota informando que a decisão do Senado de incluir na Medida Provisória (MP) 460, aprovada ontem, emenda reconhecendo o direito das empresas ao crédito-prêmio do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi tomada "estritamente no âmbito do Senado" e não teve o apoio do ministério. A emenda foi incluída na MP a pedido da líder do governo no Senado, Ideli Salvatti (PT-SC), e pode significar um prejuízo de R$ 144 bilhões a R$ 288 bilhões, segundo os cálculos da Receita Federal.
O governo analisou a possibilidade de fazer um acordo com as empresas para resolver este passivo na MP 449, encaminhada em dezembro ao Congresso, mas desistiu da negociação, porque o Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou julgamento sobre o direito das empresas de compensarem o crédito. O julgamento foi interrompido, mas o placar está favorável à União.
A decisão de ontem do Senado pegou de surpresa o Ministério da Fazenda, que tentava negociar um acordo. O procurador geral da Fazenda Nacional, Luis Inácio Adams, passou a tarde de hoje na Casa Civil analisando a decisão. A MP ainda terá que ser votada novamente na Câmara, porque foi alterada no Senado. Caso o governo não consiga derrubar a emenda na Câmara, a área técnica da PGFN recomendará o veto ao presidente da República.
Em recente audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, a Receita deixou claro que não concorda em fazer um acordo com as empresas. O entendimento foi defendido pelos presidentes da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex), Roberto Gianetti da Fonseca, e do Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, Luiz Gonzaga Belluzzo, sob o argumento de que as empresas serão afetadas gravemente se tiverem que devolver o crédito já utilizado. Beluzzo contesta os números da Receita e afirma que o prejuízo da União seria de R$ 62 bilhões, considerando-se os créditos gerados entre 1990 e 2002, com alíquota de 15%, para aquelas empresas que desistirem das ações judiciais.
A partir de 2003, os créditos não seriam considerados, porque, naquele ano, o IPI deixou de ser cumulativo na cadeia produtiva. O início do reconhecimento do crédito-prêmio, que teria sido em 1990, considerando-se o julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconheceu a extinção do crédito naquele ano. O governo defende a tese de que o fim do benefício teria ocorrido em 1983, mas muitas empresas continuaram usando o crédito amparadas em decisões judiciais. Se o STF não reconhecer esses créditos, os exportadores terão que devolvê-los à Receita.
O crédito-prêmio de IPI foi um incentivo fiscal concedido pelo governo aos exportadores em 1969. As empresas fabricantes de produtos manufaturados passaram a ter um crédito tributário sobre as vendas feitas ao exterior que poderia ser abatido do valor a ser pago de IPI sobre as operações no mercado interno.
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10.7.09
Marcadores: Tributária
Iasb divulga IFRS simplificado para pequenas e médias empresas
Agência Estado
10/07/2009
O Internacional Accounting Standard Board (Iasb), fundação com sede em Londres responsável por elaborar as normas contábeis internacionais, publicou hoje uma norma internacional (IFRS) para ser usada por pequenas e médias empresas, que representam mais de 95% das companhias no mundo, segundo compêndio da OCDE de 2004. A regra é resultado de um processo de desenvolvimento de cinco anos, com consultas a pequenas e médias empresas em todo o mundo.
O IFRS para o segmento é um documento de 230 páginas talhado para as necessidades e capacidades dos pequenos negócios. Em nota, o Iasb diz que muitos princípios do IFRS completo para reconhecimento e mensuração de ativos, passivos, receita e gastos foram simplificados, tópicos não relevantes para o segmento foram omitidos e o número de explicações requeridas foi significativamente reduzido. Para diminuir ainda mais a carga de apresentação de resultados para as pequenas e médias empresas, as revisões do IFRS serão limitadas a uma vez a cada três anos.
Entre os tópicos omitidos estão ganho por ação, apresentação financeira intermediária, apresentação por segmento e contabilidade especial para ativos levados até a venda. O IFRS reduzido também não contempla opções de instrumentos financeiros; modelo de reavaliação para propriedade, fábrica e equipamento e para ativos intangíveis; consolidação proporcional para investimentos em entidades com controle conjunto; e a mensuração para investimento em propriedades é dirigida pelas circunstâncias em vez de permitir uma escolha de política de contabilidade entre modelos de custo e valor justo.
Segundo o Iasb, o IFRS para o setor é uma resposta a uma forte demanda internacional tanto de países desenvolvidos quanto emergentes para um rigoroso e comum compêndio de regras financeiras para esse tipo de negócio que seja muito mais simples, no entanto, que o IFRS completo. Em particular, o IFRS reduzido vai dar mais comparabilidade para os usuários, melhorar a confiança na contabilidade das pequenas e médias empresas e reduzir custos significativos na manutenção das regras em base nacional.
O sistema também vai prover uma plataforma para negócios em crescimento que estão se preparando para entrar nos mercados públicos de capital, quando a aplicação do IFRS completo é necessária. O IFRS reduzido é separado do completo e está disponível para adoção por qualquer país, tendo já adotado ou não o IFRS completo. Também fica aberta a cada país a decisão de determinar quais empresas devem usar as regras. A adoção pode ser imediata. Em seu comunicado, o Iasb não especifica o tamanho das empresas que considera pequenas e médias.
O Iasb conta que, ao desenvolver o sistema, realizou extensiva consulta mundial. Um grupo de 40 membros trabalhou na assessoria e o IFRS foi traduzido para cinco idiomas (alemão, francês, espanhol, polonês e romeno). Mais de 50 mesas-redondas e seminários ocorreram e o novo IFRS foi testado em campo por mais de cem companhias em 20 países. Como resultado, mais simplificações foram alcançadas no documento final. Paul Pacter, diretor de regras do segmento, vai liderar um grupo para dar suporte internacional à adoção da regra. Mais detalhes sobre esse grupo serão anunciados em breve, segundo o Iasb.
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10.7.09
Marcadores: Governança
Estudo mostra arrecadação ainda em alta, se descontados ganhos com a CPMF
Valor Online / Arnaldo Galvão
10/07/2009
A arrecadação de tributos neste ano, apesar da crise econômica mundial, mantém tendência de crescimento verificada desde 2000 se for desconsiderada a CPMF nos anos anteriores. O ponto fora da curva é 2008, quando todos os recordes foram quebrados graças ao forte ritmo da atividade, principalmente no início do ano. Este estudo foi levado ontem pela secretária da Receita Federal, Lina Vieira, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, mostrando que não há razão extraordinária para a queda da arrecadação este ano.
Lina informou que a arrecadação de tributos, em junho, manteve o patamar de queda próximo dos 6% sobre junho de 2008, comportamento que ocorreu nos meses anteriores. Essa estabilidade é mais um sinal de que o pior momento da arrecadação federal foi em fevereiro. Contando apenas com a receita dos tributos, o resultado acumulado de janeiro a maio foi, em termos reais, 6,05% menor que o do mesmo período de 2008. De janeiro a junho, a queda também foi próxima desses 6%.
Se a crise econômica mundial deprimiu a atividade no Brasil, e as desonerações tributárias para estimular alguns setores também significam perda de arrecadação, Lina argumentou com Mantega que, em 2003, também houve queda de receita no primeiro semestre com relação ao semestre anterior. Além disso, ressaltou que, naquele ano, não houve uma crise na mesma proporção da que o país está enfrentando, e 2002 também não teve arrecadação acima da média.
As contas foram preparadas pelos técnicos da Receita, desconsiderando a arrecadação com a CPMF. Esse filtro, segundo eles, é necessário para que a comparação dos primeiros cinco meses seja adequada. O tributo foi extinto em dezembro de 2007 e, para compensar parte da perda, o governo elevou a carga do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) das instituições financeiras, de 9% para 15%.
Os técnicos verificaram que os R$ 262,23 bilhões arrecadados, de janeiro a maio deste ano, mostram crescimento real de 10,91% sobre o mesmo período em 2007, aplicando-se o IPCA. O aumento sobre 2006 é de 24,28% e, com relação a 2005, a elevação é de 30,31%.
O que a Receita sustenta ser o ponto fora da curva é o "exuberante" desempenho verificado em 2008, quando os primeiros cinco meses tiveram arrecadação de R$ 278,07 bilhões. Nessa comparação, que Lina considera injusta, a queda em 2009 é de 5,69%. Os técnicos também concluíram que, se 2008 tivesse seguido a tendência de crescimento medida desde 2000, a arrecadação seria de R$ 251,89 bilhões. "O que não era sustentável era a arrecadação de 2008. Agora, já temos luz no fim do túnel", disse a secretária.
Em 2008, a arrecadação dos dois tributos sobre o lucro - IRPJ e CSLL - foi excepcional. Em janeiro do ano passado, a arrecadação de todos os impostos e contribuições, R$ 59,40 bilhões, foi 20,49% maior que a do mesmo mês em 2007. Apenas IRPJ e CSLL levaram R$ 16,63 bilhões aos cofres federais, o que significa elevação real de 49,05% sobre janeiro de 2007.
No início do ano passado, Lina ainda não era secretária da Receita, mas a cúpula da administração tributária procurou esclarecer que essa expansão da arrecadação era atípica e insustentável. A partir de novembro do ano passado, a crise econômica mundial começou a prejudicar a arrecadação e a receita com tributos encerrou 2008 com R$ 660,20 bilhões, valor 6,81% maior que o contabilizado em 2007.
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10.7.09
Marcadores: Tributária
Convênio entre CVM e Anbid reduz prazo de análise de ofertas a 16 dias
Valor Online / Fernando Torres
10/07/2009
O convênio estabelecido entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Nacional de Bancos de Investimento (Anbid) para acelerar o processo de análise de documentação de ofertas públicas de valores mobiliários já mostra seus resultados.
Ao se analisar apenas as ofertas de ações realizadas ou em curso por meio do convênio, nota-se um período médio de 16 dias corridos entre o pedido de registro da oferta na Anbid e a publicação do primeiro Aviso ao Mercado da operação. Foram consideradas as distribuições de MRV, BR Malls, Light e Hypermarcas. Levantamento feito pelo Valor Online com ofertas públicas realizadas nos últimos anos - também de empresas já listadas e de grande porte - mostrou um prazo médio de mais de 33 dias entre o pedido de registro da oferta e a publicação do primeiro Aviso ao Mercado. Esse prazo refere-se às ofertas de Vale, Banco do Brasil, Usiminas, Gerdau, Suzano e Embraer.
Pelo convênio estabelecido entre CVM e Anbid, a entidade faz a análise prévia da documentação da oferta, que depois é enviada para o aval final da autarquia.
A rapidez nesse tipo de análise é considerado um fator crucial para o sucesso da operação, já que lançamentos de ações dependem muito das condições de mercado. Se a parte burocrática for muito demorada, as empresas podem perder as chamadas "janelas" que se abrem para venda de ações. Ou seja, quando a companhia toma a decisão de emitir ações o mercado é favorável, mas até a oferta sair, os ventos podem ter mudado.
Na linha de acelerar o processo das ofertas públicas, a CVM estuda publicar, em conjunto com a "Nova 202", uma regra que crie a figura do emissor com "grande exposição ao mercado", que tem como base a norma norte-americana dos "well-known seasoned issuers (ou WKSI`s)".
O pressuposto para essa regra é que as empresas de maior porte e com ações mais líquidas são fiscalizadas com mais intensidade e frequência, tanto pelos analistas e investidores, quanto pela imprensa, o que permite que o regulador seja "mais flexível". De acordo com a proposta da CVM, entrariam neste grupo as companhias que tenham ações negociadas em bolsa há, pelo menos, três anos, tenham cumprido com suas obrigações sem atraso também por três anos e que tenham, ao final do trimestre anterior ao da operação, valor de mercado das ações em circulação superior a R$ 5 bilhões.
Para esse grupo de empresas, haveria a possibilidade de se fazer registros simplificados para emissão de ações ou dívida, com o registro da operação sendo aprovado em cinco dias úteis.
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10.7.09
Marcadores: Governança
terça-feira, 7 de julho de 2009
Sem espaço para cortar imposto, governo opta por mais crédito
Redução de juros e liberação do compulsório são medidas apontadas pelos ministros Miguel Jorge e Mantega
Agência Estado / Ana Paula Ribeiro e Ricardo Leopoldo
07/07/2009
Para estimular a economia, o governo quer agora reforçar o estímulo ao crédito. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, isso será feito com medidas como a redução dos juros, em detrimento dos benefícios fiscais. "Cada vez está mais difícil reduzir impostos", disse.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirma este cenário. Segundo ele, se necessário, o governo poderá liberar mais o compulsório. Isso significa que os bancos recolheriam menos recursos ao Banco Central e, com isso, teriam mais dinheiro para emprestar.
Segundo Miguel Jorge, o Ministério estuda atualmente um mecanismo para estimular as exportações, especialmente de pequenas e médias empresas, e possíveis incentivos ao setor têxtil.
O ministro lembrou ainda que, mesmo antes do acirramento da crise financeira, sua pasta já trabalhava com medidas para estimular setores específicos, como aqueles que fazem parte da política de desenvolvimento produtivo, que engloba, entre outros setores, o de inovação tecnológica, fármacos e indústria naval.
Economia mantida
O ministro da Fazenda afirmou que o governo vai manter a meta de 2,5% do PIB de superávit primário neste ano e que, em 2010, tal poupança do Orçamento deve subir e retornar para 3,3% do PIB. "O superávit primário deste ano será aquele já anunciado por nós de 2,5%. Estamos fazendo um superávit primário menor este ano para poder fazer as medidas anticíclicas que estão dando muito certo", comentou. "Mas isso não compromete as contas públicas. Nós continuamos mantendo a relação dívida/PIB baixa e, para o próximo ano, voltaremos para o superávit primário de 3,3% do PIB".
O ministro ressaltou que o governo vai manter seu cronograma de investimentos públicos e a liberação de recursos para programas sociais, como Bolsa Família, ao mesmo tempo que as contas públicas permanecerão sólidas e o País manterá a estabilidade fiscal. "Em nenhum momento, eu pensei em reduzir mais o superávit primário para este ano. Alguns andavam falando em primário zero. Isto não é verdade, pois nós vamos manter a meta do superávit e também a solidez das contas públicas brasileiras", comentou.
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7.7.09
Marcadores: Economia, Tributária
Produção industrial sobe em oito de 14 regiões, aponta IBGE
Agência Brasil
07/07/2009
A produção industrial brasileira cresceu de abril para maio em oito das 14 regiões incluídas na Pesquisa Industrial Regional Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dados divulgados nesta segunda-feira, mostram que as expansões mais significativas foram verificadas no Amazonas (11,7%) e na Bahia (7,5%). Também houve crescimento superior à media nacional (1,3%) em São Paulo (2,4%), na Região Nordeste (1,8%) e em Minas Gerais (1,4%).
O ritmo de alta menos intenso foi em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro (todos com expansão de 0,6%). O levantamento mostra também que em Pernambuco a produção ficou estável e que houve queda na atividade no Espírito Santo (-0,6%), em Goiás (-1,2%), no Paraná (-4,1%), no Ceará (-4,3%) e no Pará (-5,6%).
Na comparação com o mês de maio do ano passado, a produção industrial caiu em todas as 14 regiões analisadas. As quedas mais acentuadas foram em São Paulo (-11,6%), no Paraná (-11,9%), na Bahia (-12,3%), no Pará (-14,1%) em Minas Gerais (-20,0%) e no Espírito Santo (-29,0%).
O documento do IBGE destaca que no acumulado dos cinco primeiros meses do ano houve recuo em todas as áreas pesquisadas. Mas a comparação do desempenho entre primeiro quadrimestre do ano com o mês de maio mostra uma "redução no ritmo de queda da atividade industrial na maior parte (dez) das áreas pesquisadas, acompanhando o movimento do índice nacional, onde o setor passou de -14,7% de crescimento nos quatro primeiros meses do ano para -11,3% em maio".
Pesquisa mostra balanço do comércio varejista de São Paulo
PanoramaBrasil
07/07/2009
A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) apontou - por meio da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) - o faturamento real do comércio varejista da Região Metropolitana de São Paulo, em maio, queda de 0,8% em comparação ao mesmo período de 2008. Com isso, as vendas acumuladas deste ano tiveram queda de 1,1% quando comparado aos cinco primeiros meses do último ano. Essa é a quarta redução no índice negativo acumulado.
De acordo com o economista da Fecomercio, Altamiro Carvalho, apesar da queda, o número de atividades com resultados positivos no faturamento em maio também apresentou crescimento, quando cinco dos oito segmentos pesquisados conseguiram superar as vendas realizadas em igual mês do ano passado.
Setores em alta
Segundo a pesquisa, Farmácias e Perfumarias tiveram desempenhos positivos ao registrarem o melhor resultado do mês e acumularem alta de 11,3% não ano. As vendas do Dias das Mães elevou o acréscimo de vendas.
O setor das Lojas de Departamentos obteve alta de 7,7% em maio em comparação a igual mês do último ano. Assim como o setor de Departamentos, o Supermercados alcançou a segunda alta consecutiva, na comparação com mesmo mês de 2008, o segmento teve elevação de 6,8% no faturamento real. No acumulado do ano, apresenta alta de 4,4%, o que mostra uma importante recuperação do segmento nos últimos dois meses.
Setores em queda
Na contramão do mercado, as lojas de eletroeletrônicos apresentaram o pior desempenho do varejo em maio e também no acumulado no ano -13,2%. Apesar do estímulo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), esse setor não alcançou números positivos. Em maio, houve queda de 15,9% do faturamento real em relação a 2008.
Para o economista Altamiro Carvalho, um dos fatores importantes para explicar a fraca reação do segmento, mesmo com a redução do IPI, é que esse estímulo foi muito localizado, atendendo a um número muito reduzido de produtos.
O Comércio de automóveis também apresentou resultado negativo no mês, com 13,6% em comparação ao ano passado e acumulou decréscimo de vendas reais de 9% no ano. Com o IPI, o nível de produção vem se aquecendo e provocou queda considerável no preço médio dos veículos novos. A atividade de Vestuário, Tecidos e Calçados teve sua quinta queda consecutiva no faturamento real - 13,9% em maio quando igualado ao mesmo mês do ano passado.
Fazenda amplia limite de endividamento de SP em mais R$ 1,38 bilhão
Acréscimo facilita novos investimentos, principalmente no Metrô.
Governo federal e estadual discutem substituição tributária.
G1 / Roney Domingos
07/07/2009
O governador de São Paulo, José Serra, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciaram nesta segunda-feira (6) um acordo por meio do qual o governo federal autoriza o governo paulista a aumentar seu endividamento em R$ 1,38 bilhão.
O aumento aprovado nesta segunda-feira eleva para R$ 11,5 bilhões o limite para contratação de financiamentos em São Paulo. A maior parte dos recursos, de acordo com o governador, será utilizada na construção da linha 5 do Metrô. O sinal verde para os empréstimos, entretanto, ainda depende de aprovação do Senado Federal.
O governo federal e o governo paulista também combinaram trocar informações mais detalhadas sobre a política paulista de cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por meio da substituição tributária. Mantega tem afirmado que esse instrumento pode anular o esforço do governo federal para estimular a economia por meio da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). "Nossa preocupação é que os governos estaduais façam políticas expansionistas", afirmou Mantega.
Serra disse nesta segunda-feira que se comprometeu com Mantega a apresentar detalhes da política de substituição tributária em São Paulo. Para o governador, a substituição tributária aplicada em São Paulo "só faz combater a sonegação fiscal."
Fora a discussão sobre a forma de cobrança do ICMS, o encontro foi pautado por elogios. Mantega ressaltou o esforço do governo paulista para ajustar as contas. "O governador está usando o espaço fiscal com bastante eficiência." Serra agradeceu a rapidez do Ministério da Fazenda na análise das contas paulistas. "Sempre encontrei no Ministério da Fazenda boa acolhida para as demandas de maior financiamento", afirmou.
Mantega destacou ainda os resultados anunciados nesta segunda-feira pela indústria automobilística, que segundo o ministro, bateu recorde de vendas. "Isso é resultado de nossas políticas de investimento", afirmou.
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7.7.09
Marcadores: Tributária
Official: SEC should pay bounties
Published: July 1, 2009 at 6:51 PM
NEW YORK, July 1 (UPI) -- The U.S. Securities and Exchange Commission should reward those who provide information on financial fraud, an official said Wednesday.
SEC Inspector General David Kotz is investigating why the agency failed to catch on to Bernard Madoff's Ponzi scheme, which sucked up billions of dollars in investors' money for years. Several people warned the SEC that Madoff's returns were too good to be true.
Kotz said the SEC has procedures for paying bounties in place but only in insider-trading cases, Financial Times reported. In a letter to Rep. Paul Kanjorski, D-Pa., head of a house panel working on financial regulation, Kotz also said the criteria for providing rewards are "vague."
In the Madoff case, Harry Markopoulos, a Boston securities executive turned fraud investigator, repeatedly tried to alert the SEC, eventually sending a 21-page memo in 2005 that called him a "fraud."
Kotz said the SEC should pay bounties in all cases where a whistleblower's information leads to a civil penalty.
World trade needs alternatives to dollar - Brazil
Tue Jul 7, 2009 5:51am EDT
PARIS, July 7 (Reuters) - Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva said the U.S. dollar would remain important for decades but he believed it was possible to develop new trade relations not dependent on the dollar.
In an interview published on Tuesday by French newspaper Le Monde, Lula said the world's dependence on the dollar was not a good thing and alternatives were needed. Debate on the issue would last a very long time, however.
"The dollar will still be important for decades. Replacing it in world trade is not a simple thing. But Brazil believes in the possiblity of new trade relations not dependent on the dollar," Lula was quoted as saying by Le Monde. (Reporting by Estelle Shirbon, editing by Anna Willard)
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Agência de Notícias
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7.7.09
Marcadores: Internacionais sobre o Brasil