quinta-feira, 30 de abril de 2009

MEC quer regras de falência para instituições sem fins lucrativos

Paraná Online
30/04/2009
Os ministérios da Educação e da Fazenda estudam uma proposta para criar regras de falência para instituições como as de ensino sem fins lucrativos, que não seguem a atual lei de recuperação judicial. Algumas universidades privadas/filantrópicas enfrentaram dificuldades financeiras nos últimos meses e tiveram atividades paralisadas.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Hadadd, essas instituições não têm o benefício da recuperação judicial, como é o caso das instituições comerciais.
"Temos que salvaguardar essas instituições, pois não são mantidas pelo estado, mas por mensalidades e precisam ter um mecanismo legal de proteção do Poder Judiciário", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Educação do Senado.
Hadadd explicou que há no Código Tributário Nacional a figura da moratória que ainda não foi regulamentada. Por causa disso, disse ele, se uma instituição deve tributos à Receita Federal, o órgão não tem como reaver esse dinheiro por falta de regras específicas.
"Isso acaba inviabilizando a recuperação judicial de algumas instituições, que conseguem fazer um acordo com os seus fornecedores e empregados, mas por falta de um dispositivo legal não conseguem contemplar os débitos fiscais", informou.
Ele disse que já teve duas reuniões com os técnicos do Ministério da Fazenda. Nos próximos dias, haverá uma decisão de governo sobre o assunto.
Para atender instituições de ensino em dificuldade financeira, o ministro informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está avaliando a abertura de uma linha de crédito. "Não é qualquer instituição que teria acesso, mas aquelas que se comprometem com a qualidade. Há indicadores que demonstram quem tem esse compromisso e não só a busca pelo resultado econômico."
Haddad já se reuniu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Segundo ele, o banco terá uma reposta sobre essa nova linha de crédito até o final deste mês.

Faturamento dos supermercados alcança R$ 158,5 bi em 2008

Terra
30/04/2009
O faturamento do setor supermercadista brasileiro em 2008 alcançou R$ 158,5 bilhões, o que representa um aumento real de 10,5% em relação a 2007, de acordo com o 32º Ranking Abras 2009, divulgado nessa quarta-feira pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
No ano passado, o número de lojas chegou a 75.725 pontos (aumento de 1,5% em relação a 2007), com 876.916 funcionários (crescimento de 1%) e área de vendas de 18,8 milhões de m². O lucro líquido médio ficou em 2,12% sobre o faturamento - o maior da série histórica que começou em 1999.
As três maiores redes supermercadistas do Brasil representam 38% do faturamento do setor - queda de um ponto percentual em relação a 2007. As cinco maiores empresas mantiveram uma participação de mercado de 41%. Já as dez maiores têm 46% de mercado, queda de um ponto percentual em relação ao ano anterior.
De acordo com a pesquisa, a previsão de investimentos do setor em 2009 (R$ 3,877 bilhões) será 4,4% maior do que o volume investido em 2008, que foi de R$ 3,714 bilhões.

Confiança na indústria tem 4o mês de alta em abril, diz FGV

Reuters
30/04/2009
A confiança da indústria brasileira aumentou pelo quarto mês consecutivo em abril, em 8,7 por cento sobre março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira.
O índice passou para 84,6 pontos neste mês, com ajuste sazonal, ante 77,8 pontos no anterior.
"Com a quarta elevação consecutiva do índice, consolida-se a tendência de recuperação gradual da confiança após diminuição acentuada no quarto trimestre de 2008", disse a FGV em nota.
"Apesar da evolução favorável, o índice encontra-se abaixo da média histórica (99,2 pontos), refletindo um ritmo ainda fraco de atividade econômica."
O componente de situação atual teve elevação de 8,3 por cento, para 86,1 pontos. O de expectativas aumentou em 9,2 por cento, para 83,1 pontos. Os dois indicadores registraram as maiores leituras desde outubro de 2008.

Companhias brasileiras ampliam presença na web, revela pesquisa

Valor Online / Vanessa Dezem
30/04/2009
No mesmo mês em que o domínio ".br" completa 20 anos, com mais de 1,6 milhão de registros na internet, uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) mostra que as companhias nacionais têm colaborado muito para o crescimento do número de websites no país.
O levantamento, realizado entre outubro e novembro do ano passado, mostra que já chega a 53% a parcela de companhias que possuem sites. Dentre as empresas consideradas grandes, essa porcentagem sobe para 88%, ficando em 76% nas de médio porte. O resultado representa um crescimento de 7 pontos percentuais frente ao observado em 2007, quando 46% das empresas brasileiras tinham um site.
A utilização da internet como ferramenta de marketing e de prospecção de novos clientes também mostrou avanço dentre as companhias "on-line". Do grupo que tem site na rede mundial, subiu de 48% para 52% a parcela das que exibem seus catálogos de produtos e preços ao consumidor.
No entanto, as empresas brasileiras ainda não investem muito para criar negócios via web que exijam tecnologias mais complexas. Uma amostra disso, revelada pela pesquisa, é que apenas 13% das companhias que possuem site oferecem instrumentos para a compra de produtos pela internet. Por despreparo ou falta de recursos , diz Augusto Cesar Gadelha Vieira, coordenador do CGI.br e secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), esta situação mostra que as empresas ainda utilizam pouco a rede para realizar negócios efetivamente.

Chávez diz esperar adesão rápida da Venezuela ao Mercosul

Reuters
30/04/2009
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse na quarta-feira que espera para "o mais pronto possível" a adesão definitiva do seu país ao Mercosul, para reforçar os laços comerciais com seus parceiros sul-americanos.
O líder esquerdista afirmou que na recente visita que lhe fez o chanceler brasileiro, Celso Amorim, foram discutidos alguns pontos pendentes para a adesão do país petroleiro ao bloco regional, que sofre atrasos devido a resistências políticas em países membros.
"Esperamos que se concretize o ingresso da Venezuela no Mercosul o mais pronto possível", disse Chávez durante reunião ministerial transmitida em cadeia de rádio e TV.
O processo de adesão da Venezuela ao bloco formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai começou em 2006, mas para que seja formalizada ainda precisa da aprovação dos Congressos de Paraguai e Brasil.
"Designou-se uma comissão para fazer as revisões técnicas já finais (...) e aspiramos tê-las solucionadas antes da cúpula que teremos na Bahia (em 26 de maio) com o presidente Lula", acrescentou.
No Brasil, a adesão da Venezuela ao Mercosul já foi aprovada pela Câmara, mas ainda precisa passar por comissões e pelo plenário do Senado, onde enfrenta resistências.
No Paraguai, o presidente Fernando Lugo não tem maioria no Congresso, e os partidos de oposição já anteciparam que votarão contra a adesão venezuelana, acusando Chávez de contaminar ideologicamente o bloco.
Uma comissão do Senado paraguaio retarda há meses um parecer que será votado no plenário.

A Look at Economic Developments Around the Globe

By THE ASSOCIATED PRESS
Published: April 29, 2009
Filed at 4:22 p.m. ET
A look at economic developments and stock market activity around the world Wednesday:
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GENEVA -- The World Health Organization warned that the swine flu outbreak is moving closer to becoming a pandemic, as the United States reported the first swine flu death outside of Mexico, and Germany and Austria became latest European nations hit by the disease. WHO flu chief Dr. Keiji Fukuda told reporters that there was no evidence the virus was slowing down, moving the agency closer to raising its pandemic alert to phase 5, indicating widespread human-to-human transmission.
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BRUSSELS -- The European Union proposed new rules extending oversight for the euro2 trillion hedge fund and private equity fund industry and saying it wanted other parts of the world to follow its example. Under the new rules, managers of large hedge funds and private equity buyout funds would have to register in Europe to do business there and would have to regularly inform regulators about their trades and debts to prove that they don't pose a risk to the financial system.
Meanwhile, European business and consumer confidence bounced back in April for the first time in nearly two years, generating hopes that the worst of the recession may have passed and a recovery -- of still uncertain strength -- may be in the offing. In its monthly survey of economic sentiment, the European Commission said businesses and shoppers in both the 27-member European Union and the 16 countries that use the euro were more optimistic in April for the first time since May 2007.
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BERLIN -- The German government forecast that the country's economy -- Europe's biggest -- will shrink by 6 percent this year but return to modest growth in 2010. Making its first official forecast for next year, the Economy Ministry said it expects gross domestic product to grow by 0.5 percent as exports recover in a more stable global environment.
Germany's DAX rose 97.14 points, or 2.1 percent, to 4,704.56, while in France, the CAC-40 was 65.92 points, or 2.2 percent, higher at 3,116.94.
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AMSTERDAM -- Europe's largest oil company, Royal Dutch Shell PLC, reported a 62 percent drop in first-quarter net profit as oil prices fell sharply amid a global economic downturn. The net profit figure of $3.49 billion compares with $9.08 billion in the same period a year ago. Sales fell 49 percent to $58.2 billion.
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SHANGHAI -- Asian markets recovered some ground Wednesday after bearing the brunt of the swine flu-related losses on Tuesday. Hong Kong's Hang Seng gained 401.84 points, or 2.8 percent, to 14,956.95, and Shanghai's main index added 2.8 percent to 2,468.19. Markets in Singapore, India and Taiwan also gained. Australian shares closed modestly lower after a seesaw session. Financial markets in Japan were closed for a national holiday and will reopen Thursday.
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SAO PAULO -- Brazil's central bank is expected to make its third-straight rate cut this afternoon. The anticipated cut and increases in commodity prices bolstered market heavyweights. The Ibovespa stock index gained 2.1 percent to 46,776 in afternoon trading.
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MEXICO CITY -- This city of 20 million people has shut itself in as authorities try to prevent the epidemic from spreading.
Carnival Cruise Lines, Royal Caribbean Cruises and Norwegian Cruise Line have suspended stops at Mexican ports over concerns about swine flu. Carnival said on its Web site it has canceled all calls at Mexican ports through May 4.
Separately, France will ask the European Union to suspend flights to Mexico as a result of spreading swine flu, its health minister said. The country says flights from Mexico can continue. Cuba banned all flights to its neighbor and Argentina has imposed a temporary ban on flights arriving from Mexico.
The benchmark IPC index rose 3.1 percent to 22,323 in the afternoon after tumbling earlier this week.
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SEOUL, South Korea -- South Korea posted a record current account surplus in March as imports fell sharply, the central bank said. Exports dropped less than in previous months. The Bank of Korea projects the country will muster a current account surplus of $18 billion for the whole year after a deficit last year.
The Kospi benchmark finished higher by 38.18 points, or 2.9 percent, to 1,338.42.
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SINGAPORE -- Singapore's worst-ever recession likely bottomed in the first quarter, but the city-state faces a tepid recovery as global demand for its exports struggles to rebound, the central bank said.
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LONDON -- Troubled British van maker LDV laid off most of its employees and set a May 6 deadline to secure new funding or go into administration, a form of bankruptcy protection. The company informed its 900 employees that they would not be paid after this week, and said only senior management would continue working.
The FTSE 100 of leading British shares closed up 93.19 points, or 2.2 percent, at 4,189.59.
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MADRID -- Spain's once booming economy shrank by 1.8 percent in the first quarter. The central bank said compiled data indicated gross domestic product fell by 2.9 over the past 12 months.

Meirelles Slows Pace of Brazil Rate Cuts on Signs Crisis Easing

By Joshua Goodman and Andre Soliani
April 30 (Bloomberg) -- Brazil’s central bank slowed the pace of monetary easing last night even as it cut the benchmark interest rate to a record low, indicating policy makers need time to evaluate tentative signs of an economic recovery.
The directors, led by bank President Henrique Meirelles, lowered the so-called Selic rate to a record 10.25 percent from 11.25 percent, as expected by 41 of 57 economists in a Bloomberg survey. The move follows a cut of 150 basis points at the meeting last month. A basis point equals 0.01 percentage point.
Brazil may be recovering from its deepest quarterly contraction on record. After slashing a record 655,000 jobs in December, companies rehired 35,000 workers last month. Car sales climbed 17 percent in March from a year earlier and bank lending also rebounded after falling in February for the first time in five years.
“Policy makers are signaling that the risk of a longer contraction has lessened,” said Roberto Padovani, senior strategist at Banco WestLB AG in Sao Paulo, adding that the directors gave no hint of their next move in an unusually terse, one-sentence statement. “But they want to keep their options open and not close any doors.”
Even with “faint” signs of recovery, Padovani expects Brazil to end the year with negative growth for the first time since 1992, with gross domestic product contracting 0.2 percent.
Lula’s View
President Luiz Inacio Lula da Silva has been more upbeat, saying on April 27 that Latin America’s largest economy is responding to government stimulus measures and showing signs of “improvement.”
As part of his stimulus plan, Lula has cut taxes on car sales, construction materials and home appliances, injected about $90 billion in currency and money markets and pledged to carry out planned public works even as tax revenue erodes.
The government also cut its primary budget surplus target for 2009 to 2.5 percent of gross domestic product from 3.8 percent to avoid scaling back public spending.
“The fiscal stimulus also reduces the need for more aggressive cuts,” Andre Loes, chief economist at HSBC Bank in Sao Paulo, said in a telephone interview.
Record job losses and a plunge in output threaten the government’s 2 percent growth target, a goal already cut from 4 percent at the start of the year. Brazil’s economy will shrink 4.5 percent in 2009, according to Morgan Stanley.
Shrinking Economy
Brazil’s economy shrank 3.6 percent in the last quarter of 2008 from the previous three months, the deepest contraction since the series started in 1996.
Slower inflation will allow policy makers to keep cutting the Selic rate at their June meeting, economists say. The benchmark interest rate will drop to 9.25 percent by year-end, according to the median estimate in an April 24 central bank survey of about 100 economists.
Brazil’s broadest measure of inflation, the so-called IGP-M price index, fell 0.15 percent this month, the Getulio Vargas Foundation said yesterday. The index, which measures consumer, construction and wholesale prices, has dropped in three of the first four months of 2009.
Brazil’s annual inflation rate, as measured by the benchmark IPCA-15 index, fell to 5.4 percent in mid-April, an 11-month low. Economists expect inflation to slow to 4.3 percent by year-end, according to the central bank survey.
The bank targets inflation of 4.5 percent, with a leeway of plus or minus two percentage points.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

DE - Influências sociais na decisão de compra do consumidor

Venda de máquinas despenca no trimestre

Marcas não perdem valor, diz estudo

CVM alerta sobre operações irregulares de clubes de investimento pela Internet

Consumo de gás natural cai 32,5% em março

Atividade industrial paulista tem pior resultado desde 2003

Marcas não perdem valor, diz estudo

Ranking anual da BrandZ aponta Google como a mais valiosa, seguido por Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald´s e Apple; automobilísticas e financeiras perderam espaço no ranking
MMOnline
29/04/2009
Se há alguma coisa que a recessão não atingiu foi a força das marcas. Pelo menos é o que aponta o novo estudo BrandZ da Millward Brown, que não detectou queda no total de US$ 2 trilhões que é a somatória do valor das 100 maiores marcas. "Os consumidores estão culpando as empresas e seus líderes pelos atuais problemas, e não as marcas", afirmou Joanna Seddon, vp executiva da empresa. "As marcas são pontos emotivos criados com o consumidor e, de modo geral, mantiveram seu valor".
O Google segue como marca mais poderosa do mundo, seguido por Microsoft, Coca-Cola, IBM, McDonald's e Apple. Dentre as 10 maiores, a General Electric foi a que perdeu mais espaço, caindo seis posições e chegando à 8ª e a Vodafone entrou no Top Ten, ficando em 9ª.
Em relação ao ano passado, houve a saída de marcas importante da lista das 100 maiores, especialmente nos mercados mais afetados pela crise, como automobilístico e financeiro. Chevrolet, Ford, Volkswagen, AIG e Merrill Lynch estão fora, e acabaram dando espaço para nomes como Nintendo e Pampers. Esta última marca, inclusive, já estreou no ranking na 31ª posição, graças a um novo posicionamento muito lembrado pelos consumidores, de ser uma marca que ajuda as mães. Nintendo, que ficou em 32ª, é associada com o fato de os videogames terem saído dos quartos de adolescentes para se tornar uma diversão de uma ampla gama de consumidores.
Outra tendência importante do ranking neste ano é que tanto as marcas de luxo quanto as de produtos baratos se saíram bem. No top 15 do ranking de contribuição da marca (além do ranking geral, existe outros levantamentos, como por categorias de produto, por continentes e este de contribuição da marca) há um mix de produtos de luxo, em parte graças ao sucesso deles na Ásia, e de produtos menos onerosos. A lista tem Moet, Porsche e Hennessy e, por outro lado, Douwe Egberts, Tide, Gillette, Wrigley, Pampers e a brasileira Skol. Algumas exceções foram a Ralph Lauren, que caiu 20% e a Starbucks, com redução de 43%.
Em bebidas, a Coca-Cola teve alta de 16% e sua versão Diet outros 12%, contra quedas de Pepsi e Diet Pepsi. A categoria de cervejas foi dominada pela Anheuser-Busch InBev, com Bud Light em primeiro, Budweiser em segundo e Stella Artois em quarto, atrás da rival Heineken.

CVM alerta sobre operações irregulares de clubes de investimento pela Internet

Agência Brasil
29/04/2009
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador e fiscalizador do mercado de capitais, vinculado ao Ministério da Fazenda, tem alertado os investidores sobre os clubes de investimentos que usam a internet para oferta de papéis: "O anúncio para participação em um clube de investimentos que você viu na internet lhe chamou a atenção pela sua criatividade? Pois, antes de optar por investir seu dinheiro, é recomendável tomar algumas precauções, a fim de evitar prejuízos e dores-de-cabeça mais adiante".
Na última semana, a CVM suspendeu a oferta de cotas de clubes de investimento constituídos de forma irregular, que vinham sendo oferecidos na rede mundial de computadores sem autorização prévia da autarquia, por W.A.M., A.A.M., M.C.R. e W.D.B.
Pelas mesmas razões, a CVM deliberou suspender a oferta de investimento em cotas de fundos de investimento adMinistrados pela empresa T. Consultoria Financeira e seus sócios C.C.S. e J.R.
O superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, José Alexandre Vasco, revelou no dia 22 de abril à Agência Brasil que a autarquia recebeu consulta de um investidor sobre a oferta e identificou que se tratava de uma operação irregular. Nesses casos, a Comissão atua no sentido inicial de suspender a oferta. “A gente faz uma investigação inicial e, se ficar caracterizado que de fato está havendo uma oferta irregular de títulos ou valores mobiliários, a CVM emite uma deliberação determinando a suspensão da oferta e sujeitando as pessoas a multas diárias de até R$ 5 mil, sem prejuízo de outras sanções adMinistrativas ou penais”.
Alertas anteriores já foram dados pela CVM em seu site (www.cvm.gov.br) e englobam, além de fundos e clubes de investimento não autorizados, contratos de investimento coletivos, engorda de bois e de camarões, criação de avestruz, reflorestamento e forex, ou Foreign Exchange, entre outras práticas . As operações de forex visavam a captação de recursos junto ao público para investimento em derivativos de câmbio, cuja promessa de rentabilidade alcançava até 60% ao mês.
Segundo advertiu o superintendente da CVM, ao receber uma oferta de investimento, a pessoa deve checar sempre se essa é uma operação regulada. “O caminho é entrar no nosso site, no link acesso rápido participante do mercado, e fazer uma pesquisa para verificar se aquele fundo ou adMinistrador existem e se são registrados na CVM”. No caso de clubes de investimento, o registro é feito na Bolsa de Valores e o interessado deverá consultar a Bovespa.

Consumo de gás natural cai 32,5% em março

Reuters
29/04/2009
O consumo de gás natural no País subiu 3% em março comparado ao mês anterior, atingindo 34,4 milhões de m³ diários, mas caiu 32,5% contra igual mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).
Segundo a Abegás, a alta de março foi alavancada pelos segmentos industrial e elétrico. "A média de crescimento ainda é pequena, mas demonstra que o mercado tenta reagir", informou a associação.
Apesar da reação em alguns setores, o consumo residencial apresentou queda de 6,56% e o automotivo de 2,41% na comparação com fevereiro.
A região Sudeste continua liderando com 24,7 milhões de m³ consumidos por dia em março, seguida pelas regiões Nordeste, com 5,3 milhões; Sul, com 4,2 milhões; Centro-Oeste, 104 mil; e Norte, com 2,5 mil m³ por dia.
Na comparação anual, onde a queda persiste, os setores industrial e elétrico foram os que mais impactaram o índice, segundo a Abegás, com queda de 28,92% e 55,01%, respectivamente.
A queda no setor elétrico deve-se ao menor funcionamento este ano de usinas termelétricas devido ao nível alto dos reservatórios das hidrelétricas.

Brasil oferece ao Paraguai acordo de 20 pontos sobre Itaipu

BBC Brasil
29/04/2009
O governo brasileiro ofereceu ao presidente do Paraguai, Fernando Lugo, uma proposta de acordo com 20 pontos para pôr fim à discussão sobre o reajuste da tarifa que o Brasil paga ao Paraguai pela energia produzida pela usina binacional de Itaipu.
A proposta brasileira foi anunciada pelo ex-bispo católico Fernando Lugo em uma entrevista coletiva nesta terça-feira em Assunção. "É uma agenda bem ampla e não fica nada na gaveta", disse Lugo.
Fontes do governo brasileiro confirmaram que o documento enviado à Lugo é um esboço que só depende da aprovação do presidente do Paraguai.
Entre as propostas brasileiras estão a construção de uma segunda ponte unindo os dois países, uma linha férrea e um novo entendimento sobre a energia de Itaipu.

Atividade industrial paulista tem pior resultado desde 2003

Reuters
29/04/2009
A atividade da indústria paulista subiu 0,5% em março na comparação com fevereiro, segundo dados com ajuste sazonal, divulgados nesta terça-feira pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No entanto, o Índice de Nível de Atividade (INA) despencou 13,1% na comparação com março de 2008. No acumulado do ano a atividade tem queda de 14,9% em relação ao mesmo período de 2008, o pior resultado da série histórica iniciada em 2003.
Entre os setores, o destaque de alta em março foi produtos têxteis, com crescimento de 2,9% na comparação mensal com ajuste.
O nível de utilização da capacidade instalada da indústria ficou em 76,7% em março, ante 77,6% em fevereiro e 82,7% em igual mês de 2008, com ajuste sazonal.
O Sensor, outro índice da Fiesp que atua como um antecedente que mede o sentimento do industrial sobre a atividade do setor, subiu para 51,4 pontos na segunda quinzena de abril, ante 49,5 pontos na primeira.
O patamar de 50 divide o otimismo do pessimimo. Em abril do ano passado o Sensor estava em 57,5 pontos.

UPDATE 2-Brazil's Mantega: No plans for new tax cuts

Tue Apr 28, 2009 6:00pm EDT
(Adds details on credit line to Uruguay, U.S. banks)
By Daniel Bases and Walter Brandimarte
NEW YORK, April 28 (Reuters) - Brazil has no plans to implement new tax cuts or extend existing tax breaks for the automobile industry because consumer confidence is returning, Finance Minister Guido Mantega said on Tuesday.
But Latin America's largest economy is negotiating with other South American countries to provide credit lines for importers of Brazilian goods, Mantega said, adding Uruguay may follow Argentina to benefit from such agreements.
"The government has already taken the necessary measures to activate the economy," Mantega told Reuters in New York. "We don't foresee new tax breaks."
Brasilia also "does not believe it is necessary" to extend tax breaks for the auto industry because car sales in March were already higher than a year earlier, he said.
"Consumers are gaining confidence as they remain employed. And we're going to create more jobs in Brazil this year than in 2008," he said.
Brazil reduced consumer taxes on new cars in December for a three-month period and then renewed the measure until the end of June. The move provided key support to the country's large automobile industry -- a major employer -- which has been among the worst hit by the global financial crisis.
Mantega said that Brazil's economy still needed looser monetary policy and "proper conditions" are in place for further interest rate cuts.
Inflation expectations are below the government's mid-range target of 4.5 percent and, according to the minister, economic growth is currently between zero to 2.0 percent, which gives room for more interest rate cuts.
Brazil's central bank on Wednesday is expected to reduce its benchmark interest rate by 100 basis points to a record low of 10.25 percent, according to a Reuters poll.
Brazil's economy is due to grow at an annualized rate of 3-4 percent in the fourth quarter of this year, Mantega reiterated, a forecast that many economists say is optimistic. The International Monetary Fund expects the economy to shrink by 1.3 percent in 2009.
In a move to create demand for its goods abroad, Brazil plans to extend to more South American countries its so-called CCR credit line that smooths the settlement of trade payments.
Last week Brazil increased that line with Argentina to $1.5 billion from $120 million and, according to Mantega, there are ongoing discussions with Uruguay.
Despite an expected fall in Brazil's exports, a recent recovery in the price of commodities will likely allow the Brazilian currency, the real BRBY, to remain at a "balanced" level this year, which would help exporters, Mantega said.
The real weakened more than 35 percent between September and December last year when it sank to 4.5 reais to the dollar. It has recovered more than 10 percent since then and currently trades around 2.2 reais per dollar.

Brazil's central bank to offer forex repos on Wed

Tue Apr 28, 2009 10:47am EDT
SAO PAULO, April 28 (Reuters) - Brazil's central bank said on Tuesday it will offer an unspecified amount of dollar repurchase agreements in an auction on Wednesday as part of an ongoing effort to add liquidity to the financial system.
The bank will offer repos with three separate maturities in the auction: June 1, July 1 and Aug. 3.
In addition to repos, the central bank has occasionally sold foreign currency swaps and dollars from its international reserves in recent months to ease a liquidity crunch in the foreign exchange market. (Reporting by Jenifer Correa; Writing by Elzio Barreto; Editing by James Dalgleish)

terça-feira, 28 de abril de 2009

DE - Aquecimento de mercado esquimós

Reforma tributária pode aumentar PIB em 11,8%, estima Appy

Agência Brasil
28/04/2009
A reforma tributária, em tramitação na Câmara dos Deputados, poderia causar um aumento de cerca de 11,8% no Produto Interno Bruto, ao final do prazo de transição, em 2021. A estimativa foi apresentada nesta segunda-feira (27) pelo secretário extraordinário de Reformas Econômicas e Fiscais do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, em seminário sobre o assunto realizado na Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.
A reforma traria ainda, entre outros benefícios, o fim da guerra fiscal entre os estados e a simplificação do sistema tributário. Para acabar com a disputa de incentivos entre as unidades da federação, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) deixaria de ser cobrado nos estados de origem dos produtos e passaria a ser arrecadado no destino das mercadorias.
Enquanto a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e o Salário Educação seriam fundidos em um único tributo, o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), de modo a descomplicar as tributações.
No entanto, de acordo com o diretor do Departamento Jurídico da Federação das Indústria de São Paulo (Fiesp), Helcio Honda, o projeto apresentado desagrada ao setor. “Não é a reforma tributária que nós queremos”, enfatizou. Segundo ele o projeto não descomplica as regras de tributação e daria margem a aumentos abusivos das alíquotas do ICMS durante o período de transição do sistema tributário atual para o novo.
O representante da Secretaria de Fazenda do Estado de São Paulo, Otávio Fineis Júnior, também demostrou preocupação sobre alguns pontos da proposta. Para ele, existem dúvidas quanto ao funcionamento do Fundo de Equalização, instrumento de equilíbrio na divisão da arrecadação entre os estados. Fines Júnior teme que haja penalisação de alguns estados pelas normas previstas na reforma. “São Paulo não pode arcar com os custos de qualquer reforma tributária”, afirmou.

Copom, Fed, PIB dos EUA e balanços movimentam a semana

Valor Online
28/04/2009
A última semana de abril reserva alguns dos eventos mais relevantes do mês. A quarta-feira centra as ações tanto em âmbito doméstico quanto externo, concentrando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), a reunião do Federal Reserve (Fed), banco central americano, e o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no primeiro trimestre.
A semana também é pontuada por resultados trimestrais de empresas brasileiras e americanas. Por aqui, são aguardados os números da WEG, NET, Embraer, Daycoval, Lojas Renner, Romi, Santos Brasil, Usiminas, Confab, Totvs, Suzano Papel e Satipel.
No front externo, a atenção recai nos balanços da Verizon, BBVA, Bristol-Myers Squibb, Daimler, Deutsche Bank, Honda, Pfizer, ArceloMittal, Bayer, Sanofi-Aventis, SAP, Siemens, Time Warner, Visa, AstraZeneca, Basf, Colgate-Palmolive, Kellogg, Dow Chemical e Chevron.
A semana começa com fraca agenda de divulgação, reservando, apenas, uma nova rodada de previsões do boletim Focus do Banco Central e a variação semanal na balança comercial.
Na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), merece acompanhamento os papéis da Perdigão e da Sadia. Na noite de sexta-feira, a Perdigão comunicou "que foram reiniciadas discussões com a Sadia, com o objetivo de verificar a viabilidade de uma associação entre ambas as companhias."
Vale lembrar que o papel PN da Sadia teve uma puxada de alta no pregão de sexta, subindo 13,86%, fechando a R$ 3,78. Já o ativo ON da Perdigão ganhou 3,46%, para R$ 31,25.
As ações da Vale e da CSN também concentram atenção. As empresas chegaram a um acordo para encerrar a disputa sobre o minério proveniente da mina de Casa de Pedra e sobre o descruzamento das participações acionárias entre as duas empresas, ocorrido em 31 e dezembro de 2000.
Na terça-feira, os agentes voltam-se para dados externos, com a divulgação do índice de confiança do consumidor americano em abril, medida pelo Conference Board. A quinta-feira reserva a renda e o gasto do americano e a evolução semanal nos pedidos por seguro-desemprego.
Já na sexta-feira, os mercados brasileiros não operam em função de feriado, mas, em Wall Street, os agentes recebem as encomendas à indústria, o indicador de atividade no segmento industrial e o índice de confiança medido pela Universidade de Michigan.

Consumo de energia no Brasil cai 0,4% em março, aponta EPE

Reuters
28/04/2009
O consumo total de energia elétrica em março de 2009 cresceu 5,2% em relação a fevereiro, somando 32.302 GWh. No entanto, em relação ao mesmo mês de 2008 houve decréscimo de 0,4%. Esta foi a menor retração verificada a partir de dezembro de 2008, mês em que o consumo total começou a cair, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Em março, o consumo de energia elétrica na indústria, apesar de ter sido 10,5% inferior ao do mesmo mês de 2008, superou o de fevereiro último em 6,2%. Ainda segundo a EPE, essa taxa de crescimento do consumo da indústria no mês passado é praticamente o dobro da taxa média que tem sido verificada nos últimos anos.
O segmento do consumo livre industrial, que desde outubro de 2008 apresentava mês a mês valores decrescentes no consumo de energia, reverteu sua trajetória e passou a crescer, indicando aumento de 7,9% na comparação com fevereiro.
As classes residencial e comercial apontaram crescimentos superiores a 10% no Sudeste, influenciando os resultados nacionais, com aumento de 10,3% no consumo residencial e de 8,6% no comercial.
Para o consumo residencial, os crescimentos na região Sudeste foram de 7% em São Paulo, 22% no Rio de Janeiro, 16% em Minas Gerais e 18% no Espírito Santo.

Apesar da crise, consumo deve crescer no Brasil, mostra pesquisa

Consumo dos brasileiros chegará a R$ 1,863 trilhão este ano.
Classe A1 foi quem perdeu o maior potencial de consumo.
Agência Estado
28/04/2009
Crise, desemprego, falta de investimento privado, excesso de endividamento, aumento da inadimplência. Esse cenário não será suficiente para derrubar o consumo dos brasileiros ao longo deste ano. É o que constata o instituto de pesquisas Target Marketing, segundo dados do IPC-Target do Brasil em Foco 2009.
De acordo com o estudo da Target, o consumo dos brasileiros chegará a R$ 1,863 trilhão este ano. O aumento de 1,6% será pequeno em relação a 2008, mas não deixa de ser uma boa notícia diante de um cenário econômico tão incomum como o que se viu nos últimos seis meses. As despesas das famílias, aponta a pesquisa, crescerá mais do que o Produto Interno Bruto (PIB), que segundo o Banco Central (BC) tem previsão de aumento de 1,2% em 2009.

China steelmakers, miners agree iron ore price cut

Tue Apr 28, 2009 12:09am EDT
BEIJING, April 28 (Reuters) - China's steel makers and global miners have agreed to cut term iron ore prices sharply, an industry body said on Tuesday. Luo Bingsheng, deputy head of the China Iron and Steel Association (CISA), told reporters that parties had agreed to cut iron prices for supplies under the new annual deal, but he did not give further details on the size of the cuts.
(Reporting by Shao Xiaoyi and Chen Aizhu, Editing by Jacqueline Wong)

UPDATE 2-Brazil vows fiscal discipline despite revenue fall

Mon Apr 27, 2009 12:03pm EDT
(Adds details on excluding Eletrobras from budget surplus target)
By Walter Brandimarte
NEW YORK, April 27 (Reuters) - Brazil's government will see its revenues declining 6 percent this year, but will not relax its grip on fiscal accounts as as the country heads into presidential elections in 2010, Planning Minister Paulo Bernardo said on Monday.
"There is no reason to believe that we will loosen our fiscal accounts in 2010 because of the elections," Bernardo told investors in New York, arguing that the government maintained fiscal discipline during President Luiz Inacio Lula da Silva's re-election campaign in 2006.
Government revenues will decline this year as a result of the economic slowdown and recent tax cuts adopted by the government to support the economy.
"But if we hadn't cut taxes, we would probably see revenues falling even more this year," Bernardo said during the conference, organized by the Brazilian-American Chamber of Commerce.
He added that President Lula has requested more tax cuts to support specific sectors of the economy, but refused to give details.
Brazil this month cut taxes on a range of domestic appliances and construction materials for a three-month period. Earlier this year, the government had already cut industrial taxes for the automobile industry, which has helped boost sales.
Bernardo said government revenues have fallen by 16 percent during the first two months of the year, compared with the same period a year ago. In March, however, the decline was 9 percent, he added.
The government is also studying to increase a so-called CIDE economic domain tax on fuel sales when state-owned oil firm Petrobras (PETR4.SA) implements an expected cut in oil prices, Bernardo said.
Bernardo added that Eletrobras (ELET6.SA) could be the next state-owned firm after oil company Petrobras to be excluded from the government's primary surplus target, if it improves its corporate governance.
According to the minister, such a move would make sense because the budgets of Petrobras and Eletrobras are not linked to the government budget.
"We cannot use their budget to pay government debt," he said.
The primary budget surplus represents excess revenue over spending before interest payments are taken into account. It is seen by investors as a gauge of a country's debt service capacity. (Editing by Walker Simon)

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Volume transportado da ALL no Brasil sobe 10,4%

Presidente da CE diz que crise financeira começa a ceder

Petrobras bate recorde de produção de petróleo em março

Para especialistas, preço das passagens aéreas internacionais deve cair em 2 meses

Nova regra para térmicas pode encarecer tarifa

Volume transportado da ALL no Brasil sobe 10,4%

De acordo com nota, a expansão foi impulsionada por ganhos na participação de mercado no segmento industrial e pelo mercado agrícola favorável
InvestNews
27/04/2009
O volume transportado da América Latina Logística (ALL) Brasil cresceu 10,4% no primeiro trimestre de 2009, na comparação com o mesmo período do ano anterior, somando 7.759 milhões de TKU (toneladas por quilômetros úteis), conforme prévia divulgada pela empresa.
De acordo com nota, a expansão foi impulsionada por ganhos na participação de mercado no segmento industrial e pelo mercado agrícola favorável.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu R$ 251,1 milhões de janeiro a março deste ano, representando um incremento de 6,4%, em relação aos mesmos meses do ano anterior. “Refletindo o crescimento de volume, fretes mais pressionados no mercado spot em janeiro e fevereiro”, conforme comunicado.
Já na Argentina, o volume recuou 4,5% no primeiro trimestre de 2009, em meio a um cenário político e de mercado adverso. O Ebitda ficou negativo em R$ 2 milhões.
O volume total transportado pela ALL no trimestre, somando Brasil e Argentina avançou 8,7%, totalizando 8.602 milhões de TKU. Enquanto que o Ebitda foi de R$ 249,1 milhões.
Em relação a 2009, a companhia mantém o guidance de volume no Brasil, que deverá crescer entre 10% e 12%. A ALL acredita no potencial de ganhos de participação de mercados e as boas perspectivas de ganhos em produtividade na malha ferroviária.

Presidente da CE diz que crise financeira começa a ceder

EFE
27/04/2009
O presidente da Comissão Européia (CE, o braço executivo da União Européia), José Manuel Barroso, afirmou nesta segunda-feira em Atenas, na Grécia, que a crise da economia mundial começou a ceder e que a implementação de medidas levará à estabilização.
"Apoio totalmente as declarações dos ministros de Economia do Grupo dos Sete (G7, os sete países mais desenvolvidos do mundo) no fim de semana de que a gravidade da crise financeira mundial começou a diminuir, e que após as medidas assumidas avançamos rumo à estabilização", disse Barroso depois de se reunir com o primeiro-ministro grego, Costas Caramanlis.
"Agora devemos cumprir as decisões anunciadas e cuidar de reduzir as repercussões da crise nas camadas mais frágeis", acrescentou.
Barroso declarou também que a Grécia enfrenta dificuldades no setor financeiro fiscal e que apoia as mediadas implementadas pelo Governo grego.
O presidente da CE se encontra em Atenas para assistir a uma conferência do organismo hoje e amanhã para debater novas medidas proteção da biodiversidade, com a participação de 230 delegados da União Européia (UE), de ONGs, da ONU e do mundo empresarial europeu.

Petrobras bate recorde de produção de petróleo em março

Folha Online / Cirilo Junior
27/04/2009
A Petrobras registrou em março produção doméstica média recorde em um mês. Foram extraídos 1,992 milhão de barris/dia dos campos nacionais, alta de 2,68% frente aos 1,940 milhão de barris/dia observados em fevereiro.
Trata-se da terceira vez consecutiva que a estatal estabelece recorde na produção brasileira de petróleo. No primeiro trimestre, a produção média de petróleo da companhia foi de 1,952 milhão de barris/dia.
Segundo a Petrobras, o volume recorde na produção de petróleo no Brasil foi obtido em função, principalmente, da entrada de poços nas plataformas Cidade de Niterói, P-53 e P-54, situadas na bacia de Campos.
Somada a produção internacional de 126 mil barris/dia no exterior, a produção de petróleo da Petrobras em março foi de 2,118 milhões de barris/dia.
Já a produção de gás natural no Brasil cresceu 5,2% na comparação com o mês anterior, ficando em 51,407 milhões de metros cúbicos/dia. Segundo a Petrobras, essa variação é decorrente de flutuações de demanda do mercado.
No exterior, a produção de gás natural caiu 3%, ficando em 16,378 milhões de metros cúbicos/dia. A queda, segundo a Petrobras, ocorreu pela menor demanda pelo gás boliviano.
Ao todo, a produção de petróleo e gás da companhia, somados os campos nacionais e internacionais, chegou a 2,538 milhões de boe/dia (barris de óleo equivalente/dia), 2,54% acima dos 2,474 milhões de boe/dia registrados em fevereiro.

Nova regra para térmicas pode encarecer tarifa

Gazeta Mercantil
27/04/2009
A tarifa de energia elétrica do Brasil é uma das mais altas do mundo. A afirmação é de Ricardo Lima, presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), que diz que a conta de luz pode subir ainda mais nos próximos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). "Com as novas regras anunciadas pelo governo federal para o licenciamento de térmicas, a tarifa pode subir mais no País", completa.
No início da semana passada, o governo anunciou que, para conseguir a licença de operação, os empreendimentos que geram energia a partir de carvão ou óleo diesel terão que incorporar o custo dos projetos (como o plantio de árvores) que compensem as emissões de . "O custo extra para será repassado para o consumidor, fato que irá gerar alta na conta de luz", diz o executivo. "Com energia cara, o País não vai crescer e a indústria perderá cada vez mais sua competitividade", alerta.
Lima, que participou ontem do seminário "Infra 2009", em São Paulo, critica a alta carga tributária no País. "Hoje, 51,6% da tarifa da energia brasileira são encargos e tributos", frisa. "Trata-se de um produto mais onerado que cigarro e bebida. Parece que a energia faz mal à saúde", ironiza. Segundo o especialista em eletricidade, o imposto que mais pesa na fatura de luz é o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
De acordo com o presidente da Abrace, as altas mais expressivas nas contas de luz do brasileiro vieram após o racionamento de energia, em 2001. "Para garantir a segurança do sistema, o governo começou a criar cada vez mais novos impostos. Além disso, o despacho de térmicas começou a ser frequente para preservar o nível dos reservatórios das hidrelétricas", comenta. O custo de geração de uma térmica a óleo diesel pode chegar a até R$ 600 o megawatt-hora (MWh), enquanto um novo empreendimento hídrico, como as usinas do rio Madeira (Jirau e Santo Antônio), gera eletricidade a pouco mais de R$ 70 por MWh.

One Internet Village, Divided: In Developing Countries, Web Grows Without Profit

The New York Times
By BRAD STONE and MIGUEL HELFT
Published: April 26, 2009
Facebook is booming in Turkey and Indonesia. YouTube’s audience has nearly doubled in India and Brazil.
That may seem like good news. But it is also a major reason these and other Web companies with big global audiences and renowned brands struggle to turn even a tiny profit.
Call it the International Paradox.
Web companies that rely on advertising are enjoying some of their most vibrant growth in developing countries. But those are also the same places where it can be the most expensive to operate, since Web companies often need more servers to make content available to parts of the world with limited bandwidth. And in those countries, online display advertising is least likely to translate into results.
This intractable contradiction has become a serious drag on the bottom lines of photo-sharing sites, social networks and video distributors like YouTube. It is also threatening the fervent idealism of Internet entrepreneurs, who hoped to unite the world in a single online village but are increasingly finding that the economics of that vision just do not work.
Last year, Veoh, a video-sharing site operated from San Diego, decided to block its service from users in Africa, Asia, Latin America and Eastern Europe, citing the dim prospects of making money and the high cost of delivering video there.
“I believe in free, open communications,” Dmitry Shapiro, the company’s chief executive, said. “But these people are so hungry for this content. They sit and they watch and watch and watch. The problem is they are eating up bandwidth, and it’s very difficult to derive revenue from it.”
Internet start-ups that came of age during the Web 2.0 era, roughly from 2004 to the beginning of the recession at the end of 2007, generally subscribed to a widely accepted blueprint: build huge global audiences with a free service, and let advertising pay the bills.
But many of them ran smack into global economic reality. There may be 1.6 billion people in the world with Internet access, but fewer than half of them have incomes high enough to interest major advertisers.
“It’s a problem every Internet company has,” said Michelangelo Volpi, chief executive of Joost, a video site with half its audience outside the United States.
“Whenever you have a lot of user-generated material, your bandwidth gets utilized in Asia, the Middle East, Latin America, where bandwidth is expensive and ad rates are ridiculously low,” Mr. Volpi said. If Web companies “really want to make money, they would shut off all those countries.”
Few Internet companies have taken that drastic step, but many are exploring other ways to increase revenue or cut costs in developing countries.
MySpace — the News Corporation’s social network with 130 million members, about 45 percent of them overseas — is testing a feature for countries with slower Internet connections called Profile Lite. It is a stripped-down version of the site that is less expensive to display because it requires less bandwidth.
MySpace says it may make Profile Light the primary version for its members in India, where it has 760,000 users, although people there could click on a link to switch to the richer version of the site.
Perhaps no company is more in the grip of the international paradox than YouTube, which a Credit Suisse analyst, Spencer Wang, recently estimated could lose $470 million in 2009, in part because of the high cost of delivering billions of videos each month. Google, which owns YouTube, disputed the analysis but offered no details on the site’s financial situation.
Tom Pickett, director of online sales and operations at YouTube, says the company still hews to its vision of bringing online video to the entire globe. In the last two years, it has pushed to create local versions of its site in countries like India, Brazil and Poland.
But Mr. Pickett also says that YouTube has slowed the creation of new international hubs and shifted its focus to making money. He says that does not rule out restricting bandwidth in certain countries as a way to control costs — essentially making YouTube a slower, lower-quality viewing experience in the developing world.
“We may choose to set a limit to how much we are willing to pay in bandwidth cost,” Mr. Pickett said. In some countries, he said, “there may be particular peak times where instead of high definition, we might decrease the resolution.”
The Facebook social network is also considering lowering the quality of videos and photographs delivered to some regions in an effort to reduce expenses.
“We can decide, either on a country by country or user by user basis, to engineer the quality of the service for that cohort of users,” said Jonathan Heiliger, the executive who oversees Facebook’s computing infrastructure.
Ruth Fremson/The New York Times
In developing countries like India, Internet use is rising rapidly, but users lack the means to attract advertising dollars.
Facebook is in a particularly difficult predicament. Seventy percent of its 200 million members live outside the United States, many in regions that do not contribute much to Facebook’s bottom line. At the same time, the company faces the expensive prospect of storing 850 million photos and eight million videos uploaded to the site each month.
Facebook, which says it favors membership growth over profitability for now, is trying to increase revenue overseas by hiring advertising sales staff in countries like Britain, Australia and France.
In other parts of the world, Microsoft serves ads on the site and Facebook offers self-service tools to advertisers. But those ads are far less lucrative than the ones Facebook itself sells in the United States and Western Europe.
As a result, speculation has swirled about Facebook’s finances. Industry analysts wonder aloud how fast the company is losing money and whether it needs to solicit another round of investment.
Facebook said last month that it was on track to become profitable next year. But as it did, Gideon Yu, Facebook’s experienced chief financial officer, left the company. Three people familiar with the internal maneuverings at Facebook said Mr. Yu objected to such a rosy projection as the company was struggling to finance its expensive global growth.
Web entrepreneurs like Mr. Shapiro of Veoh, still struggling with his decision to restrict his site from much of the world, might have to find a way to soothe their battered consciences.
“The part of me that wants to change the world says, ‘This is unfair, it shouldn’t be like this,’ ” Mr. Shapiro said. “On the other hand, from the business side of things, serving videos to the entire world is just not supportable at this time.”

FACTBOX-Greenhouse gas goals for major nations

Mon Apr 27, 2009 1:00am EDT
April 27 (Reuters) - The major nations meeting for discussions on climate change in Washington on Monday and Tuesday each have different goals for curbs on greenhouse gas emissions.
China, the United States, the European Union, Russia and India are top world emitters. Targets they set will go a long way to decide the ambition of a new U.N. deal to fight global warming due to be agreed in Copenhagen in December.
Rich nations' plans cluster around cuts of roughly 15 percent below current levels by 2020. Many developing nations are trying to slow the rise of emissions, without caps that they say would stifle economic growth and their drive to end poverty. [ID:nN26492919]
DEVELOPED NATIONS
UNITED STATES - President Barack Obama favors cutting U.S. emissions to 1990 levels by 2020 -- about 15 percent below recent levels -- and by 80 percent below 1990 by 2050.
EUROPEAN UNION - European Union leaders agreed in December to cut emissions 20 percent below 1990 levels by 2020, a cut of about 14 percent from recent levels. EU leaders want rich countries to aim to reduce emissions by 60 to 80 percent by 2050 from 1990 levels.
-- Britain has committed to a legally binding target to cut greenhouse gases by 80 percent below 1990 levels by 2050.
-- Germany plans to cut carbon dioxide emissions by 40 percent by 2020 compared to 1990 levels.
RUSSIA - Has not yet set a 2020 goal.
JAPAN - Plans to outline 2020 cuts by June. The opposition Democratic Party has promised to cut emissions by 25 percent below 1990 levels by 2020 if it wins an election due by October.
CANADA - Aims to cut emissions by 20 percent below 2006 levels by 2020 and envisages cuts of 60 to 70 percent below 2006 by 2050. Emissions are now more than 20 percent above 1990 levels.
AUSTRALIA - Aims to cut emissions by 5 percent below 2000 levels by 2020 and by 15 percent below 2000 if there is a strong U.N. pact.
DEVELOPING NATIONS
CHINA - A 2006-10 plan aims to reduce energy consumption per unit of gross domestic product by 20 percent, curbing the rise of greenhouse gas emissions. Beijing also plans to quadruple gross domestic product between 2001 and 2020 while only doubling energy use.
INDIA - New Delhi says priority must go to economic growth to end poverty while shifting to clean energies, led by solar power. A climate plan last June set no greenhouse caps but said per capita emissions will never exceed those of rich nations.
BRAZIL - Plans measures including halving Amazon deforestation over 10 years to avert 4.8 billion tonnes of emissions of carbon dioxide, energy conservation and sustaining the share of renewable energies. Hydropower alone accounts for 77 percent of electricity generation.
INTERNATIONAL TARGETS
THE KYOTO PROTOCOL - Binds industrialized nations except the United States to cut emissions on average by at least 5 percent below 1990 levels by 2008-12.
GROUP OF EIGHT - Leading industrial nations agreed at a G8 summit in Japan in July 2008 to a "vision" of cutting world emissions of greenhouse gases by 50 percent by 2050.
GLOBAL - About 190 nations agreed last year to work out a new treaty by the end of 2009 to succeed Kyoto, comprising deeper emissions cuts by rich nations and action by poor countries to slow their rising emissions. For related story, click [ID:nLR126811] -- For Reuters latest environment blogs click on: blogs.reuters.com/environment/ (Compiled by Alister Doyle, Nina Chestney, Gerard Wynn and Risa Maeda; Editing by Ralph Boulton)

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Indicação ao Prêmio TOP BLOG 2009



Mercado de aviação no Brasil deve crescer mesmo com crise, diz Anac

Valor Econômico
24/04/2009
A crise financeira internacional reduziu o ritmo de expansão da demanda no setor aéreo, mas não impediu o crescimento do número de passageiros transportados no primeiro trimestre. Para o diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, o ritmo de avanço na quantidade de passageiros pode se manter ao longo do ano.
Entre janeiro e março, o número de passageiros transportados subiu 4,7% frente a igual período do ano passado, contra um avanço de 10,2% da oferta de assentos na mesma base comparativa. O resultado apresenta uma desaceleração frente ao crescimento de 7,4% da demanda e de 12,8% da oferta ao longo de todo o ano de 2008.
"Tem muito passageiro que ainda precisa ter acesso ao mercado aéreo. É normal que, mesmo em crise, ele continue crescendo", ressaltou Guaranys. "A nossa diferença para o mercado internacional é que não vai ter devolução de aviões", acrescentou.

Com baixas na exportação, produção industrial cairá 4,5%

Terra
24/04/2009
No primeiro trimestre do ano, as exportações brasileiras caíram 19% em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), de a baixa se manter, 2009 encerrará com queda de 4,5% na produção industrial.
Os dados estão presentes na pesquisa "Radar: Produção, Tecnologia e Comércio Exterior", divulgado nesta quinta-feira pelo instituto e que mostra ainda "O grau de abertura da indústria brasileira, a despeito de ter crescido bastante nas últimas décadas, ainda é baixo em comparação com o resto do mundo".
Ainda segundo o Ipea, na média, a exportação industrial caiu 26% no primeiro trimestre de 2009, comparado com 2008. O setor mais atingido foi o automotivo, com redução de 51% nas vendas para o exterior.
"Os setores mais fortemente exportadores são os que, provavelmente, sentirão mais os impactos da crise internacional, caso as vendas externas caiam significativamente neste ano. Na indústria brasileira, os maiores coeficientes de exportação estão nos setores de madeira, couro e calçados, outros equipamentos de transporte, metalurgia e máquinas e equipamentos."

Brasil e Argentina ampliam CCR para US$ 1,5 bilhão

Estadão
24/04/2009
O chefe de Gabinete da Presidência da Argentina, Sergio Massa, anunciou hoje que os bancos centrais do Brasil e da Argentina assinaram acordo para ampliar de US$ 120 milhões para US$ 1,5 bilhão o Convênio de Crédito Recíproco (CCR).
O CCR é um mecanismo de compensação de moedas para comércio exterior existente no âmbito dos 12 países da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), mas a ampliação foi um acordo somente entre a Argentina e o Brasil. O CCR é usado pelos BCs para dar garantia às operações de exportadores.

Arbitragem movimenta R$ 844 milhões em 2008

InvestNews
24/04/2009
O apoio cada vez maior do Judiciário brasileiro à arbitragem tem possibilitado que as médias e grandes empresas recorram às principais câmaras do País para resolver seus conflitos, principalmente contratuais. Especialistas avaliam que, além do uso arbitral, o incentivo da Justiça também contribui para a especialização dos árbitros brasileiros e, consequentemente, há uma confiança do empresariado internacional em solucionar seus problemas no Brasil por meio da arbitragem ou recrutar a árbitros brasileiros em demandas internacionais. "O alto padrão de análises, a legislação - de acordo com as normas internacionais - e os baixos valores das câmaras colaboram para que cresça a arbitragem no País", avalia a professora Selma Ferreira Lemes, advogada e coordenadora do curso de Arbitragem do GVlaw - programa de educação continuada da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (Direito GV).
Levantamento feito pela professora constatou que os valores totais das causas acordadas nas cinco principais câmaras de arbitragem brasileiras (localizada em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) subiram de R$ 594,2 milhões para R$ 844 milhões entre 2007 e 2008, o que equivale a um salto de 42%. "Este resultado mostra uma aceitação maior da arbitragem em negociações de grande porte." O perfil dessas causas são ligados às questões contratuais de diversos tipos. Para ela, os valores têm ligação direta com o aumento dos procedimentos, que cresceram 53% naquele período, subindo de 30 para 46 casos. Selma diz acreditar ainda que a tendência é que os dados continuem a crescer. "Está fortalecida a imagem de que arbitragem é um instrumento de comércio internacional. É mais célere do que a Justiça comum e com uma análise mais especializada nessas questões", afirma.

China shows the world how to get through a crisis

Financial Times
By Jim O'Neill
Published: April 23 2009 03:00 Last updated: April 23 2009 03:00
Call me mad but this crisis is good for China. It is also good for China's role and responsibilities in the world.
Yesterday, we upgraded our gross domestic product forecasts for China for 2009 and 2010; we are now looking for 8.3 and 10.9 per cent, respectively, up from 6 and 9 per cent.
Why the optimism? It was clear that the massive rise in exports, the mainstay of the China growth model until 2008, was not sustainable. At one stage in late 2007, Chinese exports to the US alone were about 12 per cent of total GDP. This meant that exports would suffer badly in the event of something going wrong with demand in the US, and the risk of a protectionist backlash.
This led some of us to expect an end to the fixed Rmb8.28 exchange rate to the dollar and a gradual shift to a more flexible, stronger exchange rate a few years ago.
Fast-forward to the crisis. When this intensified post-Lehman, global trade suffered enormously and quickly, and it was clear that Chinese growth would suffer. It was also reasonably clear that, just as they did in response to the Asian crisis in 1997, Chinese policymakers would react swiftly and shift gears. That they have done.
Three policy initiatives stand out, and the results are starting to bear fruit, hence our upgraded forecasts.
First, in November the authorities announced massive fiscal expansion, centred on fresh infrastructure spending. While my industry has quibbled about its true size ever since, this misses the point. The statement of intent was clear; interestingly, the stock market noticed and has rallied since.
Second, and ultimately perhaps the most important development in the world economy, the government announced plans to develop a full medical insurance policy for the still vast rural community, the beginnings of which it plans to have fully implemented for 90 per cent of the rural community by 2011. This could result in an end to the excessively high Chinese savings rate and allow much stronger consumption.
Third, and critical to our forecast upgrade, the authorities, led by the People's Bank of China, embarked on a timely reversal of tightening financial conditions of the previous two years. According to our Chinese financial conditions index, conditions have eased a huge 520 basis points since last October.
These three measures have set the scene for an acceleration of Chinese domestic demand for the rest of 2009 and 2010, just the right recipe for China and, critically, the world.
The next stage of China's development has started and is likely to go on for years. It was partly in anticipation of this that we highlighted owning China "A" shares as one of our most favoured trades for 2009. As they have risen 50 per cent since the November stimulus announcement, the entry point is now less attractive but, as evidence of rising demand accumulates, many investors are rightly going to be attracted back to China.
The "C" in the Bric economies (Brazil, Russia, India, China) has always been the most important of the four and the events of the past five months continue to justify our excitement for the longer term.
Amusingly, in the past year many people have suggested that the Brics story is over. Nonsense - it is still in its infancy. Indeed, the updated longer-term projections we published last summer, suggesting that China could overtake the US by 2027 and that the Brics collectively could be as big as the G7 by 2027, still look decent bets to me.
At some stage in the coming months, once it becomes clear that Chinese GDP growth is safely back above 8 per cent, policymakers will allow for some tightening of financial conditions again, possibly led by the exchange rate.
In the next two years, China is very likely to overtake Japan to become the second-largest economy in the world. Some say that China might get old before it gets rich, but it is getting bigger and richer, that is for sure. One or two of its ageing G20 partners may wish to take a closer look at Chinese economic policy to see how it's done.
Jim O'Neill is chief economist at Goldman Sachs

UPDATE 2-Emerging nations want IMF bond plan revamped-Brazil

Thu Apr 23, 2009 8:38pm EDT
(Adds Mantega's criticism of IMF estimates, comment on banks)
By Walter Brandimarte
WASHINGTON, April 23 (Reuters) - Brazil and other emerging economies are willing to provide additional financing to the International Monetary Fund but they are still not happy with the capitalization mechanism proposed by the institution, Finance Minister Guido Mantega said on Thursday.
The IMF is working on a plan to issue bonds to emerging countries that have offered to capitalize the institution, but the preliminary proposal presented by the board of the fund "still does not satisfy our demands," Mantega told reporters in Washington, where he was attending the IMF/World Bank meetings.
"We still have to improve this instrument," he said, adding that emerging countries such as Brazil and China will not make additional contributions to the fund while the new mechanism is not ready.
The minister stressed that Brazil would still make good on its pledge to contribute with as much as $4.5 billion to become a member of the fund's financial transaction plan, or the mechanism through which the IMF finances its loan operations.
But the additional pledge of $10 billion made by the country during a G20 meeting earlier this month would depend on the definition of that mechanism.
The G20 agreed to boost the IMF firepower earlier this month through the so-called new agreement to borrow, or NAB, an emergency facility that allows member countries to provide credit to the fund in case of severe crisis.
But Mantega said emerging countries are not happy about how the NAB was structured because it reflects the imbalances of current IMF voting power, which is dominated by rich nations.
He also called on the IMF to speed up a plan to issue $250 billion in special drawing rights to member countries, saying that would provide liquidity for nations to fight the global crisis.
IMF "WRONG" ON BRAZIL BANKS
Despite praising the IMF for its recently unveiled flexible credit line, which allows well-run emerging economies to borrow money without conditionalities, Mantega was much more critical about the fund's assessment of current economic conditions.
According to the minister, the Brazilian economy will still expand this year, and not contract 1.3 percent as forecast by the fund.
"The Brazilian economy is already recovering from that sharp economic slowdown seen last year," he said. "We are closer to the economic conditions of China and India than to (the conditions of) the United States or Germany."
Mantega also disputed recent comments from the IMF Managing Director Dominique Strauss-Kahn, who told Latin American newspapers that banks in Latin America could eventually hold toxic assets if the economic crisis lasts much longer.
"Brazilian banks are solid," he said, adding that comments like that can hurt investor confidence.
"If you don't get this straight right away, one can imagine that he has information that others don't. But he doesn't have more information than I do. I know deeply the Brazilian banks and I can say they are completely sound." (Reporting by Walter Brandimarte; Editing by Richard Chang)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Grupo Sibara investe em shopping em SC

Valor Econômico / Vanessa Jurgenfeld
23/04/2009
O município de Palhoça, na Grande Florianópolis, será a porta de entrada do grupo catarinense Sibara na área de shopping centers. A cidade, localizada a cerca de 15 quilômetros de Florianópolis, terá em 2010 o seu primeiro shopping chamado Via Catarina, com investimentos totais de R$ 120 milhões.
De acordo com Sergio Monlevad, ex-executivo do grupo Vonpar em Santa Catarina e superintendente do shopping, o empreendimento será um misto de centro de compras com hotel (de 198 apartamentos) e também terá, em anexo, um supermercado do grupo catarinense Giassi, com 5,2 mil metros quadrados de área de vendas.
Dos R$ 120 milhões, o Sibara investirá cerca de R$ 80 milhões com recursos próprios e os demais R$ 40 milhões serão investimentos feitos por lojistas. A unidade do Giassi, a décima do grupo sediado no sul de Santa Catarina, receberá outros R$ 25 milhões, constituindo também investimentos feitos com recursos próprios. A loja terá interligação com o shopping, mas se trata de um investimento independente.
O grupo Sibara, comandado por Horácio Figueiredo, atualmente atua no setor imobiliário, possui um hotel em Balneário Camboriú, operações portuárias em Itajaí e lojas de vestuário, mas até agora ainda não havia feito uma experiência com shopping centers. "O grupo verificou na região uma oportunidade de mercado", explicou Monlevad, citando o crescimento do município e uma pesquisa feita pelo Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento de Mercado (IPDM), de São Paulo, que mostrou a viabilidade do negócio.

Fusões e aquisições totalizam US$ 27 bi em apenas um dia

Financial Times / Lina Saigol
23/04/2009
O mercado de fusões e aquisições voltou à vida na segunda-feira, quando 10 acordos totalizando mais de US$ 27 bilhões foram anunciados, sendo mais da metade do valor em dinheiro.
Entre os maiores negócios, a Oracle acertou a compra da Sun Microsystems por US$ 7,4 bilhões; a GlaxoSmithKline pagou US$ 3,6 bilhões para comprar a Stiefel Laboratories; e a PepsiCo ofereceu US$ 6 bilhões, em ações e dinheiro, para adquirir a participação que ainda não possui em suas duas maiores engarrafadoras.
Executivos de banco de investimento disseram que os acordos sinalizam uma melhora na confiança empresarial e nas condições de mercado para as transações. Alertaram, no entanto, para o longo caminho que ainda há pela frente, antes de o mercado voltar aos níveis de atividade vistos na recente onda de assunção de dívidas.
"As companhias estão aproveitando uma melhora nos mercados para executar transações estratégicas que estavam em preparação", afirmou o codiretor de banco de investimento da Nomura, William Vereker. "Mas a confiança ainda é frágil e dependerá muito de como os mercados se comportarão nos próximos meses antes que os volumes de fusões e aquisições possam aumentar significativamente."
Outros consideraram encorajador ver transações sendo feitas em setores industriais diversos. A situação contrasta com a do primeiro trimestre, dominado pelo setor farmacêutico, um dos poucos relativamente estáveis e com fluxos de caixa sólidos. Os laboratórios também vêm sendo forçados a combinar-se pela ameaça decorrente do vencimento de suas patentes e dos rivais com produtos genéricos.
O valor e volume dos acordos mundiais acertados até agora neste ano, no entanto, continuam bem abaixo dos patamares verificados durante a recente onda de emissão de dívidas. No acumulado de 2009, as fusões e aquisições caíram cerca de 30% em relação aos US$ 659,5 bilhões verificados no mesmo período no ano passado. O recorde, de US$ 1,4243 trilhões, foi verificado em igual período de 2007, segundo a Dealogic.

Fundos têm espaço para reduzir custos, diz Setubal

Valor Econômico / Angelo Pavini
23/04/2009
As taxas de administração de fundos conservadores - renda fixa, DI e curto prazo - têm espaço para cair no varejo, onde ainda se encontram carteiras com custos de 4% ao ano. Isso deve ocorrer à medida que os juros caiam mais, avalia Alfredo Setubal, vice-presidente sênior de Wealth Management e Serviços do Banco Itaú Unibanco e ex-presidente da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid). Mas essa queda não se dará por mudanças nas carteiras já existentes. Nem será preciso lançar fundos novos. Os bancos de varejo devem reduzir a aplicação mínima dos fundos que hoje já têm taxas mais baixas e que são destinados a públicos de renda maior.
"Hoje já há uma migração para fundos mais baratos, os de taxas mais altas apresentam mais resgates e pouca aplicação", diz Setubal. Já os de maior risco e gestão mais sofisticada, como multimercados ou ações, não devem ter reduções de custo. No comando de toda a área de investimentos do recém-criado Itaú Unibanco, maior banco privado do país, Setubal é agora responsável por R$ 300 bilhões, ou US$ 136 bilhões de recursos de terceiros. O valor inclui R$ 100 bilhões do maior private bank brasileiro e R$ 230 bilhões da segunda maior gestora de recursos do mercado - a diferença na soma, de R$ 30 bilhões, se refere à dupla contagem de fundos do private que estão sob os cuidados da gestora. Em gestão de recursos, o Itaú Unibanco perde só para Banco do Brasil.
São 1.300 fundos de investimentos, 800 dos quais abertos e parte deles distribuídos pelas mil agências do novo banco. Setubal responde ainda pela área de custódia, que reúne R$ 550 bilhões.
O executivo comandou uma operação de guerra para unir as áreas de gestão e private das duas instituições, que resultou em um time que inclui um ex-presidente do Banco Central - Demosthenes Madureira de Pinho Neto, originário do Unibanco, agora responsável po toda a área de gestão de recursos - e alguns dos mais experientes profissionais do mercado. O desafio será evitar perder clientes, o que é comum em processos de fusão. "Na verdade, até agora não perdemos recursos, até estamos ganhando."

Elétricas tendem a manter retornos expressivos

Valor Econômico / Adriana Cotias
23/04/2009
Mesmo com a desaceleração da economia e o crédito mais escasso, as companhias elétricas têm condições de conseguir bons resultados operacionais e já mostram disposição para continuar dividindo os resultados com os acionistas com a mesma generosidade do passado. "Embora falem em preservação de caixa, as companhias sabem que dá para manter a distribuição", diz o chefe de análise da Planner Corretora, Ricardo Tadeu Martins. No setor, entre as tradicionais pagadoras de dividendos, Tractebel é a exceção que anunciou que pode ter de reduzir a fatia de remuneração destinada aos investidores para fazer frente a investimentos. Ainda assim, vai garantir, no mínimo, 55% do resultado, bem mais do que os 25% previstos na legislação brasileira.
CPFL Energia e Transmissão Paulista estão entre as escolhas da Planner no setor para o segundo trimestre. A companhia de transmissão já antecipou em janeiro o pagamento de dividendos referentes a 2008. Com um "yield" - a relação entre dividendos pagos pela empresa e a cotação do papel - de 11,7%, a resiliência da companhia em momentos mais adversos se traduziu no ano passado numa valorização de 28,65% para as ações ordinárias (ON, com direito a voto) e de 8,53% para as preferenciais (PN, sem voto), enquanto o Ibovespa caiu 41,2% e o Índice de Energia Elétrica (IEE) recuou 11,64%. De janeiro para cá, o papel ON sobe 11,78% e o PN 6,19%, em comparação aos 18,33% do Ibovespa. "No período mais recente, os papéis sofreram um pouco, o noticiário tinha melhorado e o investidor foi buscar mais risco", diz Martins.
Com previsibilidade de receitas e perfil de endividamento ajustado para o atual momento econômico, as escolhas para o segundo trimestre da analista Rosângela Ribeiro, da SLW Corretora, incluíram CPFL, Eletropaulo e Coelce.

Petrobras Discovers More Oil in Onshore Espirito Santo Block

By Joao Lima
April 23 (Bloomberg) -- Petroleo Brasileiro SA, Brazil’s state-controlled oil company, found more evidence of oil in an onshore block in the country’s Espirito Santo Basin, the Brazilian petroleum regulator said.
The discovery was made at well 4BRSA640DCES in the ES-T-364 block, the National Petroleum Agency said on its Web site. The Bigua field in this block was declared a commercial find in a filing dated Aug. 22, 2007, according to the agency’s Web site.

Emerging-Market Short Sales Climb Most Since 2007 (Update1)

By Michael Patterson and Alexander Ragir
April 23 (Bloomberg) -- Short sellers are increasing bets against developing-nation stocks by the most since March 2007, a signal the biggest rally in 16 years may fizzle as profits plunge from Brazil to Taiwan.
Short interest in the iShares MSCI Emerging Markets Index fund, which tracks equities in 23 developing nations, climbed 51 percent in March, the biggest jump in two years, according to New York Stock Exchange data compiled by Bloomberg. Wagers against Rio de Janeiro-based oil company Petroleo Brasileiro SA’s U.S.-traded shares were the highest since August 2005. Those against display maker AU Optronics Corp. of Hsinchu, Taiwan surged to an eight-month high, the data show.
The growth in short sales, where investors borrow stock and sell it on the expectation prices will fall, marks a shift from the last three rebounds in emerging-market stocks. In those cases traders closed out their bets. The MSCI gauge, up 34 percent from its 2009 low on March 2, may drop 10 percent in coming weeks as falling earnings damp investor optimism, ING Investment Management SA’s Eric Conrads said.
“We aren’t out of the woods,” said Conrads, a Mexico City-based hedge fund manager at ING, which oversees $12 billion in emerging-market assets. Conrads started betting against developing-nation equities this month, convinced the stocks are in a “bear-market rally,” he said.
Bear Market
The MSCI index is down 1.8 percent from a six-month high on April 16, rising 1.2 percent to 636.61 at 11:09 a.m. in London. The iShares fund mimics the performance of the MSCI index and can be bought and sold like a stock.
Traders who increased short positions in the iShares fund during the 40 percent rally in emerging-market stocks from August 2007 to October 2007 proved prescient.
The MSCI gauge peaked at a record 1,338.49 on Oct. 29, 2007, and tumbled 66 percent through Oct. 27 last year, the worst bear market in the index’s 20-year history. The retreat was spurred by a collapse in U.S. consumer spending and a freeze in credit markets that sent the global economy into its first recession since World War II.
MSCI’s emerging-market index climbed as much as 34 percent from October 2008 to January as short sellers ended 52 percent of their bets against the iShares fund on speculation that the worst of the economic contraction was over. As the index kept climbing in March, posting its best month since 1993, short interest surged to 96.1 million shares, or 11 percent of the fund’s total shares outstanding, the NYSE data show.
Petrobras
Bets against American depositary receipts of Petrobras increased 61 percent in March to 34.1 million, or 1.4 percent of the shares available for trading, according to Bloomberg data. Wagers against AU Optronics, the world’s third-largest maker of liquid-crystal displays, climbed 26 percent to 13.1 million, or 1.5 percent of the traded shares, Bloomberg data show. The company gained 17 percent during the month, while Petrobras advanced 9.9 percent.
Short interest in all stocks traded on the NYSE rose 11 percent last month to 4.23 percent of shares outstanding. The NYSE releases short interest data to mid-April at the end of this week.
Equity prices climbed too fast after March 1 given the outlook for earnings, said Martin Herbon, who manages a Latin America hedge fund for Geneva-based Union Capital Group SA.
Trailing Estimates
Emerging-market profits may drop 26 percent this year, according to Citigroup Inc. Taiwan companies may post a 29 percent slide in net income, the steepest decline among developing countries in Asia, and Brazilian earnings may fall 37 percent, the most in Latin America, the New York-based bank said in an April 15 research note.
Twenty-nine of the 41 companies in the MSCI index that posted profits since the end of the first quarter trailed analysts’ estimates, according to Bloomberg data. The gauge trades at 11.4 times earnings, near the most expensive in almost nine months, the data show. At least 256 companies in the index are scheduled to report earnings in the next month.
“Prices have gone up, but the earnings still need some reviews,” said Herbon, who helps oversee $900 million and is using exchange-traded funds to bet on declines in Brazilian shares. This rally “seems too early,” he said.
The MSCI gauge posted an average decline of 1.6 percent during three-month periods following jumps of at least 25 percent in short interest on the iShares fund since 2006, according to Bloomberg data.
False Signals
Increases in short sales sometimes send false sell signals. The MSCI gauge rose 16 percent in three months after a 41 percent jump in short interest in September 2006. When short sales climbed 59 percent in March 2007, the MSCI gauge added 19 percent in the next three months.
Traders are too bearish and the latest equity rally is the beginning of a new bull market, according to Templeton Asset Management Ltd.’s Mark Mobius, Traxis Partners LLC’s Barton Biggs and Fisher Investments Inc.’s Kenneth Fisher, who together oversee more than $40 billion.
“The market is beginning to tentatively price in the likelihood of an economic recovery,” said Christopher Palmer, who helps manage about $4 billion as the London-based head of global emerging markets at Gartmore Investment Management Ltd.
The International Monetary Fund said yesterday that the global recession will be deeper and the recovery slower than previously thought. It’s still too early to turn bullish on emerging-market stocks because there’s a risk the global economy will deteriorate, said Jason Hepner, an Edinburgh-based money manager at Standard Life Investments Ltd., which oversees about $178 billion. Hepner is holding fewer emerging-market shares than are represented in benchmark indexes.
“We’re looking for clear signs of bottoming in global growth before turning positive on emerging-market equities.”

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lobão indica que Eletrobrás ficará fora do superávit

Reuters News
22/04/2009
A Eletrobrás deve ser a próxima estatal a ficar isenta dos esforços do governo de economizar recursos para pagar os juros de sua dívida, indicou nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Segundo ele, o assunto já está sendo discutido por técnicos dos ministérios de Minas e Energia e da Fazenda.
"É justo. A Eletrobrás também é uma empresa de capital aberto com ações em bolsa e merece ter os mesmos direitos que a Petrobras", disse, antes de participar de um congresso com empresários.
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou a retirada da Petrobras do esforço fiscal para pagar os juros da dívida pública, ao avisar que a meta do superávit primário do Brasil em 2009 foi reduzida de 3,8% para 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Lobão disse também que ambos os ministérios estão fazendo contas para determinar qual deve ser o percentual de redução que será aplicado aos preços dos combustíveis vendidos pela Petrobras e que não são ajustados mensalmente - gasolina, diesel e GLP -, e adiantou que a definição sai no máximo em quatro meses.
A dimensão da queda será determinada, explicou o ministro, quando os técnicos concluírem qual foi o dano sofrido pela petroleira em 2008, quando não repassou a esses combustíveis o aumento do preço no mercado internacional. Agora que os preços reverteram fortemente, seria necessário dar mais algum tempo à Petrobras.

Indicadores dos EUA apontam que recessão continua

Reuters
22/04/2009
Um importante índice sobre a atividade futura dos Estados Unidos recuou pelo terceiro mês consecutivo em março, mostrando que a recessão deve persistir no país, informou o grupo de pesquisas Conference Board nesta segunda-feira.
O índice de principais indicadores caiu 0,3% em março, ante previsão de analistas de 0,2%. O dado de fevereiro foi revisto de recuo de 0,4% para 0,2%.
"A recessão pode continuar durante o verão (do Hemisfério Norte), mas a intensidade irá diminuir", afirmou Ken Goldstein, economista do Conference Board, em comunicado.
O índice não registrou nenhuma alta nos últimos nove meses. Em setembro e dezembro, ficou estável e em outubro apresentou a maior queda, de 1%.
Nos últimos seis meses, o indicador acumulou queda de 2,5%, ante recuo de 1,4% nos seis meses anteriores.

Governo quer ficar com ganho no petróleo

Último Segundo
22/04/2009
A equipe econômica quer aproveitar a queda do preço do petróleo no mercado internacional para melhorar a arrecadação de tributos, em queda com a crise financeira, e elevar as transferências aos governos estaduais. As informações são do jornal “Folha de S. Paulo”.
A ideia é aumentar o imposto cobrado na gasolina sem, no entanto, elevar o preço ao consumidor. Para isso, o valor de venda da Petrobras na refinaria terá que cair, num movimento oposto ao que o governo fez no ano passado.
O mesmo deve ocorrer com o diesel, mas nesse caso parte do ganho será dividida com o consumidor via redução de preço.
A mudança em discussão tem como argumento a queda no preço do petróleo no mercado internacional. O barril do produto, que chegou perto de US$ 150 na metade de 2008, gira hoje em torno de US$ 50.
A decisão, no entanto, não deve ser rápida. Há dúvidas técnicas, como a alta oscilação nas projeções de preço do petróleo. Mas os maiores impedimentos são políticos.
Um deles é a Petrobras, que resiste a abrir mão de receitas e de parte do lucro. Se o governo baixar o preço dos combustíveis na refinaria, o custo da medida será da estatal, que receberá menos por suas vendas.
Uma queda no preço dos combustíveis também afeta a arrecadação dos Estados. A Folha apurou que uma das principais resistências vem da Bahia. O governador e ex-ministro Jaques Wagner (PT) já avisou a Lula que a arrecadação do Estado seria muito afetada pela medida. O setor petroquímico responde por 25% do ICMS recolhido no Estado.

Caixa estuda novos financiamentos para a linha branca

Agência Estado
22/04/2009
A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, afirmou que o banco estuda novas possibilidades de financiamento de produtos da chamada linha branca - geladeira, fogão e máquina lavar, entre outros. Segundo ela, a Caixa já tem um cartão específico para financiar esse segmento, mas deve buscar "novas formulações de crédito" e tentar facilitar o acesso dos consumidores aos financiamentos, diante da potencial expansão do setor com a redução temporária do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Nesse sentido, Maria Fernanda disse que o banco federal deve buscar firmar parcerias com grandes redes de varejo. "Estamos, a partir da redução do IPI, estudando novos lançamentos. Nossa contribuição vai ser exatamente em parcerias com grandes redes de varejo. O consumidor escolhe o produto e já teria disponível o crédito da Caixa", afirmou.
A presidente da Caixa também informou que houve um aumento significativo no número de acessos ao simulador de crédito imobiliário, depois do lançamento do programa "Minha Casa, Minha Vida". Segundo ela, a média diária de acessos subiu de 74 mil para 450 mil, e na quinta-feira e sexta-feira passadas foram mais de 1 milhão de acessos.
Maria Fernanda disse que a expectativa é que de oito a 12 meses a Caixa já comece a entregar unidades. Para ela, em cerca de 15 dias já será possível ter uma ideia mais clara de quantas casas poderão ser entregues neste ano. "A gente já tem um volume de cerca de sete mil unidades dentro da Caixa, já recebemos projetos, eu acredito que em mais 15 dias já dá para fazer uma avaliação de quantas unidades a gente pode ter em execução neste ano", afirmou.

Global consumer activity trends level off

Wed Apr 22, 2009 12:54am EDT
By Brad Dorfman
CHICAGO (Reuters) - Consumer activity is showing signs of leveling off after a sharp drop last year and could indicate a potential bottom in the global downturn, data released on Wednesday showed.
The monthly Nielsen Economic Current scorecard showed that activity in 10 of the 11 countries monitored remained at the same pace in February from January, with only Germany showing an uptick, to "neutral" from "negative."
The scorecard uses data collected by Nielsen on things like frequency of consumer shopping trends, consumer spending per trip, how much and what people are buying and where they are shopping.
"What we have seen is a slowdown in the rate of the decline. We have seen a bottoming out," said James Russo, vice president for global consumer insights at Nielsen. "We see a move toward neutral."
The scorecard is also one of the first releases Nielsen has seen that shows evidence the economy may be at a bottom, Russo said.
While the Economic Current shows possible signs of a bottom, a separate survey Nielsen will release on Wednesday shows consumer confidence is still falling.
The company's consumer confidence index, released twice a year, fell to a record low of 77 from 84 six months ago. The baseline for the index is 100.
SEARCHING FOR SAVINGS
Consumers continue to look for ways to save money in the slumping economy, the Economic Current data showed. Cutting down on out-of-home entertainment and spending less on clothes continue to be among the most favored ways of saving money.
U.S. consumers are also switching more to lower-priced store brands when they shop, with a 6.4 percent increase in the number of store-brand items purchased, Nielsen said.
In Russia, consumers are becoming more price-conscious and are looking for stores that offer wider choices so that they can buy everything they need in one shop, Nielsen said.
The Economic Current scorecard measures activity in Brazil, Canada, China, France, Germany, India, Italy, Russia, Spain, the United Kingdom and the United States.
Nielsen's consumer confidence index is based on a survey of 25,420 Internet users in 50 countries and was conducted March 19 through April 2. The survey found that Russia, Brazil and the United Arab Emirates had the biggest falls in consumer confidence over the past six months as currency devaluation, weakening export markets and falling global commodity prices took their toll.
(Reporting by Brad Dorfman, editing by Matthew Lewis)

Survey shows global consumer confidence deteriorates in 2009

Wed Apr 22, 2009 6:18am EDT
By Susan Fenton
HONG KONG (Reuters) - Consumer confidence has sunk further globally in the past six months, despite government efforts to boost consumption, and remains weakest in South Korea, according to a global survey.
The twice-yearly survey, published by the Nielsen Company on Wednesday, shows confidence has deteriorated since last autumn in 48 of 50 markets covered worldwide. Only consumers in Indonesia and Denmark are upbeat, but less so than six months ago, while previously positive Indian consumers have turned cautious, according to the survey.
"Despite the various fiscal stimulus plans put on the table by governments around the world, the business outlook continues to be bleak and there is no sign of consumer confidence picking up globally," the Nielsen Company said in a statement.
The survey, which polled 25,000 Internet users in 50 countries in March and April, recorded an average global score of 77, down from 84 in the previous survey published in November.
A reading above 100 is considered upbeat. The highest reading since the index's launch in 2005 was 137, an individual score for India in the second half of 2006. India's score was 99 in the latest survey.
As the credit crisis and impact of economic recession in advanced countries has affected emerging markets, consumer confidence in the other so-called BRIC countries -- Brazil, Russia, India and China -- has declined sharply in the past six months.
However, the drop was much less marked in China, where consumers remain among the top 10 most confident consumers globally. Consumers in parts of Eastern European were among the most pessimistic and confidence plunged in Hungary and Latvia.
South Koreans retained the most pessimistic ranking, followed by Japan, as both economies have been hit by plunging exports this year as global demand has evaporated.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Teste de resistência de bancos está quase concluído, diz Obama

AFP
20/04/2009
O presidente Barack Obama indicou neste domingo que o teste de resistência a que foram submetidos os 19 principais estabelecimentos financeiros americanos apra avaliar sua solidez e suas eventuais necessidades estava quase concluído.
"Estou certo de que teremos algo mais a dizer nos próximos dias", afirmou, ao fim da Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago, destacando que "a situação da economia ainda é difícil".
"Ainda há uma contração do crédito e os bancos não estão emprestando em seus níveis anteriores", explicou.
Os primeiros indicadores econômicos de abril publicados nos Estados Unidos não foram tão ruins como os dos meses anteriores, o que faz esperar a volta de uma conjuntura normal.
Mesmo assim, Obama foi pragmático: "Os Estados Unidos não estão a salvo".
No mesmo sentido, o principal assessor econômico de Obama, Lawrence Summers, afirmou neste domingo que a economia americana ainda corre riscos importantes, apesar dos sinais positivos. Ele recomendou prudência.
"Devemos ser prudentes, já que o caminho da recuperação é longo, persistem riscos importantes e devemos estar prontos para enfrentar os imprevistos", afirmou Summers ao canal NBC.